Arquivos mensais: junho 2021

André Fufuca anuncia o apoio do PP a Weverton Rocha, mas ressalvando que pode mudar de rumo

 

André Fufuca: apoio à candidatura de Weverton Rocha, que pode ser repensado mais na frente

O presidente do PP no Maranhão, deputado federal André Fufuca disse ontem, em entrevista à TV Mirante, que o seu partido apoiará a candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado na corrida eleitoral do ano que vem. Mas, surpreendentemente, colocou uma densa sombra de dúvida sobre o apoio, ao alertar, de antemão, que o partido poderá rever essa posição e tomar outro rumo, à medida que as articulações para a corrida sucessória estadual forem ganhando consistência. Com franqueza desconcertante – que não é muito comum num jogo de articulação política -, o deputado André Fufuca deixou claro para o pré-candidato pedetista que a consolidação desse apoio dependerá do que vier a acontecer durante as montagens políticas que definirão, de fato, quem será quem na disputa pela cadeira principal do Palácio dos Leões.

Político já tarimbado nessa seara, apesar da pouca idade, o deputado federal André Fufuca jogou na mesa um lembrete crucial nesse jogo: partido é um organismo coletivo, no qual prevalece a vontade da maioria. E aplicando essa regra no jogo em curso pela sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB), encontra-se a tradução integral do recado dado pelo parlamentar: quando o líder partidário contraria a posição da maioria, se defronta com duas opções. A primeira: tenta se ajustar à posição da maioria. A segunda: não conseguindo, admite a derrota e passa o boné para quem consegue lidar com ela. Ou seja, em política partidária, ficar contra a maioria dentro de uma agremiação costuma ser fatal para o intolerante.

O senador Weverton Rocha tem avançado bem na montagem da base partidária do seu projeto de candidatura, tendo recebido até agora declaração de apoio do DEM, PSB, Republicanos, PSL e agora do PP, o que lhe dá, indiscutivelmente, uma boa vantagem nesse item. Há, porém, um detalhe crucial nessas posições: todas elas, sem exceção, são manifestações prévias, sujeitas a revisão. Isso porque nenhuma dessas declarações foi feita com base numa consulta interna dos partidos, como prefeitos e vereadores. O que houve até aqui foi a inclinação dos chefes, que poderão ser ou não confirmadas, de um lado pelas bases dos partidos, e de outro pelas cúpulas nacionais dos mesmos. E foi exatamente o aviso incluído no “porém” contido na declaração do deputado André Fufuca.

A Coluna já comentou esse aspecto das manifestações de apoio, mas não custa nada relembrar. Um exemplo: a declaração de apoio do Republicanos ao senador Weverton Rocha, feita pelo seu presidente, o experiente deputado federal Cléber Verde, não traduz a vontade da maioria do partido, pois é sabido que pelo menos metade dos seus prefeitos e vereadores estão alinhados ao vice-governador Carlos Brandão. Outro exemplo: a declaração de apoio do presidente estadual do PSB, Luciano Leitoa, ex-prefeito de Timon, não fez muito sentido sem o aval do deputado federal Bira do Pindaré, hoje o nome de maior peso no braço maranhense da legenda socialista. É o caso também do PSL, agora comandado pelo deputado federal Pedro Lucas Fernandes, que muito provavelmente não sabe o que os nomes de peso do partido pensam sobre essa disputa.

Isso não significa dizer que o senador Weverton Rocha não terá o apoio dessas agremiações. O propósito é lembrar que, num jogo em que o que está em jogo é nada menos que o Governo do Maranhão, ter como certas manifestações de apoio partidário feitas com tanta antecedência e com elevado grau de inconsistência é, no mínimo, precipitado. Daí a cautela inteligente e sensata do deputado federal André Fufuca ao se posicionar em favor do projeto de candidatura do senador Weverton Rocha com a ressalva de que o braço maranhense do PP poderá mudar de posição no futuro. E pelos motivos mais diversos que o jogo político costuma produzir, o mesmo pode acontecer, ou não, com o Republicanos, o PSB e o PSL.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Dino continua sendo apontado como bom vice, mas vai mesmo é concorrer ao Senado

Flávio Dino: ideia-força é disputar o Senado e não ser candidato a vice

O governador Flávio Dino está cada vez mais distante da ideia de vir a ser candidato a vice-presidente da República na chapa a ser liderada pelo ex-presidente Lula da Silva (PT). Nas suas entrevistas mais recentes, quando provocado sobre o assunto, ele tem sido enfático de que no momento o seu foco político é a pré-candidatura ao Senado, que ele define como “ideia-força”. No plano nacional, porém, muita gente com peso político e nos espaços da imprensa o governador continua sendo apontado como uma espécie de “reserva especial” da esquerda moderada para compor uma chapa na condição de candidato a vice do líder petista. Em algumas respostas em entrevistas concedidas a órgãos de imprensa nacionais, como a dada à BAND, ontem, ele admite conversar sobre o assunto em 2022. A verdade, porém, é que o governador do Maranhão já tem claro e bem definido o rumo que tomará nas eleições do ano que vem: será candidato ao Senado, dando a contribuição possível à candidatura presidencial que vier a apoiar, provavelmente a do ex-presidente Lula da Silva, e com o objetivo maior: derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

 

Assembleia aprova projeto de Mical Damasceno que projete idosos de golpes financeiros

Mical Damasceno, ontem, na sessão remota que aprovou sem projeto de defesa dos idosos

Conhecida por suas fervorosas manifestações religiosas, por seu bolsonarismo extremado, e mais recentemente pela ascensão ao comando do PTB no Maranhão, por decisão do chefe maior do partido, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, a deputada Mical Damasceno também dedica seu mandato a boas causas. Uma delas: a Assembleia Legislativa aprovou ontem, em sessão remota, o Projeto de Lei 31/2021, de sua autoria, que cria a Campanha de Combate aos Golpes Financeiros Praticados contra Idosos no Maranhão.

A campanha objetiva combater a violência patrimonial no âmbito familiar ou comunitário e, também, a violência financeira institucional, entendida como a contratação de empréstimos oferecidos por agentes financeiros, sem consentimento ou pleno conhecimento dos idosos. Esses abusos serão combatidos com ações educativas de conscientização e prevenção, envolvendo o poder público, em parceria com a iniciativa privada e entidades civis.

– Muitas pessoas se aproveitam da vulnerabilidade dos idosos para obter vantagens financeiras. Eles são as maiores vítimas de estelionato. Queremos protegê-los e encorajar a sociedade a participar do enfrentamento desses crimes praticados contra  idosos – enfatizou a deputada Mical Damasceno.

De acordo com o projeto, que agora irá à sansão do governador Flávio Dino (PCdoB), a campanha deverá ser realizada, anualmente, na primeira semana de Outubro, coincidindo com o Dia do Idoso (1º de Outubro), devendo integrar o Calendário Oficial do Estado do Maranhão.

São Luís, 16 de Junho de 2021.

Márcio Jerry equilibra posições de Brandão e Weverton para não precipitar escolha de candidato

 

Márcio Jerry diz que Carlos Brandão e Weverton Rocha estão preparados para disputar a sucessão de Flávio Dino

“O vice-governador Carlos Brandão e o senador Weverton (Rocha) têm condições para serem candidatos a governador. Ambos sabem o caminho e têm responsabilidade com o Maranhão”. A declaração é do deputado federal licenciado e atual secretário das Cidades, Márcio Jerry (PCdoB), dada ontem em entrevista à TV Mirante, para dizer que a escolha do nome que liderará a aliança situacionista na corrida à sucessão do governador Flávio Dino está em aberto, o que significa também informar que o processo está em andamento, mas ainda sem previsão de desfecho. Presidente estadual do PCdoB e, sem favor, o mais atuante e influente integrante do núcleo central de colaboradores do governador Flávio Dino (PCdoB), o secretário das Cidades deixou no ar a avaliação de que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT) estão devidamente preparados para suceder ao atual governante. E o fez com o cuidado de não pressionar a balança para nenhum lado.

A preocupação do presidente do PCdoB em não soltar pistas de preferência entre os dois pré-candidatos é facilmente explicável. É que não interessa ao governador Flávio Dino antecipar uma definição e acelerar a corrida às urnas antes da hora. Afinal, por mais que o processo sucessório já estejas deflagrado, que nomes interessados já estejam postos, há muito o que se resolver para que o martelo seja batido sem risco de rupturas. O momento é para refletir, avaliar horizontes, monitorar os movimentos direcionados ao Palácio do Planalto, para em seguida conversar, ponderar e, finalmente, escolher com segurança, de preferência na linha sempre saudável do consenso.

Isso não impede que o vice-governador Carlos Brandão e o senador Weverton Rocha se movimentem em busca de suporte para os seus projetos de candidatura. Como disse o secretário Márcio Jerry, ambos são políticos de perfis diferenciados, mas traquejados o suficiente para saber o que estão pleiteando e dos desafios que estão se propondo a enfrentar. Mais do que isso, estão cientes de que interesses menores e ambições descabidas não devem comprometer a unidade da grande aliança partidária construída pelo governador Flávio Dino. Até porque, se não houver consenso e os dois forem para o confronto, o eleito dificilmente recomporá a grande base partidária e certamente enfrentará enormes dificuldades políticas para governar.

Nesse contexto, o vice-governador Carlos Brandão tem a seu favor o fato de que disputará na condição de governador em busca da reeleição, um trunfo poderoso se usado com habilidade política. Esse poder poderá ser multiplicado dependendo das forças que ele conseguir atrair para a base da sua candidatura. Até aqui, o vice-governador vem mostrando que sabe jogar nesse tabuleiro complicado e movediço. Nos bastidores dos partidos, são muitas as vozes que avaliam que a musculatura política de Carlos Brandão será conhecida efetivamente no momento em que ele trocar o gabinete do Palácio Henrique de la Rocque pelo do Palácio dos Leões. Politicamente, a condição de governador em busca da reeleição será também o seu calcanhar de Aquiles: se ganhar, leva tudo, se perder, vai para casa sem nada.

Por seu turno, o senador Weverton Rocha monta seu projeto de candidatura sem a preocupação de ficar sem mandato, um trunfo também poderoso. A força do mandato senatorial e a despreocupação com os próximos quatro anos dão ao senador o gás necessário para que ele se movimente como um furacão, assumindo até o comando da construção de hospital, algo atípico para um congressista. Atualmente, ninguém duvida do poder de fogo do senador entre os prefeitos, turbinado pelo controle que exerce sobre a Famem, o mais importante canal de articulação municipal. Weverton Rocha avalia que esse é o seu momento, pois sabe que deixá-lo passar, o sonho de morar no Palácio dos Leões ficará bem distante.

Daí a explicação para o cuidado do secretário Márcio Jerry em usar sua habilidade para não precipitar um desfecho inadequado. Sua manifestação segue rigorosamente a linha de ação do governador Flávio Dino, a quem cabe a desafiadora tarefa de bater o martelo na hora certa.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Sem aval de Santo Antônio, Dino espera São João para resolver futuro partidário

Flávio Dino: agora com São João

No final de Abril, o governador Flávio Dino previu, informalmente, que poderia resolver seu futuro partidário até 13 de Junho, Dia de Santo Antônio, o casamenteiro. Calculou que o santo o ajudaria a resolver se permanecerá no PCdoB ou deixará o comunismo para se converter ao socialismo ingressando no PSB. No sábado, lembrado da previsão inspirada em Santo Antônio, o governador respondeu com uma sentença óbvia, mas ao mesmo tempo enigmática: “Casar é fácil, o difícil é divorciar”. E jogou a bola para outro santo, o respeitado e festivo São João, que será festejado no próximo dia 24 de Junho, data em que espera ter resolvido o namoro, o divórcio e o casamento partidário.  Fora da esfera santista, o governador articula para encontrar o melhor caminho, podendo permanecer onde está ou migrar para o PSB.

 

Bolsonaro vai mesmo para o Patriotas e Roberto Rocha deve ir junto

Roberto Rocha irá para o Patriotas tão logo Jair Bolsonaro assinar a ficha de filiação

Uma informação confirmada por fontes do Palácio do Planalto animou o senador Roberto Rocha: o presidente Jair Bolsonaro deve anunciar, provavelmente ainda nesta semana, o seu ingresso no Patriotas, confirmando a tendência que ganhou forma com afiliação do filho dele, o senador Flávio Bolsonaro, ao partido, semanas atrás. Pelo que está programado, Roberto Rocha se filiará ao Patriotas juntamente com mais dois senadores e um grupo de pelo menos 20 deputados federais. Esse grupo será a linha de frente da tropa-de-choque do presidente no Congresso Nacional.

O que não se sabe é como ficará o Patriotas no Maranhão com a entrada do senador Roberto Rocha. Atualmente, o partido é presidido pelo deputado federal Júnior Marreca Filho e controlado com mão de ferro pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que controla também o PL e o Avante. Especula-se que Roberto Rocha vai querer a garantia de que será o candidato do partido ao Governo do Estado, o que contraria frontalmente o projeto de Josimar de Maranhãozinho, que tem dito e repetido que não abre mão da sua candidatura à sucessão do governador Flávio Dino.

Entre bolsonaristas corre a certeza de que, uma vez no partido, Jair Bolsonaro resolverá tais pendências, poupando o senador Roberto Rocha de uma desgastante medição de força.

São Luís, 15 de Junho de 2021.

Sem líderes nem projeto de poder, Oposição se perde em várias frentes no Maranhão

 

Roberto Rocha, Lahesio Bonfim, Maura Jorge e Mical Damasceno: bolsonaristas quase sem chance de união

Enquanto as forças da aliança liderada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) se movimentam num tabuleiro onde a palavra de ordem é buscar o consenso em torno de um candidato, que pode ser o senador Weverton Rocha (PDT) ou o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), na banda oposicionista as forças alinhadas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) encontram-se inteiramente desarticuladas e, pelo menos por enquanto, sem perspectivas de serem mobilizadas para o embate eleitoral por lideranças fortes. Essas forças estão dispersadas em várias frentes, uma que tem à frente o senador Roberto Rocha (sem partido), o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (ainda no PSDB), e a deputada estadual Mical Damasceno (PTB), e ainda por tabela os deputados federais Edilázio Jr. (PSD) e Aluísio Mendes (PSC). No cenário atual, são fortes as evidências de que esses grupos dificilmente se juntarão em torno de um candidato de consenso que sirva de plataforma e garanta palanque ao presidente, a corrida pela reeleição.

Apontado e assumido como o mais dedicado aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Maranhão, o senador Roberto Rocha, que tentando construir uma agenda mais voltada para o estado, sinalizando, aqui e ali, ser pré-candidato à sucessão do governador Flávio Dino, sem ter feito até agora um pronunciamento claro e definitivo sobre o assunto. Ao mesmo tempo, o senador vem dando seguidas demonstrações de que está politicamente fragilizado, à medida que não exibe pelo menos uma ideia de grupo, contrariando a tradição segundo a qual candidatura majoritária, no caso senador e governador, via de regra dependem da força de grupo para ser viabilizada. Evidente que Roberto Rocha não é uma ave solitária e deve ter aliados e eleitores. Ao mesmo tempo, não há como negar que no campo partidário ele é atualmente um político sem um suporte partidário para disputar o Palácio dos Leões. Aposta todas as suas fichas numa dobradinha com Jair Bolsonaro, que, vale lembrar, amarga elevada rejeição no Maranhão.

Nesse campo, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, construiu e vem “vendendo” um projeto de candidatura a governador com uma campanha estadual e cara, com centenas de outdoors coloridos, que seriam bancados por um movimento de direita que resolveu pagar para ver em relação ao seu projeto.   Provavelmente pelo conhecimento que tem da situação do presidente no consenso do eleitorado maranhense, adotou um discurso de independência, dizendo-se ligado à corrente que hoje critica o Governo Bolsonaro e afirmando não ter qualquer relação com o presidente da República.  E mais ainda: não quer o seu grupo identificado com o bolsonarismo radical, cultivado presidente Jair Bolsonaro. Não se sabe até onde vai o fôlego do prefeito de São Padro dos Crentes, que afirma, sem nenhum pudor, ser o melhor gestor municipal do Maranhão.

Bolsonarista assumida desde a campanha presidencial, a prefeita Maura Jorge, que ainda está filiada ao PSDB, tem uma situação complicada para resolver. Se quiser permanecer tucana, terá de se alinhar ao projeto de candidatura do vice-governador Carlos Brandão, hoje o manda-chuva do ninho dos tucanos no Maranhão. Se optar por se manter na fluida base bolsonarista, terá de deixar o PSDB. Independentemente de qual será o seu futuro partidário, o que parece certo é que Maura Jorge não parece disposta a cometer o desatino de deixar o comando da Prefeitura de Lago da Pedra para se candidatar ao Governo sob a bandeira bolsonarista. Por sua vez, a deputada Mical Damasceno, que ganhou o controle do PTB sem fazer qualquer esforço para tanto, curte o fato de haver-se transformado numa comandante partidária, com a perspectiva de se tornar o braço do bolsonarismo no estado, o que poderá tira-la da aliança dinista.

No contexto oposicionista, dois partidos têm posições bem claras. O PSD, comandado pelo deputado federal Edilázio Jr., pretende lançar candidato próprio ao Governo, mas deve defender a bandeira bolsonarista na corrida presidencial. O mesmo deve acontecer com o PSC, controlado pelo deputado federal Aluísio Mendes.

Chama atenção o fato de esses partidos e suas lideranças, mesmo tendo o presidente Jair Bolsonaro como sua referência na corrida presidencial, encontram-se totalmente distanciados no que diz respeito à sucessão no Governo do Estado. E não será surpresa se parte deles vier a abandonar o barco bolsonarista e embarcar no galeão dinista.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Entrada de Jefferson Portela complica mais ainda a disputa para a Câmara Federal

Jefferson Portela no PDT

A filiação do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, ao PDT, com o especulado objetivo de concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, reforça mais ainda a tese da Coluna segundo a qual a eleição dos 18 deputados federais maranhense será bem mais complexa do que a eleição do governador e do senador. O peso dos nomes que se preparam para essa guerra dentro do confronto maior sugere que a briga por esse voto será bem mais intensa do que as demais. Vale o registro dos candidatos a deputado federal na seara governista: Marcio Jerry (PCdoB) e Rubens Júnior (PCdoB) – candidatos à reeleição -, Simplício Araújo (Solidariedade), que é primeiro suplente de deputado federal¸ Carlos Lula (PSB), Felipe Camarão (PT) e agora Jefferson Portela (PDT). Além deles, o deputado Duarte Jr. (Republicano), que, tudo indica, caminha para um mandato federal. Esse grupo, para garantir a eleição, vaio precisar de mais de meio milhão devotos

 

Pesquisa XP/Ipespe: Lula venceria Bolsonaro se a eleição fosse agora

Lula da Silva vantagem sobre Jair Bolsonaro, segundo pesquisa

Nova pesquisa XP/Ipespe para medir os cacifes dos que estão buscando se viabilizar para a presidência da República, trouxe mais uma indicação de que o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) deverá fazer as malas para sair do Palácio da Alvorada entregando as chaves para o ex-presidente Lula da Silva (PT). O levantamento diz que o ex-presidente Lula da Silva tem nada menos que 45% contra 36% do presidente Jair Bolsonaro. No 1º turno, Lula da Silva teria 32% dos votos e Jair Bolsonaro sairia das urnas com 28%. Além deles, o ex-ministro Sérgio Moro, teria 7%, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece com 6% das intenções de voto, seguido de Luciano Huck com 4%. O Ipespe fez 1.000 entrevistas por telefone, de abrangência nacional, nos dias 7, 8, 9 e 10 de junho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

São Luís, 13 de Junho de 2021.

Indefinições partidárias mexem com políticos e grupos no cenário pré-eleitoral

 

Flávio Dino, Roberto Rocha e Edivaldo Holanda Jr.: vivem indefinições partidárias com vieses muito diferentes

À medida em que se aproxima a edição do calendário para as eleições gerais de 2022, as indefinições partidárias ganham peso   nas decisões que serão tomadas pelas lideranças políticas de agora por diante. Três casos de futuro partidário ainda incerto movimentam o cenário da corrida eleitoral no Maranhão, pelo fato de que as definições poderão causar alterações expressivas em grupos e projetos de candidatura. Eles envolvem o governador Flávio Dino (PCdoB), o senador Roberto Rocha (sem partido) e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. (sem partido). Os três, para os quais as eleições do ano que vem serão decisivas por razões diversas, vivem situações que vão do poder de escolher entre várias opções, podendo ficar onde estão sem maiores perdas, à angustiante redução drástica das alternativas, que pode resultar em desastre político e eleitoral.

O governador Flávio Dino vive o que se pode chamar de situação partidária confortável, ainda que seu partido, o PCdoB, corra o sério risco de ser barrado na comunidade de partidos amparados pela legislação em vigor no País. Tem portas abertas no PSB, no PT, no PDT e até no PSDB, mantendo conversa mais promissora com os socialistas. Flávio Dino não quer deixar o PCdoB, gosta do seu partido. Tanto que antes de decidir para onde irá, aposta em projeto de Lei, em trânsito na Câmara Federal, prevendo a criação de “federação” partidária, que permite que dois ou mais partidos se juntem, mas sem perder as suas personalidades ideológicas e suas linhas doutrinárias. Se o projeto não passar, ele poderá migrar para o PSB, o que, se confirmado, será um tiro mortal no PCdoB. Mas nada perderá se permanecer no seu partido, mantendo a legenda forte no Maranhão, pelo menos até as eleições. Deve bater martelo em pouco tempo, consolidando assim o seu projeto de disputar o Senado, distante que está da corrida presidencial.

O senador Roberto Rocha vive uma situação radicalmente inversa. Ele se elegeu pelo PSB, migrou de volta para o PSDB, perdeu o controle do ninho e agora encontra-se no barco dos “sem-partido”. Essa trajetória de perdas partidárias se deu depois que o senador rompeu com aliados da esquerda e centro-esquerda ao se converter, de maneira quase obstinada, ao bolsonarismo. Ao deixar o PSDB, por pressões internas, decidiu aguardar o presidente Jair Bolsonaro escolher um partido, para acompanhá-lo na nova legenda. Só que o presidente está enfrenando dificuldades para encontrar um partido para chamar de seu, levando Roberto Rocha a amargar uma dramática redução de opções. Em fim de mandato, sem perspectiva de reeleição e inclinado a encarar uma disputa dificílima para o Governo do Estado, o senador continua sem saber por qual bandeira partidária se candidatará.

Se não vive o conforto partidário do governador Flávio Dino, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr., também não amarga a dramática falta de opções que vem dificultando a vida do senador Roberto Rocha. Edivaldo Holanda Jr., que iniciou a carreira pelo nanico PTC, hoje um partido “fantasma”, se consolidou político no PDT, de onde saiu após deixar a Prefeitura, mergulhando na indefinição. As conversas que manteve até agora não deram bons resultados, causando a impressão de que o ex-prefeito se debate com o fantasma do isolamento. Nas últimas horas, correu a especulação de que ele estaria em conversas com PSD, controlado no estado pelo deputado federal Edilázio Jr., sarneysista de origem e apoiador assumido do Governo Bolsonaro. Os especuladores dizem que o PSD o quer para candidato a governador, projeto alimentado também pelo ex-prefeito. O fato é que, se não fechar com o PSD, Edivaldo Holanda Jr. terá dificuldade para encontrar um partido.

A questão partidária relacionada com as eleições do ano que vem vai muito além de casos como esses. Há deputados estaduais – como Duarte Jr., que está no Republicanos, mas deve migrar para PSDB ou PL – e federais nessa situação. Essa questão está presente também entre muitos prefeitos que, diante da movimentação pré-eleitoral, sinalizam a intenção de mudar de partido.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Partido de Braide está sendo cobiçado por deputados com problemas partidários

Eduardo Braide vai tratar de eleição, mas em outro momento

Rumores que circulam nos bastidores da política de São Luís dizem que deputados estaduais e federais estariam mandando recado para o prefeito Eduardo Braide pleiteando espaço no Podemos. Eles estariam insatisfeitos e inseguros nas suas legendas, temendo reveses que podem comprometer seus projetos de reeleição. O prefeito Eduardo Braide tem interesse de fortalecer o seu partido estadualizando suas ações em busca da sonhada capilaridade. Teria assumido o compromisso de turbinar a agremiação, o que pretende fazer no próximo pleito, cumprindo assim o compromisso que assumiu como comando nacional do partido. Político exigente, Eduardo Braide quer dar estatura ao Podemos, atraindo para a legenda quadros com boa qualificação política e bom potencial eleitoral. Com isso, ele atenderá à expectativa da direção nacional e construirá um suporte para o seu próximo passo nas urnas, que deve ser a reeleição em 2024 e – quem sabe? – a disputa pelo Governo do Estado em 2026. Certamente ele abrirá espaço na sua agenda para conversas políticas, mas só deve fazer isso no início do ano que vem, sob o argumento de que agora toda sua atenção está voltada para a guerra ao novo coronavírus.

 

Apoio do PSB a Weverton Rocha não vale sem o aval de Bira do Pindaré

PSB: apoio a Weverton Rocha depende do aval de Bira do Pindaré

Partidários do senador Weverton Rocha (PDT) têm insistido que o PSB está fechado com o seu projeto de candidatura. Não é exatamente o que está acontecendo. É verdade que o presidente do partido no Maranhão, Luciano Leitoa, fez uma declaração de apoio ao senador na presença do presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira. Mas esqueceu de combinar com o deputado federal Bira do Pindaré, hoje o nome mais importante do PSB no Maranhão. Explica-se. No Brasil atual, o que interessa aos partidos é ter representação na Câmara Federal, porque são os deputados federais que expressam o tamanho e o poder de fogo do partido, independentemente do número de deputados estaduais, prefeitos, vereadores e até mesmo de senadores. O presidente Luciano Leitoa está sem mandato, e pelo que se sabe, vai investir no projeto de eleger seu pai, o ex-prefeito Chico Leitoa (PDT), para a Câmara Federal, devendo tentar eleger-se deputado estadual. Se essa equação for mantida com a reeleição de Bira do Pindaré, continuará sendo ele o nome do PSB no Maranhão, tendo seu poder de fogo aumentado se o secretário Carlos Lula (Saúde), também conquistar mandato federal pelo partido. Ou seja: a declaração de apoio do PSB ao senador Weverton Rocha, feita pelo ex-prefeito Luciano Leitoa não tem como se sustentar se o deputado Bira do Pindaré não disser amém.

São Luís, 10 de Junho de 2021.

Othelino Neto se diz pronto para disputar Senado ou reeleição para a AL, mas pode também ser vice

 

Othelino Neto pronto para disputar o Senado, a reeleição para a AL e até ser candidato a vice

De todos os novos quadros políticos de expressão no Maranhão que no momento se movem para ajustar as bússolas aos destinos que buscarão nas urnas no ano que vem, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), é o que vive a situação mais diferenciada. Politicamente, ele pertence ao PCdoB, segue alinhado ao governador Flávio Dino (PCdoB), mas atua fora da curva do partido como o nome de maior peso no núcleo básico de apoio ao projeto de candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado. Partidariamente, poderá permanecer no PCdoB, mas poderá seguir o governador Flávio Dino se ele vier a migrar para o PSB, ou ainda dar um passo mais arrojado: migrar para o PDT. No que respeita à disputa eleitoral, Othelino Neto admite que alimenta o projeto de ser candidato ao Senado, caso o governador Flávio Dino abandone esse projeto e entre na corrida presidencial como o vice do ex-presidente Lula da Silva (PT). Ou então seguir a lógica mais elementar: buscar a reeleição para a Assembleia Legislativa.

Esse cenário foi desenhado por ele próprio, ontem, em entrevista à TV Mirante. Sobre o tema candidatura, ele declarou o seguinte: “O projeto de disputar o Senado está condicionado à decisão do governador Flávio Dino. Ele tem me dito que será candidato a senador. E ele sendo, terá o meu apoio. Caso ele vá para outro voo – há quem diga, por exemplo, que ele é sondado para ser vice do ex-presidente Lula, que disputará a presidência, aí, claro, eu vou reavaliar. Eu tenho me preparado para esse projeto. Agora, é um projeto de grupo, e a decisão disso será no momento oportuno. Eu não sendo candidato a senador, serei candidato a deputado estadual”.

Em relação ao seu futuro partidário, o presidente da Assembleia Legislativa respondeu: “Estou assistindo, aguardando. Estamos em discussões internas. O governador saindo do partido, de fato, muda o cenário. Então, tem a hipótese de eu permanecer no PCdoB, de acompanhar o governador no PSB – que é o partido com o qual ele tem estabelecido diálogo mais frequente -, e tem a possibilidade de eu me filiar ao PDT. Essas são hipóteses que eu considero e que no momento oportuno tomarei a decisão”.

As duas declarações mostram que Othelino Neto encontra-se navegando num turbulento mar de incertezas, mas com o diferencial de que ele sabe exatamente até onde poderá avançar sem perder o norte. Ele tem consciência de que a candidatura ao Senado é uma hipótese cada vez mais distante, porque ganha corpo a cada dia a certeza de que esse será o caminho do governador Flávio Dino. Mas como em política o tempo muda radicalmente de uma hora para outra, é inteligente trabalhar com a possibilidade, ainda que remota, de o governador Flávio Dino refazer seus planos e embarcar numa dobradinha com Lula na corrida presidencial. Isso sem deixar de lapidar cuidadosamente o projeto de reeleição para a Assembleia Legislativa, um porto bem mais seguro.

Quando alinhava as hipóteses do que poderá encarar na seara partidária, o deputado Othelino Neto admite permanecer no PCdoB, migrar para o PSB ou sentar praça no PDT, que parece ser o seu destino partidário mais viável. Nesse caso, há quem o veja como forte candidato a vice-governador, na remotíssima hipótese de o senador Weverton Rocha adiar para 2026 o seu projeto de chegar ao Palácio dos Leões.

Uma avaliação cuidadosa e isenta leva à conclusão de que o presidente da Assembleia Legislativa está se movendo no tabuleiro da política com grande dose de ousadia, mas também com os pés fincados no chão. Isso porque, com a experiência quer acumulou nos três anos e meio no comando do parlamento estadual, um político com a sua formação e o horizonte que enxerga não tem o direito de errar.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

MDB em contagem regressiva para mudar comando no Maranhão

Com o apoio de Roberto Costa, Roseana Sarney assumirá o comando do MDB no Maranhão

O MDB começa a contagem regressiva para mudar o seu comando e definir seu rumo para as eleições do ano que vem. No que diz respeito ao comando, uma convenção extra do partido, a ser realizada até o fim deste mês, encerrará a “Era João Alberto”, que durou quase três décadas, e iniciará a “Era Roseana”, cuja durabilidade é impossível de ser prevista. A mudança é o primeiro passo de um grande acordo negociado dentro do partido, que hoje tem como coluna metra a chamada ala jovem, comandada pelo deputado estadual Roberto Costa.

É sabido que o MDB não lançará candidato às eleições majoritárias (governador e senador), mas Roseana Sarney quer fortalecer o braço maranhense do partido elegendo pelo menos três deputados federais, ela própria e Hildo Rocha e João Marcelo, que tentarão a reeleição. Nos cálculos de roseanistas mais entusiasmados, ela poderá “puxar” mais um, dando ao partido quatro deputados federais, o que aumentará consideravelmente o seu prestígio no comando nacional do MDB, que tem o ex-presidente José Sarney como presidente de Honra.

 

Curiosidade: Edilázio Jr. e César Pires no evento político de Weverton Rocha em Imperatriz

César Pires e Edilázio Jr. prestigiaram o evento de Weverton Rocha em Imperatriz

O registro fotográfico da reunião política realizada em Imperatriz pelo senador Weverton Rocha (PDT) revelou uma informação surpreendente: a participação do deputado federal Edilázio Jr. (PSD) e do deputado estadual César Pires (que está deixando o PV e migrando para o PSD) no evento. A explicação oficial foi a de que Edilázio Jr., que preside o partido no Maranhão, estaria visitando aliados na região. Outras vozes, no entanto, sopram que Edilázio Jr. e César Pires estariam inclinados a levar o PSD para turbinar o projeto de candidatura do senador Weverton Rocha ao Governo do Estado, seguindo a inclinação do MDB por esse projeto. Os próximos lances dirão o que de fato está por trás da presença de Edilázio Jr. e César Pires num evento político de Weverton Rocha em Imperatriz.

São Luís, 09 de Junho de 2021.

Entrada de Felipe Camarão no PT consolida a aliança de Flávio Dino com Lula para 22

 

Felipe Camarão: um dos ases de Flávio Dino ingressando no PT

Depois de uma temporada sem muito sentido no DEM e de ter sido objeto de ondas sazonais de especulação, o advogado Felipe Camarão, prestigiado secretário de Estado da Educação, anunciou ontem o primeiro passo do seu futuro político: está se filiando ao PT. Nas declarações que deu sobre a decisão, ele não foi taxativo quanto ao mandato que pretende disputar, mas a julgar pela repercussão do anúncio e da reação nada cordata do deputado federal petista Zé Carlos, em princípio ele se prepara para disputar uma cadeira na Câmara Federal, embora haja quem o aponte como um bom candidato a vice. Mais do que uma simples filiação partidária, o movimento do secretário para se converter ao petismo de olho nas urnas ganhou o peso de uma definição que vai muito além do fato em si. Isso porque nele pode-se ler também que a aliança do PT com o grupo liderado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) está selada, para funcionar na corrida ao Palácio do Planalto e ao Palácio dos Leões.

Felipe Camarão não é um quadro qualquer. Nos últimos anos, ele vem construindo uma carreira surpreendente, que passou pelo Procon, pela Secretaria de Administração e agora na Secretaria de Estado da Educação, onde capitaneia, com eficiência indiscutível, o mais arrojado programa educacional do Maranhão nas últimas décadas, cuja importância pode ser medida em dois dos seus vários projetos: o IEMA e o Escola Digna, reconhecidos como inovadores – há quem os veja como revolucionários – dentro e fora do Maranhão. A competência com que “atropela” os obstáculos e movimenta o Sistema Estadual de Educação e a desenvoltura no relacionamento social o transformaram num dos ases da equipe comandada pelo governador Flávio Dino e lhe deram autoridade para entrar na seara política. É quase unânime a impressão de que ele se dará bem nas urnas.

A opção pelo PT não foi por impulso. Assim como a quase certa filiação do secretário de Estado da Saúde, o também destacado Carlos Lula, outro ás do atual Governo, ao PSB, o ingresso de Felipe Camarão no PT se mostra como parte de uma estratégia inteligente e bem armada do governador Flávio Dino de manter unida a base da aliança partidária que lidera, mas sem mexer com seus aliados do centro e da direita. No PT, Felipe Camarão funcionará ao mesmo tempo como uma alavanca para o partido ganhar força no Maranhão inteiro e como parte de uma grande articulação que poderá levá-lo à condição de candidato a vice-governador na chapa do vice, que na época será governador, Carlos Brandão (PSDB), ou do senador Weverton Rocha (PDT). Sua filiação, portanto, não é um simples movimento pessoal.

O PT, por sua vez, ganha, e muito, com a filiação de Felipe Camarão. O braço maranhense do partido é consolidado, reúne bons quadros, mas depois que perdeu nomes como Domingos Dutra e Bira do Pindaré, não conseguiu destacar militantes que façam a diferença numa campanha eleitoral. O atual secretário de Educação é jovem, carismático, respeitado e muito ativo, com potencial para fazer a diferença numa corrida às urnas, como candidato a mandato proporcional ou majoritário. “Como membro do PT vou ser um militante, vou lutar com todas as minhas forças para eleger o presidente Lula”, disse, em conversa com jornalistas, sinalizando que irá à guerra eleitoral com a mesma disposição com que comanda a política educacional do governo dinista.

É fato, portanto, que com esse movimento, está amarrada de vez a aliança do PCdoB com o PT no Maranhão. O desenho ficará mais nítido no próximo dia 13, data limite definida pelo governador Flávio Dino para resolver o seu futuro partidário.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Weverton visita obra de hospital e faz reunião política em Imperatriz

Weverton Rocha (centro) reunido com vereadores e com o ex-prefeito Ildon Marques 

O senador Weverton Rocha (PDT) fez uma intensa incursão no Sul do estado durante o fim de semana. A parada mais animada foi em Imperatriz, onde inspecionou a construção do Hospital do Amor, obra financiada com emenda parlamentar por ele destinada. Ali, como um entusiasmado executivo, o senador curtiu a cria informando-se de cada detalhe da implantação do projeto. Em seguida, fez o que mais gosta: reuniu vereadores imperatrizenses, representantes do prefeito Assis Ramos (DEM), que não pôde comparecer, e com o ex-prefeito Ildon Marques (PP).

Weverton Rocha atua como que cumprindo uma rotina parlamentar, mas seus gestos denotam que ele está em pré-campanha aberta, com programação cuidadosamente definida para não perder tempo. Ao reunir vereadores e personalidades como o ex-prefeito Ildon Marques, o senador não deixa qualquer dúvida de que sua ação político-parlamentar nesse período tem as urnas de 22 como objetivo. Ele tem reforçado o seu projeto de candidatura ao Governo do Estado, e seu nome para mostrar força política e potencial eleitoral.

 

Bolsonaro “segura” filiação ao Patriotas e trava caminhada de Roberto Rocha

Roberto Rocha deve seguir Flávio Bolsonaro, já no Patriotas

Conhecida e respeitada pela exatidão das suas informações, a coluna política do jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão, publicou uma informação que pode prejudicar o senador Roberto Rocha, atualmente sem partido e à espera de uma definição partidária do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a coluna, o presidente puxou o freio de mão da sua filiação ao Patriotas, adiando sem previsão a solução do problema. De acordo com a coluna do Estadão, o presidente Jair Bolsonaro não está preocupado em apressar seu ingresso em um partido, podendo arrastar essa decisão até Setembro, quando terá de resolver, querendo ou não, essa pendência. Se não preocupa o presidente, esse adiamento cria um embaraço considerável ao senador Roberto Rocha, que precisa resolver sua vida partidária o quanto antes, para poder colocar em ação o seu projeto de candidatura sob pena de enfrentar situação bem mais difícil do que a que já enfrenta na pré-campanha ao Governo do Estado.

São Luís, 08 de Junho de 2021.

Weverton Rocha e Carlos Brandão vivem situações diferentes na montagem das suas bases de apoio

 

Carlos Brandão e Weverton Rocha consistências diferentes em matéria de base de apoio partidário

A decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) de adiar, por causa do agravamento da pandemia, para o final deste mês, o início das consultas partidárias na aliança que lidera em busca de um candidato de consenso à sua sucessão não retardou o processo político nessa direção. Os dois nomes mais fortes na disputa interna, o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), mais do que manter, intensificaram o ritmo das suas articulações em busca de suporte político e partidário para viabilizar seus projetos de candidatura. Nessa intensa movimentação nos bastidores dos partidos, Carlos Brandão e Weverton Rocha vêm jogando pesado na atração de aliados. Nesse momento, por mais que assessores e porta-vozes se esforcem para apresentar cada um deles como o mais forte, a verdade é que o jogo, que vinha equilibrado, com impulsos eventuais de um lado e de outro, começa a sofrer desequilíbrio, com maior ou menor consistência na base de apoio de cada um. Traduzindo: depois de um longo período em que mostrou força exibindo aliados expressivos, o senador Weverton Rocha parece ter esgotado seu manancial de apoio, enquanto o vice-governador Carlos Brandão parece ganhar musculatura a cada dia.

Em pouco mais de um mês, Weverton Rocha atuou como um furacão. Ganhou força com declarações de apoio da senadora Eliziane Gama (Cidadania), dos deputados federais Juscelino Filho (DEM), Cléber Verde (Republicanos) e Pedro Lucas Fernandes (PSL) e do ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB), tendo ainda a expectativa do possível aval do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), que continua no ar. O pré-candidato pedetista fez questão de que esses apoios fossem declarados como fatos consumados, passando ao meio político e ao eleitorado mais atento a impressão de que sua pré-candidatura está montada numa base partidária forte.

Uma avaliação mais apurada aponta algumas inconsistências na base de apoio do senador Weverton Rocha. A senadora Eliziane Gama lhe dá prestígio, mas o partido dela, o Cidadania, praticamente não existe no Maranhão. A declaração de apoio do PSB, por sua vez, perderá sentido se o governador Flávio Dino e seu grupo migrarem para a agremiação socialista. E a manifestação do deputado federal Pedro Lucas Fernandes, recém-chegado ao PSL, provavelmente não representa inteiramente a base que encontrou no partido. Quanto ao Republicanos, por mais forte que seja o comando do deputado federal Cléber Verde, ninguém duvida de que pelo menos metade das suas forças não seguirá o senador. O aliado mais forte de Weverton Rocha é o DEM, que vem mantendo parceria com o PDT no plano nacional.

No seu campo, o vice-governador Carlos Brandão se movimenta para contar, de saída, com dois aliados fortes, o PCdoB e o PT. E se o PCdoB se fundir com o PSB, não há dúvida que o novo partido, que deve se chamar Socialistas, apoiará o projeto de candidatura de Carlos Brandão. E mesmo se houver apenas a migração do governador Flávio Dino para o PSB, o partido se inclinará por Carlos Brandão, com o aval do deputado federal Bira do Pindaré, que preside a legenda em São Luís e não acompanhou o presidente Luciano Leitoa na declaração de apoio a Weverton Rocha. O PT vem dando seguidas demonstrações de que se unirá ao PCdoB na base de apoio de Carlos Brandão, que, além da base petista, contará também com o bordão do ex-presidente Lula da Silva na sua campanha. No caso do Republicanos, contas feitas por observadores tarimbados indicam que pelo menos metade da base municipal – prefeitos e vereadores – do partido apoiará Carlos Brandão, ainda que não migre para o PSDB.

O cenário do momento é exatamente esse. E nele o senador Weverton Rocha, hoje um político forte e de horizonte largo, trabalha para consolidar a ampla, mas inconsistente, base de apoio que vem construindo, para evitar que parte dela se desmanche. No contrapeso, o vice-governador Carlos Brandão está fazendo o caminho inverso, construindo aos poucos uma base consistente, sem risco de desmanche.

Vale, porém, lembrar que as convenções que formarão as alianças partidárias e desenharão a disputa só ocorrerão daqui a um ano, uma margem de tempo na qual as tendências podem se consolidar ou sofrer reviravoltas.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Como uma suspeita de crime ambiental gera frustração num cidadão que a presencia

Dunas da Avenida Litorânea de São Luís correm risco de sofrer crime ambiental

A Polícia Militar do Maranhão é uma instituição que se moderniza a cada momento, principalmente pelas múltiplas frentes em que atua. Às vezes, porém, sua fragmentação por conta de ações especializadas produz situações que deixam o cidadão comum surpreso e inseguro, mesmo tendo ele um razoável grau de esclarecimento. O relato que se segue deixa bem claras situações que podem ser causadas por esse xadrez.

Um caminhante habitual da Avenida Litorânea, ao passar por um bar que tem uma duna ao lado, deparou-se com uma pá-carregadeira em ação, tirando areia da borda da duna e despejando-a em duas caçambas, num caso claro de crime ambiental. Cumpriu seu trajeto de ida, e na volta, movido pela estranheza, perguntou a um homem, que parecia ser o responsável pela operação, quem havia autorizado a remoção da areia da borda da duna. Surpreso com a indagação, e demonstrando certo desconforto, o homem respondeu: Foi o pessoal do bar que mandou”. O caminhante perguntou se havia uma autorização legal para a operação. O homem pareceu mais desconfortável ainda e deu as costas dizendo que não sabia. Surpreso, e reforçando a suspeita de que se tratava de um crime ambiental, o caminhante se dirigiu a um atendente do bar e perguntou quem era o responsável pela ação da pá-carregadeira. Com um sorriso nada espontâneo e nenhuma convicção, ele respondeu: “Isso é coisa da Prefeitura”. A contradição entre essa resposta e a outra deixou claro trata-se de um crime ambiental.

O caminhante seguiu caminho e menos de 200 metros à frente encontrou uma viatura da PM. Dirigiu-se aos policiais, relatou o que vira, mostrando inclusive o local, onde a operação se desenrolava. Sem se alterar, o policial reagiu assim: “Olha, você tem de ligar para o CIOPS e pedir que eles mandem o Ibama para ver isso”. Perplexo diante da reação do policial, o caminhante esboçou uma argumentação. O policial foi incisivo: “Ligue para o Ciops, que eles mandarão o Ibama”. E explicou o que era visível da porta da viatura: Polícia de Turismo. Ou seja, deu a entender que, acontecesse o que acontecesse ali, não fosse um caso envolvendo turistas, seria por eles ignorado.

Foi como uma ducha de água fria no caminhante, que perplexo e com uma forte sensação de frustração e impotência, seguiu caminho. Cerca de um quilômetro e meio à frente, numa coincidência quase milagrosa, o caminhante encontrou uma blitz da Prefeitura voltada exatamente para conscientização sobre a necessidade de preservação ambiental. Procurou o responsável e relatou-lhe o que presenciara minutos antes. O servidor ouviu o relato com boa vontade e reagiu com firmeza: “Vamos lá agora”. E se dirigiu a uma viatura da Secretaria Municipal de Trânsito.

Agora aliviado, mas chocado com o que presenciara e com resultado do contado com a viatura da PM, o caminhante seguiu seu rumo, certo de que cumpriu o seu papel de cidadão.

 

Roberto Rocha em contagem regressiva para entrar no Patriotas junto com Jair Bolsonaro

Roberto Rocha aguarda a filiação de Jair Bolsonaro ao Patriotas para fazer o mesmo

O senador Roberto Rocha deve anunciar nos próximos dias o seu rumo partidário. Ele deve se filiar ao Patriotas, e o fará no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro fizer o mesmo. O senador ainda não disse como vai participar da eleição do ano que vem. Fontes próximas dele dizem que seu caminho é disputar o Governo do Estado, descartando a possibilidade de tentar renovar o mandato de senador. Quanto ao partido, especula-se que assumirá o comando do Patriotas no Maranhão, desbancando o deputado federal Júnior Marreca Filho. Há, porém, quem garanta que Marreca Filho não pretende abrir mão do comando do partido no Maranhão.

São Luís, 06 de Junho de 2021.

Eliziane amplia espaço na CPI e ganha força ao criticar comando do Exército por poupar Pazuello

 

Eliziane Gama tem atuado com força na CPI da Covid

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) se consolidou mesmo como a voz do Maranhão na CPI da Covid – como desenhara a Coluna na edição do dia 20/05/ -, e foi mais longe, como a mais atuante membro da Bancada Feminina na Comissão e, para muitos observadores, um dos senadores que mais tem contribuído para dar consistência à investigação. Diferentemente dos seus dois colegas de bancada, os senadores Weverton Rocha (PDT) e Roberto Rocha (sem partido), a representante maranhense ocupou um espaço largo e importante na Comissão, fazendo intervenções bem articuladas e indagações apropriadas aos depoentes. Tanto que ontem o blog O Antagonista – cujos integrantes são de direita, mas fazem um jornalismo sério -, revelou que a senadora estaria sendo incluída no chamado G7 da CPI, grupo formado por senadores de oposição e independentes, entre eles o vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL). A atuação de Eliziane Gama vai muito além da CPI, com excelente produção legislativa e for atuação política, como a desassombrada crítica que fez ontem à decisão do comando do Exército de não punir a afrontosa e perigosa indisciplina do general Eduardo Pazuello.

A senadora maranhense foi bem em todas as suas intervenções na CPI da Covid, mesmo sem ser membro. Ao contrário dos seus colegas de bancada, que têm mantido distância da Comissão – não são obrigados a participar, é bom lembrar -, a senadora tem sido presença constante e ativa, tendo até aqui inquirido todos os depoentes, convocados e convidados, com questionamentos pertinentes, focados na temática e marcados pelo equilíbrio, procurando obter respostas que apontem a origem dos problemas e os responsáveis. Ela foi dura com o ex-ministro da Saúde, general Pazuello, criticando-o severamente pelas contradições do seu depoimento: “O senhor mentiu muito aqui”, disse ele ao general cujas respostas a indagações importantes não a convenceram.

Suas intervenções na CPI são via de regra fundamentadas em informações e números. Quem acompanha sua trajetória desde o seu primeiro mandato de deputada estadual sabe que que essa é uma das mais fortes marcas do seu trabalho parlamentar. Jornalista por formação e radialista experiente, Eliziane Gama sempre ilustrou seus pronunciamentos com números, percentuais, índices. Essa marca foi importante para o seu trabalho na Câmara Federal, onde se destacou como membro da CPI da Petrobras. Daí o fato de sempre fundamentar suas manifestações com informações numéricas e estatísticas.

Ontem, fora do âmbito da CPI, a senadora Eliziane Gama foi igualmente dura com o comando do Exército por conta da decisão de não punir o general Eduardo Pazuello pela transgressão disciplinar e o desrespeito às regras sanitárias que que ele praticou ostensivamente ao participar de um evento de natureza política ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em meados de Maio, no Rio de Janeiro. Na sua avaliação, com a decisão de arquivar o caso, o comando do Exército abriu precedente grave, que pode fragilizar a instituição militar, agora sujeita a um estado de anarquia, à medida que a indisciplina não punida do general pode estimular atos de insubordinação dentro da força. “Essa decisão desmoraliza o comandante do Exército”, disse ela, em tom de indignação.

Não será surpresa, portanto, se a senadora Eliziane Gama vier, de fato, a integrar o chamado G7 da CPI da Covid, provavelmente como representante da Bancada Feminina, mesmo sem integrar formalmente a Comissão. Ali, ela se juntará ao seu colega de partido, senador Alessandro Vieira (Cidadania-ES), que também vem se destacando como um dos membros mais centrados e preparados da Comissão. Leva ao grupo convicção quanto a sua posição de cidadã, competência parlamentar e, sobretudo, destemor político, certa de que, apesar das tensões e das provocações golpistas, as instituições do País garantirão a democracia.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

General dos EUA erra e pede desculpas; general brasileiro erra, é amparado e debocha

General Mark Milley caminha aminha ao Donald Trump para o ato político do qual se arrependeu arrependeu amargamente e pediu desculpas aos norte-americanos 

Estados Unidos, 6 de Junho de 2020 –  O chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, general Mark Milley, o militar mais poderoso do planeta, apareceu na TV para pedir desculpas aos norte-americanos. Ele não perdeu uma guerra, não maltratou subordinados, não desviou dinheiro público, não foi apanhado com uma prostituta, nada disso. Seu erro, quase um crime naquele País, foi ter acompanhado o presidente Donald Trump, seu chefe maior, num ato político. Numa jogada de marketing, Donald Trump “convidou” seus assessores na Casa Branca para acompanhá-lo numa caminhada até à Igreja de St. John, parcialmente destruída por um incêndio na noite anterior. Ali, o presidente pousou para fotógrafos com uma bíblia na mão, num ato claro de exploração política, duramente criticado até por aliados do partido Republicano. Para que a comitiva chegasse ao templo, a polícia teve de afastar manifestantes a cassetete e gás lacrimogêneo. Sem saber do que se tratava, o general Mark Milley, fardado, integrou a comitiva. Mas quando se deu conta de que, como general e chefe do Estado Maior, participara daquele ato, entrou quase que em desespero, ciente de que cometera uma transgressão muito grave e imperdoável. Horas depois, como que em estado de choque, o general convocou uma coletiva e fez uma declaração:  “Eu não deveria ter estado lá. Minha presença naquele momento e naquele ambiente criou uma percepção de envolvimento dos militares na política interna. Devemos defender o princípio de um Exército apolítico que está tão profundamente enraizado na própria essência de nossa república”. Se redimiu.

Sem máscaras, Eduardo Pazzuello ao lado de Jair Bolsonaro: infração grave no Rio

Brasil, 23 de Maio de 2021 – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como sempre desrespeitando as regras sanitárias, liderou um passeio com milhares de motociclistas e partidários em carros. No retorno, o presidente subiu num palanque e fez um discurso fortemente político. Ao seu lado, em trajes civis, ninguém menos que o general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, ele também sem máscara e lixando para as normas sanitárias. E foi muito mais longe quando pegou o microfone e discursou exaltando o chefe. A Constituição do Brasil reza, de maneira direta, que militar da ativa, soldado ou general, não pode participar de ato político e partidário. O regimento das Forças Armadas prevê punição severa para essa transgressão. O caso foi denunciado ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, que ontem alegou que o colega dele nada fez de errado e arquivou o caso. A conclusão dominante: o comandante do Exército abriu caminho para que qualquer militar, independentemente da patente, participe de ato político com a certeza de que estará desrespeitando a Constituição, mas não será punido. Em resumo: enquanto o general americano assumiu seu erro e pediu desculpas aos seus compatriotas, o general brasileiro errou feio, debochou dos brasileiros, foi blindado por seus superiores e pode entrar para a História como o oficial que instaurou a anarquia militar no Brasil.

 

Enquanto Bolsonaro desmoraliza Exército, Dino fortalece a Polícia Militar

O presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, promulga as leis que reforçam a Polícia Militar

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro faz de tudo para fragilizar as Forças Armadas estimulando a insubordinação no generalato e insiste na insanidade de que a população deve se armar, no Maranhão o governador Flávio Dino (PCdoB) navega em outra direção. Quarta-Feira, por exemplo, a Assembleia Legislativa promulgou duas leis relacionadas com a Polícia Militar. A primeira consolida a criação da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), e a segunda cria o 2º Batalhão de Polícia Militar de Turismo e o 39º Batalhão da Polícia Militar. Na verdade, tanto a FEISP e os batalhões já estão criados e funcionando via Medida Provisória, agora convertidas em lei estadual.

São Luís, 04 de Junho de 2021.