Assembleia Legislativa terá elevado índice de reeleição, volta de experientes e chegada de novos quadros com potencial

 

Othelino Neto, Fábio Macedo, Roberto Costa, Glaubert Cutrim, Fábio macedo, Marco Aurélio, Wellington, Neto Evangelista, Rafael Leitoa, Edivaldo Holanda, Rigo Teles, Ana do Gás, Léo Cunha, Vinícius Louro, Amdrea Murad, Júnior Verde, Cérsar Pires, Edson Araújo, Levi Pontes, Carlinhos Florêncio, Raimundo Cutrim, Antônio Pereira, francisca Primo, Sérgio braga Valéria Macedo, Zé Inácio, Pau,o neto, Cleide Coutinho, Zé Gentil, Duarte Jr., Daniella tema, Márcio Honaiser, Andrea Resende, Arnaldo Melo, Detinha, Marcelo Tavares, Marcial Lima, Manoel Ribeiro, Cabo Campos, Ricardo Rios, Adelmo Soares, Marcos Caldas, Helena Duailibe, Belezinha, Honorato Fernandes, Guilherme Paz, Dra. Thaíza e Pará Figueiredo, como outros, tem potencial para chegar lá.

A previsão feita pela pesquisa do Ibope, divulgada ontem (Quinta-Feira) pela TV Mirante, de que o governador Flávio Dino (PCdoB) será reeleito no primeiro turno com 59% dos votos válidos, acelerou a mais intensa de todas as corridas às urnas: a eleição dos 42 membros da Assembleia Legislativa, que terão papel importante, e em alguns casos decisivo, na vida institucional e política do Maranhão nos próximos quatro anos. Trata-se, como se sabe, de uma eleição muito disputada, que em alguns casos têm caráter “distrital” e em outros alcança pulverização surpreendente, com duros confrontos localizados e alguns regionalizados, que tornam difícil uma previsão sobre quem será eleito ou reeleito.

Nesse cenário, estão candidatos cujos desempenhos nas urnas são previsíveis, como é o caso do presidente do Poder Legislativo, deputado Othelino Neto (PCdoB), que aumentou expressivamente a sua estatura política, e com isso o volume e a intensidade da sua campanha, sendo esperado como um dos mais votados. Há também parlamentares importantes, como Fábio Macedo (PDT), Roberto Costa (MDB), Rafael Leitoa (PDT), Ana do Gás (PCdoB), Adriano Sarney (PV) e Marco Aurélio (PCdoB), entre outros; assim como políticos consagrados que tentam voltar à Casa, como Arnaldo Melo (MDB), Marcelo Tavares (PSB) e Manoel Ribeiro (PRB), que já pontificaram no Legislativo como presidentes; políticos de prestígio nas suas regiões, como os ex-deputados Cleide Coutinho (PDT) e Zé Gentil (PRB), que medem força em Caxias; e quadros novos, com grande potencial e força regional, como a ex-prefeita Detinha (PR), Márcio Honaiser (PDT), Daniella Tema (DEM) e Duarte Jr. (PCdoB), entre outros. São nomes da Situação e da Oposição que, eleitos, poderão fazer a diferença no plenário do Palácio Manoel Beckman. (Em Tempo: os nomes citados na Coluna não formam uma lista de eleitos, mas de candidatos que, pela atuação em campanha, vêm demonstrando cacife para se elegerem.)

A maioria das previsões sobre a eleição para a Assembleia Legislativa coincide num ponto fundamental: a esmagadora maioria dos 26 deputados estaduais que concorrem à reeleição será reeleita, o que resultará, portanto, num modesto grau de renovação. Nesse contexto, há casos de desistência, como o da deputada Nina Melo (MDB), que abriu mão da candidatura para dar vaga ao pai, o ex-presidente Arnaldo Melo, e a deputada Graça Paz, que saiu para ser vice de Roberto Rocha (PSDB) e dar vez ao filho, Guilherme Paz (PSDB).  Há um grande número que tentará vagas na Câmara Federal, como é o caso de Edilázio Jr. (PSD),  Eduardo Braide (PMN) e Josimar Maranhãozinho (PR), e os que simplesmente desistiram por falta de condições de concorrer à reeleição.

Além dos já citados, que têm o presidente Othelino Neto como referência maior, têm grandes chances de reeleição os deputados Glaubert Cutrim (PDT), Wellington do Curso (PSDB), Neto Evangelista (DEM), Rafael Leitoa (PDT), Rogério Cafeteira (PSB), Edivaldo Holanda (PTC), Rigo Teles (PV), Leo Cunha (PSC), Vinícius Louro (PR), Andrea Murad (PRP), Jr. Verde (PRB), César Pires (PV), Edson Araújo (PSB), Levi Pontes (PCdoB), Carlinhos Florêncio (PCdoB), Raimundo Cutrim (PCdoB), Zé Inácio (PT) Antônio Pereira (DEM), Cabo Campos (PEN), Ricardo Rios (SD), Paulo Neto (DEM), Sérgio Frota (PR), Valéria Macedo (PDT) e Marcos Caldas (PTB). Difícil relacionar por ordem de poder de fogo, mas é honesto afirmar que todos eles, com maior ou menor grau de dificuldade, têm cacife para renovar seus mandatos.

Nessa grande movimentação em todos os recantos do Maranhão, estão na corrida lideranças novas, algumas com grande volume de campanha, que despontam como possíveis eleitos, enquanto outros estão na briga, podendo ou não conquistar mandato nas eleições de Domingo (7). É o caso, por exemplo, de Andrea Resende (DEM), que substitui o marido, Stênio Resende, que não pode ser candidato ao oitavo mandato por ter sido declarado ficha suja pela Justiça Eleitoral; Marcial Lima (PRTB), vereador de São Luís com forte base em Grajaú; Adelmo Soares (PCdoB), que foi secretário de Estado de Desenvolvimento Rural com base em Caxias; Helena Duailibe (SD), ex-vereadora de São Luís e ex-secretária de Estado de Saúde; Belezinha (PR), ex-prefeita de Chapadinha; Honorato Fernandes (PT) vereador de São Luís; Dra. Thaíza (PP), médica com atuação na Baixada; e Pará Figueiredo (PSL), com forte influência na Baixada Ocidental e  suporte de família influente no Poder Judiciário.

Reiterando que não se trata de uma lista de eleitos, mas de nomes com potencial para alcançar a eleição, a Coluna está ciente de que há outros nomes que poderiam tranquilamente integrar essa relação informal, mas que infelizmente, por falta de comunicação, não foi possível avaliar. O resultado definitivo dessa tensa e animada corrida será conhecido na noite de Domingo.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Ibope consolidou favoritismo de Flávio Dino e mostrou que os institutos maranhenses tinham razão.

Flávio Dino manifesta otimismo em comício com  Eliziane Gama e Weverton Rocha

O resultado da pesquisa Ibope sobre a corrida para o Governo do Maranhão apontando que o governador Flávio Dino deve ser reeleito em primeiro turno com 59% dos votos válidos, contra 30% de Roseana Sarney (MDB), 5% de Maura Jorge (PSL), 2% de Roberto Rocha (PSDB), 1% Ramon Zapata (PSTU) e 1% de Odívio Neto (PSOL),  confirma uma tendência que vem sendo desenhada há meses. Em nenhum momento a liderança do governador nas preferências do eleitorado foi sequer colocada em dúvida, uma vez que todos os levantamentos feitos ao longo da pré-campanha e da campanha sinalizaram sua provável vitória e, mais do que isso, no primeiro turno. A novidade nessa informação foi  a rendição do Ibope a uma realidade já consolidada.

Além de colocar uma pá de cal na discussão, sempre levantada por aliados da ex-governadora Roseana Sarney, que criticaram duramente as pesquisas publicadas até aqui, o levantamento do Ibope atestou, sem qualquer dúvida, que os institutos maranhenses – Econométrica, Exata, DataIlha e DataM – acertaram em cheio em todos os seus levantamentos. Por isso, além do respeito que conquistaram, estão agora, mais do que nunca, credenciados para prestar serviços estatísticos confiáveis, sem dever nada a monstros sagrados como o próprio Ibope, o Datafolha e o Vox Populi, por exemplo.

Vale, portanto, aguardar a confirmação das urnas, na noite de Domingo.

 

Debate da Globo deixou no ar um sentimento de incerteza

Mesmo ausente e acusado de fugir da raia, Jair Bolsonaro:foi o mais beneficiado

Debate entre os presidenciáveis na Rede Globo terminou como começou, sem um destaque nem declarações ou gestos que possam mudar o panorama favorável  ao  único ausente, Jair Bolsonaro, que alegou recomendação médica para ficar em casa. Fernando Haddad (PT) se mostrou firme, com os pés no chão e focado na realidade, e com momentos de altivez como no que enquadrou Álvaro Dias (Podemos), o mais chato e incômodo de todos. Geraldo Alckmin fez o que tinha de fazer: reafirmar sua condição de político experiente, com uma receita para tudo e o apelo para que o eleitorado abandone a polarização direita-esquerda e se posicione no centro. Ciro Gomes mostrou todo o seu talento e experiência, mas faltou-lhe mais ousadia para tirar de vez a máscara de Jair Bolsonaro, como fez Marina Silva numa frase: “Ele amarelou. Não veio porque está fugindo do debate”. Muito bem foi o candidato do MDB, Henrique Meireles, que aproveitou todas as oportunidades para pedir votos e mostrar que é um dos mais preparados candidatos, mas sem Roseana Sarney (MDB) caiu de 32% para 30%. Maura Jorge (PSL) passou de 5% para 4%. Roberto Rocha (PSDB) se manteve com 2%. Ramon Zapata (PSTU) passou de 0% para 1%. Odívio Neto (PSOL) passou de 0% para 1%. Brancos/nulos foi de 7% para 4%. Não sabe foi de 5% para 2% charme para turbinar a candidatura. O debate deixou no ar a impressão de que essa fatura pode ser liquidada por Jair Bolsonaro no primeiro turno, colocando o Brasil na rota da mais absoluta incerteza.

São Luís, 05 de Outubro de 2018.

 

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