UFMA atua forte contra a Covid-19, realiza ações sociais e mantém efervescência acadêmica

 

UFMA participa efetivamente da luta contra pandemia sob o comando experiente do reitor Natalino Sangado

Não há dúvida de que, a exemplo do que acontece no Brasil inteiro e em todo o planeta, as instituições públicas estão mobilizadas   no enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus. No Maranhão, além dos braços fortes e bem articulados do Governo do Estado, a começar pela Secretaria de Estado da Saúde, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – com seus 25 mil alunos, 1.840 professores e 1.760 técnicos administrativos ativos e espalhados em São Luís, Pinheiro, Chapadinha, São Bernardo, Codó, Bacabal, Grajaú, Imperatriz e Balsas e um orçamento apertado – certamente entrará na crônica deste momento de perplexidade, sofrimento e incertezas pelo papel de grande relevância nesse esforço. Sob o comando experiente, inteligente e produtivo do reitor Natalino Salgado, que há pouco mais de seis meses voltou à sua direção, a mais importante instituição universitária do Maranhão foi a primeira a suspender atividades presenciais, colocando em marcha uma pequena revolução nos seus procedimentos e entrando na guerra contra o coronavírus com dois instrumentos fundamentais e eficientes: o planejamento de inúmeras ações e o Hospital Universitário.

Diante da pandemia do novo coronavírus, o reitor Natalino Salgado, que é médico e professor, colocou a UFMA em situação de emergência epidemiológica: suspendeu as atividades presenciais, de modo a proteger a comunidade acadêmica. E nesse sentido determinou uma ampla mobilização de todos os setores da instituição para enfrentar a pandemia com ações efetivas. O primeiro passo foi a criação do Comitê Operativo Emergencial de Crise, que o ajudou a tomar decisões rápidas e bem planejadas.

Sem perda de tempo, liberou os estudantes e motivou o staf administrativo a trabalhar em casa, criando uma grande rede virtual que manteve todos os serviços administrativos – processos em andamento, folha de pagamento, atendimento por videoconferência -, em movimento, de modo que todas as engrenagens da estrutura administrativa da instituição continuaram funcionando a contento, sem qualquer prejuízo dos serviços essenciais nos mais diferentes níveis. “Posso dizer que até a produção e o desempenho dos nossos técnicos melhorou”, avalia o reitor.

Na frente de enfrentamento direto à pandemia, o reitor Natalino Salgado posicionou o Hospital Universitário na primeira linha, dando à UFMA um protagonismo plenamente justificado pelo desempenho que alcançou até aqui na guerra ao coronavírus no Maranhão. De início, colocou o HU, com sua estrutura para casos de alta complexidade – a mais completa do estado -, à disposição da rede estadual de atendimento aos casos mais graves de Covid-19.  São 40 leitos de UTI e 65 leitos de enfermaria destinados exclusivamente ao atendimento de doentes com Covid-19. O reitor viabilizou também recursos para reforçar a assistência aos pacientes e melhorar a segurança dos profissionais de saúde. Com esse objetivo, transformou as dependências da Faculdade de Medicina, na Praça Gonçalves Dias, em espaço para descanso e relaxamento desses profissionais da linha de frente.

Além das medidas administrativas e do envolvimento direto do HU na guerra ao coronavírus, o reitor Natalino Salgado organizou e colocou em ação na UFMA uma força-tarefa para cuidar de teleorientação sobre a Covid-19, projetos de assistência social e de extensão, produção de álcool em gel e de equipamentos de proteção individual, tendo como foco principal a segurança e o bem-estar da comunidade acadêmica. Em São Luís, por exemplo, as ações de natureza social ultrapassaram as fronteiras do Campus e alcançaram as costureiras dos bairros do entorno, convidadas para participar de um arrojado grande projeto de confecção de máscaras, assegurando trabalho remunerado a dezenas de mulheres em plena crise.

Nesse contexto, apesar do novo coronavírus, nada menos que 52 ações acadêmicas estão em andamento, entre elas, 27 projetos de pesquisa, cinco produções bibliográficas, cinco produções técnicas e 15 atividades de divulgação, englobando áreas como Medicina, Química, Física, Computação, Engenharia, Comunicação, entre outras. Professores e alunos da pós-graduação continuaram realizando ações e projetos relacionados à Covid-19.

Com essa movimentação intensa, apesar do vazio que atinge as salas de aula e a interrupção da convivência social e acadêmica dentro dos seus muros, a UFMA está em efervescência. E não há dúvidas de que isso se deve ao comando eficiente do reitor Natalino Salgado.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Ao gritar, xingar e ameaçar, Bolsonaro age como quem que está nas cordas e pode cair

Jair Bolsonaro: reação de quem está perdendo chão na crise institucional

“Acabou porra!” Assim o presidente Jair Bolsonaro se expressou no ponto alto da sua inacreditável reação à ação da Polícia Federal que, cumprindo mandados judiciais, realizou a operação de quarta-feira nas residências e escritórios de bolsonaristas suspeitos de integrarem uma rede de disseminação de notícias falsas (fake news) em redes sociais. Estava transtornado e visivelmente determinado a mandar recados ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. Quase aos gritos, avisou que isso não vai mais acontecer, como se acreditasse seriamente que seus arroubos autoritários tivessem o poder de amedrontar. Fez todo tipo de insinuação, sendo uma delas a de que poderá usar medidas extremas contra os Poderes Judiciário e Legislativo. Deixou no ar a possibilidade de ruptura institucional.

Alguém – o ideal seria José Sarney – precisa alertar o presidente que com gritos, insinuações e ameaças ele não irá a lugar algum. O Supremo não está fazendo nada mais do que sua obrigação institucional. Se o ministro Alexandre de Moraes suspendeu liminarmente o ato de posse do delegado Ramagem para o comando da Polícia federal foi porque houve uma grave suspeita de tentativa de interferência do presidente na instituição policial. Se o ministro Celso de Melo encaminhou para exame e posicionamento do Procurador geral da República em relação a pedido de três partidos políticos para que o celular do presidente seja apreendido, é porque é sua obrigação fazer isso. E se o ministro Alexandre de Moraes determinou que o ministro da Educação seja ouvido pela Polícia Federal para que explique porque chamou os ministros da Corte de “vagabundos” que ele prenderia, é porque em lugar nenhum do mundo, seja no Brasil, nos EUA ou na China, um ministro de Estado faz uma declaração desse teor impunemente. Do mesmo modo, ninguém mundo afora espalha fake news agressivas com certeza na absoluta de que nada lhe acontecerá.

Muitos viram nas palavras do presidente o risco real de uma ruptura institucional. Há também quem viu na postura só uma jogada intimidatória, e nada mais. Isso porque está mais que claro que o presidente Jair Bolsonaro está nas cordas, pois o manto que encobria seu real perfil político está aos poucos sendo retirado, expondo todas as evidências de que, se as investigações avançarem sem restrições, muitas verdades comprometedoras virão à tona.

Assim, em vez de intimidar a Corte e frear as investigações, os gritos do presidente poderão até derrubá-lo. Basta que para isso os ministros do Supremo mantenham a serenidade e cumpram a lei, doa em quem doer.

 

Júlio Pinheiro se prepara para renunciar à cadeira de vice

Júlio Pinheiro: renúncia

O vice-prefeito de São Luís, Júlio Pinheiro (PCdoB), está apenas aguardando o momento certo para comunicar à Câmara Municipal sua renúncia. Ele vai concorrer a mandato de vereador, depois de se dar conta de que o seu projeto inicial, que era disputar a Prefeitura, não deu certo. Júlio Pinheiro já teria comunicado sua decisão ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e ao presidente estadual do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry. Se formalizar mesmo a mudança, será candidato forte a um gabinete no Palácio Pedro Neiva de Santana.

São Luís, 29 de Maio de 2020.

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