Econométrica mostra Weverton e Lahesio empatados e Brandão próximo de vencer no 1º turno

 

Carlos Brandão lidera, com Weverton Rocha e Lahesio empatados em segundo e Edivaldo Jr., Simplício Araújo, Enilton Rodrigues, Joàs Moraes, Hertz Dias e Frankle  Costa sem chance na disputa pelo Palácio dos Leões

Números da pesquisa Econométrica/O Imparcial divulgados ontem confirmam mais do que o favoritismo do governador Carlos Brandão (PSB) na corrida ao Palácio dos Leões, com 44,6% das intenções de voto, construindo, com segurança, a possibilidade de um desfecho em turno único. O levantamento também indica, com clareza, a impossibilidade de o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. (PSD), com apenas 3, 5%, continuar alimentando seu projeto de  tornar-se governador neste pleito, assim como os que se encontram atrás dele: Simplício Araújo (SD), Enilton Rodrigues (PSOL), Hertz Dias (PSTU), Joás Moraes (DC) e Frankle Costa (PCB), que, somados os seus percentuais, não alcançam 1% das intenções de voto. Ou seja, a disputa está limitada ao governador Carlos Brandão, ao senador Weverton Rocha (PDT), que tem 22,4% das intenções de voto e ao ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim (PSC), que aparece com 20,1%, os dois encontram-se numa rigorosa situação de empate técnico, já que a diferença que os separa está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,5%. Além disso, somam 8,4% de intenções de voto a fatia dos eleitores identificados como indecisos.

A possibilidade de um desfecho já no primeiro turno ganha nitidez quando considerados apenas os votos válidos – excluídos brancos, nulos e indecisos: Carlos Brandão teria 48,8%, Weverton Rocha 24,5%, Lahesio Bonfim 22%, Edivaldo Holanda Júnior 3,8%, já que Simplício Araújo, Enilton Rodrigues, Joás Moraes, Hertz Dias e Frankle Costa não chegam a 1% dos votos.

Independentemente da possibilidade de os números não serem exatos – isso não existe em pesquisa de intenção de voto -, o fato indiscutível é que o governador Carlos Brandão caminha firme para a reeleição, seja em turno único – o que já se pode avaliar como provável, seja num eventual segundo turno. Isso porque o senador Weverton Rocha e o ex-prefeito Lahesio Bonfim dão todas as indicações de que estacionaram, uma vez que a oscilação que os favoreceu está dentro da margem de erro. E se a oscilação de fato representa ganhos reais de intenções de voto, esses ganhos saíram da base de apoio do ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr., que foi quem mais perdeu em relação à pesquisa anterior.

Os números da Econométrica chegam com o poder de estremecer de vez a base de sustentação da candidatura do senador Weverton Rocha, à medida que mais uma pesquisa – já foram mais de uma dezena -, essa com a importância de desenhar o cenário de reta final, o manteve estacionado no patamar entre 20% e 25%, com forte indicação de que dificilmente avançará. Sua posição se torna crítica, à medida que o ex-prefeito Lahesio Bonfim chegou de vez ao vácuo da sua candidatura, alcançando um indiscutível e perigosíssimo empate técnico, o que torna rigorosamente imprevisível a sua capacidade de reagir e reverter o quadro. A mudança recente na sua campanha, usando um discurso mais ameno e conciliador, parece não ter funcionado, o que torna crítica a sua posição.

Ao mesmo tempo em mostra a força da chapa encabeçada pelo governador Carlos Brandão e turbinada pela força política e pelo prestigio do ex-governador Flávio Dino (PSB), candidato ao Senado, e também com o reforço do PT com a candidatura de Felipe Camarão a vice-governador, o cenário trazido à tona pela pesquisa Econométrica é nítido. Ele reflete a larga e profunda diferença que separa o governador Carlos Brandão do senador Weverton Rocha e do ex-prefeito Lahesio Bonfim. Enquanto o governador mostra os resultados do Governo Flávio Dino, do qual participou, e comprometendo-se a ampliar esses resultados, seus concorrentes mais próximos fazem suas campanhas com discursos pouco convincentes.

Não foi sem razão que 51% dos eleitores entrevistados, incluindo muitos que pretendem votar em outros candidatos, disseram acreditar que Carlos Brandão será eleito. Somente 18% apostam que vai dar Weverton Rocha e 11% esperam pela vitória de Lahesio Bonfim. Isso significa dizer que está dando a lógica.

Em Tempo:  A pesquisa ouviu 1.490 pessoas em 55 municípios, incluindo a capital São Luís, no período de 5 a 9 de setembro de 2022, com uma margem de erro de 2,5% para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número MA-06547/2022.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Dino mantém dianteira dobrando cacife sobre Rocha

Flávio Dino lidera com larga vantagem com Roberto em segundo, seguido de Ivo Nogueira, Antônia Cariongo e Saulo Arcangeli

A pesquisa Econométrica sobre a corrida para o Senado confirma a tendência inicial de vitória do ex-governador Flávio Dino (PSB), que nesse momento tem nada menos que 55% das intenções de voto, contra 27% do senador Roberto Rocha (PTB), 2,8% do pastor evangélico Ivo Nogueira (DC), 0,9% de Antônia Cariongo (PSOL) e 0,3% de Saulo Arcangeli (PSTU). 5,4% disseram que não votarão em nenhum deles e 9% manifestaram indecisão, não sabendo ou não querendo responder.

O favoritismo do ex-governador Flávio Dino está dentro da lógica que move o campo das disputas políticas. O ex-governador é líder indiscutível de um movimento político vitorioso iniciado em 2014 e realizou dois períodos de um governo diferenciado, limpo e eficiente, voltado para o social em todos os campos, sendo apontado como um dos quadros mais destacados da sua geração no Maranhão e no País. Nenhum dos concorrentes, a começar pelo senador Roberto Rocha, que se elegeu em 2014 com o apoio do ex-governador, tem chance na disputa.

Chama a atenção que o senador Roberto Rocha vem aparecendo no mesmo patamar (entre 20% e 28%) do seu apoiador, senador Weverton Rocha (PDT), candidato ao Governo, o que parece não ser exatamente uma coincidência.

Entre os demais candidatos, Ivo Nogueira surpreende com 2,8%, Antônia Cariongo se mantém na mesma, e Saulo Arcangeli, que já foi candidato a senador, governador e prefeito de São Luís, vem perdendo o pouco de prestígio político que tinha quando tomou a inacreditável decisão de migrar do PSOL para o PSTU.

 

Edivaldo Jr. não pensa desistir e se mantém firme na disputa

Edivaldo e sua vice Andrea Heringer mantêm firma sua campanha ao Governo

A pesquisa Econométrica gerou onda de especulação dando conta de que o ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr. estaria inclinado a repensar sua candidatura. A Coluna checou o rumor e descobriu que tudo não passou de artimanha adversária. Indiferente aos números da nova pesquisa, o ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr. permanece firme na disputa e conta com o apoio do PSD.

São Luís, 12 de Setembro de 2022.

 

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