Roberto Costa: favoritismo é gás para fazer campanha intensa em Bacabal

Roberto Costa: ação política integral e
campanha intensa em Bacabal

O deputado estadual Roberto Costa (MDB) tomou uma decisão politicamente forte: mesmo estando na liderança isolada na corrida à Prefeitura de Bacabal, segundo pesquisas, ele vai fazer uma campanha intensa, pedindo votos na cidade e no interior como se fosse marinheiro de primeira viagem. Nada de se deixar embriagar pelo favoritismo, ao contrário, sua disposição é consolidar e, se possível, ampliar a margem de intenções de voto, que já chega a mais de seis dígitos. O emedebista avisa que vai se movimentar no sentido demonstrar que tem, de fato, um compromisso com a população de Bacabal e que espera que os bacabalenses percebam isso com clareza durante a campanha.

Roberto Costa não é neófito em guerras eleitorais, suas eleições sempre foram buscadas quase no corpo-a-corpo, olhando nos olhos dos seus eleitores. Sempre enfrentou adversários difíceis, duros, e por isso tem uma noção exata do que é brigar por uma cadeira na Assembleia Legislativa, por uma Prefeitura como a de São Luís – foi candidato a vice-prefeito da Capital duas décadas atrás – e, principalmente, para chegar ao comando político e administrativo de Bacabal, um município que é polo regional e que, por isso, concentra forças políticas de peso. Não é sem razão que Bacabal tem hoje três deputados estaduais, o próprio Roberto Costa, Florêncio Neto (PSB) e Davi Brandão (PSB). Sua experiência na disputa de 2016 contra o experiente e implacável Zé Vieira (PR) lhe deu as lições que precisava para construir o projeto político e eleitoral consistente, que pode leva-lo agora ao comando municipal.

Diferentemente de outros políticos da sua geração, Roberto Costa é militante integral, dedicando todo o seu tempo a costurar acordos político-partidários, desarmar crises e atuar para o fortalecimento do seu partido, o MDB. Tanto que ele é referência como articulador na Assembleia Legislativa, atuando como aliado forte da presidente Iracema Vale (PSB), como fez nas gestões dos presidentes Humberto Coutinho (PDT) e Othelino Neto (PCdoB). Na sua intensa ação política, ele tem sido um importante aliado do prefeito de Bacabal, Edvan Brandão, atuando para resolver problemas e buscar recursos para o município.

Inspirado no padrão de atuação do ex-senador João Alberto (MDB), com quem aprendeu que política não tem meio termo e que parte do sucesso de um político está na intensidade com que atua e no respeito ao compromisso que assume, o deputado Roberto Costa vem colocando seu aprendizado em Bacabal, onde se tornou conhecido pelo cumprimento dos compromissos e dos acordos que firma. E no que diz respeito à corrida pelo voto, não esquece do que aprendeu como militante no Movimento Estudantil. Essa experiência explica o fato de estar no exercício do quarto mandato de deputado estadual e, nesse momento, como candidato favorito à Prefeitura de Bacabal.

Adepto da lógica segundo a qual eleição só se ganha ou se perde após a contagem dos votos, o deputado Roberto Costa encara a corrida à Prefeitura de Bacabal por esse viés. É claro que as pesquisas que o apontam com larga vantagem o animam e lhe dão gás para seguir em frente, mas sem direito a descanso nem à fanfarra do “já ganhou”. Ele sabe que, mesmo com a vantagem que as pesquisas lhe dão, não há espaço hesitação nem para erros. Daí a sua preocupação com uma campanha bem planejada, como deverá ser sua gestão se eleito for.

É movido por esses princípios e por essas regras próprias que o emedebista está decidido a fazer uma campanha plena, propositiva e percorrendo todo o território bacabalense.

PONTO & CONTRAPONTO  

André Fufuca e Juscelino Filho devem evitar confrontos durante a campanha

André Fufuca e Juscelino Filho: sem
confrontos durante a campanha

O pedido do presidente Lula da Silva (PT) para que seus ministros evitem confrontos em torno de candidatos a prefeito durante a campanha eleitoral. Com um ministério partidariamente heterogêneo, o chefe da Nação sabe que haverá situações em que dois ou mais ministros seus entrem em rota de colisão em muitos municípios, e por isso quer evitar que esse tipo de situação respingue na imagem do Governo.

No Maranhão são dois casos óbvios, os ministros do Esporte André Fufuca e das Comunicações Juscelino Filho. O primeiro comanda o PP no estado, estando, portanto, diretamente envolvido com a campanha de um grande número de candidatos, em grandes, médios e pequenos municípios. É o mesmo caso de Juscelino Filho, que tem parte do controle do União Brasil no estado, participando da campanha de muitos candidatos nos três níveis.

Até aqui, não há registro de casos se tensão entre os dois ministros por causa de candidatos que apoiam. André Fufuca e Juscelino Filhos têm maturidade e experiências políticas para saber até onde podem ir na corrida às prefeituras. E sabem também até onde podem chegar para evitar conflitos que gerem algum tipo de mal-estar em Brasília.

Liderança como faltoso e suposta agressão à mulher complicam a vida de Júnior Lourenço

Imagem rara: Júnior Lourenço
na tribuna da Câmara Federal

Não está fácil a vida do deputado federal Júnior Lourenço (PL). Primeiro ele apareceu na cabeça da lista dos mais faltosos da Câmara Federal, sofrendo nada menos do que R$ 68 mil de descontos no seu contracheque. Depois, foi acusado de agredir a mulher, em plena lua de mel, conforme Boletim de Ocorrência registrado por ela própria em denúncia à Polícia.

Um dos parlamentares que integram o grupo comandado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, chefe maior do PL no Maranhão, Júnior Lourenço quase nunca ocupa a tribuna da Câmara e não atua como legislador, limitando sua atividade parlamentar ao uso de emendas e a participar de votações quando tem interesse na matéria.

O seu aparecimento como cabeça da lista de faltosos não surpreende, uma vez que ele já figura nessa relação desde o seu primeiro mandato. O dado diferenciado é que agora ele foi identificado como o mais faltoso de todos os 513 deputados federais, com desconto salarial (R$ 68 mil) bem maior do que o seu salário mensal, que é de R$ 46 mil, fora os penduricalhos. Mas, pelo que parece, isso para ele não faz a menor diferença.

Já o caso de suposta violência contra a mulher, Júnior Lourenço teve sua situação aliviada com o recuo da esposa horas depois de registrar o BO denunciando a suposta agressão.

São Luís, 14 de Agosto de 2024.

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