Até pouco tempo sufocada por “nós” que travavam fortemente a fluência do trânsito, transformando alguns pontos cruciais em verdadeiros infernos nos momentos de fluxo mais intenso de veículos, São Luís começa a viver uma realidade mais amena e mais civilizada em matéria de trânsito, que é a base da mobilidade urbana. Esse panorama alvissareiro, construído a partir de intervenções arrojadas e inteligentes decididas pelo prefeito Edivaldo Jr. (PDT) e planejadas e executadas pelo secretário de Trânsito e Transporte, Canindé Barros, foi desenhado ontem na Assembleia Legislativa pelo deputado Edivaldo Holanda (PTC). Lembrando que a mobilidade, condicionada pela equação tráfego-vias públicas – “uma contabilidade que nunca fecha” – é um problema global, que afeta até cidades modernas e planejadas como Brasília, Edivaldo Holanda assinalou, com ênfase, que ela está sendo viabilizada em São Luís por meio de recursos simples da engenharia de trânsito e uma parceria produtiva entre Prefeitura e Governo do Estado. É assim que o prefeito Edivaldo Jr. está enfrentando “o intolerável engarrafamento de trânsito”.
Com o entusiasmo de pai e de político apaixonado pela cidade onde vive e milita, o deputado Edivaldo Holanda assinalou que São Luís está enfrentando com bons resultados os problemas que travam a mobilidade. “Muitas vezes, nós nos esquecemos dos avanços que temos tido nessa questão nos governos anteriores e agora do prefeito Edivaldo Holanda Jr.”. E indagou: “Quem não se lembra do engarrafamento da cabeceira da Barragem do Bacanga? Que inferno! Há alguns meses, ao tentar sair daqui para o Anjo da Guarda em horários de pico, ficava ali retido na cabeceira do Bacanga. Hoje você nem lembra mais de como era aquilo antes, porque o trânsito flui normalmente”.
Familiarizado com a geografia urbana de São Luís e tendo em mente o mapa de localização dos “nós”, o deputado Edivaldo Holanda relacionou com precisão cada ponto crítico de travamento de trânsito resolvido por “soluções simples, baratas e inteligentes”. Citou o trecho entre o Jaracaty e o Shopping São Luís, a Curva do 90. No Tirirical – em frente à entrada do Aeroporto -, onde a situação “era insuportável”, e outras cerca de duas dezenas de intervenções menires, mas igualmente eficientes.
“Agora estão sendo feitas algumas intervenções, uma delas no retorno do antigo Alfa, na cabeceira da Avenida Lourenço Vieira da Silva, que leva a polos importantes, como a Cidade Operária e a Cidade Olímpica, região de quase 70 bairros e que depende daquele corredor de trânsito. Ali, a rotatória está sendo substituída por sinalização horizontal, vertical, semafórica e recuperação de vias. O trânsito vai fluir através da Avenida Dois, que não tinha praticamente nenhuma utilidade. E hoje o trânsito vai fluir por aquela avenida e vai chegar próximo da UEMA. Antes que se termine aquele trabalho o trânsito já melhorou. Agora, se você chegar à Forquilha, o velho “nó” desta cidade, um incômodo eterno, a solução veio simples, rápida, com uma parceria irmã, produtiva e aplaudida por esta cidade Governo do Estado e Governo Municipal, o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Holanda Jr.. Quem trafega hoje pela Forquilha sente a mudança radical no trânsito, com a influência sobre dezenas de bairros, drenagem profunda, drenagem artificial, recuperação de avenidas, retornos de quadra, revitalização do asfalto, troca do sistema semafórico, sinalização vertical e horizontal”, mostrou Edivaldo Holanda no seu entusiasmado pronunciamento.
O deputado do PTC prosseguiu: “Vou finalizar falando da intervenção próxima ao túnel da Cohab, que vai ajudar a resolver em definitivo o problema de trânsito em todo o corredor a partir do Tirirical, passando pela Guajajaras, entrando ali pela Jerônimo de Albuquerque, saindo na direção da São Luís Rei de França e vindo até o Centro. Finalmente falo da região do Turu. Por determinação do prefeito Edivaldo Jr., o secretário Canindé Barros mexeu na geometria daquela região da São Luís Rei de França: General Arthur Carvalho, Rua Boa Esperança, Rua do Aririzal, Pai Inácio, Avenida Nossa Senhora da Vitória, Coronel Eurípedes Bezerra, vias que receberam um trabalho extraordinário do reordenamento do trânsito. Engenharia simples, mas inteligente e eficaz”.
Enfatizando cada afirmação, o deputado Edivaldo Holanda completou seu painel fazendo justiça à determinação do prefeito Edivaldo Jr. e ao desempenho técnico do secretário Canindé Barros, um dos maiores técnicos que São Luís já teve, homem que entende de engenharia de trânsito e que trabalha diuturnamente para fazer o melhor”.
Edivaldo Holanda fechou seu discurso com uma revelação: “São Luís integra o Projeto Nacional de Mobilidade Urbana. São 10 cidades. Isso é importante para nós sabermos que hoje a Capital integra este Projeto. Avalia que isso é fruto dos esforços e determinação do prefeito Edivaldo Jr. e do trabalho que o secretário Canindé Barros vem desenvolvendo, diuturnamente. na questão da mobilidade urbana que não passa só pelas intervenções de trânsito, mas também na recuperação de vias por meio dos programas Mais Asfalto, em parceria com o Governo do Estado, e Asfalto na Rua.
De alguma maneira, o deputado Edivaldo Holanda interpretou a boa avaliação que muitos já fazem da gestão da atual gestão de São Luís.
PONTO & CONTRAPONTO
Guerra pela mobilidade começou com a virada dada pelo Governo de José Sarney
Em tempos recentes, a luta pela mobilidade em São Luís foi iniciada na segunda metade dos anos 60 do século passado, quando o então governador José Sarney traçou e o engenheiro Haroldo Tavares planejou e executou as condições para a expansão da cidade. O resultado foi a construção dos eixos que expandiram a cidade: da Barragem do Bacanga – que deu origem à hoje Área Itaqui-Bacanga – a Avenida Kennedy, a Ponte do Caratatiua – que abriu a frente em direção ao Olho D`Água, e a Ponte José Sarney, que deu origem à cidade nova a partir do São Francisco. O segundo grande passo foi dado no Governo Nunes Freire: o Anel Viário, que desafogou o Centro e o interligou a todas as regiões da cidade, e a Ponte Bandeira Tribuzi, ambos planejados e executados por Haroldo Tavares, agora como prefeito da Capital. O governador João Castelo fez uma série de intervenções importantes para a mobilidade. O governador Luiz Rocha fincou as bases da Avenida Litorânea. O governador Epitácio Cafeteira abriu avenidas como a Holandeses e iniciou a era dos viadutos com o Viaduto do Café. O governador Edison Lobão concluiu a Avenida Litorânea e a transformou numa grande via de interligação de regiões da cidade. A governadora Roseana Sarney construiu os elevados do Trabalhador, da Cohama, da Cohab e da Avenida dos Franceses, urbanizou a Guajajaras, ampliou a Litorânea com a Avenida Ferreira Gullar e construiu a Avenida Luis Eduardo Magalhães e a Via Expressa. O governador José Reinaldo Tavares fez a ligação da Ferreira Gullar com a Avenida Carlos Cunha e outras intervenções. O governador Flávio Dino está restaurando a malha viária da Capital com 200 quilômetros de recapeamento asfáltico.
Sem distrital nem distritão, deputados estaduais seguem vida normal para 2018
De um modo geral, os deputados estaduais maranhenses não lamentaram o farto de que não houve mudança no sistema eleitoral para 2018, cuja eleição será feita pelo sistema proporcional atual, com coligação partidária e tudo o mais. A representação partidária que compõe o parlamento estadual será mantida, já que a decisão da Câmara Federal de manter tudo como está para 2018 desanimou inteiramente a corrida partidária que certamente aconteceria nos próximos dias caso o Distritão tivesse sido aprovado, como também o fim das coligações. Enfim, tudo continua como antes na Casa de Manoel Bequimão.
São Luís, 21 de Setembro de 2017.
Um grande trabalho que o prefeito Edivaldo está fazendo mesmo, mudou completamente o trânsito de São Luís.
Quero ver resolver o caos no Anil no horário de pico. Na Cohab próximo ao Mateus ficou uma porcaria. O que falta na cidade é a instalação de passarelas para melhorar a fluidez nas avenidas mais largas como Guajajaras, Holandeses, Colares Moreira e Jaracaty. E condicionar a população ao uso responsável das mesmas.
Os irresponsáveis motoristas que vêm do Maiobão sentido Aurora e que querem ir à Guajajaras simplesmente fazem o retorno logo após as “modificações milagrosas” de Canindé…
Queria saber quem criou essa “fera” do trânsito ??? Aí é um zero à esquerda esse tal Canindé …
Sempre aparecem um que reclamar eita povo besta
Parabéns pela explicação do papel de cada gestor na história da nossa cidade e seu legado deixado para a expansão da nossa ilha. Essa matéria acabará com a falta de informação de muitos jovens sobre o papel de cada um nesse desenvolvimento e aquela burrice de atraso tão falada , caso verídico para muitos,veremos que todos tem sua parcela de culpa.