A edição de ontem do programa de TV que embala a corrida para a Prefeitura de São Luís colocou ponto final numa dúvida que para muitos vinha ganhando peso de suspense: contrariando rumores que circularam insistentemente nos bastidores da campanha para o 2º da disputa, o governador Flávio Dino (PCdoB) desembarcou na campanha do prefeito Edivaldo Jr. (PDT), com o objetivo óbvio de reforçar a sua luta pela reeleição. E o desembarque se deu de maneira descontraída, quase informal, e movido por um discurso que passou ao largo do tom fortemente político que o chefe do poder Executivo estadual costuma usar em situações como essas. Em ver de provocar a “oligarquia” e satanizar seus adversários mais fortes, o governador usou um discurso focado em gestão e destacando a parceria que vem marcando a relação da Prefeitura de São Luís com o Governo do Estado há 22 meses. Com a participação no programa, o governador Flávio Dino entra de cabeça na disputa na Capital. E a motivação é clara: fortalecer o projeto de reeleição do prefeito Edivaldo Jr., que vem sofrendo forte ameaça do candidato do candidato Eduardo Braide (PMN), e corrigir intervenções equivocadas que contribuíram para a acachapante derrota da sua candidata em Imperatriz, Rosângela Curado (PDT).
Flávio Dino se manifestou no programa a partir de uma “deixa” dada pelo prefeito, que falava na importância de parcerias no serviço público:
Edivaldo Jr.: “… você terá mais mobilidade urbana, mais saúde, mais segurança, mais serviços públicos. Assim como o governador conta comigo, eu conto com o governador, e principalmente conto com você para continuar essa parceria, que já está dando certo…”
Flávio Dino: “Uma parceria só funciona bem quando cada um faz a sua parte. Desde que eu assumi como governador tem sido assim. O prefeito Edivaldo Holanda Jr. não gosta de trazer problemas. Ele gosta de trazer soluções, para a gente fazer juntos, em parceria. E o resultado toda São Luís está vendo. Mais asfalto, interbairros, recuperação das praias e das praças, obras de mobilidade urbana, e muitos outros projetos. E muita coisa boa ainda virá pela frente. Esse é o nosso papel de servidores públicos. E dá gosto quando a gente pode unir forças e trabalhar bem afinados, para fazer valer o seu voto, a sua com fia não, a sua esperança. Edivaldo está honrando o voto que recebeu de mim em 2012, e da população de São Luís. Por tudo isso, eu votarei novamente em Edivaldo prefeito”.
Até o final da semana passada, ninguém manifestava certeza de que o governador Flávio Dino participaria diretamente da campanha de Edivaldo Jr.. Para começar, provavelmente por causa dos ecos da campanha em São Luís, pesquisas teriam mostrado resultados modestos a respeito da imagem do governador entre os ludovicenses. Depois, parte da derrota amarga que o seu grupo sofreu em Imperatriz foi debitada na conta do governador, que teria feito declaração política inadequada para o momento na terra tocantina, situação que ficou mais delicada com a prisão de um oficial da PM que pregou a insubordinação na corporação.
Certamente levando em conta o fato de que o eleitorado de São Luís é sensível a questões políticas, o governador preferiu dar a sua contribuição confirmando o sucesso da parceria e assegurando que ela será mantida e intensificada se o prefeito for reeleito. Dino foi hábil ao passar ao largo do tabuleiro político, não dando importância ao fato de que o Grupo Sarney está fora da disputa. Isso porque assistiu de longe o PMDB lançar e abandonar seu candidato, Fábio Câmara, à própria sorte, e percebeu que, sem aliança com o Grupo Sarney, o candidato do PMN, Eduardo Braide, era a grande ameaça ao projeto de reeleição do seu aliado.
A suavidade com que entrou de vez na campanha de Edivaldo Jr. não significa dizer que o governador Flávio Dino navega num “já ganhou” ingênuo e precipitado. Ao contrário, por trás mandatário sorridente está o chefe político usando uma estratégia para fortalecer o seu candidato, disposto inclusive a virar o jogo, engrossar a voz e aumentar o tom se em algum momento perceber risco concreto à reeleição de Edivaldo Jr.. Afinal, o que está em jogo é o futuro do seu projeto de poder, e qualquer ameaça à sua evolução será combatida de maneira implacável.
No seu QG de campanha, Eduardo Braide – que não tem um figurão para apresentar com o aliado – com certeza está encarando a entrada do governador Flávio Dino como um dado importante, e até mesmo decisivo, da disputa. Inteligente, com bom senso de avaliação, Braide sabe que tem diante de si a difícil missão de minimizar o “fator” Flávio Dino sem atirar no governador.
PONTO & CONTRAPONTO
Wellington declara apoio a Eduardo Braide
Se de um lado Edivaldo Jr. ganhou o apoio público do governador Flávio Dino, de outro Eduardo Braide ganhou um reforço expressivo para a etapa final da sua corrida: o apoio declarado e entusiasmado do deputado Wellington do Curso (PP), que disputou a Prefeitura e, contrariando previsões, saiu das urnas na terceira posição com 103 mil votos e com o carimbo de “boa surpresa”. O ex-candidato justificou sua escolha argumentando que não poderia ficar neutro, por entender que isso beneficiaria a Edivaldo Jr., que na sua avaliação “abandonou a cidade e não merece continuar prefeito”. Wellington do Curso avaliou que ninguém “apanhou” mais do que ele nesta campanha, apontando como agressoras “as máquinas da Prefeitura e do Governo do Estado”. E disse que como candidato conheceu sentimentos humanos como “inveja, falsidade, covardia, orgulho e traição”, mas não se deixou abater porque é “um homem de luta”, que faz a diferença. E avisou que ontem mesmo entraria de cabeça na campanha de Eduardo Braide. Seguem alguns trechos do seu discurso:
“Tenho sido cobrado por lideranças, eleitores e assessores sobre o meu posicionamento com relação ao segundo turno das eleições 2016 em São Luís”.
“Fiz um posicionamento de oposição à atual gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior que, na minha concepção, foi omisso e abandonou a cidade. Nessa experiência, eu pude perceber, compreender e conhecer várias vertentes dos seres humanos, vários tipos de sentimentos, desde a falsidade, a covardia, a inveja, a vaidade, o orgulho, a traição, enfim, vários sentimentos, e ficou um grande aprendizado”.
“Eu desconheço, na história recente deste estado e deste município, alguém que tenha apanhado tanto quanto eu apanhei da forma covarde como eu apanhei, lutando contra duas máquinas: o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís”.
“Saí vitorioso das urnas, de cabeça erguida, com a minha independência política, com a minha coerência política. Agradeço mais uma vez aos 103 mil e 951 votos honestos, limpos, votos conscientes”.
“E eu não sou homem de ficar calado, sou homem de coragem, um homem de atitude, mas em muitas vezes eu me encontrei meditando, refletindo na possibilidade de ficar neutro, mas tenho também a perfeita compreensão de que foram 103 mil votos honestos, votos limpos e que nós temos a perfeita compreensão que podemos decidir essa eleição”.
“A neutralidade estaria beneficiando Edivaldo, então quero declarar na tarde de hoje que meu voto é em Eduardo Braide. E saibam todos que não só o meu voto, mas hoje já vou me empenhar na campanha. Eu sou um homem de luta, sou um homem aguerrido e vamos fazer a diferença. E assim como eu sofri, eu vou me dedicar nos últimos dias na campanha de Eduardo Braide”.
Júnior Verde apoia Edivaldo Jr.; Andrea Murad não apoia ninguém
Além da declaração de apoio do deputado Wellington do Curso ao deputado Eduardo Braide, o plenário da Assembleia Legislativa registrou ontem mais dois posicionamentos relacionados com a disputa para a prefeitura de São Luís.
O primeiro foi o do deputado Júnior Verde (PRB), que reafirmou o seu apoio e o do seu partido ao projeto de reeleição do prefeito Edivaldo Jr.. Lembrou que o PRB foi um dos primeiros partidos a integrar a coligação que dá sustentação à candidatura do prefeito Edivaldo Jr. à reeleição. Informou que a militância do partido irá às ruas defender a reeleição do prefeito, que na sua opinião realiza uma administração além das expectativas, se levada em conta a condição financeira gerada pela grave crise que assola o país. Com o cuidado de não citar o deputado Eduardo Braide no seu discurso, ele reafirmou ter convicção de que o prefeito vai ganhar mais um mandato.
A outra manifestação foi da deputada Andrea Murad (PMDB), que criticou o prefeito Edivaldo Jr. e o deputado Eduardo Braide, apontando neles erros e equívocos que, segundo sua avaliação, os tornaram candidatos não merecedores do seu apoio. Com postura de especialista em processo eleitoral e experiente em gestão pública, a parlamentar pemedebista surpreendeu ao afirmou que o prefeito Edivaldo Jr. não manda na Prefeitura, pois, segundo ela, quem dá as cartas no Palácio de la Ravardière é o secretário de Estado de Articulação Política e Comunicação, jornalista Márcio Jerry. A crítica ao deputado Eduardo Braide foi centrada na suposta afirmação segundo a qual ele teria dito que não quer o apoio de ninguém, inclusive dos Sarney. Como quem já superou o fato de que há três semanas um tsunami saído das urnas destruiu o império político comandado pelo seu pai, o ex-deputado Ricardo Murad (PMDB), Andrea Murad terminou seu controvertido e polêmico discurso sem declarar preferência na Capital.
São Luís, 24 de Outubro de 2016.
A pesquisa diz a verdade nas ruas não tem pra ninguém é Edvaldo Holanda é 12
FORA EDIVALDO.
FORA PCdoB truculento e CAMALEÔNICO e dissimulado em Cordeirinho.
Eis o que acontece nesse momento no SUL:
=== Ocupação em CURITIBA ===
ALUNOS MENORES ocupam 600 escolas no Paraná, para que não haja nem Vestibular (hoje conhecido como ENEM), e não haja eleição em Curitiba, 2º turno.
TODOS dominados e domados DISCRETAMENTE e disfarçadamente pela ideologia PICARETA do PT (via professores oba-oba, militantes do PETISMO etc.).
As alunas e alunos dizem que é devido a PEC 241 e ao Governo Temer. Mas só no discurso & na narrativa. Esses alunos (muitas delas e deles foram entrevistados e perguntados sobre a PEC 241, na porta das escolas públicas — do que se tratava, se tinham lido a PEC etc. Nada! Nadinha) não sabiam falar nada. É de pasmar essa entrevista! Está no YouTube.
Coitada dessas alunas de ensino médio entusiasmadas! Dizem que vão ficar nas escolas por tempo indeterminado — atrapalhando o ENEM. Parecem CARRINHO DE MÃO, carroça, carro de boi, barco do PeTê (PT), pra ONDE SÃO PUXADAS OU ATRACADAS seguem e vão. O tal “boizinho de presépio”.
PT avisou que iria pôr fogo no Brasil, caso Dilma saísse… Uma das entidades de ADULTOS por trás desse disfarce é a UJS [União da Juventude Socialista] do picaretaço PCdoB (o super Satélite petista, hiper-puxa-saco)…
Qualquer que chegam perto das escolas públicas, não deixam entrar. Xingam e chamam de fascistas (apenas papo furado adolescente).