Arquivos mensais: setembro 2015

Assembleia: São Luís motiva ataque de Adriano Sarney (PV) e contra-ataque de Othelino Neto (PCdoB)

 

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Adriano Sarney atacou o prefeito Edivaldo Jr., que foi defendido por Othelino Neto

Os problemas e os governos de São Luís e a relação deles com os governos do Estado foram tema de um forte e intenso debate travado ontem na Assembleia Legislativa pelos deputados Adriano Sarney (PV), oposicionista, e Othelino Neto (PCdoB), governista, tendo como pano de fundo o aniversário da cidade, que completará 403 anos na próxima terça-feira, 8 de setembro. Os dois trocaram farpas afiadas sobre as situações vividas no presente e no passado recente pela Capital do Maranhão, num embate verbal de frases fortes, ditas em tom enfático, mas dentro dos limites da civilidade que rege as sempre tensas relações entre oposição e situação numa sociedade politicamente aberta e democrática. Adriano Sarney atacou duramente a situação de São Luís, alvejando principalmente o governo do prefeito Edivaldo Jr. (PDT). Othelino Neto contra-atacou com a mesma ênfase, responsabilizando o Grupo Sarney pelos problemas que a cidade vem enfrentando nas últimas décadas.

A pretexto de antecipar saudação a São Luís pelo seu aniversário, o deputado verde Adriano Sarney jogou confetes verbais na cidade, definiu-se como “um filho apaixonado” de São Luís e destacando a importância histórica, estratégica e cultural da cidade. Em seguida, mudou o tom para fazer uma avaliação dura e negativa da situação atual da cidade, passando a elencar problemas que, segundo ele, a administração municipal não ataca por ser “despreparada”. O parlamentar verde bateu duramente na gestão do prefeito Edivaldo Jr., afirmando que “a cidade está abandonada e mal cuidada” e que a única obra da atual gestão “é a colocação de asfalto ´sonrisal` em algumas ruas”.

Adriano Sarney foi mais longe ao afirmar que a parceria entre da Prefeitura com o Governo do Estado, facilitada pela relação política do prefeito Edivaldo Jr. com o governador Flávio Dino (PCdoB) “só serviu até agora para colocar asfalto ´sonrisal` em algumas ruas com o dinheiro do BNDES” O seu discurso foi nessa linha, mas num tom bem mais agressivo, numa clara demonstração de que, mais do que saudar a cidade, o objetivo do pronunciamento era disparar chumbo grosso no prefeito de São Luís.

O discurso do deputado do PV levou o deputado comunista Othelino Neto à tribuna para rebatê-lo. O parlamentar governista não titubeou, e depois de elogiar a gestão do prefeito Edivaldo Jr., atacou fortemente seu adversário afirmando que “todos os problemas de São Luís foram causados pela perla ação criminosa e desumana do grupo de Vossa Excelência”. Afirmou que os governos do Grupo Sarney, especialmente os de Roseana Sarney (PMDB), sempre deram as costas para as administrações de São Luís que não se submeteram ao seu jugo. E elogiou o prefeito Edivaldo Jr. “por ter resistido às pressões e não ter se submetido a esse grupo”.

Othelino Neto afirmou que “São Luís agora tem o governo trabalhando pela cidade, junto com o prefeito, diferente do que acontecia no período em que o grupo Sarney passou no poder”. E se dirigindo diretamente ao deputado oposicionista, arrematou: “Não adianta tentar rasgar o passado. O grupo político comandado pelo senador Sarney é o culpado, o responsável pela pobreza do Maranhão e pela miséria instalada aqui. Como presidente da República, ele poderia ter levado o estado à prosperidade”.

Foram muitas as farpas disparadas por ambos os lados, numa demonstração de que pelo menos alguns líderes da nova geração de políticos têm visão larga, estão conscientemente posicionados e encaram debates técnicos e políticos de bom nível. No caso de ontem, São Luís saiu ganhando, já que foi analisada pelo viés administrativo e o viés político.

 

 

PONTOS & CONTRAPONTOS

 

Mostrando novas regras

braide 6O deputado Eduardo Braide (PMN) ocupou ontem a tribuna da Assembleia Legislativa para relatar aos seus colegas as decisões tomadas terça-feira pelo do Senado da República em relação à reforma político. Com uma boa base técnica e uma visível preocupação analítica, o parlamentar destrinchou, ponto a ponto, as decisões da Câmara Alta principalmente sobre regras eleitorais. A detalhada explanação do deputado do PMN ganhou o formato de conferência, principalmente porque deputados que ainda não estavam informados sobre as mudanças, pediram a Braide que aprofundasse no detalhamento. Por mais de meia hora, o parlamentar relatou as mudanças feitas pelo Senado no projeto definido pela Câmara federal. Os deputados manifestaram preocupação com algumas regras, levando o deputado Paulo Neto (PSDC) a propor reunião com a bancada federal para oferecer sugestões.

 

Contas nos eixos

hildo rocha 2O deputado Hildo Rocha (PMDB) apresentou ontem na Câmara Federal uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que fixa prazo para que a Câmara Federal examine e julgue as prestações de contas do Governo Federal dentro da legislatura subsequente, e estabelece punição para o presidente da instituição caso o prazo não seja cumprido.  Se aprovada e colocada em prática, a proposta de Hildo Rocha poderá ajudar muito no esforço do país para desfazer o labirinto em que se perdem as prestações de contas dos governos nas Casas legislativas e acabar com as nem sempre saudáveis atuações dos Tribunais de Contas. Um exemplo oportuno é o da prefeita da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, que parecia misturar recursos públicos e contas pessoais, em grande parte por causa da cumplicidade da Câmara Municipal e da ineficácia fiscal do Tribunal der Contas do Estado. Sem dúvida uma boa iniciativa, já que nas gavetas da Câmara Federal encontram-se adormecidas prestações de contas dos governos Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique, Lula e Dilma Rousseff aguardando exame, o que é, no mínimo, um absurdo.

 

São Luís, 03 de Setembro de 2015.

PMDB, PSDB e PV podem se unir e lançar João Castelo a prefeito de São Luís

 

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Castelo pode liderar aliança do PSDB com PMDB e  PV 

Uma ampla e cuidadosa negociação já em curso forja uma aliança entre PMDB, PSDB e PV, que poderá resultar no lançamento de uma chapa para disputar a Prefeitura de São Luís, encabeçada provavelmente pelo deputado federal João Castelo. A aliança poderá comportar outros partidos, como o DEM, PSD, PSC, PSDC e outros, mas o núcleo básico da aliança será formado por pemedebistas, verdes e tucanos, segundo informação chegada à coluna ontem, no final da tarde. A composição em gestação ainda não bateu martelo, mas entre os seus articuladores não há qualquer divergência quanto ao nome do ex-prefeito João Castelo, que não tem  escondido de interlocutores que seu projeto imediato é disputar a cadeira principal do Palácio de la Ravardière no pleito do ano que vem, baseado principalmente na convicção de que tem condições de sair das urnas eleito.

Se vier a ser concretizada como acreditam as fontes ouvidas pela Coluna, a aliança PMDB/PSDB/PV poderá alterar expressivamente o cenário em que se desenvolverá a corrida às urnas em São Luís, no qual estão o prefeito Edivaldo Jr. (PDT), candidato à reeleição; a deputada federal Eliziane Gamas (PPS) e ainda quase uma dezena de candidatáveis. Isso porque ninguém duvida de que, se não tem mais a força de outros tempos, o ex-prefeito João Castelo ainda é um político de expressivo peso político e eleitoral. Sua candidatura, se confirmada, tem de ser levada em conta pelos demais candidatos. Isso porque ele terá o suporte do PMDB, que tem espaço importante no cenário eleitoral de São Luís. Tanto que alguns analistas tarimbados, incluindo alguns políticos experientes, avaliam que em qualquer situação o ex-prefeito entrará na corrida com pelo menos 20% das intenções de voto.

Se vingar, a união de PMDB, PSDB e PV dará ao seu candidato uma vantagem considerável em relação aos demais: um expressivo – provavelmente o maior – tempo no rádio e na TV, que na avaliação de analistas e marqueteiros pode ser o diferencial na corrida às urnas. Para uma das fontes que a Coluna ouviu sobre o assunto, Castelo tem carisma e habilidade para atrair a atenção do eleitorado, e com um tempo largo na propaganda eleitoral gratuita, poderá transformar essas condições em dividendos eleitorais. Mesmo levando em conta o fato de que enfrentará a força política e administrativa do prefeito Edivaldo Jr., que terá ainda a militância do PDT, ao qual se filiou na semana passada, e a habilidade midiática da deputada Eliziane Gama (PPS), que lidera as preferências do eleitorado, segundo as últimas pesquisas sobre a disputa em São Luís, Castelo acredita que pode vencer a disputa liderando uma aliança forte como a que está em construção.

A provável aliança PMDB/PSDB/PV resolverá de vez a indefinição do PMDB em relação à disputa em São Luís, eliminando qualquer possibilidade de candidatura do ex-deputado Ricardo Murad pelo partido. O PMDB muito provavelmente indicará o candidato a vice-prefeito, devendo, nesse caso, escolher um nome que represente a nova geração pemedebista, podendo o mesmo acontecer em relação ao PV.

As informações que chegaram à Coluna revelam que as tratativas para essa provável aliança partidária para disputar o comando da administração da Capital não são recentes. As mesmas informações revelam que o clima de otimismo tem predominado durante as conversas desde que elas foram iniciadas.

 

PONTOS & CONTRAPONTOS

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Bancada vai hoje aos Leões

dino 8-horzO governador Flávio Dino vai reunir hoje a bancada governista para uma conversa no Palácio dos Leões. A iniciativa da reunião foi do próprio governador, que entregou a tarefa de articular a mobilização dos deputados alinhados ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT). A Coluna não teve acesso à pauta da reunião, mas informalmente levantou que o governador fará uma explanação sobre a situação do governo, apresentando os ganhos já auferidos por sua administração. Há também a expectativa de que Flávio Dino informará aos deputados sobre o quadro político e econômico nacional e seus reflexos  no Maranhão.

 

Guerra por Pedro do Rosário

toca serra 1-horzDepois dos vários e duros embates entre os deputados de Timon, Alexandre Almeida (PTN) e Rafael Leitoa (PDT), e dos estremecimentos entre os deputados Roberto Costa (PMDB) e Carlinhos Florêncio (PHS) motivados pelos problemas de Bacabal, uma nova guerra paroquial foi deflagrada na Assembleia Legislativa, esta colocando em confronto verbal os deputados Toca Serra (PSC) e Fernando Furtado (PCdoB), tendo como pomo da discórdia os problemas de Pedro do Rosário, um dos municípios mais pobres do estado e governado por Irlan Serra, irmão de Toca Serra Nas duas últimas sessões plenárias, Furtado e Serra se atacaram com discursos duros. O primeiro apresentou um diagnóstico dramático da administração daquele município, responsabilizando por isso o prefeito Serra. Toca Serra saiu em defesa do irmão e acusou Furtado de não dizer a verdade. Furtado encerrou seu discurso dizendo ser homem para resolver pendências com seus adversários “de qualquer jeito”. Serra rebateu dizendo que Furtado não tem credibilidade. Os dois deputados deixaram claro que a guerra em torno de Pedro do Rosário vai continuar.

 

Justa homenagem

borges 1O jornalista Raimundo Borges, diretor de Redação de O Imparcial e dono de uma larga experiência na cobertura dos fatos políticos, foi alvo de uma justa homenagem, ontem, na Assembleia Legislativa. Por iniciativa do deputado Wellington do Curso (PPS), Raimundo Borges foi cumprimentado pela Casa pelos 45 anos de atuação no jornal, boa parte dos quais no comando da Redação e como titular da coluna Bastidores. Repórter Tempo se associa à homenagem.

 

Livre do nanico PTC, Edivaldo Jr. ganha a estrutura e a militância do PDT no projeto de reeleição

 

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PDT mostrou força no ato de filiação do prefeito Edivaldo Jr.

O ingresso do prefeito Edivaldo Jr. no PDT, no final da semana passada, mexeu radicalmente com a disposição das peças no tabuleiro do jogo político que desaguará na eleição do prefeito de São Luís na guerra eleitoral do ano que vem. De comandante fragilizado do PTC, uma canoa partidária furada e sem qualquer futuro no cenário político nacional e que também não vingou no Maranhão, o prefeito de São Luís saltou para a condição de membro destacado do PDT estadual, que também depois de um período perdido no submundo da vida partidária, renasceu quase das cinzas, recuperando, num único ato, parte expressiva da pujança de outros tempos. Com a mudança, o prefeito Edivaldo Jr. não apenas sufocou a fragilidade partidária, como também se abasteceu fortemente de gás político para encarar as urnas no ano que vem em busca de mais um mandato.

O ingresso no PDT não foi um movimento abrupto, como alguns imaginaram quando foram surpreendidos. Desde o final do ano passado, quando começou a ter certeza de que sairia do marasmo administrativo que enfrentou nos dois primeiros anos de gestão, e diante dos números de pesquisas que o colocavam em terceiro lugar nas preferências do eleitorado, bem atrás da deputada federal Eliziane Gama (PPS) e do deputado federal João Castelo (PSDB), a quem sucedeu, o prefeito Edivaldo Jr. começou a trabalhar em silêncio, tendo como conselheiro político o pai, deputado estadual Edivaldo Holanda, que também deixa o PTC para entrar no PDT.

Havia no meio político uma quase certeza de que o prefeito de São Luís embarcaria no PCdoB, para muitos o seu caminho natural, dado o seu relacionamento político e pessoal com o governador Flávio Dino. O prefeito e seu grupo avaliaram a hipótese de conversão ao comunismo light do partido do governador, e chegou à conclusão de que aquele passo não lhe acrescentaria muito política e eleitoralmente. Daí a opção pelo PDT, a agremiação fundada por Jackson Lago e Neiva Moreira, que a partir de 1988, com a eleição do primeiro a prefeito, criou raízes políticas profundas em São Luís, com a formação de uma militância invejada até pelo PT, também um partido de massa.

O histórico do PDT foi decisivo: três eleições de Jackson Lago prefeito de São Luís (1988, 1996 e 2000) e uma de Tadeu Palácio (2000) e a eleição de Jackson Lago ao Governo do Estado em 2006 se deveram em parte à força e atuação da militância pedetista na Ilha de Upaon Açu. O partido perdeu músculos após a interrupção do governo pedetista e, mais tarde, com a morte de Jackson Lago e, mais recentemente, a de Neiva Moreira. Sem Brizola no plano nacional e sem Jackson e Neiva no tabuleiro estadual, o PDT definhou até a quase indigência, a tal nível que até a família do ex-governador, liderada pela ex-primeira-dama Clay Lago e pelo filho dele Igor Lago, romperam com o partido e se filiaram ao PPS de Eliziane Gama.

Sob a presidência estadual do ex-deputado federal Julião Amin e a municipal do deputado federal Weverton Rocha e o respaldo dos deputados Humberto Coutinho, presidente da Assembleia Legislativa e Valéria Macedo, o PDT conteve o esvaziamento, ganhou alguma robustez e agora voltar a ter, não toda, mas grande parte da musculatura que perdera nos últimos anos. E foram exatamente as conclusões a que chegou, após uma análise cuidadosa, que levou o prefeito Edivaldo Jr. a se converter à nova versão do brizolismo. Ele terá, a partir de agora, a estrutura e, principalmente, a militância do partido ao seu dispor em São Luís. Esses fatores, associados ao seu prestígio político e aos desdobramentos da sua gestão, poderão virar o jogo e enfrentar com segurança a candidatura da deputada popular-socialista com muito mais segurança, o que não seria possível se tivesse permanecido no nanico PTC.

A deputada Eliziane Gama sentiu o baque e, de repente, se deu conta de que a liderança que vem mantendo nas pesquisas não é segura e que a corrida, para valer, começará no início do ano que vem, com todas as pendências partidárias resolvidas.

 

PONTOS & CONTRAPONTOS

Confronto aberto no PSB

roberto rocha-horzAlguma coisa não vai bem no PSB. Na semana passada, o senador Roberto Rocha manifestou interesse de ser candidato a prefeito de São Luís, confirmando com a manifestação o seu afastamento do prefeito Edivaldo Jr., de quem foi vice. No mesmo dia, em outra situação, o deputado estadual Bira do Pindaré, que é secretário de Estado de Ciência e Inovação Tecnológica, também expressou sua vontade de ser candidato ao Palácio de la Ravardière. E numa terceira situação, o deputado federal José Reinaldo Tavares deu declarações defendendo apoio à candidatura da deputada federal Eliziane Gama, numa aliança do PSB com o PPS. Em princípio, as diferenças poderiam mostrar que o PSB é um partido democrático, comportando confronto de opiniões. Mas a verdade é bem mais dura, porque o que ocorre ali é uma guerra interna entre o senador Roberto Rocha e o deputado federal José Reinaldo, fruto de divergências que se aprofundam a cada dia. No meio disso, Bira do Pindaré tenta ocupar um lugar dentro do partido, o que não lhe tem sido fácil.

 

Diferenças no muro dos tucanos

brandão 2-horzAs divergências também estão tensionando o clima dentro do PSDB. Enquanto o chefe estadual dos tucanos, vice-governador Carlos Brandão, defende que o PSDB participe da disputa para a Prefeitura de São Luís integrando uma coligação de apoio ao prefeito Edivaldo Jr., o deputado federal João Castelo defende o lançamento de um candidato a prefeito, no caso ele próprio, que aparece bem situado nas pesquisas. O caldo tende a engrossar no ninho dos tucanos, onde Brandão e Castelo travam uma verdadeira guerra pelo controle do partido. Castelo tem dito a amigos que sua disposição para entrar na briga pela prefeitura está de pé, o que coloca Brandão numa situação delicada, já que a escolha do candidato, que normalmente é feita por acordo, pode acabar numa disputa ferrenha na convenção de junho do ano que vem. E tem mais: também interessado na disputa, o deputado licenciado Neto Evangelista, atual secretário de Estado de Desenvolvimento Social, acompanha atentamente a disputa Brandão/Castelo, esperando um desfecho no qual ele se encaixe bem.

 

São Luís, 01 de Setembro de 2015.