Arquivos mensais: julho 2022

Coordenação de Fábio Gentil reforça a posição de Brandão na importante Região dos Cocais

 

Fábio Gentil assume papel importante na campanha de Carlos Brandão como coordenador na Região dos Cocais

A pré-candidatura do governador Carlos Brandão (PSB) à reeleição ganhou ontem um forte incremento: o prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos), vai se afastar formalmente do cargo para coordenar a pré-campanha, e logo em seguida a campanha, do chefe do Executivo estadual na Região dos Cocais, que reúne 17 municípios, entre eles Caxias e Timon, que além das suas fortes expressões políticas, estão entre os dez maiores colégios eleitorais do Maranhão. Com o movimento, o prefeito Fábio Gentil assume papel importante no projeto de reeleição do governador Carlos Brandão, passando a integrar efetivamente o seu staf de assessoramento direto do pré-candidato do PSB, que lidera a corrida às urnas, segundo a última pesquisa Econométrica. O prefeito de Caxias apoia também a pré-candidatura do ex-governador Flávio Dino (PSB) ao Senado.

Localizada no Nordeste maranhense, o que a torna politicamente muito importante, a chamada Região dos Cocais é formada por Caxias, Timon, Afonso Cunha, Aldeias Altas, Buriti Bravo, Codó, Coelho Neto, Coroatá, Duque Bacelar, Fortuna, Lagoa do Mato, Matões, Parnarama, Peritoró, São João do Sóter, Senador Alexandre Costa e Timbiras. Nela vivem cerca de 600 mil eleitores, cuja maioria está concentrada em Timon, com quase 100 mil, e Caxias, que abriga mais de 90 mil, Codó, cujo eleitorado é de 65,5 mil, e Coroatá, com 34,1 mil votantes. Vale destacar também o peso de Coelho Neto, cujo prefeito, Bruno Silva (PP), declarou recentemente seu apoio ao governador Carlos Brandão

Sua tarefa se torna menos desafiadora a partir do fato de que em Caxias, a sua base de ação, as principais forças políticas – o grupo que ele lidera, e o grupo Coutinho, hoje liderado pela deputada Cleide Coutinho (PSB), além de grande parte dos grupos de esquerda – estão alinhadas ao projeto de reeleição do governador Carlos Brandão. Timon, bem ao lado, faz o contraponto, com grande parte das forças políticas liderada pelo grupo Leitoa, alinhada ao projeto de candidatura do senador Weverton Rocha (PDT), enquanto outras forças hoje se dividem entre os grupos liderados pela deputada Socorro Waquim (PP), entre outros, como é o caso da liderança emergente do coronel Schneider. Em Codó, Carlos Brandão conta com vários grupos e em Coroatá tem o apoio declarado do prefeito Luiz Filho (PT).

O prefeito Fábio Gentil se fez político naquele contexto, o que o torna conhecedor profundo da realidade política de cada um dos municípios da região, o que lhe permite atuar como coordenador de uma campanha como a do governador Carlos Brandão. O credenciamento para a tarefa inclui o fato de ser o prefeito de Caxias aliado de primeira hora do governador, que teve papel importante na sua eleição, em 2016, e na reeleição, em 2020. Ainda como vice-governador, Carlos Brandão foi o seu principal aliado na disputa pelo comando da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), hoje controlada pelo prefeito de Igarapé Grande, Erlânio Xavier (PDT), coordenador linha de frente da pré-campanha do senador Weverton Rocha, que joga duro para ter a preferência do eleitorado da região.

Além da sólida experiência política e eleitoral, Fábio Gentil entra nessa empreitada como um dos políticos mais atuantes e bem avaliados do Maranhão na atualidade, estatura que consolidou com quase 80% dos votos. Sua experiência de vários mandatos de vereador e de dois mandatos de prefeito lhe dão autoridade política para articular e coordenar a pré-campanha e a campanha propriamente dita do governador Carlos Brandão e a do ex-governador Flávio Dino para o Senado. Por esses dados que o envolvem, Fábio Gentil foi a escolha acertada para a tarefa.

Em Tempo: com o afastamento do prefeito Fábio Gentil, assumiu a Prefeitura o presidente da Câmara Municipal de Caxias, vereador Teódulo Aragão (PP), uma vez que a Princesa do Sertão não tem vice-prefeito, já que Paulo Marinho Jr. (PL) renunciou.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Brandão decide reduzir para 18% a alíquota do ICMS sobre combustíveis

Depois de avaliar bem o impacto da perda de receita nas contas do Estado, o governador Carlos Brandão encaminhou ontem à Assembleia Legislativa projeto de lei fixando em 18% a alíquota de ICMS na composição do preço dos combustíveis no Maranhão. Com a iniciativa, ele encerra polêmica sobre o assunto no Maranhão, que já vinha sendo usado eleitoreiramente como mote de campanha por seus adversários, notadamente o senador Weverton Rocha, pré-candidato do PDT. De acordo com o próprio governador, a redução se situa na casa dos 40%. Com a medida, a receita do Estado do Maranhão vai encolher.

 

Edivaldo Jr. desmonta boatos e marca convenção para confirmar candidatura

Edivaldo Holanda Jr. anuncia convenção e desfaz  boatos

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr., anunciou para o dia 30 do mês corrente, na Assembleia Legislativa, a convenção por meio da qual seu partido, o PSD, oficializará sua candidatura ao Governo do Estado. Além de anunciar a formalidade partidária que o tornará candidato, Edivaldo Holanda Jr. objetivou desfazer boatos segundo os quais ele poderia desistir da briga pelo Palácio dos Leões.

A situação do ex-prefeito de São Luís na corrida ao Governo do Estado não é confortável. Ao contrário do que ele e seus partidários acreditavam, seu projeto de candidatura não deslanchou. Segundo as pesquisas mais recentes, ele está situado na quarta colocação na preferência do eleitorado, tendo sido ultrapassado pelo ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), mergulhando numa situação muito complicada. Mas nada, até agora, sugeriu a possibilidade de ele vir a renunciar a esse projeto.

Na avaliação de partidários seus, o ex-prefeito de São Luís precisa arregaçar as mangas e entrar na arena e comprar a briga sem preocupação.

São Luís, 07 de Julho de 2022.

Weverton tenta deslanchar adotando a estratégia de provocar um confronto direto com Brandão

 

Weverton Rocha usa estratégia de provocar embate com Carlos Brandão, governador e candidato à reeleição

Após ter definido a base política do seu projeto de candidatura, que tem como argamassa forças da direita identificadas com a linha política e ideológica do presidente Jair Bolsonaro (PL), e montar uma gigantesca estrutura de pré-campanha, com suporte em emissoras de rádio e TV e na blogosfera, o que vem fazendo dele um pré-candidato competitivo ao Governo do Estado, o senador Weverton Rocha (PDT) deu partida numa estratégia que pode ser bem-sucedida, mas pode também se revelar um erro de elevado teor explosivo. Ele decidiu partir para provocar o confronto com o governador Carlos Brandão (PSB), pré-candidato à reeleição e que, segundo a pesquisa mais recente, feita pela Econométrica, lidera a corrida ao Palácio dos Leões, com vantagem fora de todas as simulações com a margem de erro. Já criticou gastos pontuais com o São João, tentou transformar em escândalo o valor de verbas governamentais para eventos, provocou o governador com dados estatísticos sobre pobreza e fome, e agora está batendo forte na posição do governador Carlos Brandão em relação à redução do ICMS para baixar o preço dos combustíveis. Não se sabe se por cautela ou por não dispor mesmo de informações sobre deformações cabeludas no Governo, o senador aposta numa pauta sem nitroglicerina suficiente para causar danos à atual gestão e à imagem do governador.

Ao tentar provocar o governador Carlos Brandão para o embate verbal, o senador Weverton Rocha sinaliza que o discurso segundo o qual ele reúne as condições para fazer o “Maranhão mais feliz”, produzindo o milagre econômico com a geração de emprego e renda para os maranhenses, como se isso fosse possível com o preparo que ele se dá, não vem causando o impacto que ele esperava. Com o discurso recém adotado, o senador parece ignorar que a crise econômica, que reduziu o emprego e a renda, é um problema nacional, afeta igualmente os 27 estados e a Federação como um todo. Mais do que isso, o pré-candidato do PDT tenta empanar os avanços que o Maranhão alcançou nos últimos sete anos e meio, se destacando nacionalmente com o maior programa de segurança alimentar do país com mais de 130 restaurantes populares, com o gigantesco programa de saúde e com o desafiador programa educacional, para citar apenas três itens do Governo Flávio Dino, integralmente mantido pelo governador Carlos Brandão.

Se vai entrar nessa seara, deve lastrear-se de informações e de propostas, o que parece não ser o caso do seu discurso até aqui. Ao assumir a defesa do consumidor de combustíveis cobrando redução drástica da alíquota do ICMS, embarcando numa jogada infrutífera do presidente Jair Bolsonaro, o senador Weverton Rocha pode chegar num beco sem saída. Isso porque ele sabe que a redução no preço final será irrisória, e que isso pode causar mais estragos à receita do Estado do que gerar benefícios para donos de veículos. A discussão vai longe, mas a conta não vai demorar a chegar, e seria interessante que o senador dissesse claramente o que pose ser feito para cobrir o rombo. Interessado que está no assunto, o eleitor certamente não se sentirá contemplado se a crítica não for acompanhada de uma proposta de solução.

No momento em que propõe o confronto direto e aberto, o senador Weverton Rocha é esperto o suficiente para saber que nesse jogo “o pau que dá em Chico, dá em Francisco”. Isso significa dizer que ele deve estar preparado para as rebordosas que certamente serão disparadas na sua direção tão logo ele vier a intensificar seus ataques. O governador Carlos Brandão não é um provocador. Quem o conhece sabe que ele dá volta no quarteirão para não entrar numa briga de esquina; ao mesmo tempo, tem pavio curto quando a provocação o alcança. Mas também, tem experiência política suficiente para saber quando não deve aceitar provocação. O senador Weverton Rocha certamente avaliou bem o uso dessa estratégia, podendo ter tomado algumas cautelas, certo de que colocará o governador Carlos Brandão nas cordas. Se, por outro lado, a avaliação não tiver sido cuidadosa, o resultado poderá ser desastroso para ele e para o seu projeto de poder.

A evolução dos fatos dirá em breve se o pré-candidato pedetista fez gol de placa ou se atrapalhou e fez gol contra.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

O Jornal Nacional deu destaque a dois políticos maranhenses

Weverton Rocha e Bira do Pindaré

O primeiro foi o senador Weverton Rocha, que foi livrado de uma acusação grave de desvio de conduta por decisão da desembargadora Maria das Graças ????, que considerou inválidas algumas provas usadas na denúncia feita pelo Ministério Público. Ao comentar a decisão da magistrada, o senador Weverton Rocha disse que a Justiça reconheceu sua defesa baseada no argumento de que a acusação teve natureza política. O problema o Ministério Público pode reapresentar a denúncia com novas provas. Por enquanto, o senador está livre da aporrinhação.

O outro foi o deputado federal Bira do Pindaré, líder do PSB na Câmara Federal, que juntam ente com outros líderes da Oposição, contestou a maneira como a presidência da Casa está conduzindo a tramitação de Projetos de Emendas à Constituição. Na sua fala, o parlamentar maranhense foi preciso, mostrando as aberrações e chamando atenção para o absurdo que está sendo cometido sob a presidência do deputado alagoano Arthur Lira (PP), que segue as orientações do Palácio do Planalto. Falando para o País, Bira do Pindaré mostrou segurança e serenidade.

 

Se vier a ser vice de Lahesio, Gutemberg dará volta por cima

Eduardo Braide recebendo Lahesio Bonfim sob a orientação de Gutemberg Araújo

Ganharam força nas últimas horas os rumores segundo os quais o vereador Gutemberg Araújo (PSC) pode mesmo vir a ser o escolhido para a vaga de vice na chapa a ser liderada por Lahesio Bonfim. Se a escolha for confirmada, Gutemberg Araújo dará uma enorme vota por cima. Explica-se: exercendo o sexto mandato consecutivo, ele setor uma das principais referências da Câmara Municipal, respeitado pela sua postura sempre equilibrada. Com esse respaldo, Gutemberg Araújo tentou coroar sua carreira elegendo-se presidente da Câmara Municipal. Formou um grupo de 12 vereadores e recebeu o aval do prefeito Eduardo Braide (sem partido), que o declarou seu candidato. Não deu certo. Seu projeto não se sustentou diante do furacão em que se transformou a candidatura do vereador Paulo Victor (PCdoB). Diante da situação, decidiu retirar sua candidatura, evitando uma derrota acachapante. Se vier a ser candidato a vice de Lahesio Bonfim, o respeitado vereador terá dado uma grande volta por cima.

São Luís, 06 de Julho de 2022.

 

Sem candidatos presidenciais, alguns pré-candidatos a governador perdem consistência política e eleitoral

 

Carlos Brandão, Hertz Dias, Simplício Araújo e Enilton Rodrigues têm candidatos presidenciais, enquanto Weverton Rocha, Lahesio Bonfim e Edivaldo Jr. ainda continuam sem vínculo formal com candidatos à presidência da República

Com exceção do governador Carlos Brandão (PSB), que está total e efetivamente alinhado ao projeto de candidatura do ex-presidente Lula da Silva (PT), de Hertz Dias, cujo partido, o PSTU tem Vera Lúcia como candidata a presidente, e de Simplício Araújo (Solidariedade) e Enilton Rodrigues (PSOL), que seguem a linha adotada por seus partidos no apoio a Lula das Silva, os demais candidatos ao Governo do Estado – Weverton Rocha (PDT), Lahesio Bonfim (PSC) e Edivaldo Holanda Jr. (PSD) – ainda não bateram martelo em relação aos candidatos que apoiarão para o Palácio do Planalto. Mesmo aparentemente distanciadas das disputas estaduais, as pré-candidaturas presidenciais são fator importante, em alguns casos determinante na guerra pelo voto cujo desfecho será em outubro. Nessas eleições, o não atrelamento de um candidato a governador a um candidato a presidente da República, além de causar má impressão, produz a imagem segundo a qual o aspirante ao Palácio dos Leões não tem lastro político sólido e, nesse sentido, passa a ser visto de maneira enviesada pelo eleitor.

Nesse contexto, a situação mais complicada é a do senador Weverton Rocha. O partido dele tem o ex-ministro Ciro Gomes como candidato a presidente, mas ele até agora não fez um só gesto nem disse uma só palavra de apoio ou contra o projeto de candidatura do líder cearense. Weverton Rocha apostou todas suas fichas numa aliança com o petista Lula da Silva com o aval do PT. O projeto foi a pique quando PT e PSB firmaram aliança em torno das candidaturas de Lula da Silva para presidente, do governador Carlos Brandão à reeleição, tendo como companheiros de chapa o advogado Felipe Camarão (PT) e o ex-governador Flávio Dino (PSB) ao Senado. Sem aliados na esquerda, o pedetista deixou de lado os pruridos ideológicos de centro-esquerda e se aliou à direita bolsonarista. Ele tem agido como se não tivesse candidato a presidente, mas no meio político é tido como certo que ele tem o aval do presidente Jair Bolsonaro (PL). Sua posição deve ficar mais clara durante a campanha.

Menos complexa, mas ainda confusa é a situação do pré-candidato do PSC, Lahesio Bonfim. Bolsonarista assumido, vinha sendo esnobado pelos aliados do presidente Jair Bolsonaro. Certo de que não teria o apoio do presidente e sua turma no Maranhão, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes também passou a esnobar os bolsonaristas e seus aliados, dizendo que não quer ser candidato de Jair Bolsonaro, mas do povo do Maranhão. Em ascensão nas pesquisas, já ameaçando alcançar o senador Weverton Rocha, Lahesio Bonfim vem ganhando estatura e, segundo alguns observadores, já começa a ser olhado com simpatia por grupos da direita que não estão se sentindo seguros nem confortáveis na base de apoio do pré-candidato pedetista. No meio político já se diz que, caso Lahesio Bonfim se aproxime mesmo do segundo colocado, sua candidatura terá o apoio de boa parte das alas bolsonaristas.

O pré-candidato do PSD, Edivaldo Holanda Jr., vive uma situação aparentemente confortável pelo fato de o seu partido não ter um candidato a presidente da República, desobrigando-o desse compromisso de campanha. Só que, ao contrário do que aparenta, o fato de não estar atrelado a um projeto de candidatura presidencial o deixa isolado e sem um norte político visível na guerra pelo voto. Hoje, nenhuma avaliação equilibrada do cenário eleitoral identifica consistência e perspectiva de sucesso nas urnas numa candidatura sem vínculo político nacional. É provável que esse seja um dos fatores que estão “segurando” o ex-prefeito de São Luís estacionado na quarta colocação.

Pode ser que esse desenho seja alterado pelas convenções partidárias que confirmarão as candidaturas. Mas a julgar pela evolução dos fatos até aqui, parece forte a tendência de que esse quadro pode se manter até outubro, o que favorece fortemente a posição da chapa liderada pelo governador Carlos Brandão.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Guerra pela Câmara Federal tem nomes fortes com base familiar

Amanda Gentil, Fernando Braide e Flávia Alves: com base familiar

A guerra pelas 18 vagas de deputado federal promete acontecer com rara intensidade, a julgar pelos nomes fortes que não na disputa. Além desse dado, ganham destaque nessa disputa nomes estreantes cujos suportes estão em bases familiares. Nesse ambiente, três nomes se destacam: Amanda Gentil (PP), Fernando Braide (PSC) e Flávia Alves (PCdoB).

Caxiense formada em tecnologia de alimentos, Amanda Gentil é pré-candidata à Câmara Federal. Neta do saudoso deputado estadual José Gentil, tem como maior trunfo o apoio do pai, o prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos), um dos políticos mais bem-sucedidos do Maranhão na atualidade. No meio político, Amanda Gentil é apontada como um dos nomes fortes para a Câmara Federal. Como o seu partido, ela está na base do governador Carlos Brandão.

O ludovicense Fernando Braide (PSC) ganha espaço como estreante no cenário da corrida à Câmara Federal. Filho do ex-deputado Antônio Carlos Braide, tem como trunfo o apoio do irmão, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, que se elegeu deputado federal em 2018 com mais de 180 mil votos, a maioria deles em São Luís. O meio político o vê como um candidato muito forte para compor a bancada federal.

Um dos nomes mais destacados da política maranhense nesse momento, o deputado estadual participará hoje de uma live em que discutirá a situação política do Maranhão ao lado da jovem advogada Flávia Alves, que está na corrida prévias à uma das cadeiras na Câmara Federal. Tem São Luís, onde nasceu e cresceu, como base da sua pré-candidatura, que na visão de observadores é um fato novo a ser levado em conta.

Vários outros nomes de base política familiar estão na corrida ao voto.

 

Corregedor eleitoral garante segurança e aposta em normalidade nas eleições

Corregedor eleitoral José Luís Almeida

Se depender dos esforços do corregedor-geral eleitoral, desembargador José Luís Almeida, que é também vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MA), as eleições no Maranhão acontecerão em clima de normalidade, principalmente nos 97 municípios para os quais pediu ao Ministério da Defesa e conseguiu segurança.

“O fato de as forças federais terem sido confirmadas a determinados municípios, isso não quer dizer que os demais ficarão desprotegidos. Será uma conjugação da força federal com a estadual, que vai garantir que as eleições transcorram normalmente. Nenhuma cidade ficará desprotegida e o Estado, por meio de suas forças, está assegurando um pleito correto em que o eleitor possa exercer sua vontade”, garantiu o corregedor-eleitoral.

Magistrado reconhecido pela sua cultura jurídica e firmeza nas suas posições, o desembargador José Luís Almeida é uma garantia de que tudo será feito para que o processo será tranquilo e seguro em todos os recantos do Maranhão.

São Luís, 05 de Julho de 2022.

De volta, Brandão reassume protagonismo e agita o cenário da disputa pelo Governo do Maranhão

 

Carlos Brandão descerra a placa de inauguração da segunda etapa do Hospital da Ilha, iniciado no Governo Flávio Dino

A disputa pelo Governo do Maranhão, que transcorre ainda na fase prévia da campanha eleitoral, que só começa para valer no dia 16 de agosto, depois das convenções partidárias para a oficialização das candidaturas, ganhou intensidade nesse fim da semana, com o retorno do governador Carlos Brandão (PSB) ao estado, após seis semanas em São Paulo para tratamento de saúde. Na ausência do governador, que é pré-candidato à reeleição, o senador Weverton Rocha, pré-candidato do PDT ao Palácio dos Leões, assumiu o protagonismo do processo, aproveitando o espaço para fazer acordos políticos, intensificar sua corrida pelo estado e reforçar seus laços políticos e eleitorais com os segmentos do bolsonarismo no Maranhão. Junto com ele, o pré-candidato do PSC, Lahesio Bonfim, que o vem ameaçando, segundo pesquisas. Da tarde de quinta-feira (29/06), quando avisou pelas redes sociais que havia recebido alta médica e estava se preparando para embarcar de volta ao estado, o clima no meio político mudou fortemente, produzindo a impressão de que as coisas começavam, de fato, a voltar aos seus devidos lugares, com o governador retomando a posição de pré-candidato mais forte, segundo a pesquisa Econométrica, divulgada dias antes.

Embalado pela pesquisa que confirmou sua liderança na corrida às urnas, Carlos Brandão retornou ao cenário político com a saúde recuperada e exibindo disposição para retomar imediatamente sua pré-campanha. Chegou ciente de que pode ter sofrido danos por conta da campanha de má fé por meio da qual tentaram enfraquecê-lo, e por isso está determinado a fazer os ajustes necessários no seu projeto político-eleitoral, de modo a torna-lo mais aguerrido. Para isso, avisa que vai trabalhar duro para manter o Governo no mesmo ritmo, ainda que perdendo uma boa fatia da receita de ICMS reduzido para combustíveis. Ao mesmo tempo, vai intensificar as articulações com o objetivo de fortalecer seu projeto de reeleição.

A volta por cima do governador Carlos Brandão está afetando fortemente   a pré-candidatura do senador Weverton Rocha, cuja pré-campanha tem a forma e o peso de campanha propriamente dita. O pré-candidato pedetista já usou todos os espaços de articulação que dispunha nos últimos 40 dias, tendo formado a base do seu projeto de candidatura aliando-se às forças bolsonaristas, representadas no espectro político estadual pelo senador Roberto Rocha (PTB), que busca a reeleição, e pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, chefe maior do PL, o braço maranhense do partido do presidente Jair Bolsonaro. Nesse contexto, pesquisas mostram Carlos Brandão avançando num compasso consistente, enquanto Weverton Rocha é mostrado repisando num mesmo patamar; e com a agravante de ter Lahesio Bonfim, pré-candidato do PSC, se aproximando para brigar pela segunda vaga num eventual segundo turno, caso a fatura não seja liquidada em turno único, como acreditam aliados do governador Carlos Brandão.

Brandonistas com os pés fincados no chão se movem com entusiasmo mais moderado e alertam que ainda não é o momento de fazer contas nem de projetar um resultado para a eleição de 2 de outubro. Preferem apostar na tendência que for desenhada em meados de agosto, quando os candidatos estiverem oficializados, as forças políticas estiverem posicionadas e a campanha para valer tiver começado de fato. Eles estão convencidos de que o governador reúne todas as condições para renovar o mandato, de que seu crescimento é consistente e de que, caso se mantenha nessa marcha, que será de agora por diante, erguerá troféu de vencedor com o cantar das urnas. “O Brandão pode até não correr, mas o que não pode mesmo é cometer erros’, disse um dos seus apoiadores mais entusiasmados.

A julgar pela disposição que exibiu desde que desembarcou de volta a São Luís, o governador avisa que vai correr, sim, atrás da reeleição. Parece dominado pela ideia de que não será justo morrer na praia depois de sete anos e meio de preparação com o aval do agora ex-governador Flávio Dino, pré-candidato ao Senado.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

MDB deve bater martelo por Lula e Brandão no Maranhão

Lula da Silva deve receber o apoio de Roseana Sarney e José Sarney no Maranhão

O braço maranhense do MDB deve declarar apoio à candidatura do governador Carlos Brandão à reeleição. A decisão, que vinha sendo maturada há meses, ganhou força com a decisão do comando nacional do partido de liberar as forças do partido em estados do Nordeste da obrigação partidária de apoiar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet para seguir o ex-presidente Lula da Silva (PT). A decisão da cúpula nacional do MDB caiu como um presente no braço maranhense do partido, cujo comando, liderado pela senadora Roseana Sarney e com o aval do ex-presidente José Sarney, está inclinado a apoiar o líder petista para presidente e o governador Carlos Brandão à reeleição. A posição, que ainda será tema de uma reunião da cúpula emedebista estadual, deve ser tomada e anunciada antes das convenções partidárias. Em relação ao Senado, o MDB deve sair dividido, com a banda mais conservadora apoiando o senador Roberto Rocha e a ala mais jovem e progressista se aliando à candidatura do ex-governador Flávio Dino.

 

Governador agradece os que o apoiaram durante a ausência

Flávio Dino, Paulo Velten, Felipe Camarão e Sebastião Madeira: desempenho elogiado

No seu retorno, o governador Carlos Brandão fez vários agradecimentos. O primeiro foi para o ex-governador Flávio Dino, que segurou a barra durante sua ausência. Em seguida, jogou loas e mais loas no seu companheiro de chapa, Felipe Camarão, que não deixou a peteca cair naquele período, assumindo a pré-campanha. Em relação ao Governo, elogiou fortemente o desembargador Paulo Velten pelo seu desempenho como governador interino, e o secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião madeira, pelo esforço que fez para manter o ritmo da máquina administrativa. De fato, cada um fez a sua parte durante os 42 dias em que o governador Carlos brandão esteve ausente do Maranhão.

São Luís, 03 de Julho de 2022.

Brandão retorna hoje para reassumir o comando do Governo e o controle da sua pré-campanha

 

Bem disposto, Carlos brandão retorna hoje para reassumir o Governo

Se não houver algum imprevisto, e tudo indica que não haverá, o governador Carlos Brandão (PSB) retorna hoje ao Maranhão. Seu retorno se dará após 43 dias em São Paulo – 30 deles oficialmente licenciado -, onde foi submetido a uma cirurgia para a retirada de cisto no rim. De volta, o governador reassumirá em duas frentes, a administrativa, retomando o comando do Governo do Estado, e a política, retornando a pré-campanha para o Palácio dos Leões, aspirante que é à reeleição. Ele próprio fez o anúncio da alta hospitalar recebida, em mensagem divulgada ontem, no final da tarde, nas suas redes sociais, informando também que concederia entrevista logo em seguida à TV Mirante, recomendando a todos que a assistissem. A previsão feita por um dos seus assessores foi a de que o governador desembarcará em São Luís no meio da tarde, devendo seguir para o Palácio dos Leões, para reassumir formalmente o comando do Poder Executivo. Independentemente de ato formal, ele começa o dia como titular do Governo.

No plano administrativo, o governador Carlos Brandão não encontrará problemas na sua mesa de trabalho. Durante o mês em que esteve formalmente licenciado – foram três licenças de 10 dias aprovadas pela Assembleia Legislativa -, o Governo esteve sob o comando do governador interino, desembargador Paulo Velten, presidente do Poder Judiciário. Durante a trintena, o governador interino Paulo Velten manteve o controle da máquina administrativa estadual, cumpriu diariamente agenda de trabalho, na qual despachou com secretários, assinou atos, tomou decisões inadiáveis, visitou municípios, autorizando, inspecionando e inaugurando obras, tendo também ido à Brasília e a Natal, para reuniões com governadores na região. Na avaliação de governistas de alto coturno, o desembargador Paulo Velten governou efetivamente o Maranhão, atuando com ética e eficiência e em sintonia com o governador licenciado Carlos Brandão, que por sua vez manteve contatos diários com sua equipe, para se informar do andamento na máquina estatal. Isso lhe permitirá reassumir sem sobressaltos, só preocupado mesmo com a perda de receita de ICMS com a mudança na composição nos preços dos combustíveis.

No campo político, o governador Carlos Brandão reassumirá o comando da sua pré-campanha, que na sua ausência foi liderada pelo seu companheiro de chapa, Felipe Camarão (PT), pré-candidato a vice-governador, que teve o suporte do ex-governador Flávio Dino (PSB), pré-candidato ao Senado. Na sua ausência, os demais pré-candidatos aproveitaram o espaço para intensificar suas pré-campanhas. Nesse período, o senador Weverton Rocha (PDT) ocupou o máximo de espaço no cenário da disputa eleitoral, tendo o pré-candidato do PSC, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim aproveitado também para reforçar seu projeto de candidatura. O esforço para ocupar o vazio de 30 dias deixado pelo governador Carlos Brandão envolveu também o pré-candidato do PSD, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Jr.. Na guerra pelo voto, adversários de Carlos Brandão espalharam insinuações maldosas, entre elas a de que o governador não mais retornaria ao cargo e que Felipe Camarão estava se preparando para ser o candidato a governador.

As maldades não colaram. Resistindo de um quarto do Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, disparando mensagens eventuais via internet, o governador Carlos Brandão conseguiu levar aos maranhenses a informação correta sobre seu estado de saúde, o que foi decisivo para que as campanhas de desmonte fracassassem. E o resultado foi levantado pela pesquisa Econométrica, que o mostrou com 32% das intenções de voto, sete pontos à frente do seu principal concorrente, o senador Weverton Rocha (PDT), que apareceu com 25%, seguido de Lahesio Bonfim em terceiro com 18%. Seu retorno preencherá novamente o espaço aberto na sua ausência, e dará um novo impulso à pré-campanha. Nesse cenário, os concorrentes, a começar pelo pré-candidato do PDT, conhecerão o peso político do governador maranhense.

Certo de que a partir de agora a caminhada para as urnas se tornará cada vez mais difícil, o governador Carlos Brandão disse estar pronto para o desafio. É o que dizem também os demais pré-candidatos.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Judiciário teve dois presidentes na ausência de Paulo Velten

Paulo Velten, Ricardo Duailibe e Marcelino Everton: governadores

O desembargador Paulo Velten reassume hoje o comando do Poder Judiciário, depois de um mês como chefe interino do Poder Executivo. Nesse período, o Tribunal de Justiça teve dois presidentes interinos. O primeiro foi o desembargador Ricardo Duailibe, que é o 1º vice-presidente e assumiu por uns dias, mas teve de se afastar para gozar férias anteriormente programadas. No seu lugar assumiu o 2º vice-presidente da Corte, desembargador Marcelino Weverton, que cumpriu suas obrigações institucionais sem maiores problemas, salvo os que via de regra aparecem na rotina do Poder Judiciário. Vale lembrar que o cargo de 2º vice-presidente no organograma de comando do Poder Judiciário foi criado há pouco mais de dois meses, tendo sido estreado pelo desembargador Marcelino Weverton.

 

Roseana Sarney e Lobão Filho disputam campeonato de votos no MDB

Roseana Sarney e Lobão Filho: disputa informal nas urnas

Uma disputa não declarada está sendo travada dentro do MDB na corrida à Câmara Federal. Há quem aposte que a ex-governadora Roseana Sarney sairá das urnas deputada federal eleita e campeã de votos. Por outro lado, dentro e fora do partido há quem avalie que o ex-suplente de senador Lobão Filho será o mais votado do partido. Roseana Sarney é forte em todas as regiões, tanto que nas primeiras pesquisas de intenção de voto para governador ela esteve na frente, só não sendo citada quando decidiu formalmente anunciar sua pré-candidatura à Câmara Federal, onde iniciou sua bem-sucedida carreira. Já o ex-senador Lobão Filho conta com o prestígio pessoal e a força que está recebendo da esposa, Paulinha Lobão, cujo prestígio como apresentadora de TV a torna importante cabo eleitoral. Seu maior cacife, porém, é o poder de fogo político que ainda detém o seu pai, o ex-deputado federal, ex-governador, ex-senador e ex-ministro Edison Lobão, que está em campanha pela eleição do filho para a Câmara Federal, onde começou sua bem-sucedida trajetória política.

São Luís, 01 de Julho de 2022.