Nova Assembleia terá perfil político mesclado e assumirá com o desafio de atuar numa realidade nova

 

Othelino Neto: terá de usar sua habilidade e capacidade de articulação para harmonizar um plenário partidariamente muito diversificado

Vem aí a nova Assembleia Legislativa. Será empossada no dia 1º em meio a uma forte expectativa causada pela decisão do eleitorado de dar uma guinada radical renovando sua composição em 60%. A instituição legislativa a ser comandada pelo deputado e atual presidente Othelino Neto (PCdoB), será partidariamente pulverizada, sendo que as maiores bancadas serão a do PCdoB e a do PDT, ambas com sete deputados, seguidas, da representação do DEM, com cinco deputados – na sequência vêm as do PR, PV e SD com três cada, do PP, MDB e PRTB com dois, e do PRB, PSB, PT, PSL, PTB, PROS, PSDB e PMN, todas com um deputado. Essa pulverização certamente levará à formação de blocos parlamentares, devendo os blocos governistas formarem uma base com pelo menos 33 dos 42 deputados. Assim, o governador Flávio Dino não terá maiores dificuldades no plano legislativo, devendo aprovar suas proposições sem maiores restrições.

Esse cenário, que exigirá um grande esforço de articulação diante da previsão de que é quase certo que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tentará ampliar sua base no Maranhão como Oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB), exigirá muita habilidade por parte do presidente Othelino Neto, que será eleito para presidir os primeiros dois anos da nova legislatura, conforme declaração de apoio feita pela maioria dos futuros deputados. Nesse sentido, tudo indica que a base permanecerá consolidada, não havendo previsão de rachas ou defecções, a Oposição terá seus direitos de criticar e espernear assegurados. Os desdobramentos das relações político-partidárias envolvendo a postura de Brasília em relação ao Maranhão encontram-se ainda no remoto campo das especulações, embora muitos tenham como certa uma investida forte do presidente Jair Bolsonaro e sua turma no cenário político do Maranhão.

A nova Assembleia Legislativa terá um perfil mesclado, com muitos marinheiros jovens de primeiras. São profissionais, liberais, servidores, empresários, militantes experientes entre outros dados, sendo que alguns geram expectativas, como é o caso, por exemplo, da deputada Detinha (PR), que saiu das urnas como campeã de votos e é ponta de lança de um ambicioso projeto de poder do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PR), ele também campeão de votos para a Câmara Federal. Como se comportarão as duas correntes que formam a Oposição sarneysista ao governador Flávio Dino? São recortes do contexto maior que devem ser observados, porque são os seus resultados que montarão o cenário para os próximos quatros anos, levando em conta o fato de daqui a menos de dois anos haverá uma guerra eleitoral decisiva nos 217 municípios maranhenses.

No campo legislativo propriamente dito, a nova Assembleia atuará numa realidade nova, que poderá exigir dos seus integrantes um esforço produtivo bem expressivo. E nesse aspecto, a capacidade já demonstrada do presidente Othelino Neto e das lideranças será muito exigida. E isso será positivo para parlamento, para o Maranhão e para a Democracia.

Quem são os eleitos que formarão a Assembleia Legislativa a partir do dia 1º de Fevereiro:

Detinha (PR) – Maria Deusdete Lima Cunha Rodrigues, 39 anos, ex-prefeita de Centro do Guilherme, saiu das urnas com o título de campeã de votos. Será a voz e o braço do marido, o deputado estadual Josimar de Maranhãozinho (PR), que assumirá no dia 1º o mandato de deputado federal para o qual foi eleito também como campeão de votos. Deve integrar a base governista.

Cleide Coutinho (PDT) – Aos 72 anos, volta à Assembleia Legislativa depois de ter sido deputada estadual e depois como presidente do Gedema na presidência do marido, o deputado Humberto Coutinho (PDT). É politicamente forte como aliada de proa do governador Flávio Dino e responsável pelo legado de Humberto Coutinho em Caxias. Há quem diga que ela poderá ser candidata a prefeita de Caxias.

Duarte Jr. (PCdoB) – Expoente da novíssima geração, 33 anos, chega à Assembleia Legislativa como um fenômeno das redes sociais, tendo ganhado projeção no comando do Procon e do Viva Cidadão. Promete atuação intensa no plenário, apoia incondicionalmente o governador Flávio Dino e pode ser candidato a prefeito de São Luís.

José Gentil (PRB) – Político de larga experiência, 78 anos, retorna ao parlamento estadual depois de mais de duas décadas, na esteira do movimento político que levou seu filho, Fábio Gentil (ORB) à prefeitura de Caxias. Será um deputado alinhado ao Governo, mas com rasgos de independência, devendo ter forte atuação nos bastidores.

Othelino Neto (PCdoB) – Atual presidente da Assembleia Legislativa,43 anos, é um dos políticos mais bem situados no Maranhão atual, e que vai para o terceiro mandato também com o presidente da instituição, uma vez que sua eleição para o comando da Casa já tem o respaldo da quase totalidade dos deputados reeleitos e eleitos.

Márcio Honaiser (PDT) – Nascido no movimento estudantil, 58 anos, com atuação política na região de Balsas, é um dos líderes do PDT forjados na militância sob a liderança de Jackson Lago. Um dos avalistas da participação do PDT na aliança liderada pelo governador Flávio Dino (PCdoB), foi secretário de Agricultura do atual Governo.

Drª Thaíza (PP) – Médica, 39 anos, Thaíza Ortegal tem atuação na região polarizada por Pinheiro, tendo chegado à Assemblei Legislativa com o apoio decisivo do prefeito pinheirense Luciano Genésio (PP).

Adriano Sarney (PV) – Único representante do clã Sarney, 38 anos, que sobreviveu à guilhotina das urnas, vai para o segundo na condição de principal opositor ao Governo Flávio Dino, devendo repetir uma intensa atuação no plenário e fora dele. Seguirá rigorosamente a orientação do avô, o ex-presidente José Sarney (MDB).

Carlinhos Florêncio (PCdoB) – Com base em Bacabal, 55 anos, lidera uma família de empresários e vai para o segundo mandato como integrante da base de apoio do governador Flávio Dino.

Neto Evangelista (DEM) – 30 anos, herdeiro político do ex-deputado João Evangelista, vai para o segundo mandato depois de haver exercido o primeiro como secretário de Desenvolvimento Social. Indica que tentará ser candidato a prefeito de São Luís.

Marcelo Tavares (PSB) – Político experiente, 47 anos, com base na Baixada Ocidental, já foi deputado estadual e presidiu a Assembleia Legislativa, sendo atualmente secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado. Será empossado e ato contínuo se licenciará para reassumir a Casa Civil.

Professor Marco Aurélio (PCdoB) – Representante da Região Tocantina, 39 anos, é um dos principais integrantes da bancada governista, tendo atuado no mandato que finda como defensor de ponta do governador Flávio Dino, travando duros embates com a Oposição. Deve ser candidato a prefeito de Imperatriz.

Fernando Pessoa (Solidariedade) – Piauiense adotado pelo Maranhão, 27 anos, tem Barra do Corda como base política principal e onde recebeu um terço da sua votação. Há indicações de que integrará a base governista, mas terá também rasgos de independência.

Andreia Rezende (DEM) – 44 anos, mulher do deputado Stênio Resende, que não pôde se candidatar à reeleição por problemas com a Justiça Eleitoral, tem vivência política em casa, onde sempre acompanhou os movimentos do pai, o ex-deputado Francisco Martins, uma das maiores lideranças de Balsas. Integrará a bancada governista.

Edson Araújo (PSB) – 66 anos, tem sua atuação marcada pela liderança que exerce nas entidades sindicais ligadas ao setor pesqueiro. Movimenta-se discretamente no plenário, mas atua bem nos bastidores.

Rafael Leitoa (PDT) – 36 anos, uma das lideranças forjadas nas fileiras do PDT liderada pelo ex-governador Jackson Lago, representa a região polarizada por Timon, sua principal base eleitoral. Vai para o segundo mandato depois de ter atuado como um dos líderes da bancada governista.

Ana do Gás (PCdoB) – Representante da região polarizada por Santo Antônio dos Lopes, 37 anos, vai para o segundo mandado como membro da bancada governista. Te atuação discreta no plenário, mas é ativa nas articulações nos bastidores.

Adelmo Soares (PCdoB) – 46 anos, representa a região polarizada por Caxias, sua principal base. Costurou seu mandato como secretário de Desenvolvimento Fundiário. Deve atuar na linha de frente da bancada governista.

Rigo Teles (PV) – Vai para o nono mandato consecutivo, aos 55 anos, e será o deputado com mais antigo integrante da Casa a partir do dia 1º de Fevereiro. Represente da região polarizada por Barra do Corda, tem atuação discreta, ocupando eventualmente a tribuna. Apoiará o governador Flávio Dino

Glalbert Cutrim (PDT) – Reeleito aos 30 anos, vai para o segundo mandato como, membro da bancada governista. Sua atuação no primeiro mandato foi tímida na tribuna, mas eficiente na articulação nos bastidores. Deve melhorar o desempenho.

Paulo Neto (DEM) – Vai para o quarto mandato aos 50 anos como representante da região do Baixo Parnaíba, tendo   como base principal. Avesso à tribuna, principalmente quando esteve muito doente, é conhecido como muito atuante nos bastidores.

Daniella Tema (DEM) – Um dos novos quadros políticos do Maranhão, 33 anos, vai representar as regiões polarizadas por Tuntum, sua principal base, e Presidente Dutra, onde nasceu e realizou um trabalho mito elogiado no Hospital Regional. Bem articulada, tem discurso forte e deve ocupar espaço na bancada governista.

Vinícius Louro (PR) – Representante da região polarizada por Pedreiras, 37 anos, é atuante nos bastidores, ocupa a tribuna com frequência e defende posições polêmicas, como a defesa intransigente que faz da vaquejada, um esporte cruel com bovinos.

Yglésio Moisés (PDT) – 38 anos, militante político com um histórico de iniciativas polêmicas, como a de criticar o Sistema Municipal de Saúde quando era diretor do Socorrão I e defender a doação de alimentos para manter garantir a alimentação de doentes e servidores do hospital. Será um “governista independente”.

Hélio Soares (PR) – Volta à Assembleia aos 66 anos, depois de oito anos fora da cena político. Passado “na casca do alho”, deve atuar muito nos bastidores, seguindo a orientação do deputado federal Josimar de Maranhãozinho.

Antônio Pereira (DEM) – Um dos principais representantes da Região Tocantina, 57 anos, vai para o quarto mandato com um histórico de altos e baixos na sua principal área de atuação, a Saúde. Ligado ao Grupo Sarney, deve atuar agora mais próximo da bancada governista.

Ciro Neto (PP) –  35 anos, em de atuação na região polarizada por Presidente Dutra, onde foi secretário de Administração. Integrará a bancada governista, seguindo, no entanto, a orientação do deputado federal André Fufuca (PP).

Arnaldo Melo (MDB) – Político com experiência ampla e sólida, 64 anos, tendo presidido a Assembleia Legislativa por dois mandatos consecutivos, foi governador por três semanas, vai agora para o sexto mandato parlamentar, depois de ter sido diretor da Funasa, em Brasília. Será uma das referências como articulador.

Roberto Costa (MDB) – 44 anos, um dos parlamentares mais ativos da atualidade, vai para o terceiro mandato defendendo uma Oposição racional, efetiva, mas não raivosa ao governador Flávio Dino pelo Grupo Sarney.

Fábio Macedo (PDT) – Vai para o segundo mandato aos 37 anos, com mais experiência, depois de uma série de atropelos. Deve ter um desempenho mais pés no chão dentro da bancada governista.

Rildo Amaral (Solidariedade) – 41 anos, representante da Região Tocantina, com base em Imperatriz, onde é vereador há dois mandatos, vai para o primeiro mandato estadual disposto a fazer uma carreira audacioso. Deve integrar a base de apoio do Governo.

Ricardo Rios (PDT) – Vai para o segundo mandato aos 32 anos, devendo ser mais atuante no plenário. No primeiro mandato, foi muito discreto, preferindo atuar nos bastidores, alcançando o cargo de 1º secretário, um dos mais importantes da mesa Diretora. Integra a base governista.

Leonardo Sá (PRTB) – 38 anos, liderança nova em Pinheiro, onde disputou a Prefeitura e foi derrotado. Se recompôs, articulou novas alianças e se elegeu para o primeiro mandato. Deve apoiar o Governo.

Zé Inácio (PT) – 45 anos, representante solitário do PT no Legislativo estadual desde que a deputada Francisca Primo deixou o partido, soube se movimentar, inclusive desarmando bombas no seu próprio partido. Vai para o segundo mandato fortalecido e integrando a base governista.

Pará Figueiredo (PSL) – 39 anos ingresso na política e até agora não disse a que veio, chega ao parlamento como uma grande interrogação. Deve apoiar o Governo, mesmo pertencendo ao partido do presidente Jair Bolsonaro.

Helena Duailibe (Solidariedade) – Política experiente, 60 anos, com sólida base em São Luís e larga vivência na área de Saúde da máquina pública (estado e município), deve fazer um mandato alinhada ao Governo, mas com rasgos de independência.

Mical Damasceno (PTB) – Ligada à Igreja Assembleia de Deus e filha de pastor, deverá ter uma postura conservadora, mas ativa. Deve apoiar as posições do Governo, mas com independência.

César Pires (PV) – 62 anos, um dos mais preparados e experientes políticos do Maranhão na atualidade, vai para o sexto mandado como uma das vozes da Oposição, devendo assumir a liderança do bloco oposicionista.

Pastor Cavalcante (PROS) –  Com atuação na Região Tocantina, tendo como base Açailândia, é militante evangélico. Não se sabe exatamente que ideias o trazem à Assembleia Legislativa. Vai apoiar o Governo.

Wellington do Curso (PSDB) – 48 anos, hiperativo e polêmico no primeiro mandato e atuando como opositor obcecado do Governo Flávio Dino, vai para o segundo mandato sinalizando que continuará batendo na mesma tecla. Deve disputar de novo a Prefeitura de São Luís.

Wendell Lajes (PMN) – Tem como base o município de Itapecuru-Mirim e membro de uma família de políticos, os Lauande, é empresário, mas optou por fazer carreira política. Não está claro ainda se fará parte da base governista.

Felipe dos Pneus (PRTB) – Com atuação forte na região polarizada por Santa Inês, onde teve o grosso da sua votação, tem 24 anos, o que faz dele o mais jovem membro da nova Assembleia Legislativa. Deve apoiar o Governo, mas há quem diga que é independente.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Deputado federal eleito, Pastor Gildenemyr rebate a impressão de que é eleitoral e politicamente fraco

Pastor Gildenemyr: apoia Jair Bolsonaro  e diz que não fará Oposição a Flávio Dino, 

Em 2017, o Conselho de Pastores da Assembleia de Deus, como de praxe, realizou um pleito interno para a escolha de nomes da congregação religiosa para disputar as eleições gerais de 2018. O Pastor Gildemenyr, que há mais de 15 anos desenvolve trabalho social na congregação, foi o mais votado para disputar vaga na Câmara Federal. Com o objetivo a ser alcançado, Gildenemyr buscou a melhor legenda para viabilizar sua candidatura. Entre os diversos convites que recebeu de partidos, o Pastor Gildenemyr escolheu o PMN.

A nota ressalta que, “com trabalho social sólido”, Pastor Gildenemyr conseguiu eleger-se deputado federal. Assinala que com tal votação, ele seria eleito em outras legendas, inclusive o PSL, que lhe oferecera vaga para ser candidato, o que descarta a ideia de que Pastor Gildenemyr só foi eleito devido à votação do deputado Eduardo Braide (PMN). A nota assinala que explicações acima demonstram “a força social e política do Pastor Gildenemyr”.

Na nota, a Assessoria do Pastor Gildenemyr infirma que após saber o PMN perdeu acesso a direitos partidários devido as cláusulas de desempenho, passou a buscar novo caminho partidário. E como apoiou Jair Bolsonaro desde ele ser candidato a presidente, o mais lógico foi buscar espaço no partido do presidente, o PSL.

A nota afirma que fato de ser aliados do presidente Jair Bolsonaro não reduz a responsabilidade de o do futuro deputado federal para com o Maranhão. Segundo ele, apesar de o estado estar sob o comando de um Governo adversário político do presidente da República, “não há a possibilidade de Pastor Gildenemyr ser Oposição ao governador Flávio Dino no que diz respeito aos benefícios para o estado”. A ideia é trabalhar como um mediador entre o estado e a União para buscar cada dia mais recursos e obras para o Maranhão.

“Sou um representante do povo do Maranhão e quero honrar cada voto que recebi com a confiança de que farei o melhor para toda a população”, disse Gildenemyr.

A nota termina com a lembrança de que a deputada federal e senadora eleita Eliziane Gama (PPS) e o ex-deputado federal Costa Ferreira, dois políticos com trajetórias bem-sucedidas, sempre tiveram o aval do Conselho de Pastores da Assembleia de Deus, que para o Pastor Gildenemyr, é um processo de escolha democrático.

Em Tempo: Mesmo entendendo que a tentativa de organizações religiosas escalarem candidatos para levar seus conceitos e ideias para o parlamento, como que tentando fragilizar e até romper o laicismo pétreo do Estado brasileiro, a Coluna em nenhum momento questionou a legitimidade do mandato do Pastor Gildenemyr. Observou, com argumentos incontestáveis, a inexpressividade eleitoral e política de um deputado eleito com a menor votação (47 mil votos), num contexto em que os outros 17 se elegeram com mais de 60 mil. O tal “trabalho social” do Pastor Gildenemyr religioso não pode ser considerado pressuposto para seu ingresso na vida política, que precisa, sim, de cidadãos com ideias de organização social, direitos individuais, sociais e humanos, economia, infraestrutura, saúde, educação, cultura, enfim, tudo o que disser respeito ao cidadão, sem as amarras limitadoras de organizações, principalmente as religiosas. Ser aliado do presidente Jair Bolsonaro poderá ajudar o Pastor Gildenemyr a existir no cenário política, enquanto ser ou não ser Oposição ao governador Flávio Dino fará pouca diferença. Quanto à lembrança de Eliziane Gama e Costa Ferreira como exemplos de escolhidos pelo Conselho de Pastores da AD, os dois mostraram – principalmente ela – visões políticas sem se valer dessa coisa vaga que chamam de “trabalho social”. Em resumo: A eleição do Pastor Gildenemyr não esconde a sua fragilidade eleitoral e política, condição que poderá ser revertida, ou não – conforme o seu desempenho parlamentar.

 

Corrida pelo comando da Famem agita bastidores e os dois candidatos cantam vitória

Cleomar Tema e Erlânio Xavier correm para conseguir maioria de votos

As forças que disputam o comando da Federação dos Municípios do maranhão (Famem) encontram-se mergulhadas em articulações. O presidente e candidato à reeleição Cleomar Tema (PSB), não tem descansado na corrida por votos, reafirmando a interlocutores que vencerá a disputa com pelo menos 105 – estimativa que vem mantendo há cerca de duas semanas. O candidato de Oposição, Erlânio Xavier (PDT), também passou os últimos dias mergulhados em articulações para reforçar sua candidatura. Os dois lados têm afirmado que estão com a eleição definida a seu favor, mas a impressão que corre no meio político é a de que resultado deve surpreender, estando, portanto, indefinido até aqui. Vale aguardar.

São Luís, 27 de Janeiro de 2019.

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