Um jornalista teria perguntado ao prefeito Edivaldo Holanda Jr. (PDT) sobre quem ele apoiará na corrida à sua sucessão e teria ouvido a seguinte resposta: “Minha preocupação agora é trabalhar para melhorar cada vez mais a vida da população de São Luís”. Verdadeiras ou não, a pergunta e a resposta traduzem, com alguma fidelidade, o ânimo do prefeito de São Luís em relação à guerra que começa a ser armada para sucedê-lo na eleição do ano que vem. Primeiro, por que Edivaldo Holanda Jr. se encontra, de fato, mergulhado no trabalho, norteando o gigantesco canteiro de obras que tornou São Luís a única capital do Nordeste que gerou empregos de janeiro a agosto (4.822), segundo dados do jornal O Globo; e segundo, por que vem dando seguidas demonstrações de que não está ainda preocupado com a corrida sucessória. Uma situação curiosa, se levado em conta o fato de que ele e os resultados da sua gestão terão papel decisivo para o desfecho da corrida sucessória, e mais ainda pela evidência de que o seu partido não tem um pré-candidato de peso.
Embalado por uma gestão fiscal de excelência, por meio da qual conseguiu tirar a Capital do monumental buraco financeiro em que a encontrou quando assumiu, em janeiro de 2013, pela crucial parceria com o governador Flávio Dino (PCdoB), e por empréstimos que conseguiu contratar com a Caixa e o Banco do Brasil, além de programas que encontrou quase inviabilizados, mas que potencializou, como o firmado com o Iphan, o prefeito Edivaldo Holanda Jr. está totalmente envolvido com o conjunto de ações que batizou de “São Luís em Obras”. E nesse envolvimento, passa a impressão de que na sua agenda não há espaço para a política que, pelo menos até aqui, está sendo conduzida pelo presidente do PDT, senador Weverton Rocha. Até agora, a menos de um ano das eleições municipais, o prefeito Edivaldo Holanda Jr. não se posicionou em relação a candidaturas à sua sucessão.
Político jovem (41 anos), mas já muito experiente, o prefeito de São Luís sabe que tem sobre os ombros a responsabilidade comandar o processo sucessório criando as condições para que seu partido possa encarar o eleitorado e pedir votos. Nesse aspecto, vem fazendo com eficiência a parte que lhe cabe no processo, que é conduzir uma gestão de resultados, depois das enormes dificuldades que superou no primeiro mandato. Nos seus 57 meses de gestão, os servidores receberam religiosamente em dia, o descontrole na Saúde foi domado, a rede escolar passa por mudanças fundamentais, e o transporte melhora progressivamente. A cidade ganhou novos ares com a revitalização do Centro, que tem na nova Praça Deodoro o grande símbolo da sua gestão. E na marcha que imprimiu e está mantendo, a São Luís a ser entregue ao seu sucessor será uma cidade ainda com muitos e desafiadores problemas, mas será, sem dúvida, muito melhor do que a que recebeu.
Se parece distante da corrida sucessória, o prefeito Edivaldo Holanda Jr. cuida de garantir ao candidato do seu partido argumentos de sobra para encarar adversários defendendo a continuidade da atual gestão. E com um mote que poderá arrematar o discurso: a menos que haja um fato surpreendente, a gestão atual vai se concluir limpa, com o prefeito e seus auxiliares exibindo integridade – até aqui, decorridos quase 2.600 dias de Governo, não foi registrado um único caso de desvio. Com esse trunfo, associado aos resultados visíveis da estão, o PDT terá as condições necessárias para brigar para continuar no comando de São Luís. Falta-lhe, porém, um bom candidato, que até agora não se revelou.
Não há dúvidas de que está se aproximando a hora em que o prefeito Edivaldo Holanda Jr. sentará na mesa com o governador Flávio Dino e os líderes partidários para traçar os rumos da aliança governista na corrida para a Prefeitura de São Luís. Afinal, o desfecho da disputa indicará, entre outros desdobramentos, o rumo que o atual prefeito de São Luís seguirá após entregar o cargo nas primeiras horas de 2021.
PONTO & CONTRAPONTO
Othelino Neto comanda reunião em busca de solução para a crise financeira do Aldenora Bello
Uma solução de emergência para assegurar a retomada de alguns serviços essenciais oferecidos pelo Hospital Aldenora Bello (HAB), suspensos por falta de recursos, a pacientes com câncer, começou a ser construída ontem, no Palácio Manoel Beckman, em reunião comandada pelo presidente Othelino Neto, cm a participação do secretário de estado da Saúde, Carlos Lula, da promotora da Saúde, Glória Mafra, dos deputados Yglésio Moises (PDT), Helena Duailibe (Solidariedade) e Hélio Soares (PL), e dois diretores da Fundação Jorge Dino, Ruy Lopes Freitas e José Generoso da Silva. Na reunião, os diretores detalharam a dramática situação financeira que levou o HAB a suspender alguns serviços de assistência a doentes com câncer, demonstrando não haver condições de mantê-los. Depois de uma série de avaliações, o presidente Othelino Neto apresentou como solução a cessão, por cada um dos 42 deputados, de R$ 100 mil em emendas, totalizando R$ 4,2 milhões a serem repassados ao HAB. Tudo indica que a solução proposta será viabilizada tão logo a Fundação apresenta as planilhas de gastos e os procedimentos. “Nós percebemos a situação se agravando e convoquei a reunião para que pudéssemos discutir e achar caminhos mais rápidos para que os serviços voltem a ser ofertados o quanto antes”, explicou Othelino Neto, anunciando o compromisso de que os serviços – Pronto Atendimento Oncológico, as cirurgias, combate à dor e cuidados paliativos – serão retomados na próxima semana.
Os espasmos de crise financeira no HAB são recorrentes, e via de regra as soluções, muitas paliativas, acabam sendo viabilizadas pelo Poder Público, principalmente o Governo do Estado. A importância do HAB é indiscutível, e exatamente por isso é que uma solução permanente deve ser construída. Vale a pena o investimento.
Roberto Costa garante que MDB terá candidato próprio em São Luís
O MDB vai mesmo lançar candidato próprio à Prefeitura de São Luís, que pode ser o ainda juiz federal José Carlos Madeira, a arquiteta Kátia Bogea, atual presidente nacional do Iphan, ou o ex-deputado federal Victor Mendes. A informação, divulgada pela Coluna, foi confirmada ontem pelo deputado Roberto Costa, presidente em exercício do MDB no Maranhão, ao retornar da convenção nacional do partido. Roberto Costa explicou que os dois primeiros são nomes com os quais o partido está conversando, deixando claro que a possibilidade mais viável é a candidatura do juiz José Carlos Madeira, com quem o partido vem dialogando há algum tempo. O fato é que, segundo o parlamentar, o MDB está se reestruturando para participar amplamente das eleições municipais do ano que vem, pretendendo eleger prefeitos e vereadores em grande número de municípios.
São Luís, 09 de Outubro de 2019.
Essa badalação que o prefeito anda fazendo com o projeto São Luis em obras , é figurinha de álbum velho ,é como copa do mundo e todos nós somos sabedores dessa estrategia que só mexe com pessoas pobres de cultura politica. Quem aluga seu,não senta na hora que quer,um dito popular,certo! Ele diz que tem Deus a sua frente e que faria uma tremenda mudança em prol dos desfavorecido ,lembram . Indiretamente maltrata os mais pobres,os sem oportunidades ,os necessitados por uma saúde melhor e a blitz urbana ainda os perseguem. A cidade está jogada ao salve quem puder,cheia de buracos,mercado central abandonado, praças abandonadas ,lugares com iluminação cansada,sem guarda municipal, hospital da criança inacabado, quadras esportiva de alguns colégios pela metade e por cima o nobre parece ter medo de fazer uma reforma administrativa ,o que renderia ao amigo bons frutos. Que Deus o proteja