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Famem elege hoje novo comando em clima de guinada para um novo momento

Roberto Costa entre Dr. Júnior (Peritoró), Sâmia Moreira
(Santa Quitéria) e outros membros da chapa única

Se não houver algum imprevisto, a Federação de Municípios do Estado do Maranhão (Famem) terminará esta quarta-feira (15/01) com nova diretoria, tendo como presidente o prefeito de Bacabal, Roberto Costa (MDB). A eleição se dará com chapa única, podendo o processo de votação direta ser transformado em aclamação. A eleição de hoje deve significar uma guinada de muitos graus na trajetória da entidade municipalista maranhense, que em outubro completará 40 anos de atividade como principal porta-voz dos municípios do Maranhão.

Desde que foi fundada, em 1985, nascendo junto com a Nova República, a Famem vem avançando como entidade municipalista, ao mesmo tempo em que tem sido atingida por tons políticos. Mas é fato que o seu papel dominante tem sido dar assistência técnica e jurídica aos municípios, auxiliando as gestões municipais nos campos administrativo e fiscal, e ainda representando as 217 unidades municipais nas demandas encampadas pela Confederação Brasileira dos Municípios (CBM) nas lutas reivindicatórias junto aos três Poderes da República.

Paralelamente, a entidade maranhense tem atuado auxiliando prefeituras em ações coletivas, como campanha de vacinação, por exemplo. Quando a pandemia de Covid se instalou no Maranhão, a Famem fez campanhas de distribuição de máscaras e álcool-gel, por exemplo. Sua natureza sem fins lucrativos e o seu caráter assistencialista foram consolidados nesses 40 anos de atuação, ainda que sofrendo altos e baixos, de acordo com a diretoria. Mas, de um modo geral, fez a parte que lhe coube na vida dos municípios, o que justifica plenamente a sua condição de entidade de utilidade pública.

Uma série de fatores levam à perspectiva de que sob a presidência do prefeito Roberto Costa a Famem ingressará numa espécie de “novo tempo”. Político na plenitude da sua trajetória, conhecido pela sua indiscutível capacidade de articulação e3 pelo amplo leque de relações, Roberto Costa pode dar à entidade o impulso que ela precisa para se tornar uma organização bem mais ativa e eficiente na assistência aos municípios maranhenses.

A pauta a ser encarada é extensa, começando pela assistência técnica e jurídica, que já faz parte do dia a dia da entidade, assim como desafios gigantescos enfrentados pelas prefeituras, como a questão do descarte do lixo produzido nas zonas urbanas. A Famem não tem responsabilidade nas gestões municipais, mas pode ser um braço decisivo na tarefa de abrir caminhos que levem os prefeitos a encontrar soluções para problemas graves, como os lixões, por exemplo.

No comando de um município que tem grandes desafios a vencer, Roberto Costa se encaixa perfeitamente no perfil do líder que a Famem está precisando para turbinar sua atuação na defesa da causa municipalista. E pelo que deixou no ar durante a campanha, quando fez contato direto com todos os seus colegas eleitores, Roberto Costa está determinado a sair do pleito credenciado para conduzir a Federação maranhense a um novo patamar de importância na defesa da causa municipalista. Isso porque, na sua avaliação, a Famem tem de se ajustar à dinâmica da vida municipal, de modo a estar sempre apta e pronta para dar a devida assistência aos municípios que congrega.

Apoiado pelo governador Carlos Brandão (PSB), pela presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), pelo vice-governador Felipe Camarão (PT) e por diferentes forças políticas e partidárias, o prefeito Roberto Costa deve receber o comando da entidade no final desta quarta-feira. É seu propósito liderar a organização com espírito coletivo, como é a natureza de uma entidade associativa, ouvindo seus pares e fazendo consultas sobre os rumos a serem seguidos.

Roberto Costa sabe o tamanho do desafio que é comandar uma prefeitura como a de Bacabal e, ao mesmo tempo, liderar uma entidade com o peso político da Famem. E pelo que tem demonstrado, está pronto para o desafio.

PONTO & CONTRAPONTO

Possível ingresso do PDT no Governo Brandão pode causar racha no partido

Weverton Rocha e Ana Paula Lobato:
possível choque se PDT apoiar Governo

A informação, ainda não confirmada, de que o presidente Lula da Silva (PT) teria sugerido ao governador Carlos Brandão (PSB) abrir espaço para o PDT no Governo entregando-lhe uma secretaria causou alguns rumores no meio político.

O principal deles indica que esse movimento seria iniciativa exclusiva do senador Weverton Rocha, presidente regional do partido e que monta sua estratégia em busca da reeleição.

A possibilidade de aproximação do PDT com o governador Carlos Brandão poderá causar uma séria rusga no partido, uma vez que não contaria com o apoio da senadora Ana Paula Lobato (PDT).

É que ela segue naturalmente a linha de ação do deputado Othelino Neto (Solidariedade), seu marido, hoje o maior e mais duro adversário do chefe do Executivo estadual.

Se, de fato, o PDT vier a entrar na base de apoio do Governo, como está sendo especulado, é provável que haja um racha na agremiação.

Bom senso no Paço: prefeito suspende festa diante dos estragos causados pela chuva

Fred Campos mostra ao governador Carlos Brandão
os estragos feitos pelas chuvas em Paço do Lumiar

O prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), deu uma demonstração de que está, de fato, com os pés no chão. Isso ficou evidenciado na sua decisão de suspender as comemorações pelo 64º aniversário de emancipação do município, cuja programação fora anunciada na segunda-feira.

Diante dos estragos causados pelo vendaval que se abateu sobre a Ilha de Upaon Açu, causando sufoco e estragos nas populações periféricas do município, como aconteceu em São Luís, São José de Ribamar e Raposa, o prefeito decidiu, sem pensar duas vezes, suspender a festa.

E o argumento que utilizou foi irrefutável: em vez de festa, a prioridade é cuidar das pessoas que foram duramente atingidas pelo aguaceiro, que invadiu suas casas e lhes impusera amargos prejuízos. O vendaval causou danos na infraestrutura viária de Paço do Lumiar, que exigem reparação imediata, tendo o prefeito Fred Campos decidido não perder tempo e fazer as obras de restauração.

Após anunciar a suspensão da festa, o prefeito Fred Campos mostrou os estragos ao governador Carlos Brandão, que acompanhado dom secretário de Infraestrutura, Aparício Bandeira, foi a Paço do Lumiar ver de perto os danos sofridos pela população luminense

São Luís, 15 de Janeiro de 2025.

Lixo urbano e falta d`água causaram as primeiras ações de prefeitos de grandes municípios

Eduardo Braide, Roberto Costa, Rafael Brito, Rildo Amaral, Gentil Neto, Fred Campos,
Edimar Vaqueiro, André Ralpnet, Vinícius Vale e Chiquinho FC: primeiras medidas

Todos os 217 prefeitos maranhenses, eleitos e reeleitos, assumiram no dia 1º preocupados com os desafios que terão pela frente, sendo o lixo urbano e a falta d`água os mais graves. Nesse contexto, a maioria deles anunciou primeiras medidas, via de regra aqueles objetos de promessas feitas durante a campanha eleitoral. A Coluna apurou quais as primeiras medidas feitas pelos prefeitos de dez dos maiores municípios: São Luís, Eduardo Braide (PSD), de Bacabal, Roberto Costa (MDB), de Timon, Rafael Brito (PSB), de Imperatriz, Rildo Amaral (PP), de Caxias, Gentil Neto (PP), de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), de Pinheiro, André da RalpNet (Podemos), de Barreirinhas, Vinícius Vale (MDB), e de Coroatá, Edimar Vaqueiro (PSB).

O prefeito reeleito de São Luís, Eduardo Braide, iniciou seu novo mandato vistoriando e inaugurando obras em diversas regiões da Capital. Sem anunciar medidas novas, o prefeito chamou a atenção com o fato de, em vez de anunciar um novo pacote de pedras, levou ao conhecimento pública sua decisão de vetar o aumento do seu salário feito pela Câmara Municipal, de R$ 25 mil para R$ 35 mil. A medida marcou iniciou a continuidade da gestão.

Em Bacabal, tanto no discurso de posse quanto no primeiro dia de trabalho, o prefeito Roberto Costa anunciou como prioridade o abastecimento de água de Bacabal, um problema antigo e que afeta severamente a população, mesmo sendo a cidade cortada pelo Rio Mearim. O município de Bacabal não tem relação com a Caema e é atendida por um serviço municipal autônomo de abastecimento, que é deficitário. O emedebista decidiu enfrentar o problema, confirmando o compromisso que assumiu com a população durante a campanha.

Ao longo da corrida pelo voto, o então deputado Rafael Brito assumiu com os timonenses o compromisso de resolver uma série de pendências, entre elas o abastecimento de água, que também é um problema naquele município. Tanto que uma das suas primeiras medidas práticas foi lançar o programa “Água de Beber”, para atender, de pronto, uma dezena de povoados castigados pela falta de água potável, primeiro passo para cumprir o compromisso de campanha.

Em Imperatriz, o prefeito Rildo Amaral marcou a sua posse assinando uma portaria suspendendo o funcionamento da Zona Azul, estacionamento pago na região central da cidade. A medida foi compromisso de campanha, durante a qual o candidato ouviu esse pedido com frequência. O serviço, instalado pelo seu antecessor, ficou tão antipatizado e problemático que o novo prefeito foi muito aplaudido quando assinou a suspensão.

O novo prefeito de Caxias, Gentil Neto, que foi secretário de Obras na gestão passada, anunciou, no ato de posse, que sua prioridade seria a área de Saúde. Ele admitiu que o sistema municipal de saúde enfrenta problemas graves, que precisam ser solucionados. No seu primeiro dia de gestão, Gentil Neto visitou a Maternidade Carmosina Coutinho, que já foi referência, mas enfrenta graves problemas de gestão.

Fred Campos assumiu a Prefeitura de Paço do Lumiar com muitos problemas, e suas primeiro foi tomar uma série de providências para fazer funcionar a máquina administrativa do município, que foi “avariada” por gestões complicadas. Ele lançou um pacote de medidas, entre elas a reativação do Samu e o “Pavimenta Paço”, que avaliou ser o maior programa de pavimentação urbana já feito no município, além de ações na área de limpeza pública.

O prefeito André da Ralpnet assumiu o comando de Pinheiro ciente de que encontraria problemas graves para resolver, como a limpeza pública, por exemplo. Mas, além dos problemas, ele deparou com o município financeiramente quebrado. E depois de uma série de medidas administrativas, ele colocou Pinheiro em situação de “emergência financeira”

Edimar Vaqueiro assumiu a Prefeitura de Coroatá determinado a “cuidar das nossas crianças e dos nossos jovens” como uma linha de ação do seu governo. Mas anunciou medidas emergenciais para limpar a cidade.

O engenheiro Vinícius Vale não surpreendeu a população de Barreirinhas quando anunciou, no seu discurso de posse, que sua primeira medida seria adotar medidas para limpar a cidade, que enfrentava problemas com a limpeza urbana, relaxada peoa gestão anterior. Por conta da grande movimentação de turistas na cidade, que é o portal dos Lençóis Maranhenses, Barreirinhas enfrenta sérios problemas com o lixo urbano.

O novo prefeito de Codó, empresário neopetista Chiquinho FC não anunciou nenhuma medida de impacto. Suas primeiras declarações após a posse foram para anunciar que reformará a sede da prefeitura, que na sua opinião não traduz a grandeza de Codó. Além dessa medida, ele anunciou que assumiu um compromisso com ele próprio: ser o melhor prefeito de Codó em todos os tempos.

PONTO & CONTRAPONTO

Roberto Costa em contagem regressiva para se tornar presidente da Famem

Dr. Júnior, Bigu de Oliveira e Roberto Costa:
pacto pela eleição na Famem

O prefeito de Bacabal, Roberto Costa (MDB), amanheceu hoje em clima de contagem regressiva para a eleição da qual deverá sair presidente da Federação dos Municípios Maranhenses (Famem). Ele lidera chapa única e basta que 50% mais um dos 217 prefeitos respaldem a chapa para eleger o novo comando da entidade municipalista. Essa eleição pode se dar também por aclamação, já que o voto é presencial e não existe candidato avulso.

Apoiado pelo governador Carlos Brandão (PSB), pela presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), e pelo comando do seu partido e legendas aliadas, Roberto Costa fez um amplo trabalho de articulação, montando uma chapa cujos 25 cargos foram distribuídos de maneira equilibrada entre prefeitos das mais diferentes regiões do Maranhão.

Ao longo da campanha, conseguiu o apoio de prefeitos eleitos e reeleitos, formando uma grande aliança municipalista para comandar a entidade, que a cada ano cresce em importância política com o fortalecimento dos municípios.

Se sua eleição for confirma como está desenhado, Roberto Costa pretende dar à Famem uma dimensão muito maior do que a atual. Não apenas como porta-voz dos municípios, mas com um trabalho de articulação, de modo a torna-la um centro efetivo de debates sobre a situação dos municípios.

Serenidade de Iracema Vale quebra clima de tensão nos bastidores do parlamento

Iracema Vale: serenidade no meio
de um turbilhão político

Depois de um longo período de tensão e forte expectativa, os bastidores da Assembleia Legislativa entraram numa espécie de calmaria, com traços de apreensão ainda no ar, mas nada parecido com a que ali reinou nas últimas semanas de 2024.

A volta da serenidade se sustenta no fato de que quase ninguém acredita que a Suprema Corte anule o pleito que definiu a nova Mesa Diretora do Poder Legislativo com presidente Iracema Vale sendo eleita para um novo mandato presidencial.

A tese dominante, sustentada em argumentos consistentes e difíceis de serem contestados, é a de que a eleição da Mesa que comandará a Casa no biênio 2025/2026, sob a presidência de Iracema Vale foi um ato jurídico perfeito, rigorosamente sustentado nas regras instituídas no Regimento Interno do Poder Legislativo, incluindo o critério da maior idade para desempatar disputa eleitoral na instituição.

Parte do clima de normalidade que vem dominando os bastidores do parlamento estadual se deve à serenidade com que a presidente Iracema Vale vem enfrentando as investidas de oposicionistas. A presidente é ativa nas articulações, mas é cuidadosa em movimentos e declarações, evitando ao máximo confrontos diretos com adversários.

São Luís, 14 de Janeiro de 2025.

Chapa única e articulação intensa levarão Roberto Costa à presidência da Famem

Roberto Costa: vitória da articulação

Ainda nos meses finais de 2023, quando as candidaturas a prefeito começaram de fato a ganhar corpos e nomes, e o então presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), Ivo Rezende (PSD) perdia terreno diante da possibilidade de não ser candidato à reeleição para prefeito de São Mateus, o que acabou acontecendo, o então deputado estadual Roberto Costa (MDB), ainda sem admitir que seria candidato a prefeito de Bacabal, passou a ser apontado como o nome adequado para presidir a entidade municipalista. Mais de um ano depois, tempo em que foi eleito para comandar Bacabal, com uma vitória robusta eleitoral e politicamente, Roberto Costa está em contagem regressiva para se tornar presidente da Famem, se não por aclamação, por larga maioria. A eleição ocorrerá nesta quarta-feira (15), na sede da entidade, em São Luís.

A iminente eleição de Roberto Costa para a presidência da Famem, liderando chapa única, será o resultado de uma grande articulação política, para a qual foram decisivos vários fatores. O primeiro é o prestigio pessoal e a estatura política do novo prefeito de Bacabal. E o segundo é o poder de fogo político do seu principal apoiador, o governador Carlos Brandão (PSB), cuja participação nas articulações teve grande peso na costura e na amarração dos acordos favoráveis à candidatura do emedebista. Desse processo participou também a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB).

Um dos mais importantes e ativos quadros da sua geração, Roberto Costa não chegará à presidência da Famem por acaso. Sua candidatura, motivada, claro, pela eleição para a Prefeitura de Bacabal, é, portanto, o resultado de uma construção sólida, tijolo a tijolo, baseada numa ação política intensa, aberta, como ele caracterizou sua trajetória até aqui. O princípio básico dessa construção foi a conversa direta de Roberto Costa com os prefeitos, cuja esmagadora maioria é da sua geração. Traquejado nas lides partidárias, no plano legislativo e no jogo político em geral, Roberto Costa convenceu seus colegas prefeitos com a desenvoltura com que vem atuando há tempos como um dos principais articuladores do parlamento estadual com o trabalho que tem feito para manter de pé o braço maranhense do MDB.  

Com o espaço que conquistou em três mandatos e meio como deputado estadual, como dirigente do MDB – representando a nova geração do partido – e com as relações que mantém no Palácio dos Leões e   em Brasília, Roberto Costa disse como pretende atuar para viabilizar esse compromisso. Os prefeitos-eleitores entenderam que o prefeito de Bacabal, por tudo o que representa na política nesse momento, e lhe deram a credencial para representa-los no comando da entidade municipalista. Nas conversas com colegas, em busca de apoio, defendeu o fortalecimento da Famem, para torna-la uma instituição mais forte e mais ativa na defesa dos interesses dos municípios. E ouviu deles o aval à sua candidatura, decisão tomada com base no fato de que o prefeito de Bacabal reúne as condições apropriadas para levar a entidade municipalista a um patamar mais elevado do que o atual.

Ao fechar a chapa na última sexta-feira, tendo como 1º vice o prefeito de Peritoró, Josué Júnior (PP), e sem que outro candidato tenha se registrado para a disputa, Roberto Costa amarrou o item decisivo da sua candidatura à presidência, o que praticamente assegura a sua eleição. Para ser eleito, basta que ele tenha metade mais um, ou seja 109 dos 217. Só que nas contas dos seus aliados, levando em conta provável abstenção, ele será eleito com pelo menos 150 votos, o que será uma vitória retumbante. E como o pleito é presencial, poderá ocorrer um processo de eleição por aclamação.

 PONTO & CONTRAPONTO

Carnaval 2025

Anunciada com festa por Brandão, folia momesca começa no dia 31/01 a 04/03

Carlos Brandão faz self com multidão no lançamento da folia

O Carnaval do Maranhão vai começar no dia 31 de janeiro e vai até o dia 05 de março. Em São Luís, a festa momesca ocorrerá em dois circuitos, o de praia e o do Centro Histórico, consolidando agenda de Momo maranhense como uma das mais importantes da região. A programação foi lançada com festa, no sábado, pelo governador Carlos Brandão (PSB).

A folia momesca será aberta o Cortejo de Blocos Tradicionais pelo Centro Histórico, no último dia de janeiro. E der acordo com o anúncio feito pelo governador Carlos Brandão, a programação será a seguinte:

Pré-Carnaval Vem Pro Centro: nos dias 1º, 8, 15 e 22 de fevereiro, ocorrerá no Centro Histórico no grande palco de cultura e alegria, com polos de folia na Praça Nauro Machado, Praça do Reggae, Beco Catarina Mina e Praça do Tambor de Crioula.

As prévias carnavalescas nesse circuito celebrarão a identidade cultural do Maranhão, como também dinamizarão o turismo e a economia criativa, fortalecendo o comércio local e o lazer.

Pré-Carnaval Vem Pro Mar: a Avenida Litorânea   receberá os foliões nos dias 2, 7, 9, 16 e 23 de fevereiro. A expectativa é atrair mais de três milhões de participantes., quebrando o recorde do ano passado.

O Carnaval Oficial ocorrerá nos circuitos Vem Pro Mar e Madre Deus, a festa principal acontecerá de 27 de fevereiro a 4 de março, com a Avenida Litorânea como epicentro da folia, e o Circuito Madre Deus, preservando as tradições da cultura maranhense.

De acordo com o projeto carnavalesco, a festa momesca contará com ampla infraestrutura, incluindo caminhões-pipas para hidratação, hospital de campanha para emergências e arquibancadas acessíveis para pessoas com deficiência e idosos. As atrações locais e nacionais serão divulgadas ainda este mês nos canais oficiais do governador e do governo do Maranhão.

O governador Carlos Brandão destacou a importância da festa para a cultura, o turismo e a economia: “O Carnaval do Maranhão já entrou para os grandes circuitos nacionais, e é uma celebração da cultura, alegria e diversidade do povo maranhense. Com investimento, segurança e organização, vamos proporcionar momentos inesquecíveis para os moradores e turistas”. (Com informações da Secom)

Depois de amargar desastres administrativos, Paço do Lumiar ganha novos ares

Fred Campos tem a oportunidade
de transformar Paço do Lumiar

Estão aos poucos sendo renovados os ares na Prefeitura de Paço do Lumiar, com a chegada do prefeito Fred Campos (PSB) e a vice-prefeita Mariana Brandão (MDB). Ali, depois de anos e anos de administrações contraditórias, despreparadas e corruptas em larga escala. Anova gestão passa a impressão de que bons ventos chegaram ao município, que está entre os doze maiores do Maranhão.

Os dez da nova gestão foram de trabalho intenso, com o objetivo de desarmar as bombas de efeito retardado deixadas por dirigentes sem preparo para administrar um município da estatura de Paço do Lumiar. O prefeito Fred Campos, por sua vez, vem mostrando que sabe o que está fazendo.

Com 147 mil habitantes e espremido entre São Luís, São José de Ribamar e Raposa, o terceiro município da Ilha tem posição estratégica e um grande potencial de crescimento, que infelizmente não foi enxergado pelas administrações anteriores.

É grande a torcida para que Paço do Lumiar ganhe uma nova feição urbana e com grandes investimentos em infraestrutura, saúde e educação.

São Luís, 13 de Janeiro de 2025.

Pesquisa feita a 21 meses das eleições mostra Braide à frente para o Governo e Weverton e Brandão para o Senado

Eduardo Braide lidera para o Governo e Carlos
Brandão e Weverton Rocha para o Senado

Não surpreenderam os números da pesquisa do instituto Conceito – Pesquisa de Opinião Pública sobre a corrida para o Governo do Estado e para o Senado em 2026, a 22 meses das eleições, na qual o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), aparece como favorito com 36,2% das intenções de voto, seguido do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim (Novo) com 17,5%, o ex-senador Roberto Rocha com 15,3%, o vice-governador Felipe Camarão (PT) com 14,1% e a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB) com 2,2%. Somados, indecisos, brancos e nulos totalizaram 17,5%.

O levantamento foi realizado no período de 26 a 31 de dezembro e ouviu mil eleitores em 47 municípios das regiões metropolitana, norte, sul, leste, oeste e centro maranhenses, de acordo com o que foi publicado com exclusividade pelo bem informado blog do jornalista Gilberto Léda.

A liderança do prefeito Eduardo Braide tem várias explicações, sendo a mais plausível o fato de ele ter sido reeleito em turno único há três meses, mostrando uma força política e eleitoral robusta, principalmente na região metropolitana de São Luís, onde sua vitória eleitoral repercutiu fortemente. Depois, a grande força do prefeito de São Luís está na região metropolitana, região onde se concentram quase 1 milhão de eleitores. o que lhe dá uma vantagem excepcional em relação aos demais nomes incluídos na pesquisa. O seu adversário mais próximo, Lahesio Bonfim repete quase que integralmente a votação que recebeu em 2022, o que indica que não progrediu.

A posição do ex-senador Roberto Rocha não é muito estimulante para ele, uma vez que a maioria das intenções de voto que recebeu está concentrada na região sul, onde ele nasceu politicamente. E no que diz respeito ao vice-governador Felipe Camarão, os 14,5% a ele atribuídos decorrem principalmente do fato de que, devido à crise na base governista, no momento a sua candidatura é uma grande incógnita, mas com potencial de crescimento se for confirmada pelo grupo. A posição da deputada-presidente Iracema Vale é fruto tão somente do fato de que até o momento ela não deu qualquer indicação de que pretende ser candidata ao Palácio dos Leões. (O mais racional seria incluir o secretário Orleans Brandão {MDB}, muito citado nessa seara).

A pesquisa indica que, se a eleição para o Senado fosse agora, o senador Weverton Rocha (PDT) e o governador Carlos Brandão (PSB) seriam eleitos. Eliziane Gama e André Fufuca aparecem empatados, mas com a sombra de Hilton Gonçalo, cujo percentual surpreende. Num cenário sem o governador Carlos Brandão, Weverton Rocha se mantém na frente com vantagem ampliada, afastado de uma briga quase voto a voto entre Eliziane Gama, André Fufuca e Hilton Gonçalo pela segunda vaga.

Na seara senatorial, a posição mais confortável é a do governador Carlos Brandão, que aparece como favorito sem que até agora tenha dito uma palavra sobre ser candidato à Câmara Alta, e a do ministro André Fufuca, que aparece bem posicionado nos dois cenários, medindo força com a senadora Eliziane Gama, que já declarou ser candidata à reeleição. E nos dois cenários, o ex-prefeito de Santa Rita Hilton Gonçalo desponta com potencial expressivo. O ponto a ser colocado é que, se decidir ser candidato a senador, como parece estar se desenhando, o governador Carlos Brandão aparece como favorito a uma vaga.

O levantamento, que não trouxe o importante dado margem de erro, fundamental nessas avaliações, é uma prévia interessante a mais de 600 dias distante da hora da verdade em 2026. Até lá, muita, muita água vai rolar nesse leito que leva às urnas por conta dos muitos e arrojados movimentos que serão feitos no tabuleiro da política estadual.

PONTO & CONTRAPONTO

Roberto Costa vai liderar chapa única na eleição da Famem

Roberto Costa, Carlos Brandão e Iracema Vale exibem
a chapa única para o comando da Famem

Apenas uma chapa, liderada pelo prefeito de Bacabal, Roberto Rocha (MDB), foi registrada no prazo para a eleição da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), que será realizada na quarta-feira (15).

Roberto Costa terá como 1º vice o prefeito de Peritoró, Dr. Júnior (PP), que se movimentou para ser candidato a presidente, mas acabou convencido de que o melhor caminho seria integrar a chapa liderada pelo colega bacabalense. Essa composição se deu com a participação do governador Carlos Brandão (PSB) e da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), com o apoio do ministro André Fufuca (PP).

De acordo com o estatuto da Famem, a votação é presencial, o que poderá resultar na eleição por aclamação. De todo modo, o prefeito Roberto Costa será eleito com 50% mais um dos votos, mas pelo que mostraram as articulações, a eleição da sua chapa se dará por larga maioria.

Brandão vai manter foco na gestão e na articulação política

Carlos Brandão em ato anunciando obras, ontem, em Imperatriz,
ao lado do prefeito Rildo Amaral (PP) e a vice-prefeita Carol Pereira (PSB)

O governador Carlos Brandão (PSB) está determinado a manter seu foco em dois pontos. O primeiro é na sua gestão, que é sua grande prioridade, na qual vem fazendo ajustes com o objetivo de torná-la mais ampla e eficiente. Para tanto, tem definida uma intensa agenda de visitas e inspeção a obras em todo o estado.

Sua preocupação com a eficácia das ações do Governo, que está maduro aos dois anos, o levará a pelos menos uma centena de municípios ao longo desse ano, garantindo sua presença em todas as regiões do estado, a começar pela grande São Luís.

O outro é na política, decido que está de trabalhar duro para evitar rompimentos na sua base e liderá-la unida para as eleições de 2026. Esse é um trabalho de articulação, feito em audiências formais, conversas mais abertas, telefonemas e mensagens no zap. Nessa tarefa entram os integrantes do núcleo duro do Governo, como o chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira, o secretário de Articulação Política Rubens Pereira e o secretário de Articulação com Municípios, Orleans Brandão.

São Luís, 11 de Janeiro de 2025.

Mesmo com alguns choques isolados, Brandão e Camarão atuam para resolver a crise na base

Carlos Brandão e Felipe Camarão atuam
pela reunificação da aliança governista

Em meio a explosões isoladas aqui e ali, com ataques e contra-ataques sobre temas superficiais, mas também num ambiente em que o Poder Executivo vai se ajustando, sem alarde, com troca de comando em diversas áreas, e ainda sob os ecos de decisões judiciais que resolvem questionamentos que causaram rusgas, o governador Carlos Brandão (PSB), agora inteira e abertamente apoiado pelo vice-governador Felipe Camarão (PT), vai aos poucos reduzindo o grau de tensão política, caminhando assim para reunificar a aliança que dá sustentação ao seu Governo. Não há, ainda, no horizonte político, um sinal concreto de que a crise esteja sendo de fato resolvida, mas não há dúvida de que os ânimos estão serenando, o que cria efetivas condições para a solução completa da encrenca.

Nas últimas 72 horas, o meio político foi sacudido por vários movimentos, uns sugerindo pacificação e outros acirrando os ânimos, indicando uma espécie de “equilíbrio” no ambiente de tensão.

Nesse contexto, primeiro foi a entrada do vice-governador Felipe Camarão no circuito das conversas pelo entendimento, seguido do acerto pelo qual foi feita a troca de comando na Secretaria de Educação, reduzindo quase a zero a presença do ex-secretário na pasta, incluindo ainda no pacote a ação do PCdoB e do Solidariedade questionando a eleição do prefeito de Colinas, aliado do governador Carlos Brandão, apontado por muitos como provocação

No contrapeso, vieram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, confirmando a legalidade da nomeação do advogado Daniel Brandão para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), contestada pelo Solidariedade, e a iniciativa da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, de preencher os cargos de Diretor Legislativo e Diretor de Relações Institucionais do Poder, abertos com a exoneração dos dirigentes anteriores sob acusação de nepotismo. Mas como ainda não há uma trégua formal entre os divergentes, o tabuleiro da base governista foi sacudido pelo injustificado pugilato verbal entre a vice-prefeita de Paço do Lumiar, Mariana Brandão (MDB) com o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB).

No epicentro desses movimentos e atento a cada um deles, o governador Carlos Brandão sinalizou com clareza o seu interesse na superação das diferenças e na recomposição plena da sua base de apoio. “Estamos tentando unificar”, declarou ele em conversa com jornalistas. Conhecido pela discrição com que faz política, atuando fortemente nos bastidores, evitando a todo custo declarações e anúncios precipitados, optou por não responder pessoal e diretamente aos duros ataques da ala dissidente da aliança, preferindo manter-se distante de polêmicas, embates e controvérsias. E a prova disso é que não há registro de declarações com as quais o governador tenha sido agressivo com seus atuais adversários políticos. Esse tem sido também o comportamento da presidente Iracema Vale.

Mesmo com essas escaramuças e com a declaração de Márcio Jerry segundo a qual “não há recomposição política apenas por manifestação de intenção”, é visível o fato de que no momento o ambiente político é muito menos carregado do que em dezembro passado, quando a crise esteve muito perto de arrebentar de vez. Está em curso, portanto, a construção, complicada, mas efetiva, das condições para que governistas e dissidentes sentem à mesa, ajustem as suas posições, resolvam pendências e voltem a ser uma aliança inteira. É fácil? Não. Afinal, a crise causou estragos fortes nas relações. Mas como a política é apontada como a arte do impossível, não há pendência que não possa ser resolvida.

O que vale no momento é que os principais interessados na recomposição, a começar pelo vice-governador Felipe Camarão, estão se movimentando e com disposição para conversar. “Vou conversar com todos”, declarou o vice-governador, reforçando a posição do governador Carlos Brandão de continuar criando as condições para o diálogo. Até porque a partir de agora o tempo passa a ser fator importante.

PONTO & CONTRAPONTO

Famem: Roberto Costa consolida vantagem com o apoio de 14 prefeitos baixadeiros

Roberto Costa reunido com prefeitos da Baixada, que lhe declararam apoio

A declaração de apoio de 14 prefeitos da Baixada Ocidental praticamente selou um desfecho favorável à candidatura do prefeito de Bacabal, Roberto Costa (MDB), na eleição para a presidência da Famem, que ocorrerá na próxima quarta-feira, 15.

Com o posicionamento dos gestores municipais baixadeiros, o dirigente bacabalense obteve maioria sólida de intenções de voto, não havendo condições para qualquer outro eventual candidato atuar como concorrente em condições de virar o jogo. O grupo inclui o novo prefeito de Pinheiro, André da Ralpnet (Podemos), chegou a ensaiar candidatura ao comando da entidade municipalista. E a manifestação foi justificada pela prefeita de Serrano do Maranhão, Val Cunha: “Roberto já tem uma larga experiência política. É um bom nome, reconhecido em todo o Maranhão, e nós ficamos satisfeitos em poder contribuir com essa eleição”.

Além do pinheirense André da Ralpnet e da serranense Val Cunha, declararam apoio a Roberto Costa os prefeitos Heliezer (Peri-Mirim), Deyvison do Posto (Mirinzal), Gilson Lima (Presidente Sarney), Nivaldo Araújo, (Alcântara), Jadeco  (Apicum-Açu), Márcio Hominho (Bacuri), Letícia de Sibá (Bacurituba), Guerra (Penalva), Dr. Rômulo (Cajapió), Dico de Dedeco (Palmeirândia), Joãozinho Pavão (Santa Helena) e Magno (Guimarães).

André Fufuca já trabalha sua pré-candidatura ao Senado como decisão já tomada

André Fufuca: definição

Em conversas fechadas com aliados, o ministro André Fufuca (Esporte) estaria deixando claro que o seu projeto de disputar o Senado está, de fasto, deixando de ser uma possibilidade e ganhando condição concreta.

Essa avaliação estaria sustentada em pesquisas feitas pelo PP durante a campanha para as eleições municipais. As informações estatísticas não foram divulgadas, uma vez que foram levantadas apenas para orientação do ministro e seus aliados mais próximos.

Os fatos indicam que, ao mesmo tempo em que trabalha sua posição nas bases eleitorais, o ministro André Fufuca cuida de tornar seu projeto senatorial viável também no Palácio do Planalto, onde pode ter o apoio do presidente Lula da Silva (PT).

São Luís, 10 de Janeiro de 2025.

Aspirantes ao Senado têm situações partidárias que vão da fragilidade à solidez

Carlos Brandão e André Fufuca e Weverton Rocha e
Eliziane Gama: situações partidárias diferentes

Não é novidade para ninguém que a corrida para o Senado nas eleições de 2026 já ultrapassou a fase da largada e os pré-candidatos, já definidos com clareza, se movimentam com intensidade em busca do suporte político e eleitoral que precisam para embalar os seus projetos de chegar à Câmara Alta. Um dos braços desse suporte é a condição partidária de cada um, que faz a diferença no jogo das disputas majoritárias. Até agora são quatro os nomes que caminham em direção às duas cadeiras, os senadores Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT), cujos movimentos indicam que buscarão a reeleição, e o governador Carlos Brandão (PSB) e o deputado federal e atual ministro do Esporte André Fufuca (PP). No aspecto partidário, os quatro têm situações distintas, que vão da quase absoluta falta de base ao conforto de ter condição de inclusive poder optar com uma eventual troca de partido.

A senadora Eliziane Gama é o exemplo acabado de detentora de mandato com situação partidária absolutamente instável e imprevisível. Ela se elegeu em 2014 pelo Cidadania, e por uma necessidade de acomodação no Senado, andou flertando com outras agremiações e acabou no PSD, hoje uma potência partidária nacional, mas que, curiosamente, quase inexiste no Maranhão, onde, além da senadora, tem apenas um deputado federal – Josivaldo JP, um prefeito – Eduardo Braide, de São Luís, e um deputado estadual – Fernando Braide. Além disso, Eliziane Gama ingressou no PSD num arranjo em Brasília com a cúpula nacional, sem qualquer acordo no plano estadual, o que permite que ela atue como opositora do prefeito da capital. Pelo que está desenhado, é provável que a senadora busque um novo partido para tentar a reeleição.

O senador Weverton Rocha tem uma situação partidária ainda sólida, mas muito menos política e eleitoralmente poderosa do que a de 2014. É que o seu partido, que o tem como presidente há mais de uma década, vem perdendo terreno a cada eleição, correndo o risco de entrar para o plano das pequenas agremiações. Segundo em número de prefeitos em 2020, o PDT desabou para o oitavo lugar em número de prefeitos eleitos em 2024. Esse emagrecimento da agremiação brizolista no Maranhão, especialmente em São Luís, onde já reinou por quase duas décadas, fragilizou o projeto de reeleição do senador Weverton Rocha, que vai precisar de muita habilidade e articulação para chegar a 2026 com força para entrar de fato na disputa.

No plano inverso, o ministro André Fufuca vem construindo um projeto de candidatura ao Senado que tem como base principal a sua condição partidária. O PP foi o terceiro em número de prefeitos em 2024, tendo conquistado máquinas municipais poderosas como Imperatriz, a segunda maior do estado, tendo mantido a de Caxias e a de Santa Inês, por exemplo. Na condição de deputado federal, André Fufuca é um dos líderes do seu partido que já presidiu no plano nacional e foi líder da bancada na Câmara Federal. Esse conjunto de fatores lhe dá uma condição partidária sólida, que lhe permite pleitear uma cadeira no Senado sem qualquer problema no que diz respeito a partido.

Em matéria de condição partidária entre os pré-candidatos a senador, a situação do governador Carlos Brandão é, de longe, a mais confortável e sólida. Além de ter saído das urnas municipais como o partido que mais elegeu prefeitos no Maranhão em 2024, o PSB é hoje o maior partido do estado, estando ao mesmo tempo no comando do Executivo e do Legislativo. O governador Carlos Brandão tem ainda a vantagem de ser o presidente estadual da legenda, o que lhe dá uma vantagem a mais. Mesmo enfrentando uma forte ameaça de cisão, o PSB comandado por Carlos Brandão vai para as eleições de 2026 como uma potência que, somada ao seu prestígio político, torna o governador um candidato que entrará na corrida movido pela condição de favorito. O chefe do Executivo tem uma vantagem a mais no campo partidário: se por algum imprevisto ele vier a romper com o PSB, tem o MDB pronto para recebê-lo.

O cenário partidário para a corrida ao Senado no Maranhão tem, como se vê, uma situação no mínimo diferenciada.

PONTO & CONTRAPONTO

Brandão recebe vereadores de São Luís e defende harmonia institucional e parceria com a Câmara

Carlos Brandão com vereadores de São Luís após reunião no Palácio dos Leões

Foi politicamente expressiva a reunião do governador Carlos Brandão (PSB) com larga maioria dos vereadores de São Luís, resultado de uma articulação do núcleo político do Palácio dos Leões com o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PSB). O grupo representou o mosaico político e partidário do parlamento ludovicense, o que é raro numa realidade tão heterogênea como o perfil partidário dos militantes políticos da Capital.

Participaram do almoço vereadores do PSB, entre eles o presidente Paulo Victor, o único represente do PDT – vereador Raimundo Penha, integrante da base do prefeito Eduardo Braide, como a vereadora Clara Gomes (PSD) e o seu colega Daniel Oliveira, um dos edis mais ligados ao prefeito de São Luís. Lá estiveram também aliados declarados do Governo Brandão, como integrantes do Coletivo Nós, como Jhonatan Soares, que representa o PT.

E do almoço participou também o vereador supostamente distanciado do Governo, como o experiente Astro de Ogum, do PCdoB, que é aliado declarado do Palácio dos Leões, sendo contrário ao fato de que o seu partido está em rota de confronto do o governador Carlos Brandão.

O encontro foi proposto pelo presidente Paulo Victor e organizado em articulação com o secretário de Articulação Política do Governo, Rubens Pereira, e com o chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira. E com esse evento, o governador Carlos Brandão faz um gesto significativo para a classe política em geral.

Ao comentar a reunião, que foi marcada pela descontração e pela abordagem de assuntos e problemas relacionados com a cidade de São Luís, o governador Carlos Brandão, que defende o que chama de harmonia institucional entre os Poderes, destacou como a continuidade do que ele definiu de parceria do Governo do Estado com a Câmara Municipal de São Luís:

“Essa parceria que a gente está reafirmando, ela deu muito certo, muitas ações e obras aconteceram em São Luís, graças à parceria com os vereadores. São os vereadores que conversam com as comunidades, são eles que estão na ponta e sabem das demandas da população. A gente fica muito feliz porque quando tomamos uma decisão em parceria, estamos levando um benefício direto para a população”.

Por sua vez, o presidente do parlamento municipal, Paulo Victor, destacou o que ele entende ser um exemplo de “diálogo positivo”: “O Governo do Estado sempre esteve de portas abertas para a Câmara Municipal de São Luís, desde o nosso primeiro mandato enquanto presidente. É muito importante esse papel institucional que o governo do Estado faz com os nossos vereadores”.  

Roberto Costa amplia mais ainda a base de apoio para a presidência da Famem

Roberto Costa recebe o apoio de prefeitos da Região do Munim

O prefeito de Bacabal, Roberto Costa (MDB), continua sua forte e intensa caminhada em direção à presidência da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem). Depois de ter garantido o apoio de líderes municipais de quase todas as regiões, como a Sul e a Tocantina, por exemplo, ele recebeu ontem o aval de 14 prefeitos da região do Munim.

No grupo que declarou apoio ao líder bacabalense estão Jonas Magno (PDT), novo prefeito de Rosário, que se elegeu numa aliança com o MDB, e o ativo e bem articulado emedebista Jones Braga, que continua no comando da Prefeitura de Nina Rodrigues.

Nas contas de apoiadores já conta com o apoio de mais de 60% dos 210 prefeitos com direito a voto uma vez que sete prefeituras não estão associadas à Famem. Esse cacife lhe assegura vantagem, que poderá se transformar em aclamação, já que até ontem nenhum outro prefeito anunciou candidatura.

Vale lembrar que para ser candidato a qualquer cargo de comando na Famem, a começar pelo de presidente, o prefeito tem de estar vinculado a uma chapa, segundo reza o estatuto da entidade. A eleição está marcada para o dia 15.

São Luís, 09 de Janeiro de 2025.

Camarão sai do banco e entra no jogo para restaurar aliança e consolidar seu projeto de poder

Felipe Camarão: projeto de poder passa
por aliança firme com Carlos Brandão

Em meio a alguns pontos fomentadores da crise que vem ameaçando fortemente a aliança partidária governista, o que coloca em situação de grave risco o seu projeto de assumir o comando do Estado em abril de 2026 e, na condição de governador, pleitear a reeleição, o vice-governador Felipe Camarão (PT) decidiu sair da condição de motivo de desavenças para assumir o papel que de fato lhe cabe: atuar como apaziguador, operando para conter focos de incêndio. Com isso, cria as condições para consolidar de vez o seu credenciamento como sucessor natural do governador Carlos Brandão (PSB), que reúne todas as credenciais para pleitear uma cadeira no Senado.

A julgar pelos seus movimentos e declarações mais recentes, o vice-governador de fato entrou em campo para evitar o agravamento da crise contendo os ímpetos dos seus aliados dinistas na Assembleia Legislativa. Essa postura foi evidenciada por ele próprio, quando representou o governador Carlos Brandão na posse dos novos deputados. “Vou conversar com todos”, disse em contato com jornalistas, deixando claro que essas conversas deverão ocorrer o mais rapidamente possível, de modo a, pelo menos, evitar que a situação se agrave.

A questão a ser resolvida pelo vice-governador é simples: reunir, sob os mesmos objetivos, grupos que seguem a linha de ação do ex-governador Flávio Dino – hoje ministro da Suprema Corte – e segmentos alinhados ao governador Carlos Brandão, de forma a que todos se mobilizem em torno da sua candidatura ao Palácio dos Leões e a do governador ao Senado. Esse projeto, que não está escrito, mas teria sido pactuado na definição das candidaturas em 2022.

Esse pacto foi minado por atos e fatos nos dois campos, porque alguns dinistas não entenderam que Carlos Brandão, reeleito em turno único, tinha o direito de dar ao seu Governo a formação e a orientação que bem entendesse, como fez Flávio Dino ao longo de sete anos e três meses, e alguns brandonistas não assimilaram que o novo Governo fora eleito na base de uma aliança partidária, que tinha dinistas como principais aliados. As discussões e diferenças foram formando uma teia de tensões que resultou num quadro de rompimento.

Político jovem, que ganhou estatura como secretário de Educação no Governo Flávio Dino, Felipe Camarão foi alçado ao topo da aliança partidária como o indicado do PT para vice do governador Carlos Brandão. Sua posição nesse contexto é complicada, a começar pelo fato de que o seu partido, o PT, é aliado, mas não é dinista, é petista, lulista, tem identidade com o dinismo, mas está com o governador Carlos Brandão, e ponto. E nesse cenário, o vice-governador sabe que não pode ser um ponto fora da curva, correndo o risco do que há de pior em política, o isolamento. Qualquer análise certamente concluirá que o seu projeto de chegar ao Palácio dos Leões estará seriamente comprometido se ele cruzar os braços e apostar que será levado.

O vice-governador já tem experiência política suficiente para saber que tem tudo para ser a bola da vez: tem o aval do dinismo e de muitos brandonistas que não querem briga; é do PT e, até onde se sabe, está na lista do Palácio do Planalto como dono de potencial para vencer a eleição se for candidato pela aliança que elegeu Flávio Dino duas vezes e reelegeu Carlos Brandão. Ou seja, tem a faca na mão e o queijo no prato. Por outro lado, sabe também que, se o rompimento for consumado e o governador Carlos Brandão resolver continuar no cargo até o final do mandato, o candidato que tiver o seu apoio será fortíssimo.

Portanto, o vice-governador Felipe Camarão joga certo e mostra maturidade e bom senso político quando decide entrar no tabuleiro para desarmar bombas e apagar incêndios com o objetivo de restaurar a unidade da aliança pela qual pretende ser candidato a governador. Tem aí alguns meses para cumprir essa agenda com bons resultados.

PONTO & CONTRAPONTO

Eleição na Famem em contagem regressiva; Roberto Costa amplia favoritismo

Roberto Costa com prefeitos da Região Sul, entre eles Alan da Marrisol
(Balsas), que está ao seu lado

Começa a contagem regressiva para a eleição da nova direção da Famem, que será realizada no próximo dia 15. De acordo com as regras, se pretender ocupar qualquer um dos mais de 20 cargos na Diretoria da entidade municipalista, o prefeito interessado terá de participar de uma chapa, já que o estatuto da organização não prevê candidatura avulsa para nenhum dos seus postos.

Até o momento, todos os ventos sopram para o prefeito de Bacabal, Roberto Costa (MDB), que nas contas de uma fonte emedebista já conta com mais de dois terços dos 210 eleitores – já que sete dos 217 municípios não estariam formalmente vinculados à entidade.

Entre esses apoiadores estão os prefeitos de grandes, médios e pequenos municípios, a exemplo de Rildo Amaral (Imperatriz), Alan da Marissol (Balsas), Rafael Brito (Timon), Gentil Neto (Caxias), Vinícius Vale (Barreirinhas), Fred Campos (Paço do Lumiar), Felipe dos Pneus (Santa Inês), Viriato Cardoso (Tutóia), Cristina Varão (Bom Jardim), Edinalva Brandão (São Francisco do Brejão) e Toca Serra (Pedro do Rosário).  

Roberto Costa vem trabalhando duro nessa articulação, contando com o apoio do governador Carlos Brandão e dos líderes do MDB e dos demais partidos que formam a aliança governista, cuja unidade ele defende enfaticamente.

A eleição poderá se dar por chapa única, caso o seu provável adversário, Josué Jr. (PP), prefeito de Peritoró, que anunciou sua disposição de disputar a presidência, não consiga formar e registrar uma chapa. E não há movimentação de outro aspirante junto aos novos prefeitos.

8 de Janeiro: dois anos da tentativa de golpe derrotada pelas instituições democráticas

Bandidos políticos destroem as vidraças do Palácio do Planalto:
não dá para esquecer, nem perdoar

Hoje faz dois anos que o Brasil foi estremecido com o ato em que uma turba da extrema direita golpista ocupou a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e as duas Casas do Congresso Nacional. Foi o ponto culminante de uma série de atos de terror político praticado por bolsonaristas de extrema direita em Brasília ao longo do mês de dezembro, todos com o objetivo de provocar a intervenção dos militares na vida do Brasil, num processo ditatorial inaceitável.

A ação na Praça dos Três Poderes foi o ato final da tentativa de golpe de estado tramada para impedir a continuação do Governo Lula da Silva (PT) e manter no poder o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas em 2022, que deixara o País no dia 30 de dezembro em clima de fuga para Miami. O crime politicamente estúpido, foi cometido com o apoio “branco” do Governo de Brasília.

Para a derrota e desgraça moral dos golpistas, as instituições republicanas brasileiras (Executivo, Judiciário e Legislativo) reagiram de pronto, enquadraram a horda agressora e seus patrocinadores e asseguraram a prevalência da democracia no Brasil.

Atualmente, a Justiça está dando a resposta formal a esse crime julgando e condenando a penas variadas, e também absolvendo acusados injustamente, num processo claro, com direito de ampla defesa, como tem de ser numa verdadeira democracia.

Nada disso teria acontecido e com os desdobramentos que estão em curso se o senhor Jair Bolsonaro e sua turma respeitassem a manifestação da maioria, assimilassem a derrota e se preparassem para a próxima, como é a regra nas democracias.

São Luís 8 de Janeiro de 2025.

Novos deputados vão apoiar o Governo e devem ter forte atuação por suas regiões

Foto 1: Carlos Brandão sela aliança com Keké Teixeira,
Batisd Segundo, Catulé Júnior e Edson Araújo, com o
aval de Iracema Vale. Foto 2: Felipe Camarão e
Iracema Vale entre os quatro novos deputados

Se não houver nenhuma mudança de rota nem algum desacerto imprevisto, os deputados Catulé Júnior (PP), Edson Araújo (PSB), Keké Teixeira (MDB) e João Batista Segundo (PL) farão parte da base de apoio do governador Carlos Brandão (PSB) na Assembleia Legislativa. Foi essa a impressão que ficou da visita que eles fizeram ao chefe do Executivo, acompanhados da deputada-presidente Iracema Vale (PSB), após o ato de posse como novos membros do parlamento estadual. O governador não escondeu que conta com o apoio deles, declarando: “Desejo a todos muito sucesso em seus mandatos e reforço nosso compromisso de trabalhar em conjunto para fazer o Maranhão continuar avançando”.

Os novos deputados maranhenses são parlamentares de atuação política independente e suas falas no ato de posse sinalizaram com clareza que, a exemplo do que acontece com a esmagadora maioria da atual Assembleia Legislativa, terão forte atuação com foco regional.

Catulé Júnior (34.487 votos) será um deputado de Caxias, sua terra natal, com a qual tem vinculação de raiz. Político jovem e com boa formação – recitou Fernando Pessoa no ato de posse -, já tem uma visão abrangente do estado, obtida como secretário estadual de Turismo durante o Governo Flávio Dino. Sua atuação política está fortemente vinculada à do seu pai, o vereador Catulé, um dos mais longevos e atuantes vereadores da história recente da Princesa do Sertão. Catulé Júnior poderá ser um diferencial por conta da garra com que faz política. Tanto que declarou: “Estou pronto, preparado e querendo”.

Parlamentar experiente, o deputado Edson Araújo (34.545 votos) na verdade retorna à Assembleia Legislativa após dois anos de ausência. Tem sua atuação inteiramente voltada para o setor da pesca, controlando dezenas de sindicatos e agindo em Brasília para a expansão do famoso e controverso “seguro-defeso”, conforme deixou claro no seu discurso de posse. Filiado há tempos ao PSB, ele será, como sempre foi, um dos pilares da base governista. Não terá a desenvoltura do seu antecessor, Rafael Brito (PSB), hoje prefeito de Timon, mas sabe o que faz no jogo político que move a Casa de Manoel Beckman.

Segundo colocado na disputa pela Prefeitura de Pinheiro, o que aumentou a sua estatura política, João Batista Segundo (35.057 votos em 2022) deixou claro que tem posição firmada e que vai atuar totalmente alinhado ao Palácio dos Leões, como parte da primeira linha da base governista. Quanto a isso, ele foi enfático no discurso de posse, ao afirmar que veio “para somar” com o governador Carlos Brandão. Vai preencher sem problemas o espaço deixado pelo seu antecessor, Juscelino Marreca, hoje prefeito de Santa Luzia. Será um representante credenciado da Baixada   e, tudo indica, a grande pedra no sapato do prefeito pinheirense André da RalpNet.

O deputado Keké Teixeira (18.436 votos), que tem por base Cidelândia, na Região Tocantina, chegou à Assembleia Legislativa com dois desafios. O primeiro é substituir Roberto Costa, hoje prefeito de Bacabal e que quando deputado foi um dos principais articuladores da Casa. E o outro “é fazer com que o povo não se arrependa de ter votado em mim”. Manifestou a convicção de que “tudo é no tempo de Deus”, o novo deputado do MDB fez duas promessas na sua fala de posse: será um representante da região Tocantina e fará valer o mandato que assumiu.

Ao recepciona-los e formalizar a sua condição de deputados estaduais titulares, a presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale, lhe apresentou o ambiente político em que atuarão: “A população espera de nós ações concretas para melhorarem suas condições de vida. Tenho certeza que a presença dos senhores vai contribuir para aproximar ainda mais esta Casa Legislativa do povo, principalmente das regiões que representam. Nossa missão é defender os interesses do nosso estado, promover a justiça social e construir um Maranhão sempre melhor para os maranhenses”.

Agora é aguardar fevereiro, para que os novos deputados mostrem realmente a que vieram.

PONTO & CONTRAPONTO

Deputados chegam à Assembleia Legislativa em meio a uma disputa de poder na Casa

Batista Segundo, Keké Teixeira, Catulé Júnior
e Edson Araújo fazem juramento

Os deputados Catulé Júnior, Edson Araújo, Keké Teixeira e João Batista Segundo desembarcam na Assembleia Legislativa no momento em que a Casa vive um momento de divergências políticas internas, que levaram a uma situação de quase rompimento na base governista, causada por diferenças entre aliados do governador Carlos Brandão com seguidores do ministro Flávio Dino (Supremo).

Pelo que mostraram ontem ao longo do dia, os quatro parlamentares não formam um grupo, atuam em campos diferentes, mas têm em comum o fato de estarem alinhados ao Palácio dos Leões. Eles seguem os seus antecessores, todos integrantes linha de frente do grupo de apoiadores do governador Carlos Brandão, mas sem serem agressivos com os dissidentes da base, preferindo atuar pela conciliação.

De cara, os deputados Edson Araújo e João Batista Segundo entrarão no conflito com espírito de bombeiro. O mesmo deve acontecer com Keké Teixeira, que deve seguir a orientação do comando estadual do MDB e ouvir ponderações do prefeito bacabalense Roberto Costa. Catulé Júnior já definiu posição de apoiador do Governo, mas não está claro ainda sua posição nesse conflito.

Os novos parlamentares estão afinados com a presidente Iracema Vale em relação às disputas interna da Casa, reconhecendo a legitimidade da sua eleição para o biênio 2025/2026.

Decisão de desembargador sobre emendas em São Luís pode ser “efeito cascata”

Eduardo Braide: apanhado de
surpresa por decisão judicial

A decisão do desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos (TJMA) de atender, no plantão de fim de semana, a recurso impetrado pelo ex-vereador Ribeiro Neto (PSB) pedindo a reserva, pelo prefeito Eduardo Braide (PSD), de recursos no valor de R$ 2 milhões do Orçamento deste ano para “possível” pagamento de emendas apresentadas pelo então parlamentar em 2024, apanhou o prefeito Eduardo Braide (PSD) de surpresa.

A ação informa que o seu último ano com o vereador Ribeiro Neto apresentou duas emendas, uma no valor de R$ 1 milhão 541mil e outra no valor de R$ 541 mil. O dinheiro seria destinado aos projetos “Lentes da Esperança”, sob a responsabilidade do Instituto Beneficente Albino Soeiro, e “Esporte e Lazer nas Comunidades”, a ser posto em prática pela Associação das Donas de Casa da Vila São Camilo.

O desembargador plantonista justifica o deferimento argumentando que “o Executivo não pode se valer da prática de retardar a tramitação das emendas parlamentares, a fim de impedir que os recursos sejam empenhados no exercício financeiro devido e, com isso, se esquivar do pagamento das emendas impositivas. Nesse caso, cabe ao Judiciário adotar medidas que assegurem o fiel cumprimento do direito constitucionalmente assegurado aos membros do parlamento”.

A decisão do desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos pode ser “efeitos cascata” das duras medidas tomadas na Suprema Corte para colocar ordem na “balbúrdia” orçamentária nacional.

São Luís, 07 de Janeiro de 2025.

Braide domina São Luís sem adversários e pode chegar em 26 como um candidato forte

Eduardo Braide no ato em que vetou o
aumento do seu salário de R$ 25 para
R$ 35 mil: um bom mote para 2026

Depois de passar pelo ciclo de quase duas décadas dominado por Jackson Lago e pelo PDT, que tiveram influência marcante na vida da cidade, e pelo período em que pontificaram João Castelo (PSDB), com um mandato, e Edivaldo Holanda Jr. (PTC/PDT), com dois mandatos, mas que não deixaram marcas fortes na vida política dos ludovicenses, São Luís vive o momento protagonizado pelo prefeito Eduardo Braide (PSD). Ao contrário dos seus antecessores, que tiveram suportes os mais diversos para tocar seus projetos administrativos e políticos, o atual prefeito atua praticamente sozinho, sem uma base política e partidária que lhe dê sustentação plena, o que o torna um caso um caso raro, senão único, no vasto tabuleiro da política maranhense.

Alguns exemplos mostram a diferença do que acontece agora em São Luís. Em Imperatriz, Rildo Amaral (PP) foi eleito com o apoio de uma rede de partidos e lideranças, como o govenador Carlos Brandão (PSB), o ministro do Esporte André Fufuca (PP), o ex-prefeito Sebastião Madeira (PSDB) e o deputado federal Josivaldo JP. Em Timon, o prefeito Rafael Brito (PSB) enfrentou o poderio dos Leitoa apoiado por uma frente que reuniu o governador Carlos Brandão, a ex-prefeita Socorro Waquim (MDB) – sua vice, e o deputado Leandro Bello (Podemos). E em Bacabal, além do apoio do governador Carlos Brandão, o prefeito Roberto Costa (MDB) contou com o prefeito Edvan Brandão e os deputados Davi Brandão e Florêncio Neto, ambos do PSB.

Na Capital, Eduardo Braide encarou praticamente sozinho (só uma banda do MDB o apoiou) o poderio da aliança governista – aí incluído o PT do presidente Lula da Silva – liderada na campanha pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PSB) e mobilizada em torno do deputado federal Duarte Jr. (PSB), além do que restou do PDT e outras forças sem expressão política e eleitoral. Numa campanha avassaladora, com discurso centrado nos resultados obtidos no primeiro mandato, quebrou todos os paradigmas da política convencional e se reelegeu em turno único.

Mais do que a sua reeleição, o prefeito Eduardo Braide eliminou de vez praticamente todos os vultos políticos que lhe poderiam fazer sombra. Nenhum ex-prefeito (não contam Jackson Lago e João Castelo, já falecidos) a começar pelo mais recente, Edivaldo Holanda Jr., que deu as cartas no município durante oito anos, é hoje páreo para enfrenta-lo nas urnas, já que simplesmente desapareceram do tabuleiro político do maior, mais rico e mais importante município do Maranhão.

Hoje, além de algumas vozes sem maior peso, como os deputados Yglésio Moises (PRTB) e Wellington do Curso (Novo) que discursam criticando-o, às vezes até asperamente, mas sem nenhum eco. Praticamente não existe opositor com força para causar ranhuras à sua blindagem. E admitam ou não alguns observadores, além de Duarte Jr., o único adversário que lhe causou algum incômodo nos últimos tempos foi o vereador-presidente Paulo Victor (PSB), um político ousado, que convive com controvérsias e que demonstrou ser audacioso o suficiente para provoca-lo e desafiá-lo, mas que foi contido pela frieza glacial de Eduardo Braide, que faz política com a razão e não com a emoção, calculando milimetricamente cada um dos seus bem-sucedidos movimentos.

É com esse lastro que o prefeito Eduardo Braide dá as cartas em São Luís com uma força que só dois antecessores tiveram – Epitácio Cafeteira, eleito em 1965, Jackson Lago, que se elegeu em 1988,1996 e 2000. E o coloca numa posição que pode levá-lo à disputa de 2026 para o Governo do Estado, principalmente se a aliança governista estiver rompida e lhe abrir espaço para entrar na briga com alguma segurança. Com a sua frieza lógica, o prefeito de São Luís poderá se tornar um adversário muito difícil na guerra pelo Palácio dos Leões.

Os líderes da base governista sabem disso, e sabem também que a unidade é o caminho para evitar o risco.

PONTO & CONTRAPONTO

Eliziane faz forte atuação política preparando terreno para a corrida à reeleição

Eliziane Gama na visita ao vice-governador
Felipe Camarão na semana passada: abrindo
vias para a busca da reeleição em 2026

A senadora Eliziane Gama (PSD) vem sinalizando com clareza que já abriu contagem regressiva para 2026. Ela percorreu o Maranhão durante a campanha eleitoral, se lançou pré-candidata à presidência do Senado, foi cautelosa na briga por prefeituras, está incluída na lista de ministeriáveis e vem atuando, nos bastidores e a céu aberto, para evitar que o racha na base governista seja consumado. Isso depois de ter sido vice-líder do Governo no Congresso Nacional.

Não é pouca coisa para um político da sua estatura. Afinal, nem metade dos 81 senadores conseguiu a visibilidade que ela alcançou nos últimos tempos, com protagonismo em duas CPIs importantes – a da Covid e a do 8 de Janeiro, da qual foi relatora -, sem contar o fato de que foi e continua sendo uma das principais articuladoras da bancada feminina na Câmara Alta.

Eliziane Gama se movimenta tendo como foco a sua reeleição a para o Senado. E o faz com essa abrangência porque tem a noção exata do que vem por aí, muito embora a equação para a disputa senatorial ainda não esteja definida. Esse quadro só terá formatação definitiva quando o governador Carlos Brandão bater martelo e anunciar se será ou não candidato a senador.

Por enquanto, ela vai fazendo a sua parte nesse tabuleiro, mantendo neutralidade na briga entre dinista e brandonistas, dando apoio declarado ao governador Carlos Brandão e conversando com dinistas, como a visita que fez na semana passada ao vice-governador Felipe Camarão (PT), que também tem investido em apelos pela união.

Novos deputados serão empossados nesta segunda-feira, 06

Catulé Jr., Edson Araújo, Keké Teixeira e
Batista Segundo: posse nesta segunda-feira.

Deputados estaduais por direito líquido e certo desde o 1º minuto de janeiro, quando os titulares Rildo Amaral (PP), Rafael Brito (PSB), Roberto Costa (MDB) e Juscelino Marreca (PRD) assumiram, respectivamente, as prefeituras de Imperatriz, Timon, Bacabal e Santa Luzia, os ex-suplentes Catulé Júnior (PL), Edson Araújo (PSB), Keké Teixeira (PDB) e João Batista Segundo (PRD) serão empossados formalmente hoje, na Assembleia Legislativa.

Todos receberão as chaves dos seus gabinetes e devem apresentar à presidente Iracema Vale a relação dos seus assessores, podendo ou não manter alguns dos atuais nas suas equipes. A estreia dos novos parlamentares no plenário, porém, só acontecerá no dia 1º de fevereiro, quando o parlamento estadual abrirá a próxima legislatura. Todos estão em São Luís desde a semana passada.

No plano federal, o suplente de deputado federal Ivan Júnior (União Brasil) será empossado formalmente hoje na vaga que pertence ao atual ministro Juscelino Filho (Comunicações), que vinha sendo ocupada pelo primeiro suplente Benjamin Oliveira (UB), que é o novo prefeito de Açailândia.

Agora primeiro suplente do União Brasil, Ivan Júnior milita politicamente na área do Itaqui-Bacanga, tendo saído das urnas como 6.647 votos nas eleições de 2022. Foi também candidato a vereador de São Luís, mas não conseguiu votos suficientes para se eleger.

São Luís, 05 de Janeiro de 2025.

Corrida para 26: tudo indica que base governista se unirá com Camarão e Brandão

Já se volta a falar na chapa Felipe Camarão/Carlos Brandão para Governo e Senado nas eleições de 2026

Faltam ainda 16 meses para a desincompatibilização, 20 para as convenções partidárias e 22 para as eleições de 2026. Para muitos, o pleito ainda está muito distante, mas para quem está no jogo da disputa pelo voto, essa distância parece bem menor. É o caso dos candidatos a candidato a governador, senador, mandatos majoritários cuja conquista depende da formação de uma base, da ação de grupos bem articulados por meio de alianças partidárias bem forjadas.

No Maranhão, a contagem regressiva para a disputa pelo Palácio dos Leões e as duas cadeiras de senador começa agora. Nesse contexto, há projetos já bem delineados, como o do vice-governador Felipe Camarão (PT) para o Governo do Estado, havendo ainda projetos em formação, como o do secretário Orleans Brandão (MDB), ambos na seara governista, e os do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), do ex-senador Roberto Rocha (sem partido), do ex-prefeito de Santa Rita Hilton Gonçalo (Mobiliza), e o do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim (Novo), cogitando-se ainda uma improvável candidatura do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). Serão todos candidatos? Provavelmente não, mas como a política é imprevisível, só o tempo e as circunstâncias políticas futuras dirão.

Uma avaliação fria certamente concluirá que o projeto mais consistente é o do vice-governador Felipe Camarão, se ele, claro, for apoiado pelo governador Carlos Brandão. Se o governador Carlos Brandão renunciar para disputar o Senado – e não há nada que justifique uma mudança nesse roteiro -, Felipe Camarão será governador a partir de abril de 2026 e, como aconteceu com Carlos Brandão, assumirá o Governo e será naturalmente candidato à reeleição, tendo o atual governador como companheiro de chapa para o Senado.  

Orleans Brandão só será candidato na hipótese, muito remota, de, por alguma circunstância não prevista, Carlos Brandão decidir permanecer no cargo até o final do mandato. Se isso não acontecer, está construindo lastro que lhe garantirá uma cadeira na Câmara Federal.

Em relação ao Senado, o roteiro é ainda mais nítido. Se as lideranças seguirem a lógica – e não há nenhum motivo justo para fazerem o contrário -, as duas vagas serão disputadas pelo governador Carlos Brandão (PSB) e pelo ministro André Fufuca (PP) e pelos senadores Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT), que devem buscar a reeleição. Nesse caso, uma única dúvida envolve o senador Weverton Rocha, cujos aliados se dividem entre ele tentar a renovação do mandato ou investir tudo em nova tentativa de chegar ao Palácio dos Leões. Ele próprio já alimentou essa dúvida, mas ultimamente parece inclinado a tentar a reeleição.     

Uma crise, cujo estopim ninguém consegue identificar com precisão, vem há tempos minando a aliança governista, praticamente causando o rompimento e dando origem a um grupo ligado ao hoje ministro Flávio Dino (STF), identificado como dinismo, e outro ligado ao governador Carlos Brandão, chamado brandonismo. Concentrado na Assembleia Legislativa, o “jogo de poder” chegou ao ápice no final do ano que passou, com a guerra pelo comando da Casa, cujo resultado foi judicializado e as duas correntes aguardam o desfecho.

Os ânimos serenaram na virada do ano, deixando no ar a impressão de que estão sendo criadas as condições para que a crise seja estancada e a aliança governista seja restaurada na sua plenitude. E nesse caso, o desdobramento mais lógico será uma chapa Felipe Camarão como governador buscando a reeleição em 2026 tendo Carlos Brandão como companheiro de chapa para o Senado. Assim, manterá uma tradição que começou com José Sarney (Arena) em 1970 e chegou a Flávio Dino (PSB) em 2022, e só interrompida em 1986, com a permanência do governador Luiz Rocha (PDS) no cargo até o fim do mandato, e em 2006, quando o governador José Reinaldo Tavares (PTB) decidiu cumprir seu mandato até o último dia em apoio à vitoriosa candidatura de Jackson Lago (PDT) ao Governo do Estado. Luiz Rocha e José Reinaldo Tavares pagaram preço político elevadíssimo por conta da decisão de permanecer no cargo.

Nada disso precisa acontecer. Basta vontade política de sentar, resolver diferenças e ajustar o curso.

PONTO & CONTRAPONTO

Discurso conciliador de Braide repercute no meio político

Eduardo Braide falou em união no seu discurso de posse

Repercutiu fortemente o discurso de posse do prefeito Eduardo Braide (PSD) para o segundo mandato, principalmente quando ele falou em união.

Inicialmente, pareceu um recado conciliador à Câmara Municipal, com o objetivo de evitar o confronto permanente que marcou o seu primeiro mandato, quando teve mais de dois terços dos vereadores numa dura oposição comandada pelo presidente Paulo Victor (PSB).

Uma leitura mais apurada da sua fala sugere, com nitidez, que o prefeito de São Luís falou de uma união mais ampla, de um projeto maior, entendido por alguns como o prenúncio de uma caminhada ao Governo do Estado em 2026.

Iracema vibra com a posse dos filhos em Barreirinhas e em Urbano Santos

Vinícius Vale abraçado por Iracema Vale em Barreirinhas

A presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB) não cabe em si com a posse dos seus filhos Vinícius Vale (MDB), que assumiu a Prefeitura de Barreirinhas, e Herlon Júnior (PSB), que é o novo vice-prefeito de Urbano Santos.

Ela aposta alto no desempenho administrativo de Vinícius Vale, que é engenheiro civil e, segundo fontes que o conhecem, sabe o que fazer para dar à Barreirinhas a sua verdadeira dimensão, que é ser o grande portal dos Lençóis.

Herlon Júnior, por sua vez, inicia seu aprendizado político como vice-prefeito de Urbano Santos, preparando-se para ser o sucessor do prefeito reeleito Clemilton Barros, que deve apoiá-lo na corrida sucessória de 2028.

O alto astral da chefe do parlamento maranhense deve se manter nas alturas se a Suprema Corte confirmar a sua eleição de presidente do Legislativo para o biênio 2025/2026.

São Luís, 03 de Janeiro de 2025.