Faltando 17 dias para a abertura do período das convenções por meio das quais os partidos definirão formalmente, solitariamente ou em alianças, suas chapas para o grande embate pela Prefeitura de São Luís, a movimentação nos bastidores começa agora a envolver também a escolha de candidatos a vice-prefeito. Nem sempre é uma escolha fácil, porque depende de uma série de filigranas políticas que muitas vezes resultam em decisões equivocadas. E para a guerra eleitoral deste ano na Capital, a definição dos candidatos à vice pode se tornar crucial, ganhando uma importância incomum, a começar pelo fato de que, conforme anunciaram as quatro pesquisas mais recentes, três candidatos à sala principal do Palácio de la Ravardière – o prefeito Edivaldo Jr. (PDT), a deputada federal Eliziane Gama (PPS) e o deputado estadual Wellington do Curso (PP) – estão brigando, quase ombro a ombro, pela liderança. Pelo menos nestes três casos, a escolha dos companheiros de chapa poderá fazer a diferença, seja para turbinar um ou outro candidato, seja para colaborar decisivamente para que essa ou aquela candidatura estacione ou seja atropelada ao longo da corrida.
Nos bastidores corre solto, e ninguém duvida, que o companheiro de chapa do prefeito Edivaldo Jr. sairá das hostes do PCdoB, indicado diretamente pelo Palácio dos Leões e com as bênçãos do governador Flávio Dino. Especula-se fortemente dentro e fora da seara governista que o nome da preferência do governador é o secretário de Articulação Política e Comunicação Social, jornalista Márcio Jerry, que preside o PCdoB no Maranhão e atua como o mais influente membro do Governo depois do governador. A explicação: se reeleito, o prefeito Edivaldo Jr. poderá entrar na briga eleitoral de 2018, deixando a cadeira para o vice. Outros nomes são citados, como o atuante vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB), e, num plano mais remoto, o atual diretor do Procon, o ativo advogado Duarte Jr., que é filiado ao PCdoB. Especula-se também que o PCdoB examina a possibilidade de indicar uma mulher. Não se sabe ainda qual a preferência do prefeito Edivaldo Jr., mas é certo que ele não fará qualquer restrição ao nome que for indicado pelo PCdoB.
Eliziane Gama tem poucas opções, e deve ter como companheiro de chapa um nome indicado pelo PSDB, seu único aliado até aqui. Nas especulações de bastidor, o nome mais corrente é a ex-deputada estadual Gardênia Castelo, que seria a exigência do ex-prefeito João Castelo para declarar apoio à candidata do PPS. Eliziane também deverá formalizar aliança com o PSB, que no caso seria o hoje vereador Roberto Rocha Jr. (PSB), caso o partido confirme a sua participação na aliança comandada pela vereadora. Eliziane Gama até agora não se manifestou sobre o assunto, mas políticos com quem ela conversaram, revelaram à Coluna que ela está aberta a um forte debate sobre o assunto. A candidata do PPS sabe que sua candidatura é eleitoralmente forte, mas politicamente frágil, e que um bom vice poderá alavancá-la.
O deputado Wellington do Curso ainda corre para consolidar a sua candidatura e por isso até agora não se manifestou claramente sobre vice. Mas rumores que circulam no ambiente político informam uma possível aliança do PP com o PMDB, caso a agremiação pemedebista desista de lançar candidato próprio. No caso, o vice de Wellington sairia das fileiras do PMDB, podendo ser o próprio vereador Fábio Câmara ou a deputada estadual Andrea Murad.
Outros candidatos a prefeito de São Luís podem sair do segundo pelotão da corrida à Prefeitura, formado pelo deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), pelo deputado estadual Eduardo Braide (PMN), pela vereadora Rose Sales (PMB), pelo vereador Fábio Câmara. É o caso, por exemplo, da vereadora Rose Sales, que sem condições de avançar, poderá se tornar vice de Wellington do Curso numa aliança com PMB, por exemplo.
A verdade é que não há como fugir ao fato de que para essas eleições em São Luís nenhum candidato, principalmente os três que formam o pelotão da frente, poderão brincar de escolher vice confiando apenas nos seus cacife. Isso porque, vale repetir, a permanecer o cenário atual, os companheiros de chapa dos favoritos deverão ter peso específico e, de preferência, caminhões de votos.
PONTO & CONTRAPONTO
Pacto pela BR-135: proposta de Roberto Rocha agita classe política
Causou forte repercussão a proposta do senador Roberto Rocha (PSB) para que os integrantes da bancada maranhense no Congresso Nacional firme um pacto para que nenhum vote matéria de interesse do Governo Federal na Câmara e no Senado enquanto não as obras de duplicação da BR-135 não sejam retomadas. Empurrou o senador para essa posição um acidente que matou oito pessoas, entre elas uma criança, e causou indignação na população. Roberto Rocha externou a sua indignação no Facebook e definiu a situação da rodovia, no trecho que vai de Estiva até Miranda do Norte, já conhecido como Estrada da Morte, como “uma afronta ao povo maranhense”. Tem razão. Afinal, por mais se o cidadão comum tente, ele não consegue compreender o porquê de tanto descaso do Governo Federal com aquela rodovia, que é a única ligação terrestre da Ilha de São Luís com o resto do mundo, como se fosse a aorta do Maranhão. Ninguém engole que exista uma razão superior para tanta falta de sensibilidade e de respeito para com uma população que sempre foi alinhada. Daí a importância da manifestação do senador Roberto Rocha.
Flávio Dino reage a Ribamar Alves recebendo Robert e Vianey Bringel
Muitos interpretaram a visita do ex-prefeito de Santa Inês, Robert Bringel e da mulher dele, a ex-deputada Vianey Bringel, ontem, ao governador Flávio Dino, no Palácio dos Leões. O que pareceu ser apenas uma reunião política, ganhou o peso de uma reação política do governador e seus aliados ao prefeito e agora ex-aliado Ribamar Alves (PSB). Ex-pemedebistas, os Bringel migraram para o PSDB depois da derrota do PMDB nas eleições de 2014, e agora articulam o apoio do governador Flávio Dino à candidatura de Vianey Bringel, que além de ex-deputada, é médica com atuação forte nas camadas mais necessitadas da sociedade de Santa Inês, cacife que aumenta por causa da posição politica do ex-prefeito Roberto Bringel. Os Bringel foram levados ao Palácio dos Leões pelo vice-governador Carlos Brandão. A visita, que pode ter definido o apoio do governador à candidatura dela contra Ribamar Alves, contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT). O governador tentou minimizar a importância política da visita e a relação do ato com a situação política de Santa Inês: “Vianey e Robert Bringel nos apresentaram hoje sugestões importantes para novas ações do governo em Santa Inês, o que estamos analisando e algumas já garantimos a execução”, declarou o governador.
São Luís, 04 de Julho de 2016.
Está mesmo na hora de se organizarem para se fortalecerem para o periodo de campanha que está pra chegar!
Que o povo nos livre de Eliziane , apoiada por Castelo e ter Gardeninha como vice e do Wellington sem propostas e farreiro.
O atual prefeito leva, com certeza. A experiência dele conta muito. Vai rolar segundo turno, é fato, mas ele consegue se destacar.
Edivaldo está a frente nesse quesito também, basta ver o nome das pessoas que podem ser vice, Edivaldo está rodeado por pessoas competentes e com bagagem política, enquanto os adversários estão uma verdadeira lástima.
Além dos vices, vale a pena expor as alianças, pois quero saber onde Eliziane vai esconder Castelos e onde Welligton irá esconder a Família Sarney.
É , agora vão tentar montar um grupo pra tentar vencer nosso atual prefeito,mas ele segue bem forte tambem, então será dificil pra eles.
É hora de brigarem agora por essa candidatura né! vamso ver coo tudo vai proceder até o periodo das eleições.
Vamos aguardar a definicao.