O governador Flávio Dino (PCdoB) deu mais um passo para se consolidar como um político de influência no cenário nacional, ao reafirmar a coerência do seu discurso e das suas posições na guerra político-jurídica que vem tensionando fortemente o País desde que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região ratificou a sentença do juiz-chefe da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, condenando o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) a 12 anos e um mês de prisão sob a acusação de que ele recebeu propina da empreiteira OAS no controvertido Caso do Triplex de Guarujá. O governador e mais oito governadores foram a Curitiba tentar uma visita ao ex-presidente, mas o grupo foi impedido por decisão da juíza Carolina Moura Lebbos, responsável pela execução da pena do líder petista, que considerou o encontro uma regalia à qual Lula da Silva não tem direito. Sem delongas nem crise de autoridade, o governador Flávio Dino – que foi juiz federal e sabe como as coisas funcionam nessa seara – respeitou a decisão da magistrada, e marcou sua ida ao Paraná escrevendo, do próprio punho, uma carta ao ex-presidente expressando-lhe total apoio, que recebeu a assinatura dos demais governadores.
O governador do Maranhão fez questão de comunicar ao mundo que foi a Curitiba reafirmar suas convicções políticas e jurídicas sobre a prisão de Lula da Silva, e o fez por meio de um vídeo no qual lhe declara solidariedade “pessoal e política”, por ter “a convicção de que há um erro imenso, tanto no tocante ao mérito, ou seja, no caso do dito apartamento, do triplex, não comporta uma condenação desse tipo”, e também porque, segundo o seu entendimento, “não houve o exaurimento dos recursos que a Constituição, a lei brasileira, assegura a todos os brasileiros”. Justifica que “por isso nós estamos diante de uma prisão de caráter mais político do que legal, clara violação à Constituição e ao artigo 283 do Código do Processo Civil, uma vez que não houve o trânsito em julgado”. E fecha o argumento afirmando que “por isso estamos defendendo, claro, a liberdade do presidente Lula, os seus direitos políticos, mas estamos defendendo também e integridade e a autoridade do sistema jurídico, da Constituição e das leis para todos os brasileiros”. Conclui afirmando, em tom de convocação, tratar-se de “uma causa que deve unir a todos aqueles que sabem a importância do cumprimento e da democracia em favor de todos”. E no clássico estilo de militante, propõe uma palavra-de-ordem: “Lula livre!”.
Por qualquer ângulo que se observe a sua movimentação se chegará à conclusão de que o governador Flávio Dino sabe exatamente o que está fazendo. Quando discursa contra o que chama de “erro jurídico imenso”, fala tecnicamente e com a autoridade de quem já foi juiz federal. As estocadas que dá no juiz Sérgio Moro parecem manifestações baseadas na convicção em relação à anormalidade do processo. Tanto que nenhuma voz partidária das decisões do juiz Sérgio Moro se manifesta em sua defesa. E quando afirma que a condenação de Lula da Silva é principalmente um ato político, o silêncio da Justiça Federal em Curitiba parece uma atitude temerosa de que haja, de fato, algo de muito grave nas entranhas das decisões tomadas até aqui em relação ao ex-presidente.
Chama atenção o fato de que o movimento dos governadores foi iniciativa do líder maranhense, que vem tomando as iniciativas e sendo seguido pelos dirigentes estaduais identificados como essa linha de ação na defesa do ex-presidente. Flávio Dino fala de igual para igual com seus colegas governadores, independente do peso político dos estados que representam, e vem dando seguidas demonstrações de que começa, de fato, a ocupar um lugar destacado nesse campo político. A iniciativa que tomou, diante do impedimento de acesso a Lula da Silva, de escrever-lhe uma carta do próprio punho e tê-la respaldada com as assinaturas dos oito governadores e dos três senadores presentes foi uma demonstração cabal de que assumiu, de fato, a liderança do movimento e do grupo. E certamente não agiria com essa desenvoltura se estivesse preso a algum malfeito ou tivesse alguma conta sinistra a acertar com a Justiça, o que torna ainda mais sólida sua posição política nesse contexto em que pelo menos oito entre 10 têm rastros suspeito a serem explicados, com delegados, promotores e juízes.
O que está se vendo é um político maranhense com posição consolidada no estado, com amplas chances de reeleição, e em franca ascensão no plano nacional, com possibilidade concreta de ocupar espaço expressivo nesse vazio de lideranças que o País está vivendo. Pelo menos até aqui, nenhuma outra interpretação dos fatos mostrará um cenário diferente.
PONTO & CONTRAPONTO
Roberto Rocha aposta que o PSDB farpa uma campanha “eficiente” no Maranhão
O senador Roberto Rocha começa a articular o lançamento da chapa com a qual o PSDB vai disputar o Governo do Maranhão e as duas cadeiras no Senado. Mais candidato a governador do que nunca, Roberto Rocha se movimenta embalado pelo faro de que vai liderar uma chapa que considera competitiva, principalmente para o Senado, que terá como candidatos o ex-governador d atual deputado federal José Reinaldo Tavares e o deputado estadual Alexandre Almeida. E ainda com dois candidatos de peso à Câmara Federal, o ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira e o deputado federal Waldir Maranhão. O senador trabalha para viabilizar sua candidatura fortemente atrelada ao projeto presidencial do tucano Geraldo Alckmin, que teria lhe prometido incluir o Maranhão pelo menos duas vezes no roteiro da sua campanha. Ao contrário do que muitos vêm afirmando, o senador Roberto Rocha tem afirmado em conversas reservadas que o PSDB não perdeu muitos prefeitos com a saída do vice-governador Carlos Brandão, que previu ser seguido por pelo menos 20 dos 28 prefeitos tucanos. Nas contas da cúpula dos tucanos, nem uma dezena de prefeitos deixou o partido, entre eles Vianey Bringel, de Santa Inês, que migrou para o DEM, e Luis Fernando Silva, de São José de Ribamar, que por enquanto se mantém. Roberto Rocha tem garantido a interlocutores que o PSDB no estado.
DEM amplia bandada estadual e reforça base com nomes como Daniela Tema
É a cada dia mais evidente a expectativa que o DEM fará forte diferença na corrida por cadeiras na Assembleia Legislativa. O partido, que já contava com os deputados Stênio Rezende, Antônio Pereira e Cabo Campos, saiu da janela reforçado pelos deputados Rogério Cafeteira, Neto Evangelista e Paulo Neto. Além dos deputados, que são naturalmente candidatos à reeleição, o DEM foi turbinado por nomes politicamente fortes e com amplas chances de chegar à Assembleia Legislativa. Um desses é Daniela Tema, esposa do prefeito de Tuntum e presidente da Famem, Cleomar Tema (PSB). Nutricionista por formação e desde a infância envolvida com a política por influência familiar, Daniela Tema, pouco mais de 30 anos, nasceu em Presidente Dutra e se tornou conhecida em toda a região pelo trabalho que realizou na direção do Socorrão de Presidente Dutra, o primeiro hospital regional implantado pelo governador Jackson Lago (PDT). Jovem, bonita, com boa formação e politicamente determinada, Daniela Tema ganhou também o incentivo do governador Flávio Dino, que elogiou o desempenho na condução do Socorrão de Presidente Dutra. Poucos duvidam da sua força eleitoral na Região Central do Maranhão.
São Luís, 11 de Abril de 2018.
Quanto mais baterem no Presidente LULA ele mais crescerá! Sempre foi assim ao longo da história. O tempo mostrará através da história como o golpe aconteceu E OS PROCEDIMENTOS para entregar o país aos estrangeiros que se sentiram ameaçados com a onda nacionalista que dominava o BRASIL.
Precisa-se de RE-ZAR..
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IRMÃO CAMARADA, POR ORA É HORA…
Caro Irmãozinho em Cristo:
Sr. Companheiro Paloffi [PT]:
irmão camarada, por ora é hora de se recolher, portanto ore, amém?
Améém, sim!
Senhor, fazei de mim 1
instrumento da corrupção
e do golpe a Constituição
Onde tiver gorjeta,
Q eu encha maleta.
Q seja minha sina
receber propina.
Se houver mutreta,
Q eu mame na teta.
Mídia?
Imprensa?
Tudo perfídia!
Quero é minha recompensa!
Não sou peixe-lobo,
Sou sim 1 apedeuta.
Odeio Rede-Globo
Sem opinião de jornalista traíra,
são PiG golpistas.
Do PCdoB amo Jandira,
Na cultura Ipojuca.
PICHAÇÃO?
não é obnubilação.
Inclusive faço até licitação,
Coitado do pobre,
que não tem dinheiro
pra Leonardo da Vinci nobre.
Amo e divulgo,
Tudo que é porralouca.
Depois da meia-noite urubu vira frango,
semeio tudo Q é barango.
Vem na minha companheiro!
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Amém?
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{oração de Nosso Chefão Mor}.