A deputada Andrea Murad (PMDB) surpreendeu o meio político segunda-feira ao tecer duras críticas à falta de debate e de projetos por parte dos candidatos à Prefeitura de São Luís. “Tenho visto muita conversa entre os candidatos, mas até agora não vi um só plano deles para a cidade”, disse a parlamentar pemedebista, semanas depois de ter divulgado nota anunciando sua desistência de brigar pela vaga de candidato do PMDB, que acabou ficando com o vereador Fábio Câmara, que não deslanchou. Ela continuou acrescentando que a imprensa tem mostrado “as agonias na população”, mas os candidatos, na sua opinião, não estão interpretando devidamente essa realidade. A parlamentar pemedebista afirmou que, ao contrário dos candidatos, tem um plano pronto, “elaborado por técnicos competentes” , para realizar “uma administração que São Luís nunca experimentou”. E desejou que os candidatos tenham planos “para mostrar para a população”.
Independentemente de qual tenha sido a sua motivação, a deputada Andrea Murad pratica uma boa ação politica ao voltar ao cenário da corrida eleitoral para provocar os candidatos e os grupos políticos com uma verdade absolutamente incontestável. Não há como negar que até aqui nenhum aspirante à cadeira chefe maior da administração municipal veio à público expor com clareza pelo menos um arcabouço de projeto para a cidade. As poucas manifestações têm sido apenas a constatação do que já é óbvio, mas sem afirmações categóricas acerca do que pode ser feito para resolver o problema. No mais, a movimentação até aqui se restringiu a uma ou outra crítica ao prefeito Edivaldo Jr. (PDT), mas mesmo assim sem a firmeza de quem sabe exatamente o que está falando.
Nesse contexto, a cobrança de Andrea Murad alcança a deputada federal Eliziane Gama (PPS), que liderou com folga a corrida até na semana passada, quando perdeu a liderança para o prefeito Edivaldo Jr., até agora não disse a que veio. Nas declarações que deu em público, não sinalizou com nenhum projeto ou medida de largo alcance para, pelo menos, quebrar um ou outro paradigma administrativo. Inteligente, carismática e politicamente ativa, a candidata do PPS tem se valido de frases do tipo “é preciso garantir transporte digno para a população”. Mas não avança para dizer “como fazer”. Parece que ainda não compreendeu que um candidato precisa ser uma referência.
A mesma situação vive o terceiro colocado na corrida eleitoral, deputado Wellington do Curso (PP). Muito da consolidação da sua campanha tem sido feito até aqui da tribuna da Assembleia Legislativa e repercutido nos canais das redes sociais. São duras criticas ao prefeito Edivaldo Jr. sobre deficiências nas áreas de saúde, educação, transporte, malha viária, limpeza urbana, e por aí vai. Só que nenhuma sugestão, nenhum projeto, nenhuma garantia de que sabe exatamente como resolver tais problemas se chegar ao comando municipal.
De um modo geral, a disposição para travar um debate aberto, amplo e intenso sobre como resolver os graves problemas que infernizam a vida de São Luís até agora não foi manifestada. Nenhum candidato assumiu a condição de provocador dessa necessidade. Se têm projetos para São Luís, Rose Sales (PMB), Eduardo Braide (PMN), Fábio Câmara (PMDB), Cláudia Durans (PSTU) e Valdeny Barros (PSOL) até agora não revelaram. Parecem não se dar conta de que, apesar das regras repressoras da campanha eleitoral, a complexa e desafiadora realidade de um município como São Luís, com 1 milhão de habitantes, precisa ser discutida em alto nível. Afinal, além de ser a capital do Estado, é metrópole de uma Ilha e detém o título de Cidade Patrimônio da Humanidade.
A falta de um grande debate favorece diretamente o prefeito Edivaldo Jr., que está no melhor período da sua gestão, entregando obras e anunciando, por onde passa, que o próximo mandato será muito melhor. Só para dar um exemplo: acaba de concluir a licitação para o transporte coletivo de São Luís, um tabu que nem Jackson Lago (PDT), o mais influente dos prefeitos recentes de São Luís, conseguir quebrar.
Pode até ser que as declarações da deputada Andrea Murad tenham sido a expressão da sua inconformação por não ter sido escolhida candidata do PMDB. Mas o que importa é que elas fazem todo sentido e foram feitas em boa hora.
PONTO & CONTRAPONTO
Conversa de Eliziane com a cúpula do PMDB foi apenas um passo
É verdade que uma porta foi aberta, o que é fundamental para o início de negociações políticas com objetivos eleitorais imediatos, mas o fato é que a conversa de ontem da candidata do PPS, Eliziane Gama, com a cúpula do PMDB, não produziu nenhum resultado prático, a não ser a possibilidade de outro encontro. Por uma razão muito simples: ela quer o tempo do partido na TV, e o PMDB quer, no mínimo, a vaga de vice. O problema é que o pré-candidato pemedebista, vereador Fábio Câmara, ainda tem as cartas nas mãos e não abre mão de liderar o partido na corrida às urnas. Ele esteve presente à conversa, ouviu as palavras sedutoras da adversária, mas se manteve impávido, sem sinalizar qualquer abertura para um acordo em que seja rifado. A realidade é que, sem a ilusão de uma vitória, a cúpula do PMDB quer mais do que uma participação inexpressiva do PMDB na disputa para a Prefeitura de São Luís – eleger o vice já seria de bom tamanho. E para isso não vacilará em decidir a parada na hora certa, goste ou não o candidato.
Braide não pensa desistir e aposta no debate durante a campanha
O deputado Eduardo Braide (PMN) disse a pelo menos disse a interlocutores que, embora as pesquisas o apontem com um desempenho pífio na preferência do eleitorado na corrida para a Prefeitura de São Luís, ele não admite sequer pensar em arquivar o projeto de candidatura. Centrado e bem informado, Braide acha que o quadro de preferências no momento não se manterá quando a campanha para valer for iniciada. Ele acredita que a campanha na TV e os debates poderão mudar o cenário de agora, porque o eleitorado vai estar atento ao discurso de cada um. E afirma que sabe o que quer, sabe o que vai encontrar e sabe o que fazer para melhorar a vida da cidade. O deputado tem sua campanha toda concebida e, em parte, já programada, com o que espera fazer a diferença no embate com os demais candidatos sobre temas complexos como a ocupação do solo urbano, por exemplo.
São Luís, 26 de Julho de 2016.
A deputada Andrea Murad (PMDB) surpreendeu o meio político segunda-feira ao tecer duras críticas à falta de debate e de projetos por parte dos candidatos à Prefeitura de São Luís. “Tenho visto muita conversa entre os candidatos, mas até agora não vi um só plano deles para a cidade”, disse a parlamentar pemedebista, semanas depois de ter divulgado nota anunciando sua desistência de brigar pela vaga de candidato do PMDB, que acabou ficando com o vereador Fábio Câmara, que não deslanchou. Ela acrescentando que a imprensa tem mostrado “as agonias na população”, mas os candidatos, na sua opinião, não estão interpretando devidamente essa realidade. A parlamentar pemedebista afirmou que, ao contrário dos candidatos, tem um plano pronto, “elaborado por técnicos competentes” , para realizar “uma administração que São Luís nunca experimentou”. E desejou que os candidatos tenham planos “para mostrar para a população”.
Independentemente de qual tenha sido a sua motivação, a deputada Andrea Murad pratica uma boa ação politica ao voltar ao cenário da corrida eleitoral para provocar os candidatos e os grupos políticos com uma verdade absolutamente incontestável. Não há como negar que até aqui nenhum aspirante à cadeira chefe maior da administração municipal veio à público expor com clareza pelo menos um arcabouço de projeto para a cidade. As poucas manifestações têm sido apenas a constatação do que já é óbvio, mas sem afirmações categóricas acerca do que pode ser feito para resolver o problema. No mais, a movimentação até aqui se restringiu a uma ou outra crítica ao prefeito Edivaldo Jr. (PDT), mas mesmo assim sem a firmeza de quem sabe exatamente o que está falando.
Nesse contexto, a cobrança de Andrea Murad alcança a deputada federal Eliziane Gama (PPS), que liderou com folga a corrida até na semana passada, quando perdeu a liderança para o prefeito, até agora não disse a que veio. Nas declarações que deu em público, não sinalizou com nenhum projeto ou medida de largo alcance para, pelo menos, quebrar um ou outro paradigma administrativo. Inteligente, carismática e politicamente ativa, a candidata do PPS tem se valido de frases do tipo “é preciso garantir transporte digno para a população”. Mas não avança para dizer “como fazer”. Parece que ainda não compreendeu que um candidato precisa ser uma referência.
A mesma situação vive o terceiro colocado na corrida eleitoral, deputado Wellington do Curso (PP). Muito da consolidação da sua campanha tem sido feito até aqui da tribuna da Assembleia Legislativa e repercutido nos cais das redes sociais. São duras criticas ao prefeito Edivaldo Jr. sobre deficiências nas áreas de saúde, educação, transporte, malha viária, limpeza urbana, e por aí vai. Só que nenhuma sugestão, nenhum projeto, nenhuma garantia de que sabe exatamente como resolver tais problemas se chegar ao comando municipal.
De um modo geral, a disposição para travar um debate aberto, amplo e intenso sobre como resolver os graves problemas que infernizam a vida de São Luís até agora não foi manifestada. Nenhum candidato assumiu a condição de provocador dessa necessidade. Se têm projetos para São Luís, Rose Sales (PMB), Eduardo Braide (PMN), Fábio Câmara (PMDB), Cláudia Durans (PSTU) e Valdeny Barros (PSOL) até agora não revelaram. Parecem não se dar conta de que, apesar das regras repressoras da campanha eleitoral, a complexa e desafiadora realidade de um município como São Luís, com 1 milhão de habitantes, precisa ser discutida em alto nível. Afinal, além de ser a capital do Estado, é metrópole de uma Ilha e detém o título de Cidade Patrimônio da Humanidade.
A falta de um grande debate favorece diretamente o prefeito Edivaldo Jr., que está no melhor período da sua gestão, entregando obras e anunciando, por onde passa, que o próximo mandato será muito melhor. Só para dar um exemplo: acaba de concluir a licitação para o transporte coletivo de São Luís, um tabu que nem Jackson Lago (PDT), o mais influente dos prefeitos recentes de São Luís, conseguir quebrar.
Pode até ser que as declarações da deputada Andrea Murad tenham sido a expressão da sua inconformação por não ter sido escolhida candidata do PMDB. Mais que importa é que elas fazem todo sentido e foram feitas em boa hora.
PONTO & CONTRAPONTO
Conversa de Eliziane com a cúpula do PMDB foi apenas um passo
É verdade que uma porta foi aberta, o que é fundamental para o início de negociações políticas com objetivos eleitorais imediatos, mas o fato é que a conversa de ontem da candidata do PPS, Eliziane Gama, com a cúpula do PMDB, não produziu nenhum resultado prático, a não ser a possibilidade de outro encontro. Por uma razão muito simples: ela quer o tempo do partido na TV e o PMDB que, no mínimo, a vaga de vice. O problema é que o pré-candidato pemedebista, vereador Fábio Câmara, ainda tem as cartas nas mãos e não abre mão de liderar o partido na corrida às urnas. Ele esteve presente à conversa, ouviu as palavras sedutoras da adversária, mas se manteve impávido, sem sinalizar qualquer abertura para um acordo em que seja rifado. O problema é que, sem a ilusão de uma vitória, a cúpula do PMDB quer mais do que uma participação inexpressiva do PMDB na disputa para a Prefeitura de São Luís – eleger o vice já seria de bom tamanho. E para isso não vacilará em decidir a parada na hora certa, goste ou não o candidato.
Braide não pensa desistir e aposta no debate durante a campanha
O deputado Eduardo Braide (PMN) disse a pelo menos disse a interlocutores que, embora as pesquisas o apontem com um desempenho pífio na preferência do eleitorado na corrida para a Prefeitura de São Luís, ele não admite sequer pensar em arquivar o projeto de candidatura. Centrado e bem informado, Braide acha que o quadro de preferências no momento não se manterá quando a campanha para valer for iniciada. Ele acredita que a campanha na TV e os debates poderão mudar o cenário de agora, porque o eleitorado vai estar atento ao discurso de cada um. E afirma que sabe o que quer, sabe o que vai encontrar e sabe o que fazer para melhorar a vida da cidade.
São Luís, 26 de Julho de 2016.
Só ela que não encherga, tá puxando a responsabilidade de defensora do povo toda pra ela. Mas o pai dela sem fazer nada pela saúde ela não encherga ne.
Só acho que cobrança de Andreia deveria vir de casa! O que o pai dela fez por São Luis quando estava na saúde? E em coroatá? Aliás, quais são os projetos dela?
Ela deveria começar cobrando pelo pai dela isso sim.
Ah, nun gut, muss die Sache ja nicht schlechter machen. Ich habe mir vorhin einige der sehr starken Comic-Cover angesehen und auch die Cast-Bilder der offiziellen Webseite. Schön zu sehen, dass “Marita Covarrubias” Laurie Holden mal wieder einen “festen” Serienplatz bekommen hat (ihre �&g8;Shield2#8221;-Fol2en kenne ich noch nicht). Sieht besser aus denn je.