A 113 dias das eleições municipais, prefeito Edivaldo Jr. (PDT) dá uma demonstração de força política jamais exibida por um candidato à prefeitura de São Luís. Uma reunião por ele presidida ontem na sede do seu partido, ele demonstrou que os números que envolvem até aqui o seu projeto de reeleição são excepcionais, tanto no que diz respeito ao suporte político que embala sua candidatura, quanto em relação às condições em que sua campanha será desenvolvida. Para começar, o prefeito de São Luís brigará por um novo mandato na esteira de uma rede formada por nada menos que 15 partidos. Juntas, essas agremiações totalizarão outro número espetacular em matéria de espelho de campanha: 50% do horário gratuito no rádio e na TV. Mais ainda, sua campanha será levada às ruas por um exército de pelo menos duas centenas de candidatos a vereador. Somente esses três números são suficientes para dar ao prefeito-candidato-à-reeleição um poder de fogo jamais registrado por um candidato a gestor de São Luís desde 1985, quando os prefeitos de capitais voltaram a ser eleitos pelo voto direto, secreto e universal.
Para começar, nenhum outro candidato correrá na direção do Palácio de la Ravardière com o respaldo político de 15 agremiações partidárias, sendo a aliança liderada pelo PDT, de longe o partido mais entranhado nas artérias de São Luís. Essa base é formada por PDT, PSD, PR, DEM, PRB, PTB, PSL, PROS, PC DO B, PRP, PSDC, PEN, PSC, PTC e PRTB. São agremiações já experimentadas dos embates eleitorais na Capital e que ganham expressão pelos comandos que têm, a exemplo do deputado federal Weverton Rocha, que lidera o PDT; do ex-ministro Gastão Vieira, que comanda o PROS; do PTB, sob o controle do vereador Pedro Lucas Fernandes; do DEM, hoje dirigido pelo deputado estadual Stênio Rezende, e pelo PCdoB, que tem como expoente maior o governador Flávio Dino, por exemplo. Trata-se, portanto, de um suporte partidário que dificilmente será montado por outro candidato, se levado em conta o fato de que só existem 35 partidos.
O suporte partidário garantirá ao prefeito Edivaldo Jr. nada menos que 50% do tempo de campanha no rádio e na TV. Nas campanhas modernas, a força dos veículos eletrônicos é inegável e que muitas vezes dois ou três minutos que um candidato tenha a mais do que outro faz uma diferença decisiva. No caso, esse tempo excepcional garante duplo favorecimento ao prefeito: ele terá tempo suficiente para “vender” suas realizações e apresentar com folga suas propostas para o segundo mandato que pretende conquistas; esse tempo, por outro lado, restringe, por exemplo, o campo de ação da sua principal adversária, a deputada Eliziane Gama (PPS/PSDB), que tem no discurso a sua mais eficiente arma de campanha.
Em relação ao conteúdo do seu discurso de campanha, o prefeito Edivaldo Jr. muito que dizer, pois de seis meses para cá a Prefeitura deu um expressivo salto de qualidade, com uma série de realização na área de infraestrutura, principalmente no setor viário, com a restauração de grande parte da malha viária de São Luís, investindo num projeto maior que é o de interligar os bairros por um conjunto de avenidas cuja construção está em andamento.
Permanentemente sob pressão – ora dos seus opositores e ora dos próprios aliados -, o prefeito de São Luís já não é o gestor tenso e preocupado de outros tempos, tornando- se um prefeito equilibrado, eficiente, que está focado no trabalho e está tirando o proveito possível da parceria com o governador Flávio Dino (PCdoB), que está dando novos ares a diferentes áreas da cidade. As obras espalhadas pela cidade são pequenas e realizadas sem alarde. Elas formam um conjunto que dá ao prefeito Edivaldo Jr. autoridade necessária para ele se credenciar a um novo mandato, de modo a que possa a concluir o que já está em andamento.
Nesse contexto, o prefeito Edivaldo Jr. é um candidato difícil de ser batido, mesmo levando em conta o fato de que neste momento as pesquisas indicam que seu principal adversário, a deputada federal Eliziane Gama lidera a corrida com cinco pontos de vantagem em relação ao prefeito.
Em tempo: As informações numéricas que nortearam o comentário foram registradas pelo repórter Leandro Miranda no blog Marrapá, que acompanhou a região liderada pelo prefeito Edivaldo Jr. na sede do PDT.
PONTO & CONTRAPONTO
Roberto Costa tem trânsito livre no Planalto
Foi mais do que uma simples audiência para tratar de temas de assuntos já pautados como a recuperação do Aeroporto de Bacabal, da duplicação da BR-135 e de alguns problemas de Bacabal causados pela inércia da atual gestão do município e que dependem de ações do Governo da União, a reunião do deputado Roberto Costa (PMDB) e o ministro chefe da Casa Civil Eliseu Padilha. Para começar, a audiência durou mais de 30 minutos, o que pode ser visto como uma situação excepcional, principalmente levando em conta o fato de que se trata de um delicado e agitado momento de transição não qual o chefe da Casa Civil é o auxiliar mais demandado da equipe do presidente Michel Temer (PMDB), exatamente por fazer a ponte entre o chefe da Nação e o resto do mundo. Para quem sabe como funcionam as coisas no Palácio do Planalto num governo essencialmente político, a audiência foi uma demonstração de prestígio do parlamentar maranhense. Roberto Costa cultiva há tempos um bom e produtivo relacionamento com a atual cúpula do Governo Federal, a começar pelo próprio presidente Michel Temer, com quem vinha trabalhando como um dos principais articuladores regionais do PMDB Jovem. A relação com o ministro vem desde que ele ocupou a pasta dos Transportes no Governo Lula e, mais recentemente, como titular da pasta da Aviação Civil no Governo Dilma Rousseff. Não será surpresa se a pauta que Roberto Costa levou para Brasília vier a ser integralmente atendida.
Alberto Filho pressionado por causa de Eduardo Cunha
Membro titular do Conselho de Ética da Câmara Federal, o deputado federal Alberto Filho (PMDB) está atravessando um momento politicamente delicado na Câmara Federal. Integrante do grupo de aliados ferrenhos do presidente afastado da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele está sob forte pressão de dois grupos, dentro e fora do Conselho. De um lado, os aliados de Cunha, que lhe cobram fidelidade ao chefe e insistem que ele deve votar contra a cassação do deputado já afastado. De outro, parlamentares contrários ao presidente afastado fazem carga sugerindo que ele vote contra a cassação do presidente afastado. Alberto Filho se mantém em silêncio sobre o assunto e deixa claro que já tem sua convicção, que será tornada púbica hoje, na reunião em que o Conselho votará o relatório que pede a cassação do controvertido parlamentar fluminense.
São Luís, 06 de Junho de 2016.
Não só argumentos, mas ações, projetos e muito trabalho concluídos e os que ainda estão por vir. Essa vitòria já é garantida.
Essa ele já levou no primeiro turno, quem quiser ser Prefeito de São Luís que faça seu projeto visando 2020.
A música é 12, é 12, é 12, é 12, é 12, é 12, … Vais ser ouvida pelos 4 cantos da cidade, a música que deixa a Sarneyzada arrepiada. kkkkkk
É muito importante ressaltar que se Edivaldo tem tantos partidos aliados e apoiando a sua candidatura à reeleição é porque acreditam no potencial dele de continuar fazendo melhorias pela cidade.
Amador , o analista que deixar o atual prefeito de fora um eentual segundo turno . Ontem foi uma grande demonstração de poder de fogo .
Edivaldo além de todo esse apoio político, ainda tem a seu favor a honradez que muito prefeitos do interior mostraram não ter.
Edivaldo é um dos prefeitos e candidatos mais aceitos, não ia esperar por menos. Se der mais uma pesquisada, está entre os mellhores gestores do país. Rumo a reeleição!
Essa base forte de campanha que o prefeito está é resultado de, e apenas de, muito trabalho. Se outros partidos estão a apoiar o candidato a gestor de São Luís é porque confiam nele. A campanha eleitoral em si, na tv e outros meios de comunicação, cada um usa o que tem a seu favor.
“De um lado, os aliados de Cunha, que lhe cobram fidelidade ao chefe e insistem que ele deve votar contra a cassação do deputado já afastado. De outro, parlamentares contrários ao presidente afastado fazem carga sugerindo que ele vote contra a cassação do presidente afastado. ” Juro que não consegui entender o nexo do texto. O deputado está sofrendo dupla pressão para votar CONTRA A CASSAÇÃO de Eduardo Cunha? ?? Seria bom o blogueiro ler o que escreve antes de publicar.