Em meio a uma onda de informações sobre posições do Maranhão em diversos rankings sociais e econômicos, como, por exemplo, o dado divulgado ontem e segundo o qual mais de 61% da população maranhense recebe bolsa família, o Governo do Estado vem acumulando indicadores positivos e reveladores de que os maranhenses estão avançando em diversas áreas. Levantamento saído do forno do Ministério da Saúde apontou o Maranhão como um dos cinco estados que mais realizaram testes para identificar infectados pelo coronavírus, segundo matéria divulgada nesta semana pelo insuspeito jornal Folha de S. Paulo. Outro levantamento identificou o Maranhão com o quinto maior número de cidades onde o coronavírus está perdendo terreno. Outra fonte de dados indicou que o Maranhão é o estado da Amazônia Legal que alcançou o melhor desempenho na educação de base. Além disso, registros do Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram que o Maranhão tem hoje 32% dos seus presidiários trabalhando, a segunda posição nesse ranking no País inteiro.
Esses indicadores resultam de uma guinada radical iniciada em 2015, e que se manteve nos 66 meses da gestão do governador Flávio Dino (PCdoB). Nesse período, inúmeros problemas sociais e econômicos foram encarados, no todo ou em parte, mas com decisão política, tendo o Governo do Estado investido pesado nos segmentos decisivos para enfrentar a pandemia do coronavírus, como a estruturação da rede hospitalar estadual, que hoje começa a ganhar status de referência. A política radical para a área de Saúde aproveitou as bases de uma rede hospitalar feita pelo Governo anterior, que foi decisiva para o enfrentamento bem-sucedido do novo coronavírus, e que, vencida a pandemia, deixará o estado com a maior e mais bem estruturada rede de saúde pública entre as unidades da Federação. Depois, radicalizou na guerra contra os baixos indicadores educacionais ao implantar o arrojado programa “Escola Digna”, com mais de 800, e reformar e ampliar a estrutura do ensino médio em todas as regiões, inclusive com as primeiras inovadoras escolas de tempo integral, implantando também uma rede de escolas técnicas, os Iemas.
Em Janeiro de 2013, o Maranhão e o Brasil foram assombrados por agressiva e audaciosa ação da criminalidade urbana, os incêndios a ônibus urbanos, entre eles o que matou uma criança e a mãe e deixou marcas e traumas indeléveis no corpo e na mente de um verdureiro que tentou salvá-la. O caso repercutiu mundialmente e chamou a atenção do Brasil inteiro para a fragilidade do Sistema Estadual de Segurança Pública, e também da situação infernal dentro dos presídios maranhenses, de onde saíram as ordens para a afrontosa queima de coletivos. Eleito em Outubro 2014 e empossado em Janeiro de 2015, Flávio Dino deflagrou o maior e mais ousado pacote de ações na área de Segurança Pública e contra a crua realidade do sistema prisional do estado. Hoje, o antes explosivo e caótico Complexo Penitenciário de Pedrinhas é considerado uma referência, onde um em cada três detentos trabalha.
A guerra ao novo coronavírus é exemplar, apesar de todos os problemas que ameaçaram, e continuam a ameaçar, as medidas de enfrentamento, como a resistência de muitos, inspirados nas atitudes irracionais do presidente da República, ao distanciamento social, ao uso de máscara e a outras recomendações de prevenção. O governador Flávio Dino e seu staf de frente – formado pelos secretários Carlos Lula (Saúde), Marcos Pacheco (Políticas Públicas), Marcelo Tavares (Casa Civil), Rodrigo Lago (Comunicação e Articulação Política) e Simplício Araújo (Indústria e Comércio) -, agiram nas horas certas e tomando as medidas adequadas, inclusive atropelando obstáculos – caso da cinematográfica compra e transporte de respiradores da China para o Maranhão. O resultado é que, de maneira clara e transparente, o Governo turbinou a máquina estatal e sairá da pandemia com uma rede hospitalar estruturada para atender aos casos de Covid-19 e todos os demais problemas de saúde que demandam atendimento médico-hospitalar.
Não surpreende, portanto, que o governador Flávio Dino e seu desempenho como gestor sejam reconhecidos, sem favor, como um caso de Governo bem-sucedido, dando a Flávio Dino as condições para consolidar sua liderança no Maranhão, e estatura política para se colocar na corrida presidencial de 2022. Isso porque não há mágica publicitária nessa construção, mas muito esforço e trabalho dobrado. E fácil conferir.
PONTO & CONTRAPONTO
PDT manda recados fortes, mas Edivaldo Júnior mantém silêncio sobre candidatura
Todos os movimentos feitos pelo comando do PDT até agora com o objetivo consolidar a aliança do partido com DEM em torno da candidatura do deputado estadual democrata Neto Evangelista visaram mandar um recado com altura de muitos decibéis ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior: com ou sem o seu apoio, o PDT vai com o DEM, indicando o vice da chapa liderada por Neto Evangelista. Edivaldo Holanda Júnior tem respondido ao recado com dois movimentos: o silêncio obstinado sobre o assunto, indicativo de que não fecha com a candidatura de Neto Evangelista, e a intensificação do seu programa de obras, que o tem levado, em clima quase festivo, aos mais diferentes bairros de São Luís. Ou seja, enquanto a cúpula do PDT segue em frente na articulação da aliança com o DEM, o prefeito, que é hoje o segundo quadro mais destacado do arraial brizolista, segue com sua estratégia de aliar-se ao projeto do governador Flávio Dino, que é o de eleger o deputado federal Rubens Júnior (PCdoB) à prefeito de São Luís, ou qualquer nome da aliança que comanda – Neto Evangelista, Duarte Júnior (Republicanos), Bira do Pindaré (PSB), Yglésio Moises (PROS), Carlos Madeira (Solidariedade). Uma fonte com trânsito no círculo mais próximo do prefeito diz que ele pretende se manifestar em breve.
Roberto Saldanha assume o comando do MDB em São Luís
Coordenador da participação do MDB na corrida às Prefeituras e Câmaras Municipais, o deputado estadual Roberto Costa operou uma ampla mudança no comando do partido em São Luís. O primeiro passou foi afastar André Campos da presidência do partido na Capital, eliminando, com a medida, um foco de crise na chapa de candidatos a vereador. Explica-se: André Campos não tem inimigos nem é criador de caso, mas é candidato a uma cadeira da Câmara Municipal, podendo ensejar insatisfação nos demais candidatos sob a alegação de que seria beneficiado se permanecesse no comando partidário. Roberto Costa eliminou a possibilidade de crise alçando à presidência do partido o vice-presidente Roberto Saldanha, o principal assessor de Roberto Costa e militante do partido. Roberto Saldanha é da ala jovem, sério, eficiente como operador político, integralmente dedicado às suas tarefas no partido e reconhecido como um emedebista militante. Terá posição-chave na campanha do partido na Capital, tendo como foco a eleição de vereadores.
São Luís, 26 de Junho de 2020.
No fundo o prefeito sempre teve boas intenções,o grande problema foi a falta de uma reforma administrativa para trocar algumas peças que lhe trouxeram problemas até com a PF e o MP. Ele foi avisado ,isso eu sei ,mas ficou cego e surdo. O falecido e, grande administrador público João Castelo ,revirou e transformou o estado e a cidade,mesmo sem apoio na prefeitura , acabou quase esquecido por problemas administrativos internos e externos. Deus fez o mundo redondo e não quadrado!