Arquivos mensais: junho 2024

Posse do vice de Paço do Lumiar gera dúvidas sobre o retorno de Paula Azevedo ao cargo

Ivaldo Alves fala na posse e gera dúvida
sobre retorno de Paula Azevedo

A posse do vice-prefeito Ivaldo Alves na Prefeitura de Paço do Lumiar fez surgir uma espécie de “bolsa de apostas” no meio político da Ilha de Upaon Açu, na qual ganha quem responder certo à seguinte pergunta: afastada do cargo por 50 dias, por suspeita de corrupção envolvendo contratos de compra milionários, a prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo (PCdoB) retornará ao cargo? Fora desse jogo, muita gente acha que ela voltará após aquele prazo, sob o argumento de que nada ficará provado e que seu retornou ao comando do município poderá acontecer até mesmo antes do contra ela. Mas, por outro lado, há também quem manifeste convicção de que o seu mandato como prefeita do nono maior município do Maranhão foi encerrado no exato momento em que a desembargadora Maria das Graças Amorim assinou a ordem de afastamento.

Essa interrogação veio à tona com o clima em que se deu a posse do vice-prefeito Ivaldo Alves como prefeito interino, ocorrida em sessão extraordinária de numa Câmara Municipal dominada por forte tensão. O ambiente tenso, somado à fala enfática e agressiva do vice-prefeito, feita em tom de desabafo, tornou a situação bem mais complicada do que estava. Isso porque, além de fazer duras críticas à prefeita Paula Azevedo, Ivaldo Alves foi mais longe, ao politizar aquele momento declarando apoio à candidatura do ex-vereador Fred Campos (PSB) ao cargo de prefeito, na contramão frontal do que pensa a prefeita afastada, por ele tratada como alguém que está definitivamente fora do cargo.

No seu duro discurso de posse, no qual se referiu à prefeita afastada como alguém que não retornará ao cargo, Ivaldo Alves disparou: “Este governo não será um governo de opressão, como foi o governo da minha antecessora”. E prosseguiu desfiando um longo rosário de críticas e mágoas em relação à prefeita Paula Azevedo, afirmando que foi “enxovalhado, desrespeitado e humilhado”. Deu a entender que não teve vez na administração e que seus pleitos não foram sequer considerados pela prefeita.

A prefeita Paula Azevedo foi afastada no dia no dia 29 de maio, por suspeita de fraude no contrato de R$ 6 milhões com as empresas VE Rocha Ferreira e T & V Comércio para o fornecimento de aparelhos de ar condicionado e ventiladores para Unidades Básicas de Saúde e escolas da rede municipal de ensino, investigada pelo Gaeco, que afirma ter encontrado indícios de fraude nos contratos com as empresas VE Rocha Ferreira e T & V Comércio. Além da prefeita Paula Azevedo, a secretária municipal de Administração, Flávia Virginia Pereira, também foi afastada pela desembargadora Maria das Graças Amorim. E como a prefeita, a secretária está proibida de frequentar prédios públicos municipais e de manter qualquer contato com membros da gestão. Em declaração feita dois dias depois do afastamento, a prefeita Paula Azevedo negou as acusações afirmando ser inocente.

De acordo com o despacho da desembargadora que determinou o afastamento da prefeita, o vice-prefeito teria de ser empossado imediatamente – ou seja, no dia 30 de maio – pela Câmara Municipal. No entanto, uma série de manobras, supostamente feitas pelo presidente, vereador Paulo Marú – nome escolhido pela prefeita para ser candidato à sua sucessão – impediu a posse imediata, só possibilitando a mudança ontem, depois de um fim de semana intenso em articulações, sem sucesso, para reverter o afastamento.

Com a posse dada pela Câmara Municipal, o vice-prefeito Ivaldo Alves se tornou prefeito pleno, ou seja, com todos os direitos e dever de um titular, podendo, por exemplo, mudar o secretariado. Mas, pelo menos até o final do dia de ontem, ele não sinalizou nada nesse sentido.

PONTO & CONTRAPONTO

Paulo Victor avisa que vai rebater ataques a Brandão

Paulo Victor diz que vai defender Carlos Brandão

“A partir de hoje eu me sinto na responsabilidade de rebater as posições baixas e que não são verdadeiras em relação ao governador Carlos Brandão”.

Essas palavras, proferidas ontem pelo vereador-presidente Paulo Victor (PSB), na tribuna da Câmara Municipal de São Luís, ganharam a estridência de uma declaração de guerra. E os alvos desse petardo verbal foram vozes da oposição.

O presidente Paulo Victor se referiu a uma série de ataques feitos por vozes da oposição ao governador Carlos Brandão. Entre esses ataques está o que foi disseminado pelas redes sociais afirmando que o governador teria determinado mudanças no orçamento para deslocar recursos de algumas áreas para bancar o aumento dos salários dele do secretariado. Essas mesmas vozes sugeriram que o salário de R$ 33,007,00 seria um dos maiores do Brasil, mas está confirmado de que é apenas o 15º de um total de 26 estados e o Distrito Federal. A Seplan mostrou que nada do que foi dito é verdade.

O vereador Paulo Victor, que é bom de briga no sentido político e encontrou seu ninho partidário no PSB presidido pelo governador, que é bom de briga no sentido político, pareceu disposto a partir para o enfrentamento com os adversários do Governo. E pelo que de pôde deduzir da sua manifestação, ele vai jogar pesado.

Ricardo Berzoini aponta causa da crise do PT atual

Ricardo Berzoini diz que o PT envelheceu

Um dos nomes mais destacados do PT, que foi ministro das Comunicações no Governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, Ricardo Berzoini continua atuando politicamente, mas está distante da cúpula do partido ao qual dedicou boa parte da sua vida. Em entrevista ao jornal O Globo, Ricardo Berzoini, que presidiu o PT, fez uma avaliação que retrata com exatidão o PT atual – incluindo os líderes do partido no Maranhão – e os problemas políticos do terceiro Governo do presidente Lula da Silva:  

“O PT passa por um processo de envelhecimento e tem uma crise de renovação. Esse quadro exige uma atenção da direção do partido, que é fomentar a renovação, tanto no âmbito da militância quanto do ponto de vista da representação no Parlamento e da disputa por prefeituras, para formar uma nova geração. A geração que fundou o PT está com mais de 60 anos. É preciso ter um ímpeto renovador”.

São Luís, 04 de Junho de 2024.

Sem fatos novos, disputa em São Luís continua restrita à polarização entre Braide e Duarte Jr.

Eduardo Braide e Duarte Jr. polarizam
isolados; Wellington do Curso, Yglésio
Moises, Flávia Alves e Saulo Arcangeli
tentam consolidar candidaturas

É verdade que, faltando quatro meses para as eleições, não existe pesquisa recente que traduza o cenário da corrida à Prefeitura de São Luís nesse momento da pré-campanha, quando os pré-candidatos a prefeito já lançados – Eduardo Braide (PSD), Duarte Jr. (PSB), Wellington do Curso (Novo), Flávia Alves (Solidariedade), Saulo Arcangeli (PSTU) e Yglésio Moises (PRTB) – estão se consolidando para serem confirmados nas convenções partidárias agendadas para julho. Mas é verdade também que, pelo menos até aqui, existem duas situações claras nessa disputa: a polarização óbvia entre o prefeito Eduardo Braide e o deputado federal Duarte Jr., que, somados, têm mais de 60% das intenções de voto, segundo a última pesquisa, e um bloco de aspirantes representando partidos menores e com focos diferentes em relação à eleição de quem vai ocupar a sala principal do Palácio de la Ravardière a partir de 1º de janeiro do ano que vem.

A polarização está cristalizada, com tendência a se estabilizar, levando os dois para um segundo 2º turno, havendo observadores que enxergam a possibilidade de eleição em um só turno em favor do prefeito Eduardo Braide, embora nada indique isso nesse momento. Há quem veja o prefeito Eduardo Braide vencendo os dois turnos – o segundo com Duarte Jr. – e renovando o mandato. Mas há também quem faz contas com alguma consistência e chega à conclusão de que Duarte Jr. pode avolumar mais a sua candidatura e disputar um segundo turno em condições de igualdade com Eduardo Braide, podendo vencer na segunda rodada.

Umas com mais substâncias e outras nem tanto, todas as hipóteses levantadas são factíveis, embora seja óbvio que até aqui as condições mais favoráveis estão com o prefeito Eduardo Braide, que comanda uma máquina administrativa forte e pilota um programa de obras de larga visibilidade. O deputado federal Duarte Jr. reúne condições nada desprezíveis, como o mandato parlamentar, que lhe dá acesso a emendas e outros programas e recursos federais, tornando-o um nome politicamente forte para disputar o comando da Capital. Além do mais, Duarte Jr. conta com o aval declarado do governador Carlos Brandão (PSB), do vice-governador Felipe Camarão (PT) e da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), um suporte político poderoso, que pode se transformar em votos. Ambos estão, portanto, cacifados, o que os diferencia dos demais pré-candidatos.

Os demais pré-candidatos têm diferentes motivações para estar nessa corrida. Transformado numa aposta pelo partido Novo, o deputado Wellington do Curso sonha eleger-se prefeito de São Luís, mas o seu projeto maior, que o motiva para valer, é ocupar espaço político e eleitoral para facilitar a sua reeleição para a Assembleia Legislativa em 2026. É o caso também do deputado estadual Yglésio Moises, que está tentando assumir o papel de chefe da direita radical em São Luís, e que nessa disputa foca o Palácio de la Ravardière, mas também joga para se fortalecer política e eleitoralmente visando sua permanência no parlamento estadual ou tentar voo mais alto, como uma cadeira na Câmara Federal.

A pré-candidatura da suplente de deputado federal Flávia Alves é um projeto muito recente e, ao que parece, foi jogado às pressas na pista da corrida como uma novidade capaz de chamar a atenção – e também dar visibilidade ao seu partido, o Solidariedade, resgatado de uma situação de quase insolvência no Maranhão -, mas que até agora não passou do anúncio. Situação bem diferente vive Saulo Arcangeli, porta-voz da esquerda radical, que participa da disputa para não vencê-la, mas para aproveitar o perí

odo de pré-campanha e da campanha para divulgar suas teses revolucionárias, a emancipação do proletariado.

Outros nomes certamente surgirão, principalmente no campo da esquerda dura, mas igualmente sem poder de fogo para quebrar a polarização Eduardo Braide/Duarte Jr. e abrir novos horizontes para a o futuro da Capital.

PONTO & CONTRAPONTO

Pendência com a vaga no TCE deve ser resolvida em pouco tempo

Carlos Brandão aguarda finalização no
STF para nomear conselheiro do TCE

Todos os ventos estão indicando que até o final deste mês o Tribunal de Contas do Estado (TCE) terá  completada sua composição com a nomeação, pelo governador Carlos Brandão (PSB), com o aval da Assembleia Legislativa, do conselheiro que sucederá o ex-conselheiro Washington Oliveira, aposentado há dois meses e já está exercendo o cargo de secretário-chefe da Representação do Maranhão em Brasília.

Nos bastidores do Governo, da Assembleia Legislativa e do próprio TCE correm rumores dando contas de que é iminente o encerramento, pelo ministro Flávio Dino, do STF, da ação que suspendeu, em março, a indicação do advogado Flávio Costa, sob a alegação de irregularidade nas regras de escolha e nomeação previstas no Regimento do parlamento estadual.

Relator, por sorteio, da ação que chegou ao Supremo, o ministro Flávio Dino suspendeu o processo de nomeação e dando ciência à Assembleia Legislativa dos motivos alegados. Sem perda de tempo, a presidente do Legislativo, deputada Iracema Vale, apoiada pela Mesa Diretora, providenciou a correção das regras por meio de Projeto de Resolução, e tão logo ocorreu a aprovação, encaminhou as novas regras ao ministro.

Não há, portanto, mais nenhuma pendência em relação às regras para a escolha e nomeação de conselheiro do TCE. O que falta agora é a conclusão do trâmite judicial, que será finalizado com o “nada consta” a ser emitido pelo Supremo. E tão logo isso aconteça, a Assembleia Legislativa retomará o processo e, em seguida, o governador Carlos Brandão nomeará o escolhido pelo parlamento.

E tudo leva a crer que a vaga aberta na Corte de Contas será preenchida pelo advogado Flávio Costa.

Desempenho de Júlio Matos e André da Ralpnet está entusiasmando Fábio Macedo

Fábio Macedo aposta alto em
Júlio Matos e André da Ralpnet

A informação de que o prefeito de São José de Ribamar Júlio Matos (Podemos) caminha para a reeleição, segundo pesquisa recente do instituto Prever, contratada pelo o Sistema Mirante por meio da Rádio Mirante FM e o portal Imirante, foi festejada pelo presidente do Podemos no Maranhão, deputado federal Fábio Macedo.

A perspectiva de vitória se soma ao surpreendente desempenho do candidato do partido em Pinheiro, André da RalpNet, que está a muitos pontos de vantagem sobre seus concorrentes em Pinheiro, onde fez uma aliança com a senadora Ana Paula Lobato (PDT) e com o deputado Othelino Neto (Solidariedade).

Os dois municípios têm importância decisiva no projeto político de Fábio Macedo. São José de Ribamar por ser o quinto maior município do Maranhão, colado em São Luís, o que lhe dá imenso potencial eleitoral. E Pinheiro por ser o maior, mais importante e mais estratégico município da Baixada Ocidental

Para quem começou do zero no comando do Podemos, o deputado federal Fábio Macedo está surpreendendo meio mundo.

São Luís, 03 de Junho de 2024.

Embalado pela experiência e pela máquina, Júlio Matos lidera com folga em São José de Ribamar

Júlio Matos lidera disputa com Dudu Diniz,
Guilherme Mulato e Pedro Rocha

Pesquisa do instituto Prever, contratada pelo Sistema Mirante, por meio da Rádio Mirante e portal Imirante, confirma uma tendência já identificada por políticos ribamarenses: o prefeito Júlio Matos (Podemos) lidera, com folga ampla, a corrida pela Prefeitura de São José de Ribamar, o quinto maior município do Maranhão. De acordo com o levantamento, se a eleição na Cidade do Padroeiro, o prefeito Júlio Matos seria reeleito com 44% da votação da qual Dudu Diniz (PSB) teria 14,4%, Guilherme Mulato (Novo) obteria 9,7% e Dr. Pedro (Mobiliza) ficaria em último com 8,7%, mas tecnicamente empatado com o terceiro colocado. Brancos e nulos seriam 11,7% e Não quiseram ou Não souberam responder.

Os números encontrados pelo instituto Prever não surpreendem em se tratando do quadro político e eleitoral de São José de Ribamar. Ali, depois da saída de cena do ex-prefeito Luís Fernando Silva, que dominou a política ribamarense por mais de uma década, Júlio Matos, que fora prefeito duas vezes, voltou à cena sem encontrar adversário. Em 2020, ele passou a integrar o PL, comandado no estado por Josimar de Maranhãozinho, retomou o comando político e administrativo de São José de Ribamar atropelando nas urnas o então prefeito Eudes Sampaio (PTB), não enxergando qualquer adversário de peso para desbancá-lo da liderança. Isso porque Luís Fernando Silva decidiu mesmo se aposentar em relação à política da Cidade do Padroeiro, e seu sucessor, Gil Cutrim (PDT), não segurou o barco.

Com larga experiência política e eleitoral – inclusive por ter ficado anos inelegível -, Júlio Matos, que se projetou como médico obstetra no município, conhece hoje cada palmo e cada família do território ribamarense, o que lhe dá uma enorme vantagem sobre qualquer adversário, principalmente os mais jovens, mesmo sendo políticos militantes. Se elegeu em 2020 pelo PL e com o apoio direto do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, mas dele se afastou quando se negou a fazer concessões. Sua saída do PL foi vista por muitos como o início da sua derrocada. No entanto, montado na sua experiência e no poder da máquina administrativa ribamarense, que recebe FPM especial e boa ajuda do Governo do Estado, tentou sair da condição de adversário do Palácio dos Leões filiando-se ao Podemos, tendo hoje uma situação partidária resolvida, tornando-se uma das apostas do presidente do partido, deputado federal Fábio Macedo.

Seus adversários na corrida à Prefeitura são políticos conhecidos, mas que precisam decolar o quanto antes. O vereador Dudu Diniz é do PSB, preside a Câmara Municipal e tem o apoio declarado da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), contando também com o aval do governador Carlos Brandão, reunião condições políticas diferenciadas. O terceiro colocado é o vereador e jornalista Guilherme Mulato (Novo), que assumiu o espaço da direita zoadenta em São José de Ribamar tendo como patrono Lahesio Bonfim, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e segundo colocado na eleição para governador em 2022. O quarto colocado, colado no terceiro, é o médico Pedro Rocha, que será candidato pelo grupo liderado pelo atual prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, chefe do Mobiliza.

Políticos muito experientes costumam suspeitar de números de pesquisas, preferindo aguardar o pronunciamento das urnas. Mas em casos com o de São José de Ribamar, analisando o contexto, as características e as condições de cada candidato, mesmo os céticos dirão que o prefeito Júlio Matos está no caminho da reeleição. Isso não significa martelar o prego e virar a ponta, porque ainda faltam quatro meses, o momento é de pré-campanha e ainda está a caminho a campanha propriamente dita, que é o momento do tudo ou nada. Pelo menos por enquanto, o prefeito Júlio Matos encontra-se em franca vantagem, posição reforçada por uma informação da pesquisa, segundo a qual 56% dos entrevistados acreditam que ele será reeleito.

Em Tempo: A pesquisa Prever ouviu 403 eleitores entre os dias 18 e 21 de maio. Tem margem de erro de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos, intervalo de segurança de 95% e está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo MA 05648/2024.

PONTO & CONTRAPONTO

Aliados discutem escolha do vice de Duarte Jr.

Duarte Jr. aguarda
escolha de vice

Parece estar chegando ao fim uma discussão que vem sendo travada sob sete capas dentro da aliança partidária governista: a escolha do candidato a vice-prefeito na chapa liderada pelo deputado federal Duarte Jr. (PSB).

Sopro ouvido pela Coluna sugeriram que a vaga deve mesmo ficar com o PT e que a dificuldade está na escolha do nome. Essa definição teria saído depois de discussões travadas entre PSB, PT, PCdoB, PP, PSDB e MDB.

Depois de muita conversa, todas as informações indicam que o PT, por meio dos movimentos do vice-governador Felipe Camarão, conseguiu firmar sua posição e obter o apoio das outras legendas para garantir a vaga e indicar o vice de Duarte Jr..

Há também vozes, bem mais brandas, soprando que se houver qualquer problema e a indicação do PT for inviabilizada, Duarte Jr. poderá liderar uma chapa pura, com o vice também do PSB, este indicado pelo governador Carlos Brandão.

Vale registrar que o MDB estava na disputa, mas foi descartado por conta da indefinição causada pela posição – mantida, diga-se – do presidente municipal do partido em São Luís, deputado federal Cleber Verde, que declarou apoio ao prefeito Eduardo Braide, tem o controle formal da legenda e nada pode impedi-lo de formalizar a posição.

Diante desses sopros, a lógica manda aguardar uma indicação do PT. Ou do PSB.

Léo Costa está no Podemos e não no PDT

Léo Costa está filiado ao Podemos

A Coluna faz uma correção: o economista Léo Costa não mais pertence ao PDT. Ele está filiado ao Podemos, pelo qual é candidato à Prefeitura de Barreirinhas, que já comandou duas vezes e foi decisivo na eleição de Albérico Filho em 2008.

Léo Costa foi um dos líderes do PDT no auge do partido, quando comandado por Jackson Lago e com a poderosa influência de Neiva Moreira. Foi um dos homens de proa do projeto do PDT, elegendo-se, com o apoio de todo o partido, prefeito de Barreirinhas.

Circunstâncias e desencanto o afastaram do PDT, obrigando-o a peregrinar por alguns partidos até se estabelecer agora no Podemos, que ganha força sob o comando do deputado federal Fábio Macedo.

São Luís, 01 de Junho de 2024.