Se não houver qualquer atropelo, a deputada federal Eliziane Gama (PPS) lançará oficialmente sua candidatura ao senado da República no dia 16 de junho, daqui a três semanas, portanto. Será candidata por uma das vagas da aliança partidária liderada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) como candidato à reeleição – a outra vaga será ocupada pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT). Eliziane Gama prepara o lançamento da sua candidatura depois de ser consolidada como dona de um suporte eleitoral surpreendente, revelado nas pesquisas feitas para medir as preferências do eleitorado, e de obter o aval de praticamente todos os 14 partidos que integram a aliança dinista. Esse passo decisivo também é dado no momento em que o PT pressiona por um espaço na chapa majoritária da coligação encabeçada pelo PCdoB, propondo que um dos seus quadros seja candidato a vice-governador na vaga hoje ocupada por Carlos Brandão ou a senador na vaga hoje ocupada pela parlamentar do PPS. O seu projeto eleitoral tem o pleno aval do governador Flávio Dino e está lastreado pelo apoio da maioria dos partidos que integram a coligação.
A caminhada da jornalista ao patamar eleitoral majoritário como pré-candidata ao Senado da República não um passeio cheio de obstáculos, mas também não foi uma caminhada em estrada plana. Sua ascensão política é o resultado de um intenso trabalho politicamente correto e realizado em sentido linear, apesar dos tropeços que andou sofrendo no campo partidário – foi do PT, migrou para o PPS, embarcou na Rede, flertou com o DEM e até com o PSDB e voltou para o PPS. Galgou cada degrau da sua trajetória parlamentar, aumentando sua musculatura eleitoral a cada pleito: elegeu-se deputada estadual em 2006 com pouco mais de 15 mil votos, reelegeu-se em 2010 com 37 mil e seguiu para Brasília em 2014 no embalo de nada menos que 133 mil votos. Essa votação crescente, que temperou com um excelente desempenho na Câmara Federal, lhe deu gás para liderar as intenções devoto para a Prefeitura de São Luís em 2016 e logo em seguida ser atingida por um espantoso emagrecimento que a remeteu para o quarto lugar no quadro final da disputa, com minguados 33 mil votos.
O fracasso retumbante na peleja pelo comando da Capital foi tão duro que para muitos pareceu que Eliziane Gama abandonaria o pleno federal para retornar à Assembleia Legislativa. Mas, ao contrário do que foi rascunhado, Eliziane Gama se recolheu, tratou dos hematomas e usou a dor da pancada como aprendizado, ajustou a lente do seu teodolito político e seguindo em frente. O ajuste funcionou de tal maneira que, alguns meses depois, a deputada ressurgiu no cenário politico como líder nas pesquisas que começavam a medir a tendência do eleitorado em relação aos candidatos ao Senado, pesos pesados como Edison Lobão (MDB), Sarney Filho (PV), Weverton Rocha (PDT) e José Reinaldo Tavares (PSDB). O fato é que de lá para cá, mesmo sofrendo restrições partidárias aqui e pressões pela vaga ali, conseguiu se impor seu projeto como o mais viável na aliança e ganhar o aval do governador.
Já testada no campo da superação e sabendo que seu projeto, como todo projeto político-eleitoral, ainda corre riscos, Eliziane Gama tem pela frente dois grandes desafios. O primeiro é consolidar sua candidatura no grande ato agendado para o dia 16 em São Luis. E o segundo e mais difícil deles: manter-se entre os “graúdos” como dona das intenções de votos rastreadas pelas pesquisas de opinião. O primeiro desafio, se não é moleza, será provavelmente vencido sem maiores problemas. Quanto ao segundo, ninguém é capaz de prever o desfecho, mesmo considerando o fato de que a parlamentar do PPS tem cacife para vencê-lo.
Eliziane Gama sabe que o bom desfecho dependerá mais dela do que da ação dos seus adversários.
PONTO & CONTRAPONTO
Roberto Rocha não vai para o embate com José Reinaldo, mas referenda as declarações de Sebastião Madeira
Até então fora do embate direto, o presidente regional e candidato do PSDB ao Governo do Estado, o senador Roberto Rocha se posicionou sobre o bate-rebate entre o secretário geral do partido, ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira e o ex-governador e atual deputado federal José Reinaldo Tavares, candidato a senador pela agremiação. Entrevistado por um programa de Rádio, o senador foi indagado sobre o assunto que dominou as rodas políticas durante a semana. Sua resposta foi taxativa: nenhuma retificação nas palavras de Sebastião Madeira, que é secretário geral do partido, tem larga experiência política e tem toda autoridade para se manifestar sobre questões que dizem respeito ao partido. Ou seja, Roberto Rocha referenda a manifestação contundente de do ex-prefeito a respeito dos movimentos do ex-governador, deixando claro que se o apoio ostensivo à candidatura ainda improvável do deputado Eduardo Braide (PMN) continuar, o partido vai agir com firmeza.
Projeto de Neto Evangelista para homenagear maranhenses bem sucedidos ganharia se incluísse homenagem póstuma a Nara Almeida
Político peso pesado da nova geração, a começar pelo fato de ter sabido cuidar e incorporar o legado do pai – o ex-deputado João Evangelista -, o deputado Neto Evangelista (DEM) teve a sacada de propor à Assembleia Legislativa a concessão da Medalha do Mérito Legislativo, a maior honraria da Assembleia Legislativa, a três maranhenses que vêm se destacando no cenário nacional: o cantor Pablo Vittar, uma espécie de mutante da atualidade; a influenciadora digital Thaynara OG e o ator Rômulo Estrela, que vem se destacando como protagonista na novela “Deus Salve o Rei”, da Rede Globo.
Tudo Bem, nada contra, Mas Neto Evangelista poderia enriquecer a sua iniciativa acrescentando a concessão de homenagem póstuma à modelo Nara Almeida, uma linda maranhense que fugiu da miséria em Monção e tornou-se uma bem sucedida divulgadora de moda no Instagram, até que, há dois anos, descobriu que tinha um câncer agressivo no estômago. De um quarto de hospital, onde viveu mais de um ano, Nara Almeida decidiu mostrar ao mundo, com coragem extrema e dignidade plena a sua guerra contra a doença, travada no dia a dia, na qual infelizmente foi vencida, aos 33 anos, no último dia 21, com o acompanhamento comovido e solidário da esmagadora maioria dos 4,6 milhões de seguidores que atraiu durante a sua luta.
Ao homenagear postumamente Nara Almeida, a iniciativa do parlamentar democrata certamente ganhará uma dimensão muito maior.
São Luís, 01 de Junho de 2018.
O PT? O PCdoB?
O PT (e satélites) são por definição Kitsch e bregas demais.
Está havendo em BH um festival internacional de Quadrinho…
O FiQ.
Petista?:
Comics books? Fumetto? Historietas? Banda desenhada? Quadrinho de qualidade? Jamais. O petismo tem algum resquício de bom gosto?… Nunca. Petistas São grotões, toscos, primitivistas, Kitsch, bregas, barangões e cafonas. O petismo tem ideologia que nivela tudo por baixo. Esquerdalha. PT tem um mau gosto enorme.
Não vi 1 petista sequer no “FiQ!” 2018.