Escutec: Braide 44,3% X Edivaldo 40,1%; Ibope: Braide 51% X Edivaldo Jr. 43%; Econométrica: Edivaldo Jr. 47,1% X Braide 43%; Data M: Edivaldo 53,7% X Braide 42,7% e Prever: Braide 46,4% X Edivaldo Jr. 44,6%. Os levantamentos, realizados nesta semana, apontam para um ambiente de rigorosa incerteza no cenário da disputa do 2º turno para a Prefeitura de São Luís. Tal ambiente de indefinição é indiscutível, pois que entre as cinco pesquisas, duas mostram ventos soprando favoravelmente ao candidato do PDT, Edivaldo Jr, e três embalando o candidato do PMN, Eduardo Braide. Tal cenário, no entanto, não garante o grito antecipado de vitória a nenhum dos dois candidatos. Tanto é verdade que o clima no QG do prefeito é de forte tensão, com os líderes da coligação, principalmente os do PDT e os do PCdoB, se movimentando para arregimentar todos os recursos de militância e de estratégia para embalar ainda mais a corrida do candidato. O clima no comando da campanha do candidato do PMN é o mesmo, com a diferença de que ali o ânimo é de euforia. No campo de Edivaldo Jr. há muito em jogo, a começar pelo prestígio político do governador Flávio Dino (PCdoB). Na seara de Eduardo Braide tudo é lucro político, mesmo que o resultado final não lhe seja favorável.
O fato é que São Luís vive a mais intensa disputa eleitoral desde que em 1985 a carismática Gardênia Ribeiro Gonçalves, mulher do então senador João Castelo, contrariando todas as expectativas, pesquisas e previsões, deu uma espetacular “surra” de votos no todo-poderoso candidato Jaime Santana, apoiado pelo então presidente José Sarney e embalado pelo intimidador codinome “Força Total”. O prefeito Edivaldo Jr. chegou ao 2º turno como uma locomotiva empurrada pela força de 240 mil votos (45,6%), enquanto Eduardo Braide saiu de 2%, atropelou sete outros concorrentes e desembarcou no turno final com 112 mil votos (24,2%) dos votos. Há quem faça contas e sugere a conclusão segundo a qual o que acontece neste momento em São Luís é uma corrida ombro a ombro, com os dois candidatos separados por pequenas vantagens.
Diante do surpreendente painel de percentuais dos candidatos, os dois principais partidos da base do prefeito Edivaldo Jr. resolveram mobilizar todos os meios ao seu alcance para reforçar sua campanha. O presidente do PDT, Weverton Rocha, convocou a cúpula para uma reunião na tarde do sábado, na sede do partido, para uma avaliação do processo em São Luís e a definição de providências, sendo a principal delas a mobilização da militância pedetista, de longe a maior e mais ativa da Capital, remanescente do grande movimento organizado e liderado por Jackson Lago na segunda metade da década de 1980. Por sua vez, o governador Flávio Dino determinou também a mobilização dos recursos do PCdoB em São Luís e o apoio do partido em Paço Lumiar, onde elegeu Domingos Dutra, e em Raposa, onde venceu Talita Laci. A ordem é concentrar informalmente essas forças em São Luís em apoio a Edivaldo Jr.. E o argumento dos líderes é simples: se não intensificar a campanha, perderá a eleição.
No comando de campanha de Eduardo Braide a ordem é intensificar a briga pelo voto, mesmo sem os recursos materiais que dão volume à campanha. O clima é de euforia e o ânimo é de astral nas alturas. E a explicação para isso é simples: como planejou desde abril, quando bateu martelo e tornou irreversível decisão de se candidatar, Braide vem cumprindo um cronograma minucioso e bem elaborado, festejando a cada etapa a confirmação do que foi planejado com o objetivo de chegar ao 2º turno. Agora, já com a avaliação de que chegar até aqui foi um ganho político gigantesco, avançar e vencer a eleição, se acontecer, será um desfecho espetacular para um projeto iniciado aparentemente sem a menor chance de vingar.
Juntas, as cinco pesquisas não conseguiram estabelecer um cenário que contribua para a formação de uma convicção a respeito de quem sairá vencedor nesta corrida à Prefeitura de São Luís. Com números expressivos, sugerindo definição mesmo, três apontam a vitória de Eduardo Braide e duas indicam que o vitorioso será Edivaldo Jr.. A recomendação mais sensata é a de que o mais prudente é aguardar novos lances da campanha, como os debates – um no dia 20 na TV Guará e um no dia 28 na TV Mirante.
PONTO & CONTRAPONTO
Graziela, o trunfo simpático de Braide
Além de uma boa concepção, como o “fórum” onde ele respondeu a diversas perguntas de jovens e adultos, Eduardo Braide tirou do colete um trunfo que certamente reforçará sua briga pelo voto: a esposa Graziela Braide. Médica, especializada em ginecologia, pouco mais de 30 anos, bonita, é dona de um sorriso largo e franco e com um quê da determinação de quem sabe exatamente o que está fazendo. Ela já vinha se destacando ao lado do marido, acompanhando-o em eventos sociais e atos de campanha, mas ganhou a simpatia de muitos no dia da votação, quando somou com o candidato levando os filhos, passando ao eleitorado a imagem verdadeira de uma família de bem e bem sucedida. Entrou para o primeiro plano da campanha no dia 11, quando ocupou parte do programa do candidato do PMN, numa espécie de coluna eletrônica chamada “Palavra de Mulher”, com um pronunciamento lúcido e oportuno, e feito com serenidade e firmeza convincentes. Com simpatia e desenvoltura, Graziela Braide tem sido um suporte fundamental na guerra quase solitária que o marido vem travando desde que decidiu ser candidato a prefeito de São Luís.
Braide encara incômodo na TV Difusora e sai por cima
Emissora com candidato, equipe “armada” e entrevistado com os pés no chão e plenamente equilibrado. Foram esses os ingredientes que transformaram a edição de sábado do programa de entrevista “Resenha”, da TV Difusora, que entrevistou o candidato do PMN à Prefeitura de São Luís, Eduardo Braide, num caso clássico de interferência do poder político na atividade jornalística, e de como um ataque acabou fortalecendo o atacado e colocando o atacante na defensiva. Eduardo Braide entrou para a entrevista como um candidato forte e dela saiu como sua musculatura reforçada, deixando para trás uma equipe com a credibilidade discutida, o que sugere uma reavaliação da linha editorial da emissora – o que, todos sabem, não vai acontecer, pois o projeto é muito maior do que um episódio de campanha que logo será esquecido. Na avaliação de alguns observadores, a entrevista pode ter dado a Eduardo Braide um reforço eleitoral bem maior do que ele pretendeu quando aceitou ser entrevistado.
São Luís, 15 de Outubro de 2016.
Meu amigo que lambança, esses caras são loucos vão acabar com a reeleição de Edvaldo o apresentador do Maracap quase quebra um copo que estava em cima da mesa.precisam urgente revisar a linha editorial da difusora sob pena de cair em descrédito com os telespectadores..pensaram que Eduardo era Wellington se deram mal… toda imprensa alertando que o candidato Eduardo era um adversário mais preparado e eles colocam um bando de blogueiros formados na universidade do Pc do B