Na semana passada, nota publicada na coluna política do jornal O Estado de S. Paulo especulou que o ex-presidente José Sarney (PMDB), hoje com 87 anos, teria decidido candidatar-se a senador pelo Amapá, onde diversas pesquisas sobre as tendências do eleitorado para as eleições do ano que vem o apontariam como nome preferido para uma das duas vagas a serem disputadas. A nota é uma tremenda “barrigada” jornalística e um factóide político. O ex-presidente já bateu martelo que não será candidato, mas tem avisado com estridência que não vestirá o pijama em relação à militância política e que continuará com o arquiteto-mor do seu grupo e permanecerá na linha de ataque aos seus adversários, especialmente o governador Flávio Dino (PCdoB), a quem não perde oportunidade de estocar de maneira provocativa. O ex-presidente da República continua muito ativo, embalado por saúde e lucidez invejáveis, que o mantêm no plao nacional como um dos mais consultados arautos da República.
Desde 2014, quando o seu grupo foi destroçado nas urnas e apeado do poder pelo movimento liderado por Flávio Dino, que se tornou governador na esteira de uma vitória retumbante sobre o candidato sarneysista, José Sarney não descuida de alimentar sua estratégia de provocá-lo e, por meio da provocação, tentar desequilibrá-lo. Vale-se de informações superficiais, periféricas para disparar petardos provocadores, sempre na crônica que publica na primeira página das edições de fim de semana de O Estado do Maranhão. No texto mais recente, o ex-presidente ataca duramente o governador desenhando um quadro quase dantesco do Maranhão, como sendo um pedaço do inferno onde só existe perseguição, caça às bruxas, medo, insegurança, desesperança, etc.. José Sarney diz que sempre teve adversários, mas nunca inimigos, e que foi governador e presidente e não há quem possa acusá-lo de ter perseguido adversários, que nunca usou os instrumento de poder para atingir alguém, e que nunca castigou adversário por ódio, inveja, ideologia ou simpatia. Fala que em outros tempos havia progresso no Maranhão. Na sequência, espalha a cizânia: “O governo comunista todos sabem que não suporta empresários nem empreendedores e a rodos quer asfixiar”. E encerra com uma estocada quase rasteira ao dizer que “contam que aqui só um negócio está prosperando: a fabricação de placas com os dizeres ´vende-se` e ´aluga-se`”.
O ex-presidente atira sempre sabendo que o contra-ataque fulminante sempre o alcança na primeira hora pelas redes sociais, território que Flávio Dino domina com precisão e eficiência. Ao bombardeio mais recente, o governador respondeu na bucha pelo canhão virtual do twitter: “Claro que um oligarca não considera importante que em dois anos tenhamos construído mais escolas do que em décadas. Claro que um oligarca sente saudade do passado em que havia espaço para ele se tornar sócio de “investidores” em tenebrosas transações. Claro que um oligarca não aceita não poder mais usar helicópteros do Estado para passeios à sua ilha privada. Lamento que o oligarca não evolua e, diariamente, mobilize seu império midiático para deturpar, agredir, perseguir. E esconda a mão. A oligarquia já vive a ansiedade eleitoral. Batalha em que tentará reaver seus privilégios perdidos, suas fontes de riqueza e poder. Da minha parte, que fiquem ansiosos. Meu foco é governar, fazer o bem, etc..”
José Sarney não será candidato ao Senado pelo Amapá por dois motivos. Primeiro para atender aos apelos da família, que não o quer mais envolvido numa desgastante disputa eleitoral, ainda que os ventos lhe sejam francamente favoráveis, como prenunciam as pesquisas realizadas naquele estado. E segundo porque ele próprio chegou a conclusão de que já chegou a hora de substituir as chuteiras pelos tênis. Isso não significa que ele deixará a política para se dedicar apenas à literatura – é grande a expectativa em relação ao livro de memórias que está escrevendo. Quando deixou o Senado, em 2015, imaginou que pudesse afastar-se do universo da política para se dedicar inteiramente aos seus projetos literários, participar com mais frequência das reuniões da Academia Brasileira de Letras, da qual é decano. Mas nada aconteceu como ele planejara. O terremoto político que derrubou a presidente Dilma Rousseff (PT), as bombas lançadas pela Operação Lava jato e a ameaça de tsunami que ronda o presidente Michel Temer (PMDB) o colocaram no centro nervoso das decisões, como conselheiro. Seus adversários, principalmente o governador Flávio Dino, que se preparem, porque a velha raposa vai continuar na área e ativa por bom tempo.
PONTO & CONTRAPONTO
Alguns problemas e o projeto de ser deputada estadual tiraram Helena Duailibe da Saúde municipal
O prefeito Edivaldo Jr. (PDT) mudou o comando da Secretaria Municipal de Saúde. Exonerou, a pedido, Helena Duailibe e nomeou para o cargo Lula Fylho, até então secretário municipal de Governo, que será substituído por Pablo Rebouças, que era adjunto da pasta. A mudança deu o que falar, mas, ao que tudo indica, não afetará a relação do vereador Afonso Manoel Ferreira com o Palácio de la Ravardière.
Por razões as mais diversas, a secretária teria esgotado seu cacife no comando da pasta, gerando com isso insatisfação no prefeito Edivaldo Jr., que tem pagado preço alto por conta da ineficácia na área. Houve rumores de que o ex-secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, primo de Helena Duailibe, estaria interferindo indiretamente na sua gestão por meio de emissários. Nada disso, porém, se sustentou ou foi usado como argumento para a mudança. Especulou-se também que a demissão de Helena Duailibe teria sido decidida a partir de uma “sugestão” do Palácio dos Leões, o que é improvável.
O motivo mais provável é que Helena Duailibe, que além de gestora pe conhecida por sua habilidade política, estivesse “politizando” as suas ações visando a possibilidade de se candidatar a uma cadeira na Assembleia Legislativa nas eleições do ano que vem. Isso teria irritado aliados do prefeito na Câmara Municipal que também estão de olho no parlamento estadual. Mas isso também não tem consistência fática.
Episódios envolvendo oficiais têm colocado em xeque as regras disciplinares da Polícia Militar
Algo de muito estranho vem contaminando a elite da Polícia Militar do Maranhão que são os seus oficiais superiores, a começar pelos seus coronéis. Nos últimos anos, vez por outra noticia-se fatos e episódios protagonizados por oficiais de ponta da corporação cometem atos surpreendentes de indisciplina, que causa perplexidade atpe mesmo em membros daquela instituição policial.
Na greve ilegal que paralisou a PM em 2012, alguns coronéis quebraram a hierarquia e afrontaram a Constituição do Estado e se juntaram aos grevistas. Durante a campanha para a Prefeitura de São Luís, coronéis romperam com sua obrigatória isenção polpitica e formaram um grupo de apoio ao candidato Edivaldo Jr.. Na campanha para a Prefeitura de Imperatriz, um major se rebelou a uma ordem administrativa de transferência, gravou um vídeo em que xingava explicitamente o Governador do Estado, ganhou tintura de vitima e influenciou decisivamente o resultado da eleição. Na semana passada, um oficial superior quase agrediu verbalmente e quase espancou o procurador geral do Estado, em frente ao Palácio da Justiça, por conta de divergências n um processo de promoção. Além disso, são frequentes os registros na imprensa de oficiais PM de patente elevada se voltarem contra seus superiores.
A primeira impressão que alcança qualquer cidadão é a de que há um sério problema de disciplina, não observação das regras que norteiam a conduta dos policiais militares, a começar pela noção de hierarquia. E quando essa espinha disciplinar é comprometida por causa de desvios de conduta, fica evidente que algo de errado está minando a estabilidade dai instituição. A prisão disciplinar pode até ajudar, mas certamente não resolve o “x” do problema. É hora de uma tomada de posição do Governo no sentido até mesmo de rever as regras disciplinares da corporação.
São Luís, 24 de Julho de 2017.
Esse velhaco oligarca está mais é pra demente, pra saudoso das benesses do poder. Mais eu e a grande maioria de eleitores deste estado não iremos permitir que esse grupo carcomido oligárquico retome o poder, retome o Palácio dos Leões. Que o poder e o Palácio dos Leões continuem com o grupo do GOVERNADOR FLÁVIO DINO. Pronto, está dito e confirmado por Magno Cunha, O previsor do futuro.!!!!!!
O Mar briga com o Vento e o barquinho que se revolta… O conteúdo e o tom das suas palavras revelam o cargo em comissão que defendes.
Uma verdade: O Eleitores não votaram no Flavio Dino, eles votaram contra a família Sarney, esperando que o Governo da “mudança” fizesse algo diferente… Nada mudou… O moinho da Sarneyzada gira pra direita, enquanto o o moinho dos Dinada gira pra esquerda, mas os dois fazem a mesma farinha, tudo farinha do mesmo saco.
Tudo indica que a próxima eleição terá como protagonista a Rejeição, ou seja, quem será o menos rejeitado pra ser o próximo Governador… E Magno Cunha, se vc sair de dentro do Palácio e sondar a popularidade Flávio Dino e de EdH
Esse Sarney é um dos piores seres humanos que o Brasil ja teve.
Desejo boa sorte a helena.
Boa oportunidade para o sr.Lula mostrar sua competência administrativa para os vereadores e a população que não confia na sua competência.
Boa oportunidade para o sr.Lula mostrar sua capacidade administrativa para os vereadores e a população que não confia na sua competência.
Saiu uma médica e entrou um dono de bar; como eu não entendo mais nada, estou apenas torcendo pra que a Saúde de São Luís melhore.
Sucesso, Lula! Que vc tenha a sorte que os maranhenses não estão tendo!!
Meu caro mancebo Antônio Araújo, é lamentável me deparar com pessoas de sua estirpe em sempre tentar desvirtuar, macular e até distorcer ponto de vista do qual eu externo aqui neste espaço, acredito Eu, muito democrático do blog. Relato que, tanto Eu, Magno Cunha, quanto a grande maioria das pessoas deste estado que tem lucidez concordam que o atual Governador está verdadeiramente governando para aquelas pessoas mais necessitadas deste Maranhão. A minha lucidez e o meu senso crítico não me permite que me mantenha na ratarmguarda ou até tenha algum medo de expressar a minha opinião à respeito do atual momento político, momento esse de desenvolvimento, revolucionário e progressista no qual estamos vivendo. Mas qual ou quais motivo (s) me fez ou me fizeram tornar-me um verdadeiro cidadão de opiniao?
Pois bem: desde que eu comecei a me interessar por política, gosto esse adquirido no curso de filosofia da UFMA, passei a ter senso crítico, ter opiniões próprias e me posicionar contra a política que era idealizada e desenvolvida no Maranhão pelo grupo Sarney ( OLIGARQUIA Sarney) que sempre buscou como meta prioritária, deixar se não todos, pelo menos a grande maioria do povo condenado à escuridão, ao analfabetismo, à fome e ao abandono completo, servindo este mesmo povo apenas para garantir a eles a perpetuação no poder. E essa grande tragédia e esse grande etraso percorreram exatos 48 anos de puro abandono do povo pobre do Maranhão.
Antônio Araújo, graças a DEUS apesar de eu ser de origem pobre materialmente falando, é de ser mais um maranhense abandonado por um grupo politico patrimonialista que é o grupo Sarney, nunca precisei me humilhar e nem tampouco puxar saco de nenhum político. Mesmo passando por muitas dificuldades com meus pais e irmãos eu procurei o caminho correto que foi o de estudar e sempre em instituições de ensino público e cheguei com todas as dificuldades a adentrar e me formar pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). É graças ao meu maravilhoso País Celestial, hoje sou um cidadão concursado e muito orgulhoso de todo o esforço de ter chegado até aqui. Essa é a razão de ser o que sou.
Magno Cunha,
1. Desnecessário tanta agressividade nas suas palavras; eleição não se ganha no grito, aliás, se grito resolvesse, porco não morria;
2. Se vc for realmente da UFMA e tiver o sobrenome Silva, muito provavelmente deve ser um que acabei de olhar no Facebook (Magno Cunha Silva- da UFMA) que, pelo status, advinha?! Trabalha no Governo do Estado, ou seja, ratificas meu primeiro comentário: estás apenas defendendo seu carguinho em comissão.
3. A real: este Governo que tanto defendes, pra mim, é um Jornalzinho de ontem, ou seja, só fala do Governo passado;
4. Por fim, se não dar trela a um desocupado é uma grande dica pra que o desocupado não faça de ti a sua ocupação; imagine ficar debatendo com quem ganha dinheiro pra ficar nesse blá-blá-blá.
Boa Noite, Camarada!
Serenidade!
Volto a afirmar novamente meu caríssimo Antônio Araújo, não dependo e nunca dependir deste governo que hora se encontra no poder do estado e nem muito menos dos governos anteriores que passaram pelo Palácio dos Leões. O fato de me posicionar à respeito deste ou daquele governo que está ou que esteve no poder, não lhe dá o direito de estabelecer um pré-julgamento sobre o meu caráter e nem muito menos sobre a minha posição politica. Repito, como é ótimo o cidadão poder alcançar o esclarecimento da sua realidade social, política e econômica dentro desse bojo estatal de Estado burocrático capitalista. Me posiciono e continuarei a fazê-lo por que tenho a convicção de que vivo em uma sociedade que si diz democrática, muito embora em algumas situações e níveis sociais, esse direito na maioria das vezes é reprimido por alguns burocrátas do poder carcomido e ultrapassado. Sinto-me livre pra continuar exercendo esse meu direito conquistado por mim com muito esforço e dedicação. Um grande abraço meu camarada Antônio Araújo.