Arquivos mensais: outubro 2022

Othelino Neto ganha musculatura política e já é favorito para a presidência da Assembleia

 

Othelino Neto recebeu ontem o apoio do deputado eleito Carlos Lula, o 3º mais votado

Não há dúvida de que o ex-governador Flávio Dino (PSB), eleito senador com votação recorde, foi o grande vencedor das eleições no Maranhão, e que, depois dele, o dono da vitória mais contundente foi o governador Carlos Brandão (PSB), reeleito no 1º turno. Há outros nomes importantes saídos das urnas com conquistas respeitáveis, mas nenhum deles alcançou o cacife eleitoral e político do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB). Além da votação robusta (84 mil votos) que lhe deu a reeleição, ele viu sua mulher Ana Paula Lobato (PSB), vice-prefeita de Pinheiro, ser eleita para a primeira suplência de senador na chapa de Flávio Dino, cuja campanha coordenou com sucesso no campo político. Saiu, portanto, das urnas eleitoralmente credenciado e politicamente cacifado para pleitear novo mandato presidencial no Poder Legislativo, num processo de articulação iniciado horas depois de a Justiça Eleitoral divulgar a relação dos eleitos.

Todos os sintomas evidenciados no meio político nas últimas horas indicam que o deputado Othelino Neto se candidatará a um novo mandato no comando do Poder Legislativo, e com amplas chances de ser eleito. Essa inclinação já começa a ser percebida com a manifestação, até ontem, dos deputados Mical Damasceno (PSD), Júlio Mendonça (PCdoB), Florêncio Neto (PSB), Rildo Amaral (PP) e Carlos Lula (PSB) favoráveis à sua candidatura. Nos bastidores, a “central de especulações” sugere que ele rapidamente conseguirá maioria, à medida que até agora não apareceu nenhum deputado anunciando disposição para disputar a presidência. Nesse ambiente, fala-se somente que o deputado Arnaldo Melo (PP), que foi eleito para o oitavo mandato parlamentar e já foi presidente por dois mandatos – tendo concluído o mandato de Roseana Sarney como governador em 2014 – estaria pensando em se candidatar.

O deputado Othelino Neto conhece como poucos esse campo de disputas, onde desembarcou em 2015, e o fez como vice-presidente na chapa liderada pelo deputado Humberto Coutinho (PDT), o que lhe permitiu assumir a presidência com a morte do então presidente em janeiro de 2018. Nesses quatro anos, surpreendeu meio mundo por sua capacidade de articulação, a começar pelo fato de que se elegeu com um ano de antecedência para o mandato que ainda cumpre. Pode também optar por deixar para disputar a presidência em 2025, para encerrar esse mandato parlamentar no comando da Casa, o que seria uma operação de alto risco político.

Além do peso político que ganhou nos últimos tempos, o deputado Othelino Neto reúne trunfos que dão substância ao seu favoritismo. Um deles é tratar todos os deputados como iguais, independentemente de cor partidária e posicionamento político, atendendo às suas demandas na medida do possível. Na mesma linha ele tem articulado para mediar conflitos na Casa, funcionando como mediador de conflitos e interlocutor de contrários, fazendo ponte para que os confrontos sejam evitados na Assembleia Legislativa e fora dela.

O presidente da Assembleia Legislativa foi ontem à tribuna e fez um balanço das eleições e da participação dele no processo. Saudou enfaticamente a reeleição do governador Carlos Brandão, de quem destacou a capacidade de aglutinação, e a eleição maiúscula do ex-governador Flávio Dino, sobre quem disse o seguinte: “Faço um cumprimento também especial a ele, que teve uma expressiva votação, o que demonstra o carinho que o povo do Maranhão tem com ele pela forma como se dedicou, durante sete anos e três meses, a cuidar de cada maranhense”.

E depois de ter atuado como coordenador político da campanha do senador eleito Flávio Dino, o presidente Othelino Neto anunciou que será “um militante” na campanha do presidente Lula da Silva (PT) na segunda e última etapa da disputa presidencial, manifestando convicção de que o ex-presidente voltará ao comando do País.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Cláudia Coutinho tem o desafio de evitar o fim do Grupo Coutinho em Caxias

Cláudia Coutinho vai suceder Cleide Coutinho na Assembleia Legislativa

A modesta votação (37.435 votos) que elegeu a primeira-dama de Matões, Cláudia Coutinho (PDT), para a Assembleia Legislativa, abriu uma forte discussão sobre o futuro do Grupo Coutinho em Caxias e sua influência no Leste do estado. Em 2018, já sem a presença do seu líder maior, deputado Humberto Coutinho, Cleide Coutinho (PDT), sua mulher e herdeira política, foi eleita com mais de 80 mil votos – só perdendo para Detinha (PL), que teve mais de 90 mil votos. Agora, sem a Prefeitura de Caxias, e sem Ferdinando Coutinho na Prefeitura de Matões a partir de 2025 e sem um líder com força para salvar o que ainda tem de prestígio na Princesa do Sertão, o Grupo Coutinho tem pela frente um futuro nebuloso. Assim, além da obrigação de realizar um bom mandato na Assembleia Legislativa, a deputada eleita Cláudia Coutinho tem o desafio monumental de atuar como líder para manter o Grupo de pé. Uma fonte ligada a ela disse à Coluna que uma das tarefas de Cláudia Coutinho será realizar a migração política de Ferdinando Coutinho para Caxias, para assumir o comando do braço político dos Coutinho.

São Luís, 05 de Outubro de 2022.

Vitórias importantes e derrotas amargas marcaram as eleições no Maranhão

 

Em cima: Carlos Brandão, Othelino Neto, Lahesio Bonfim e Fábio Gentil festejam vitórias. Embaixo: Weverton Rocha, Adriano Sarney, Edivaldo Jr. e Luciano Leitoa amargaram perdas na resultantes da corrida ao voto

Eleições gerais são como um jogo que termina com ganhos e perdas. Vitória nesse jogo tem diferentes aspectos e alcance, começando pela eleição do candidato, a vitória do seu partido político e a vibração de seus apoiadores. Derrota se dá no mesmo padrão de variação, iniciando com a não eleição do candidato, a derrota do seu campo partidário e os diferentes graus de frustração dos seus apoiadores. Vitória pode significar o primeiro passo de uma trajetória, podendo também ser a consolidação e a continuidade de um projeto de poder. Derrota pode significar um tombo eventual, podendo também representar um desastre com perdas políticas irrecuperáveis. As históricas eleições de Domingo (2) no Maranhão produziram essas duas realidades antagônicas. Algumas delas:

Para cima

+ A vitória integral da aliança liderada pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), com a sua própria eleição para o Senado, a reeleição, em turno único, do governador Carlos Brandão (PSB), com a eleição de oito aliados para a Câmara Federal e para mais da metade da composição da Assembleia Legislativa.

+ Ao sair das urnas reeleito e com a segunda maior votação na sua esfera, o deputado Othelino Neto (PCdoB) consolidou sua posição no cenário estadual, mais fortalecida ainda com a eleição da sua mulher, a vice-prefeita de Pinheiro Ana Paula Lobato (PSB), para a primeira suplência na chapa do agora senador eleito Flávio Dino.

+ O desembarque de Lahesio Bonfim, ex-prefeito do minúsculo município de São Pedro dos Crentes, na corrida ao Governo do Estado quase que como um pária partidário, mas que atropelou obstáculos e se tornou a grande novidade da disputa, ficando em segundo lugar com 25% dos votos. Saiu da corrida várias vezes maior do que entrou.

+ Em meio às fortes controvérsias que o cerca, entre elas cabeludas suspeitas de corrupção, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, chefe maior do PL no estado, saiu das urnas como “o cara”: se reelegeu com 158,7 mil votos – 40 mil a menos do que sua votação em 2018 -, mas elegeu para a Câmara Federal a deputada estadual Detinha (PL), sua mulher, a quem deu o título de campeã de votos nessa corrida, com 161,2 mil votos.

+ O prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos), que mais uma vez demonstrou ser um líder político forte ao responder pela eleição da filha, Amanda Gentil (Progressistas), para a Câmara Federal, e pela reeleição da deputada estadual Daniella (PSB), sua nova consorte.

+ Politicamente fraco, tendo sido reeleito em 2020 com apenas 25% dos votos, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos usou a inteligência e deu o chamado “pulo do gato”, ao eleger sua mulher, para a Assembleia Legislativa, o que garantirá sua permanência na seara política depois de 2024.

+ O surpreendente desempenho do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), reeleito como o segundo mais votado, 159,7 mil votos, quase 1.500 votos a mais do que o ex-campeão Josimar de Maranhãozinho.

+ As 12 mulheres eleitas para a Assembleia Legislativa: Iracema Vale (PSB), Fabiana Vilar (PL), Ana do Gás (PCdoB), Claudia Coutinho (PDT), Janaína Ramos (Republicanos), Solange Almeida (PL), Mical Damasceno (PSD), Dra. Viviane (PDT), Andreia Resende (PSB), Daniella (PSB), Abigail (PL) e Edna Silva (Patriota). Um marco expressivo na história do parlamento estadual.

+ O indiscutível nível de excelência do braço da Justiça Eleitoral no Maranhão, comandado pela desembargadora Ângela Salazar. Nada no gigantesco território maranhense foi obstáculo para que  mais de quatro milhões de maranhenses votassem sem problemas. Valeu.

Para baixo

A dura derrota do senador Weverton Rocha na disputa para o Governo do Estado, que colocou em xeque o seu futuro, tornando-o dependente da reeleição para o Senado em 2026. O resultado fragilizou a sua condição de líder do braço do PDT no Maranhão, uma vez que sob seu comando o partido vem definhando a cada eleição.

Poucas vezes se assistiu a um fiasco político e eleitoral maior do que o desempenho de Edivaldo Holanda Jr. (PSD), ex-prefeito de São Luís, na corrida ao Palácio dos Leões. Foram tantos os seus erros – a começar pela candidatura sem qualquer base -, que ele começou pontuando na fronteira entre os patamares de um e dois dígitos e saiu das urnas com míseros 2% dos votos. Está fora da Prefeitura de São Luís em 2024, a menos que queira ser trucidado pelo prefeito Eduardo Braide (sem partido).

Não bastasse o desastre que foi a candidatura do ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr. ao Governo do Estado, o PSD viu o seu o presidente, deputado federal Edilázio Jr. ser mandado para a casa, desbancado pelo eleitorado e pelo colega de partido, o reeleito deputado federal Josivaldo JP, que, se quiser, poderá até mesmo assumir o comando do partido no estado

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) tem pouco a comemorar em relação ao que saiu das urnas. Seu partido foi um desastre, o seu marido, Inácio Mello, candidato a deputado estadual (PSDB) no estado, e o seu irmão, Eliel Gama, não se elegeu para a Câmara Federal. Ela precisará de um tempo para assimilar a pancada.

A não reeleição do deputado estadual Adriano Sarney (PV) representou um duro golpe para a família Sarney. Mesmo tendo garantido sua permanência da política com a eleição da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) para a Câmara Federal, a derrota de Adriano Sarney representa a não continuidade do processo de sobrevivência da família no cenário político estadual.

A derrota do Grupo Leitoa em Timon, com a não eleição do ex-deputado federal e ex-prefeito Luciano Leitoa (PDT) para a Assembleia Legislativa, amargando ainda a reeleição do deputado Rafael (Leitoa), de quem se tornaram inimigos por conta de intrigas, e que se torna agora o principal líder político de Timon.

O surpreendente baixo desempenho eleitoral do empresário e ex-suplente de senador Lobão Filho (MDB) na disputa para a Câmara Federal. Quando ele se candidatou, criou a expectativa de que resgataria pelo menos parte do prestígio político do pai, Edison Lobão, um craque que foi deputado federal, governador, senador, presidente do Senado e ministro de Minas e Energia.

A não reeleição do deputado estadual Marco Aurélio (PSB), um político sério, correto, propositivo e leal ao seu grupo e aos seus princípios, cultivados na lida como professor. Perderam Imperatriz, o Maranhão e a Assembleia Legislativa.

Se foi ou não um movimento articulado, o fato é que a face política da Polícia Militar sofreu uma grande derrota nas urnas, não conseguindo eleger nenhum dos coronéis, majores, capitães, tenentes, sargentos cabos e soldados que participaram da corrida para a Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal.

– O fiasco dos Coletivos que tentaram cadeiras no parlamento estadual e na bancada federal.

O pífio desempenho de Simplício Araújo (SD), ex-secretário de Indústria, Comércio e Energia no Governo Flávio Dino. Talvez agora ele tenha chegado à conclusão de que sua candidatura foi um erro político monumental.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Largada para a corrida do 2º turno entre Lula e Bolsonaro

Lula da Silva terá campanha do 2º turno no Maranhão feita por Felipe Camarão, Carlos Brandão e Flávio Dino

O grupo articulado pelo senador eleito Flávio Dino (PSB) e liderado pelo governador reeleito Carlos Brandão (PSB) decidiu não perder um só dia de campanha para ampliar o cacife eleitoral do ex-presidente Lula da Silva (PT) na disputa com o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão. Ontem mesmo, na ressaca do agitado dia de votação e apuração, os dois líderes convocaram a militância para dar a largada na campanha do 2º turno, com a realização, no final da tarde, de uma caminhada que começou na Praça João Lisboa, seguiu pela Rua Grande e terminou com um rápido comício na Praça Deodoro.

Flávio Dino, Carlos Brandão e Felipe Camarão pediram o máximo de empenho dos militantes pró-Lula da Silva, para que o líder petista saia das urnas com 80% dos votos do Maranhão, deixando ao penas 20% para o presidente. Na sua fala, o governador reeleito Carlos Brandão turbinou a militância: “Não tem mais 40, porque agora Brandão, Dino e Camarão são 13”.

A projeto é percorrer todo o Maranhão com a mensagem de Lula contra Bolsonaro.

 

Bolsonaristas preparam carretas e motociata para o 2º turno

Bolsonaristas mobilizados na Avenida Litorânea

Não houve ontem sinais públicos de retomada da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão. Correu nos bastidores que houve algumas reuniões nesse sentido, realizadas por pequenos grupos de apoiadores do presidente. Segundo um deles, estão previstas carretas e motociatas em São Luís nos próximos dias, e também para cidades de grande porte, a começar por Imperatriz, onde o presidente morou e foi agredido na semana que passou.  O certo mesmo é que não ficarão de braços cruzados.

São Luís, 04 de Outubro de 2022.

Reeleição de Brandão em turno único consolidou a liderança de Dino, que vai forte para o Senado 

 

Felipe Camarão, Carlos Brandão e Flávio Dino: vitória acachapante nas urnas

A reeleição do governador Carlos Brandão (PSB) no 1º turno com 51% dos votos e a sua própria eleição para o Senado da República com mais de 62% dos votos, além da elástica vitória do ex-presidente Lula da Silva (PT), seu candidato, sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado, confirmaram a força da aliança articulada pelo senador eleito Flávio Dino (PSB), e o consolidaram como o mais destacado líder político do Maranhão na sua geração. Ao mesmo tempo, esse resultado pode ter enterrado prematuramente as pretensões do senador Weverton Rocha, que ficou em terceiro com 20% dos votos e, do alto do seu poderoso mandato senatorial, viu o seu castelo de ilusões políticas desabar, obrigando-o a repensar o seu futuro, o mesmo acontecendo com o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. (PSD). Muito atrás de Carlos Brandão, o senador pedetista e o ex-prefeito da Capital foram abatidos pelo ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), que saiu das urnas em 2º e levando na bagagem o robusto cacife de 25% dos votos.

O desfecho das eleições majoritárias no Maranhão resultou da conjunção de uma série de movimentos feitos pelo ex-governador Flávio Dino em fina sintonia com o governador Carlos Brandão. E foi rigorosamente previsto nas pesquisas mais recentes, como a do Ipec, divulgada sábado. Todas identificaram a forte liderança do ex-governador Flávio Dino nesse processo, Ele soube comandar a aliança e, ao mesmo tempo, assistir à derrocada do senador Weverton Rocha, o grande responsável pelo “racha” que levou parte da base governista a ser trucidada nas urnas, com a humilhação de perder para o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes.

O governador Carlos Brandão fez o dever de casa com aplicação inatacável: foi, ao longo de sete anos e três meses, um vice aplicado, correto, ativo e, sobretudo, leal. Assumiu o Governo em abril e se manteve na mesma linha. Nessa condição, construiu as condições para ser o candidato a governador, certo de que a lealdade e o trabalho político intenso seriam decisivos para viabilizar o projeto de poder. Weverton Rocha fez a leitura no sentido inverso: parecendo esquecido de que o seu mandato de senador foi conquistado em grande medida pela força política e pelo prestígio eleitoral de Flávio Dino, acreditando que já tinha tutano político para “peitar” o líder. Carlos Brandão seguiu a cartilha do bom aliado e do politicamente sensato e se deu bem.

A vitória do grupo governista ganhou dimensão bem maior com a participação do ex-presidente Lula da Silva, fruto também de uma bem armada articulação de Flávio Dino. Ele levou o seu secretário de Educação, Felipe Camarão, a se converter ao petismo, e como tal desembarcar na chapa de Carlos Brandão como candidato a vice-governador, levando junto o apoio do PT e do seu candidato presidencial. Embalado pelo PT, Felipe Camarão foi peça importante nos esforços de campanha, cuidando da guerra pelo voto principalmente na Ilha de Upaon Açu. Eleito, tem três anos e três meses para se preparar para ser o candidato do grupo à sucessão de Carlos Brandão em 2026.

O tombo do senador Weverton Rocha tem um segundo responsável, além dele próprio: Lahesio Bonfim (PSC), o ex-prefeito da minúscula São Pedro dos Crentes, que com um discurso populista conseguiu se tornar o azarão da disputa pelo Governo do Estado, que por pouco não tornou a reeleição do governador Carlos Brandão bem mais difícil. O candidato do PSC não se intimidou com a poderosa máquina partidária nem com os volumosos recursos com que o senador Weverton Rocha bancou sua campanha, impondo-se a suprema humilhação de terminar a corrida na terceira colocação.

A reeleição do governador Carlos Brandão e a eleição do ex-governador Flávio Dino se deram dentro da mais pura lógica política: um projeto político e eleitoral bem planejado, tendo como lastro os resultados de um Governo reformador e transparente.

 

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

 

Eleição para a Câmara Federal teve surpresas, novidades e grandes fiascos

Josimar de Maranhãozinho e Detinha: dobradinha espetacular sai das urnas de 22

A disputa pelas 18 cadeiras maranhenses na Câmara Federal foi marcada por fatos previstos importantes e por surpresas desconcertantes. Começa com a espetacular dobradinha formada pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho e sua mulher, a deputada estadual Detinha, ambos do PL, que se elegeram para a impressionante soma de 319 mil votos, devendo desembarcar em Brasília com uma bancada de seis deputados. No contraponto, o monumental fiasco protagonizado pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que entrou na corrida com o objetivo de obter uma votação robusta e, assim, turbinar outros candidatos do partido, mas saiu das urnas com cacife pífio mesmo para um político da sua estatura. Noutro patamar, deputados federais jovens e ativos deram um “baile” dominando largamente a votação, a exemplo de Pedro Lucas Fernandes (UB), Juscelino Filho (UB), André Fufuca (PP), Aluísio Mendes (PSC), Marreca Filho (Patriotas) e Márcio Jerry (PCdoB). A jovem Amanda Gentil (PP) entra como a grande e saudável novidade. O ex-feirante tocantino Josivaldo JP (PSD), que não frequentava listas, desbancou ninguém menos que Edilázio Jr. (PSD), que foi um fiasco eleitoral, mesmo contando com o apoio explícito e ostensivo do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (sem partido). Gastão Vieira, uma das vozes mais respeitadas do Congresso Nacional recebeu uma votação pífia e deve se aposentar de vez.

Os eleitos para a Câmara Federal:

  1. DetinhaELEITO

    PL

    161.206votos

  2. Pedro Lucas FernandesELEITO

    UNIÃO BRASIL

    159.786votos

  3. Josimar MaranhãozinhoELEITO

    PL

    158.360votos

  4. Juscelino FilhoELEITO

    UNIÃO BRASIL

    142.419votos

  5. André FufucaELEITO

    PROGRESSISTAS

    135.078votos

  6. Aluisio MendesELEITO

    PSC

    126.577votos

  7. Marreca FilhoELEITO

    PATRIOTAS

    116.246votos

  8. DuarteELEITO

    PSB

    111.019votos

  9. Amanda GentilELEITO

    PROGRESSISTAS

    108.699votos

  10. Marcio JerryELEITO

    PCdoB

    106.143votos

  11. Roseana SarneyELEITO

    MDB

    97.008votos

  12. Fábio MacedoELEITO

    PODEMOS

    95.270votos

  13. Júnior LourençoELEITO

    PL

    93.123votos

  14. Rubens Pereira JrELEITO

    PT

    91.872votos

  15. Josivaldo JpELEITO

    PSD

    79.699votos

  16. Cleber VerdeELEITO

    REPUBLICANOS

    70.275votos

  17. Pastor GilELEITO

    PL

    69.530votos

  18. Márcio HonaiserELEITO

    PDT

    54.547votos

Assembleia tem Othelino como nome mais forte, reelege articuladores e terá nove mulheres

Ana Paula e Othelino Neto comemoram o desempenho dos dois na corrida eleitoral

A eleição para a Assembleia Legislativa teve três destaques que chamam a atenção. Primeiro: o presidente Othelino Neto (PCdoB) foi o segundo mais votado e se credencia para pleitear a Casa no primeiro biênio da atual Legislatura, além de ter a esposa, Ana Paula Lobato (PSB), eleita primeira suplente de senador na chapa de Flávio Dino Segundo: o PSB, partido do governador Carlos Brandão, saiu das urnas com nove deputados, o que representa quase 1/4 da composição da Casa, chamando a atenção para a eleição do ex-secretário de Saúde, Carlos Lula, com mais de 80 mil votos. Terceiro: a eleição se sete mulheres, com destaque especial para Iracema Vale, que saiu das urnas como campeã de votos e sendo a primeira deputada a bater a marca dos 100 mil votos. Vale registrar também a reeleição de deputados atuantes como Roberto Costa, Yglésio Moises, Wellington do Curso e Rafael Leitoa, garantias de articulações intensas nos bastidores. E lamentar a não reeleição de parlamentares como César Pires (PSD), Marco Aurélio (PSB) e Adriano Sarney (PV)

Seguem os eleitos para a Assembleia Legislativa:

  1. Iracema ValeELEITO

    PSB

    104.729votos

  2. Othelino NetoELEITO

    PCdoB

    84.815votos

  3. Carlos LulaELEITO

    PSB

    80.828votos

  4. Davi BrandãoELEITO

    PSB

    67.392votos

  5. Florêncio NetoELEITO

    PSB

    56.100votos

  6. Fabiana VilarELEITO

    PL

    55.314votos

  7. Solange AlmeidaELEITO

    PL

    55.193votos

  8. Francisco NagibELEITO

    PSB

    53.125votos

  9. Mical DamascenoELEITO

    PSD

    52.123votos

  10. Neto EvangelistaELEITO

    UNIÃO BRASIL

    50.923votos

  11. Aluizio SantosELEITO

    PL

    50.770votos

  12. Osmar FilhoELEITO

    PDT

    50.117votos

  13. Rafael LeitoaELEITO

    PSB

    49.798votos

  14. Dra VivianneELEITO

    PDT

    49.202votos

  15. Andreia Martins RezendeELEITO

    PSB

    48.186votos

  16. Rildo AmaralELEITO

    PROGRESSISTAS

    48.090votos

  17. AbigailELEITO

    PL

    48.025votos

  18. DaniellaELEITO

    PSB

    47.277votos

  19. Edna SilvaELEITO

    PATRIOTAS

    46.248votos

  20. Glalbert CutrimELEITO

    PDT

    45.134votos

  21. Guilherme PazELEITO

    PATRIOTAS

    44.844votos

  22. Rodrigo LagoELEITO

    PCdoB

    43.292votos

  23. Fernando BraideELEITO

    PSC

    42.506votos

  24. Ricardo ArrudaELEITO

    MDB

    42.056votos

  25. Dr. YglésioELEITO

    PSB

    42.009votos

  26. Eric CostaELEITO

    PSD

    40.629votos

  27. Ariston GonçaloELEITO

    PSB

    40.236votos

  28. Arnaldo MeloELEITO

    PROGRESSISTAS

    39.546votos

  29. Claudio CunhaELEITO

    PL

    39.104votos

  30. Janaina RamosELEITO

    REP

    38.927votos

  31. Antônio PereiraELEITO

    PSB

    38.329votos

  32. Hemeterio WebaELEITO

    PROGRESSISTAS

    37.709votos

  33. Claudia CoutinhoELEITO

    PDT

    37.435votos

  34. Junior FrançaELEITO

    PROGRESSISTAS

    35.820votos

  35. Juscelino MarrecaELEITO

    PATRIOTAS

    35.567votos

  36. Roberto CostaELEITO

    MDB

    34.156votos

  37. Ricardo RiosELEITO

    PCdoB

    29.304votos

  38. Júlio MendonçaELEITO

    PCdoB

    29.028votos

  39. Ana do GásELEITO

    PCdoB

    27.425votos

  40. Leandro BelloELEITO

    PODEMOS

    25.064votos

  41. Júnior CascariaELEITO

    PODEMOS

    24.910votos

  42. Wellington do CursoELEITO

    PSC

    24.800votos

São Luís, 03 de Outubro de 2022.

Cinco milhões decidirão se elegem Brandão em turno único ou querem desfecho em dois turnos

 

Lula da Silva e Carlos Brandão são favoritos; Lahesio Bonfim e Weverton disputam a segunda colocação na corrida para o Governo do Estado, que será decidida hoje

Numa eleição decisiva que mobilizará neste domingo 156,4 milhões de eleitores em todo o Brasil, para bater martelo eleitoral na escolha do novo presidente da República, sendo quase certo que escolherão entre o presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, e o ex-presidente Lula da Silva (PT), favorito em todas as pesquisas, o Maranhão terá seu futuro político decidido por 5,04 milhões de eleitores, que além do presidente, elegerão o governador, 1 senador, 18 deputados federais e 42 deputados estaduais.

Governo

De acordo com a pesquisa Ipec (ex-Ibope), contratada e divulgada ontem à noite pela TV Mirante, o governador Carlos Brandão (PSB), que busca a reeleição, chegou ao dia da votação com 45% das intenções de voto, o que equivale a 48% dos votos válidos, contra 22% (23% dos válidos) de Lahesio Bonfim (PSC), 20% (22% dos válidos) de Weverton Rocha (PDT), 5% (5% dos válidos) de Edivaldo Holanda Jr. (PSD), 1% de Simplício Araújo (SD) e 1% de Joás Moraes (DC) – Enilton Rodrigues (PSOL), Hertz Dias (PSTU) e Frankle Costa (PCB) não pontuaram. A pesquisa encontrou ainda 7% de eleitores que votarão em branco ou anularão o voto. Vale prever que, parte desse grupo de eleitores insatisfeitos e indecisos, que representam cerca de 350 mil votos, pode decidir hoje pela valorização do seu direito de escolha votando para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

A julgar pela relação dos números, a pesquisa Ipec prevê que haverá dois turnos na disputa para o Governo do Estado. Mas se aplicada a base da margem de erro (3%) sobre os votos válidos, o governador Carlos Brandão poderá chegar a 51%, o que lhe dá uma chance remota, mas possível, de ser reeleito logo no primeiro turno. O dado diferenciado da pesquisa é que Lahesio Bonfim está à frente de Weverton Rocha, embora pela margem de erro os dois estejam tecnicamente empatados. Também a julgar pelos números do Ipec, Edivaldo Holanda Jr. está praticamente fora da disputa, com quase nenhuma chance de reverter esse cenário. Na hipótese de segundo turno, as forças que apoiam os candidatos que saírem da disputa deverão se reagrupar em torno do governador Carlos Brandão e/ou do seu adversário, que só será conhecido com o anúncio do resultado.

Se o pronunciamento das urnas confirmar o favoritismo do governador Carlos Brandão, a maioria do eleitorado maranhense respaldará mais uma vez o movimento político liderado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), que vem imprimindo amplas mudanças nas relações políticas e no conceito e na forma de governar, com foco no social e na lisura das ações do governo. Em optando por um dos seus concorrentes mais próximos, Lahesio Bonfim ou Weverton Rocha, poderá haver duas vias de desdobramento, a primeira imprevisível, à medida que não se sabe com clareza quem assumirá o poder, e a outra, mais clara, mas marcada por um projeto pessoal, inconsistente, baseado apenas na vontade de um político jovem, ousado e controverso. Todas as pesquisas de intenção de voto feitas desde que as convenções partidárias formalizaram as candidaturas, dois meses atrás, indicaram que a maioria do eleitorado tende a aprovar, de maneira enfática, o projeto de modernização iniciado e intensificado nos sete anos e três meses dos governos Flávio Dino e agora pelo governador Carlos Brandão, que prometeu levá-lo em frente.

Senado

Flávio Dino está a mais de trinta pontos percentuais à frente de Roberto Rocha

Se não identificou uma definição clara na disputa pelo Palácio dos Leões, a pesquisa Ipec não encontrou dúvidas em relação à corrida para a vaga no Senado. O ex-governador Flávio Dino (PSB) chega ao dia da votação com nada menos que 58% de intenções de voto, o que representa robustos 63% de votos válidos. O seu principal concorrente, senador Roberto Rocha (PTB), que busca a reeleição, aparece com 21% de intenções de voto, o equivalente a 28% dos votos válidos. Ivo Nogueira (DC), Antônia Cariongo (PSOL) e Saulo Arcangeli (PSTU) somaram 6%, enquanto nulos, brancos e indecisos somaram 13%.

Por mais imprevisível que seja um processo eleitoral, não há como não enxergar a eleição do ex-governador Flávio Dino para o Senado. A começar pelo fato de que sua base de aceitação política não é uma ficção, mas o resultado de um projeto político inteligente e colocado em prática desde a campanha eleitoral de 2014 e consolidado nas ações de um governo competente e correto, em relação ao qual não pairam dúvidas nem suspeitas. Além de ganhar o apoio da maioria dos maranhenses como gestor correto e eficiente, Flávio Dino ganhou o respeito nacional como governante e como militante político, tornando-se uma das mais importantes vozes políticas do País da sua geração, principalmente como oposição ao presidente Jair Bolsonaro.

O senador Roberto Rocha, que tem longa trajetória, chegou à condição de candidato à reeleição com o desenrolar de uma vida partidária conturbada, tendo saído do PSB,  símbolo da esquerda moderada, para desembarcar no PTB, que hoje representa o que há de mais retrógrado na extrema-direita. Aliou-se a três candidatos a governador alinhados ao bolsonarismo e fez uma campanha solitária e desconectada da realidade. Entrou na corrida pela reeleição absolutamente consciente de que não tinha condições de disputar para valer, conforme o alertaram as mais de duas dezenas de pesquisas feitas ao longo do ano eleitoral.

Antônia Cariongo, Saulo Arcangeli e Ivo Nogueira participaram da corrida de maneira equilibrada e decente.

Em Tempo: A pesquisa Ipec ouviu 800 pessoas em 41 municípios, entre os dias 28 a 30 de setembro. Tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, nível de confiança de 95% e está registrada no TER sob o protocolo MA-03514/2022.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Pesquisa causou preocupação com possível migração de eleitores de Weverton

Os números da pesquisa Ipec causaram uma forte preocupação no QG da campanha do senador Weverton Rocha: a migração de muitos dos seus eleitores na última hora. Um graduado do PDT manifestou à Coluna o temor de que, diante do avanço de Lahesio Bonfim, muitos dos eleitores de Weverton Rocha incorporem a tese do voto útil e migrem para outras candidaturas. Na avaliação da fonte pedetista, se essa migração acontecer, em larga ou em pequena escala, “o pior dos mundos” será perder votos para Lahesio Bonfim. O prócer pedetista previu também a possibilidade de acontecer o inverso, admitindo ser menos provável.

 

Carreata bolsonarista ocupou a Litorânea, mas não contagiou muitos dos que lá estavam

Bolsonaristas mobilizados na Avenida Litorânea: festa para eles próprios

Partidários do presidente Jair Bolsonaro reuniram ontem todos os seus esforços para dar uma demonstração de força política e eleitoral. Entre 16 e 18 horas eles tomaram de conta da Avenida Litorânea com uma carreata que ocupou pelo menos seis dos seus oito quilômetros. Estavam animados, fazendo muito barulho, demonstrando empolgação com o “mito”, o “capitão” o presidente e o “Bolsonaro” em palavras de ordem, jingles e apelos com a bandeira nacional. Mas um fato chamou a atenção de quem caminhava pelo calçadão: a empolgação dos bolsonaristas não contaminou quem se encontrava na Litorânea naquele momento. Pelo menos ao longo da Avenida, o louvável esforço dos muitos bolsonaristas reunidos na carreata só serviu mesmo para entusiasmar ele próprios.

São Luís, 02 de Outubro de 2022.

Assembleia: Othelino lidera lista dos prováveis reeleitos e Carlos Lula é destaque entre os possíveis novos

 

Othelino Neto e Roberto Costa devem renovar mandatos; Carlos Lula e Fernando Braide devem integrar o time dos novos

Se as projeções de confirmarem, pelo menos metade da Assembleia Legislativa, cuja composição é de 42 deputados, será renovada nas eleições deste domingo. Os parlamentares que, de acordo com as previsões, serão eleitos, formam o time que de fato fez a diferença nos últimos quatro anos no plenário e nos bastidores do Poder Legislativo. É o caso do presidente Othelino Neto (PCdoB), cuja reeleição é dada como certa, e com um diferencial a mais: ele pode sair das urnas como o mais votado. A eleição para o parlamento estadual é a que reúne maior número de candidatos – são mais de quinhentos -, e pelas projeções mais recentes, entre 20 e 23 se reelegerão, enquanto os demais terão de ceder suas cadeiras aos que desembarcarão no Palácio Manoel Beckman como deputados de primeira viagem. Os mais já estão consolidados na lista de apostas, e poucas dúvidas restam de que a maioria dos apontados como prováveis eleitos sairão das urnas com mandato garantido.

Entre os que devem ter mandato renovado, como o presidente Othelino Neto, estão deputados atuantes como legisladores e articuladores políticos, como o deputado Roberto Costa (MDB), que participou de todos os momentos políticos decisivos dos últimos anos no Maranhão. Como ele, o deputado Marco Aurélio (PSB), que liderou a bancada governista, Glaubert Cutrim (PDT), atual vice-presidente da Casa, Rafael (PSB), que foi líder do Governo, os experientes Arnaldo Melo (PP), ex-presidente, César Pires (PSD) e Antônio Pereira (PSB), as ativas deputadas Daniella (PSB), Andrea Resende (PSB), Ana do Gás (PCdoB), Mical Damasceno (PSD) e Thaiza Hortegal (PDT), o produtivo legislador Yglésio Moises (PSB), os ativos Neto Evangelista (UB), Zé Inácio (PT), Adriano Sarney (PV), e Adelmo Soares (PSB), Wellington do Curso (PSC), Rildo Amaral (SD), Ricardo Rios (PSB), Wendell Lages (PV), Vinícius Louro (PL) e Leonardo Sá (PP).

Independentemente das suas cores partidárias e ideológicas e das bandeiras que defendem, esses e outros deputados são políticos de carreira. Eles tentam renovar seus mandatos como um passo a mais no seu envolvimento com os problemas do estado, especialmente na perspectiva regional, havendo entre eles os que estão determinados a chegar ao topo da carreira.

A outra metade da lista é formadas por nomes que se destacaram durante a campanha e devem conquistar o tão sonhado mandato de deputado estadual, bem como por nomes que já estiveram no parlamento estadual.

Um dos mais destacados do grupo dos prováveis é o ex-secretário estadual de Carlos Lula (PSB). Nessa nau estão Francisco Nagib (PSB), ex-prefeito de Codó; Florêncio Neto (PSB), que tenta a vaga a ser aberta pelo pai, deputado Carlos Florêncio (PCdoB), e Iracema do Vale (PSB). A lista dos prováveis deputados de primeiro mandato aumenta com o ex-secretário de Desenvolvimento Agrário, Rodrigo Lago (PCdoB), o vereador e atual presidente da Câmara de São Luís Osmar Filho (PDT), a primeira-dama de Matões Cláudia Coutinho (PDT), a primeira-dama de Imperatriz Janaína Ramos (Republicanos), o advogado Fernando Braide (PSC), irmão do prefeito de São Luís Eduardo Braide (sem partido), Inácio Melo (PSDB), consorte da senadora Eliziane Gama (Cidadania), e Luciana Vilar (PL), prima do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). No mesmo time estão o ex-prefeito de Tuntum Cleomar Tema (PSB) e o ex-prefeito de Barra do Corda Eric Costa (PDT), e também do vereador por São Luís, jornalista Marcial Lima (Podemos), e o ex-secretário estadual de Turismo Catulé Júnior (PP). Despontam ainda o ex-deputado Hemetério Ueba (PP), Coronel Schnneyder (MDB), que disputou a Prefeitura de Timon, e Ricardo Arruda (MDB).  Fecham essa lista de possíveis eleitos os candidatos Júnior Cascaria (Podemos) e a ex-deputada Valéria Macedo (Podemos).

Não existe nenhuma garantia de que esses nomes são os que de fato serão eleitos. Mas são eles e alguns outros que estão compondo diversas listas de previsão que circulam no meio político e na blogosfera desde o início do mês passado, e pelas quais ninguém se responsabiliza.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Roseana, Duarte Jr., Detinha e Fufuca são nomes fortes na corrida à Câmara Federal

Roseana Sarney e Guarte Jr. estão entre os novos mais cotados: André Fufuca e Márcio Jerry cotados para renovar mandatos de deputado federal amanhã

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que suspendeu a aposentadoria política, o deputado estadual Duarte Jr. (PSB), que teve bom desempenho na corrida à Prefeitura de São Luís em 2020, a deputada estadual Detinha (PL), que decidiu morar com o marido Josimar de Maranhãozinho em Brasília, e os deputados federal André Fufuca (PP), Bira do Pindaré (PSB) e Márcio Jerry (PCdoB), que busca a reeleição, lideram a bolsa de apostas sobre os nomes mais cotados para compor a bancadas maranhense na Câmara Federal.

A lista inclui também os deputados federais Rubens Júnior (PT), Cléber Verde (Republicanos), Aluísio Mendes (PSC), Edilázio Jr. (PSD), Pedro Lucas Fernandes (UB), Juscelino Filho (UB) e Zé Carlos Araújo (PT), Júnior Lourenço (PL) e Marreca Filho (Patriotas), que buscam a reeleição.

Num outro campo, nomes novos estão se movimentando intensamente e sinalizando com a possibilidade de saírem das urnas com passaporte para morar na Capital do País pelos próximos quatro anos. É o caso da jovem política caxiense Amanda Gentil (Republicanos), do ex-secretário estadual de Infraestrutura Clayton Noleto (PSB), da militante tocantina Mariana Carvalho (PSC), da advogada Flávia Alves (PCdoB), de Luciana Genésio (PDT) e Wolmer Araújo (Patriotas).

É claro que não há nenhuma garantia que esses nomes serão bem sucedido e saiam das urnas formando a bancada na Câmara Federal. Mas a experiência que pelo menos parte deles estará em Brasília no ano que vem.

 

TV, Rádio e redes sociais da Assembleia Legislativa cobrirão as eleições deste domingo

Edwin Jinkings idealizou a cobertura das eleições pela TV e Rádio Assembleia

A TV Assembleia, a Rádio Assembleia e as redes sociais do Poder Legislativo vão atuar integradas numa ampla cobertura das Eleições 2022, informando tudo sobre o processo de votação e apuração, numa agenda de acompanhamento que resultará na divulgação dos eleitos para presidente da República, governador do Estado, senador, deputado federal e deputado estadual. Planejada dentro da melhor técnica do Jornalismo eletrônico pela Diretoria de Comunicação do Poder Legislativo, a programação de cobertura será iniciada às 8 horas deste domingo, só devendo ser concluída com o anúncio dos eleitos.

Idealizador do projeto de cobertura especial das Eleições 2022, o diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa, jornalista Edwin Jinkings, ressalta que o objetivo é informar à população todos os detalhes do andamento do pleito. “Estamos inovando nestas eleições, dinamizando e ampliando a cobertura, para garantir a maior amplitude das informações. Entre as novidades, pela primeira vez serão feitos flashes ao vivo das eleições. Também haverá o especial ‘Plantão Eleições 2022’, com dados atualizados, acompanhamento da apuração e análises. Será uma cobertura bem completa e abrangente”, destaca Edwin Jinkings.

Na cobertura, a TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; Sky, canal 309) e a Rádio Assembleia (96.9 FM) manterão plantão durante todo o domingo, veiculando flashes ao vivo da movimentação de eleitores ao logo do dia e com os acontecimentos que marcarão o dia de votação, das 8h às 17h.

A programação de cobertura terá como ponto alto o programa ‘Plantão Eleições 2022’, que será exibido a partir das 19h30, com apresentação de Ely Coelho e comentários da diretora adjunta de Comunicação, jornalista Silvia Tereza; da subdiretora de TV e Rádio da Alema, Glaucione Pedrozo; e do coordenador de Jornalismo da TV Assembleia, Fábio Cabral. Eles farão análises dos dados e comentarão o andamento do pleito.

As redes sociais (Instagram e Twitter) trarão conteúdo especial sobre as eleições. A programação da Rádio Assembleia também será retransmitida pela Rádio Senado (96,9 FM).

São Luís, 01 de Outubro de 2022.