Arquivos mensais: maio 2022

Aliança com Maranhãozinho dá fôlego a Weverton e o deixa com um pé no arraial bolsonarista

 

Weverton Rocha faz aliança com Josimar de Maranhãozinho

O deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que comanda o PL no Maranhão e controla o Patriotas e o Avante, o que o torna figura de proa do bolsonarismo em território maranhense, arquivou o seu projeto de candidatura ao Governo do Estado, para se tornar integrante da base partidária da pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao Palácio dos Leões. Divulgada por aliados do senador em diversos canais de comunicação, a guinada de Josimar de Maranhãozinho, se efetivada, criará algumas situações novas no cenário político estadual. A mais surpreendente delas é a ampliação da aliança, já admitida, do senador Weverton Rocha com o braço bolsonarista no Maranhão, primeiro com o declarado apoio do PDT à pré-candidatura do senador Roberto Rocha (PTB) à reeleição, e agora com o acerto com Josimar de Maranhãozinho, cujas condições ainda não estão muito claras, mas pode envolver a vaga de candidato a vice-governador. O acerto reforça o projeto de poder de Weverton Rocha e dá a Josimar de Maranhãozinho algum fôlego em meio ao forte desgaste que vem amargando por causa das denúncias de corrupção que o alcançaram.

Correm duas versões para a mudança de Josimar de Maranhãozinho. A primeira é que ele teria jogado a toalha pressionado pelas denúncias de corrupção que chegaram ao Conselho de Ética da Câmara Federal, que pode recomendar a perda do seu mandato, e pelos minguados percentuais de intenção de voto à sua pré-candidatura ao Governo revelados nas pesquisas sobre a corrida eleitoral. A segunda versão dá conta de que o acerto entre os chefes maiores do PDT e do PL teria sido articulado por graúdos nacionais do bolsonarismo com chefes do PDT depois que o PT e o PSB fecharam aliança no Maranhão, colocando o ex-presidente Lula da Silva no palanque do governador Carlos Brandão (PSB), candidato à reeleição, e do ex-governador Flávio Dino (PSB, pré-candidato ao Senado. O tempo dirá qual delas é a verdadeira, podendo também ser a soma das duas.

Por mais que Josimar de Maranhãozinho esteja desgastado, não há dúvida de que ele tem algum peso no jogo eleitoral. Além de controlar o PL, que é o atual partido do presidente da República, o parlamentar controla também uma minibancada de deputados federais (formada por Júnior Lourenço (PL), Pastor Gildenemyr (PL) e Júnior Marreca (Patriotas), uma bancada de cinco deputados estaduais (Detinha, Hélio Soares, Vinícius Louro e Pará Figueiredo), grande parte dos 40 prefeitos que seu partido elegeu em 2020 e um expressivo número de vereadores. Um cacife político de peso, que lhe dá poder de fogo para reforçar qualquer pré-candidatura. Nos bastidores da corrida ao Palácio dos Leões, há quem diga que o poder de fogo de Josimar de Maranhãozinho já não é tão forte.

No meio político poucos duvidam de que, pelo menos à primeira vista, a aliança com Josimar de Maranhãozinho reforça política e eleitoralmente a pré-candidatura do senador Weverton Rocha. Há, porém, vozes que avaliam que é preciso um tempo para que se desenhe o desfecho desse movimento do pré-candidato do PDT. Isso porque a aliança poderá sugerir o alinhamento da pré-candidatura do senador pedetista à do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, o que pode resultar e ganhos eleitorais expressivos ou criar ambiente para um verdadeiro desastre político, com grave repercussão nas urnas. Vale lembrar que numa propaganda recente, o senador pedetista disse que não lhe interessa saber quem será o presidente, pois ele, se eleito, baterá às portas do Palácio do Planalto para “defender os interesses do Maranhão”.

Antes de vir à tona algum desdobramento, o prenunciado acerto entre o senador Weverton Rocha e o deputado Josimar de Maranhão, com todos os porém e controvérsias que guarda, demonstra que o pré-candidato pedetista repõe pelo menos parte do que já perdeu em matéria de alianças, podendo significar um sinal de alerta para o QG da pré-campanha do governador Carlos Brandão.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Dino defende encerramento da ´colaboração` dos militares ao processo eleitoral

Flávio Dino defende saída de militares de processo eleitoral

Excelente oportunidade para o TSE considerar encerrada a ´colaboração`. Afinal, o Poder Judiciário não se mete em estratégias militares, por obediência à repartição de competências constitucionais”.

Com a manifestação, o ex-governador Flávio Dino (PSB), pré-candidato ao Senado, expressou, ontem, em suas redes sociais, o que milhões de brasileiros, patriotas de verdade, pensam a respeito da incômoda e descabida intromissão das Forças Armadas no processo eleitoral. Mais do que o fato de o Poder Judiciário não se meter em estratégias militares, e na mesma medida em que não faz nenhum sentido Exército, Marinha e Aeronáutica dar palpite sobre o sistema de sistema de votação, o que parece   óbvio é a confirmação do que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está por trás dessas iniciativas militares em relação à Justiça Eleitoral. Ele usa generais forçando a barra para criar uma nuvem de instabilidade sobre o processo eleitoral, do qual corre o sério risco de sair fragorosamente derrotado. Vale lembrar que há tempos que Flávio Dino, com a autoridade de quem já foi juiz federal, vem alertando para os movimentos do presidente com o propósito de minar a estabilidade política e criar as condições para um golpe por meio do qual as Forças Armadas rasguem mais uma vez uma Constituição democrática para instalar um regime de exceção, tendo um capitão encostado no papel de ditador. Manifestações como a do ex-governador Flávio Dino se multiplicam aos milhares país a fora, fortalecendo a consciência contra qualquer ofensa ao regime democrático sob o qual vive o Brasil.

 

Grupo do PDT se reúne para montar campanha de Ciro no Maranhão

Ciro Gomes terá campanha coordenada no Maranhão

Um grupo de “militantes de raiz” do PDT, entre eles Aziz Santos, Renato Dionísio e Miguel Pinheiro, se reuniu ontem, na sede do partido, para definir o roteiro e a programação da pré-campanha de Ciro Gomes, pré-candidato do partido a presidente da República, no Maranhão. O primeiro rascunho da programação sugere a instalação do Comitê Pró-Ciro e a realização de atividades de divulgação das propostas de Ciro Gomes em 12 regiões maranhenses, como também buscar espaço nas mídias de massa (TV, rádio e jornal), além do uso de redes sociais. Os presentes firmaram um compromisso de se dedicarem intensamente à campanha do pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto, tendo como passo inicial levar o nome e a mensagem de Ciro Gomes às grandes cidades do Maranhão. A aposta no pedetista se dá pelo argumento de que ele é o único pré-candidato presidencial que tem proposta clara de modelo econômico e de governança.

Chamou a atenção o fato de que no release divulgado após a reunião não há qualquer menção à pré-candidatura do presidente do PDT, senador Weverton Rocha, ao Governo do Estado, nem uma só palavra relacionando o projeto dele à campanha de Ciro Gomes. A matéria deixou no ar a impressão de que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

São Luís, 10 de Maio de 2022.

Lançamento da chapa Lula/Alckmin consolida a aliança PSB/PT com Brandão, Camarão e Dino no Maranhão

 

Ao lado de Zé Inácio, Lula da Silva confirma apoio a Carlos Brandão e Flávio Dino

O lançamento oficial da chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula da Silva (PT) tendo como vice o ex-governador de São Paulo Geraldo Alkmin (PSB), para disputar o comando do País, consolidou de vez a aliança PSB/PT no Maranhão, por meio da chapa liderada pelo governador Carlos Brandão (PSB), com a vaga de vice preenchida por Felipe Camarão (PT), e o ex-governador Flávio Dino (PSB) como candidato ao Senado. Feita com laços fortes, e baseada no princípio da lealdade, a amarração socialista/petista manda para o espaço as fagulhas de dúvida que ainda persistiam nos bastidores, espalhadas principalmente por apoiadores do pré-candidato do PDT ao Governo do Estado, senador Weverton Rocha. A partir de agora, a aliança PSB/PT no Maranhão, sob o comando de Carlos Brandão e Flávio Dino, vai se movimentar oficialmente em nome da chapa Lula/Alckmin, não havendo espaço para outro porta-voz. Esse novo contexto deve encerrar de vez as tentativas do senador Weverton Rocha de ser credenciado como portador da bandeira de Lula da Silva no Maranhão.

Todos os sinais dessa consolidação foram emitidos no ato deste sábado. Carlos Brandão e Flávio Dino foram recebidos pelas cúpulas do PT e do PSB como os seus porta-vozes. Como governador candidato à reeleição, Carlos Brandão vai liderar a campanha da frente partidária nos planos majoritário e proporcional, enquanto Flávio Dino será o comandante da campanha da chapa Lula/Alckmin no estado. Ambos já estão atuando nesse sentido. O governador está dividindo seu tempo entre a agenda administrativa com a programação de pré-campanha, enquanto o ex-governador tem se reunido com líderes do PSB, PT, PCdoB e outras organizações para definir o roteiro da pré-campanha do ex-presidente no Maranhão.

Membro destacado e influente do PSB, e com amplo espaço na cúpula central do PT, Flávio Dino integra também o núcleo nacional da campanha da chapa Lula Alckmin, participando de reuniões em que são tomadas decisões importantes em relação à corrida às urnas. Tanto que entregou a coordenação política da sua pré-candidatura ao Senado para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), hoje um dos mais influentes membros do comando da aliança articulada pelo ex-governador. A unidade e a divisão de tarefas têm sido evidentes na aliança situacionista, não havendo até aqui defecções, como tem acontecido nos outros grupos envolvidos na disputa pelo comando do Estado a partir de janeiro do ano que vem.

Na sua fala no lançamento de ontem, ao ser confirmado companheiro de chapa de Lula da Silva, o ex-governador Geraldo Alckmin, conhecido por seu rigor ético e pela lisura da sua imagem pública, defendeu a lealdade como a base de uma relação política, para afirmar que, se eleitos, aconteça o que vier a acontecer, sua lealdada ao presidente será inabalável. Em outras palavras, Lula da Silva disse a mesma coisa, produzindo uma situação de segurança política na aliança PT/PSB/PCdoB.

O discurso de Lula da Silva e de Geraldo Alckmin em defesa da lealdade funcionou como argamassa para reforçar ainda a mais a já sólida relação do governador Carlos Brandão com o ex-governador Flávio Dino. Ela foi construída  dia após dia ao longo de sete anos e três meses, não havendo nesse período qualquer situação de tensão entre o governador e seu vice. Ao contrário, o que se viu foi Flávio Dino integrar Carlos Brandão ao projeto de governo, escalando-o para missões importantes dentro e fora do País. Durante os dois períodos de gestão, Carlos Brandão assumiu o comando do Governo em várias ocasiões, não praticando qualquer ato que pudesse ser classificado como oportunista, que gerasse insatisfação ou viesse a ser desfeito pelo governador titular. E foi nesse ambiente que Carlos Brandão construiu sua pré-candidatura, que recebeu o aval do seu antecessor e apoiador.

O lançamento da chapa Lula/Alckmin fecha o ciclo de preparação da aliança                PSB/PT/PCdoB/PV/Cidadania/PSDB/PP/Solidariedade, e que deve contar também com o apoio informal, mas admitido, do MDB. Um movimento político articulado para ninguém apontar defeito.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Deputadas se movimentam política e partidariamente por reeleição

Ana do Gás, Andreia Rezende, Daniella, Helena Duailibe, Mical Damasceno, Socorro Waquim, Betel Gomes e Thaiza Hortgal buscarão a reeleição. Detinha tentará as Câmara Federal e Cleide Coutinho  decidiu se aposentar da vida política

As deputadas estaduais estão se movimentando com intensidade para renovar seus mandatos. Parte delas mudou de partido e outras articulam novas alianças para viabilizar seus projetos de reeleição. Ana do Gás, Andreia Rezende, Daniella, Helena Duailibe, Mical Damasceno, Sopcorro Waquim, Betel Gomes, Thaíza Hortegal, Detinha e Cleide Coutinho estão em plena atividade, a maioria em busca da reeleição.

A deputada Ana do Gás (PCdoB) busca seu terceiro mandato, depois de ter sido secretária da Mulher por mais de dois anos no Governo Flávio Dino, o que reforçou sua posição de liderança na região de Santo Antônio dos Lopes. Com base forte nas regiões de Balsas e Vitorino Freire, a deputada Andreia Rezende deixou o DEM, esnobou o União Brasil e migrou para o PSB, para apoiar o projeto de reeleição do governador Carlos Brandão e a candidatura do ex-governador Flávio Dino ao Senado. A deputada Betel Gomes, que atua na região de Arame e se elegeu pelo nanico PRTB, resolveu buscar a reeleição pelo MDB, tornando-se um dos nomes fortes do partido comandado por Roseana Sarney.

A deputada Daniella (tirou o Tema depois que se separou do ex-prefeito de Tuntum, Cleomar Tema), também mudou de partido, deixando o DEM e ingressando no PSB, tendo também incluído Caxias no seu raio de ação política, que tem base em Presidente Dutra e região dos Cocais. A deputada Helena Duailibe se mantém no Solidariedade e busca sua reeleição cultivando suas bases em São Luís. Mesmo enfrentando graves problemas de saúde, a deputada Thaíza Hortegal, que por ironia do destino é jovem e médica, continua no PP e vai brigar pela reeleição.

A deputada Mical Damasceno, que viveu uma tribulada situação partidária no PTB e acabou migrando para o PSD, busca a reeleição cativando o eleitorado evangélico, principalmente o de viés bolsonarista. E a experiente deputada Socorro Waquim decidiu deixar o MDB, seu partido por décadas, para ingressar no PP, pelo qual tenta viabilizar o seu projeto de reeleição.

A deputada Detinha (PL), mulher do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que se diz candidato a governador, será candidata à Câmara Federal. E a deputada Cleide Coutinho (PSB) decidiu que chegou a hora de  se aposentar.

 

Decisão de votar em Rocha e não em Dino para o Senado não é unânime dentro do PDT

Weverton Rocha: sem unanimidade no PDT

É certo que, como ele próprio declarou, o senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato a governador, e o que ele define como “nosso grupo” não votarão no ex-governador Flávio Dino (PSB) para o Senado e deverão apoiar a pré-candidatura do senador Roberto Rocha (PTB) à reeleição. Mas é certo também que essa não é posição unânime dentro do PDT, onde uma fatia expressiva do partido não concorda com essa decisão.

O que senador Weverton Rocha chama der “nosso grupo” dentro do PDT representa ele próprio, os deputados estaduais Glaubert Cutrim, Ciro Neto e Neto Evangelista, os vereadores de São Luís Osmar Filho (presidente da Câmara Municipal), Raimundo Penha e Umbelino Jr.. O senador pedetista conta também com o apoio de grande fatia da ativa militância pedetista de São Luís, principalmente a ala mais jovem.

Correm rumores de que o deputado estadual Márcio Honaiser, um dos organizadores linha-de-frente da pré-candidatura do senador Weverton Rocha ao Governo do Estado, não estaria alinhado à essa decisão. E a explicação vem do fato de que durante dois anos, o deputado Márcio Honaiser foi secretário de Desenvolvimento Social do Governo do Estado, recebendo todo o apoio do governador Flávio Dino para a expansão da rede de restaurantes populares, por exemplo, não havendo registro de qualquer rusga entre o secretário e o governador. Candidato a deputado federal, Márcio Honaiser sabe que, mesmo tendo correspondido com um trabalho de excelência à frente da pasta, ele e seu projeto eleitoral foram beneficiados pelo espaço que lhe foi dado pelo governador Flávio Dino.

Outras vozes do PDT poderão contrariar frontalmente a orientação do presidente do partido nesse quesito da pauta eleitoral.

 

 Mães

A Coluna rende homenagem às Mães, essas instituições do amor responsáveis por tudo o que somos de bom. Em especial Maria da Graça Corrêa, Mãe de Silvana, que é Mãe de Rebeca e Micaela, e de Cibele, que é Mãe de Arthur e Alice, além de Juliana, Mãe de Aurora. Mulheres lindas e fortes, leoas do bem.

São Luís, 08 de Maio de 2022.

Denúncia à Câmara Federal abala Josimar de Maranhãozinho e aliados tentam amenizar situação

 

Josimar de Maranhãozinho: mandato parlamentar sob risco

“Um lutador, incansável, agregador, cumpridor de palavra”. Os elogios foram feitos pelo deputado estadual Vinícius Louro (PL) ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho, chefe maior do seu partido no Maranhão, e seu líder e mentor político. Dadas ontem durante entrevista a uma emissora de TV, as declarações foram interpretadas por observadores experientes como um esforço do parlamentar de Pedreiras para, pelo menos, minimizar a situação complicada por que passa o chefe do PL, que também se coloca como pré-candidato ao Governo do Estado. Josimar de Maranhãozinho está entre os nove deputados federais levados esta semana ao Conselho de Ética da Câmara Federal por motivos diversos, sendo que ele é o único acusado de corrupção. E o motivo: seria ele o cabeça de um de grande esquema de desvio de recursos federais destinados à saúde e à educação, tendo as falcatruas com prefeituras já desviado mais de R$ 100 milhões, de acordo com o relatório de investigação da Polícia Federal.

Campeão de votos em 2014 para a Assembleia Legislativa e em 2018 para a Câmara Federal, o federal Josimar de Maranhãozinho decidiu se lançar pré-candidato ao Governo do Estado e sua mulher, a deputada estadual Detinha, à Câmara Baixa. Após uma série de fatos o tendo como epicentro, entre eles a denúncia de corrupção, que veio a público em imagens do parlamentar com maços de dinheiro nas mãos, escandalizando o País e chocando o Maranhão, Josimar de Maranhãozinho, que chegara a alcançar mais de uma dezena de pontos percentuais, começou a desabar. À medida que as investigações da Polícia Federal avançaram, o pré-candidato do PL a governador despencou nas intenções de voto, tanto que nas últimas pesquisas sua posição é de apenas três pontos percentuais na preferência do eleitorado. Além disso, ele tem aparecido em todas as pesquisas como detentor do maior percentual de rejeição.

O fato de encontrar-se na mira da Polícia Federal e de estar denunciado por corrupção já vinha tornando Brasília um ambiente incômodo para o parlamentar. Não foi por outra razão que ele montou a estratégia de se lançar pré-candidato a governador e sua mulher, a deputada Detinha, à Câmara Federal, mas guardando no bolso do colete o projeto de disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Isso porque já sabe há tempos que sua candidatura ao Governo do Estado é política e eleitoralmente inviável. Mesmo assim, jogou todo o peso das suas relações muito afinadas com o presidente nacional do PL, o notório ex-deputado federal paulista Waldemar Costa Neto, e conseguiu evitar que o senador Roberto Rocha ingressasse no seu partido e, com a influência dos Bolsonaro, fragilizasse sua chefia no braço maranhense da legenda, que hoje tem o presidente da República como filiado e candidato à reeleição.

Para evitar o isolamento no tabuleiro político estadual, e atendendo a recomendação do seu chefe partidário, Josimar de Maranhãozinho colocou o PL no grupo de apoio à pré-candidatura do senador Roberto Rocha (PTB) à reeleição. Meses atrás, ele andou “ameaçando” candidatar-se ao Senado, numa tentativa de atingir o projeto senatorial do ex-governador Flávio Dino, de quem se declarou adversário. Justificada como decorrência de “desprestígio” do seu partido e seu grupo em relação ao Governo do Estado, a mágoa seria, na verdade, motivada pelo fato de o governador Flávio Dino não ter interferido nas investigações da Polícia estadual, determinadas pelo Ministério Público, sobre as denúncias. Da mesma maneira como os poderosos de Brasília não conseguiram barrar as investigações da Polícia Federal sob o comando do Ministério Público Federal.

A chegada da denúncia ao Conselho de Ética da Câmara Federal, juntamente com as de oito parlamentares, mas com a agravante de que ele é o único acusado de corrupção, tirou Josimar de Maranhãozinho de tempo, à medida que ele corre mesmo sério risco de ser cassado, o que, se ocorrer, será um tiro mortal na sua carreira. Não é sem razão, portanto, que a tropa de choque do PL na Assembleia Legislativa passou, de uma hora para outra, a louvar sua ação política e a reafirmar o seu projeto de candidatura ao Palácio dos Leões, no qual nem seus aliados parecem acreditar.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Revelação de esquema de corrupção familiar agrava a situação do prefeito afastado de Santa Inês

Felipe dos Pneus: um choque ainda bem mais forte 

Se o seu afastamento do comando da Prefeitura de Santa Inês chocou o Maranhão, os motivos que levaram à Justiça a determinar o afastamento do prefeito Felipe dos Pneus, agora revelados, ampliaram o choque em larga escala. De acordo com o relatório da Polícia Federal, o jovem prefeito de Santa Inês foi afastado porque supostamente armou um esquema de desvio de dinheiro público para quitar dívidas contraídas com o próprio pai, o empresário Antônio Barbosa de Carvalho. Até onde a investigação alcançou, o esquema teria canalizado nada menos que R$ 350 mil para contas de empresas do pai do prefeito, num suposto conluio familiar difícil de se imaginar. A suspeita estaria confirmada em conversas telefônicas obtidas por meio do da quebra do sigilo de Felipe dos Pneus.

Outro dado que chama a atenção nesse caso é o fato de que o prefeito afastado Felipe dos Pneus contratou para defende-lo os mesmos advogados que conseguiram colocar o prefeito Luciano Genésio (PDT), também afastado por suspeita de corrupção – desvio de dinheiro da educação e da saúde – de volta na Prefeitura de Pinheiro.

Felipe dos Pneus poderá até conseguir retornar ao cargo por meio de uma medida liminar. Porém, como seu colega de Pinheiro, ele não se safará da acusação, uma vez que o processo continua correndo normalmente e, cedo ou tarde, será julgado. E a julgar pelo que afirma a Polícia Federal e a Polícia estadual, o prefeito afastado de Santa Inês dificilmente será inocentado, podendo passar uma temporada na condição de presidiário. E o que torna o caso mais grave: o seu pai, suspeito de ser o beneficiário direto da suposta falcatrua com dinheiro público, pode ir também para a cadeia.

 

Workshop abordará diferentes aspectos das eleições deste ano

Urna eletrônica é o grande símbolo do sistema eleitoral brasileiro

Se o leitor tem dúvidas sobre as regras que norteiam o processo eleitoral em curso, e também sobre os desafios da democracia nesse processo, poderá saná-las inscrevendo-se para o “Workshop Eleições 2022”, a ser realizado pela Escola do Legislativo do Maranhão, na próxima quarta-feira (11). O workshop terá dois painéis.

O primeiro painel terá duas palestras sobre o tema “Novidades para as Eleições 2022”. A primeira palestra “Reflexos Eleitorais da Nova Lei de Improbidade Administrativa”, terá como palestrante o advogado eleitoral e municipalista Mauro Ferreira, presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/MA. A segunda palestra versará sobre “Federações e Propaganda Eleitoral Antecipada”, tema que serás abordado pelo advogado Américo Lobato, presidente da Comissão Eleitoral da OAB/MA.

O segundo painel terá como tema geral “Desafios da Democracia nas Eleições 2022”. A primeira palestra será sobre “Inovações Legislativas e Participação das Mulheres na Política” e será desenvolvida pela advogada Tatiana Costa, vice-presidente da OAB/MA (2022-2024), membro da Comissão da Advocacia Eleitoral OAB/MA e coordenadora do Observatório de Candidaturas Femininas no Maranhão. E a quarta palestra versará sobre “Desinformação e Fake News”, tendo com o palestrante o advogado e professor universitário Pedro Marinho.

A mediação será conduzida pela advogada e professora Amanda Waquim, membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-MA. E as inscrições podem ser realizadas no perfil do Instagram da Elema: @escolalegislativo.ma.

São Luís, 06 de Maio de 2022.

Flávio Dino dá tacada importante ao entregar a coordenação política de sua pré-campanha a Othelino Neto

 

Flávio Dino terá Othelino neto como coordenador político da sua pré-campanha para o Senado da República

Enquanto seus adversários, articulados pelo senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato ao Governo do Estado, se movimentam para formar uma frente de apoio à pré-candidatura do senador Roberto Rocha à reeleição, o ex-governador Flávio Dino (PSB) busca fortalecer a aliança partidária que forma a base da pré-candidatura dele ao Senado e a do governador Carlos Brandão à um novo mandato. Ontem, Flávio Dino anunciou que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), será o coordenador político da sua pré-campanha ao Senado. A decisão repercutiu fortemente nos bastidores da corrida eleitoral, a começar pelo fato de que a iniciativa reforça as ligações dentro da frente governista, e também porque a escolha consolida a ascensão do deputado Othelino Neto ao primeiríssimo time da política maranhense na atualidade. Na prática, o presidente da Assembleia Legislativa coordenará também a campanha da sua mulher, Ana Paula Lobato (PCdoB), atual vice-prefeita de Pinheiro e pré-candidata à primeiro suplente de senador na chapa de Flávio Dino. O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), que era apontado para a tarefa, será um dos principais coordenadores da pré-campanha do governador Carlos Brandão.

O ex-governador Flávio Dino não entregou a coordenação política da sua pré-campanha ao Senado ao deputado Othelino Neto por uma escolha casual. A decisão foi tomada no contexto de uma situação em que, de fato, ele precisa de um coordenador político. É que o ex-governador Flávio Dino está diretamente empenhado nos preparativos da campanha do ex-presidente Lulas da Silva (PT) no Maranhão, participando também das tomadas de decisão do PSB em relação ao quadro político nacional. Flávio Dino precisa, portanto, de um coordenador político para sua pré-campanha. E o deputado Othelino Neto se encaixa adequadamente nessa missão. Coordenação política é mobilizar partidos, lideranças políticas, líderes da sociedade civil, sindicalistas, empresários, intelectuais e artistas em torno de um projeto de candidatura.

Nos últimos tempos, o deputado Othelino Neto vem se destacando como um articulador hábil, ativo e confiável. Começou na corrida sucessória aliado ao projeto de candidatura do senador Weverton Rocha (PDT), chegando a admitir trocar o PCdoB pelo PDT. Mais recentemente, após avaliar o cenário, decidiu permanecer no PCdoB e se alinhar ao projeto de reeleição do governador Carlos Brandão. Poderia ser acusado de “traição”, mas as suas decisões foram tomadas a céu aberto, de maneira clara, sem um só gesto que denotasse oportunismo político barato, até porque sua decisão foi a de permanecer na sua casa política. E com um detalhe a mais, que justifica sua escolha: mesmo quando estava posicionado ao lado do senador Weverton Rocha, sempre deixou clara sua decisão de votar em Flávio Dino para o Senado.

Sua permanência na aliança articulada pelo então governador Flávio Dino foi também marcada por um pragmatismo inteligente: a indicação, aceita, da esposa Ana Paula Lobato (PCdoB), vice-prefeita de Pinheiro, a pré-candidata à primeira suplência na chapa senatorial encabeçada pelo ex-governador. Longe de ser um caso de “acomodação familiar”, como alguns podem supor, a indicação se justifica pelo fato de ser Ana Paula Lobato uma política ativa, membro de tradicional grupo político da Baixada Ocidental, vice-prefeita atuante de um dos mais importantes municípios do Maranhão, e com envolvimento direto e efetivo nas campanhas do marido. Além de uma representante emblemática da nova geração de políticos maranhenses.

Com a experiência que já acumulou no jogo político do Maranhão, o ex-governador Flávio Dino deu uma tacada de mestre ao escolher o deputado Othelino Neto para a coordenação política da sua campanha ao Senado. Tanto que, ao fazer o anúncio nas suas redes sociais, o líder socialista destacou: “O presidente da Assembleia, deputado Othelino Neto (PCdoB), exercerá a coordenação política da minha pré-candidatura ao Senado. Juntos venceremos, mais uma vez, em favor do Brasil, especialmente do Maranhão”.

O deputado Othelino Neto começa o trabalho de coordenação com a vantagem de que seu candidato ao Senado tem 55% de intenções de voto e nada menos que 35 pontos percentuais de vantagem sobre seu principal adversário, o senador Roberto Rocha, que tem 20%, segundo a pesquisa Escutec mais recente.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

TJ: Velten anuncia governança, resolutividade, integridade e transparência como eixos da sua gestão

Paulo Velten anuncia os eixos da sua gestão no comando do Tribunal de Justiça do MA

Na primeira sessão do Tribunal Pleno que comandou como novo presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Paulo Velten anunciou os quatro “eixos” que nortearão sua gestão nos próximos dois anos: governança, resolutividade, integridade e transparência.

Sobre governança, ele disse o seguinte: “Tudo a partir da construção de um espírito de equipe, da valorização e do aumento das competências de gestão por nossos juízes auxiliares e servidores, para postos-chave, entre o qualificado quadro de pessoal efetivo do Tribunal, com o reforço pontual de quadros de alta capacidade com experiências em outros poderes”.

Em relação a resolutividade, sua fala foi a seguinte: “Eficácia diz respeito a resultado, a funcionamento. Para cumprir de modo eficiente e eficaz sua missão, o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão precisa enfrentar as fraquezas identificadas em sua atuação, bem como evitar que se concretizem as ameaças que rondarem a boa adequada prestação jurisdicional”.

Integridade, na sua gestão, significará o seguinte: “Nos anima a efetivar e ampliar a cultura de compliance, com o que damos o exemplo, a partir de nossa casa, fomentando um ambiente de legalidade, de probidade dos atos e de proteção dos direitos dos magistrados, servidores e usuários dos serviços da Justiça, conforme os ditames da Constituição. É também por meio da integridade em nosso universo laboral que melhoramos a percepção pública da sociedade sobre o Judiciário, gerando maior confiança da população nas instituições da Justiça”.

E no que diz respeito à transparência, disse: “Está presente na visibilidade que procuramos dar às ações da instituição, ampliando e atualizando a nossa comunicação interna, com as unidades judiciais, e externa, sobretudo esta, que é a comunicação realizada em face de outros órgãos e da própria sociedade, com a qual, historicamente, o Poder Judiciário sempre teve maior dificuldade de diálogo”.

Estão aí os pilares de uma revolução que pode ter começado ontem no Poder Judiciário do Maranhão

 

Único denunciado por corrupção ao Conselho de Ética da Câmara Federal, Josimar de Maranhãozinho pode ser cassado

É de extremo desconforto a situação do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) por conta da Representação (15/22) aceita contra ele no Conselho de Ética da Câmara Federal, que recebeu também denúncias e acusações contra outros oito parlamentares. O problema é que os oito colegas dele estão sendo acusados por declarações falsas, acusações mentirosas, casos de injúrias e ofensa brutal à pessoa humana, como o deboche do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) à tortura sofrida na ditadura pela jornalista Myriam Leitão. Josimar de Maranhãozinho é o único acusado de corrupção por desvio de recursos de emendas parlamentares num grande esquema de falcatruas com prefeituras, segundo apuração feita pela Polícia Federal e denunciada ao Conselho pelo Rede. Por causa desse “detalhe”, Josimar de Maranhãozinho corre o sério risco de ter o mandato cassado, o que significará inelegibilidade e, por via de consequência, o fim da sua carreira política.

São Luís, 05 de Maio de 2022.

Paulo Velten assume o comando do TJ com discurso de mudança tendo a integridade e a eficiência como motores

 

Paulo Velten assume a presidência do Judiciário com um discurso de mudança

O Tribunal de Justiça do Maranhão realiza hoje a primeira sessão do Tribunal Pleno sob a presidência do desembargador Paulo Velten, que terá como 1º e 2º vices os desembargadores Ricardo Duailibe e Marcelino Everton, e como corregedor geral da Justiça o desembargador Froz Sobrinho. Eleito e empossado no mês passado para o biênio 2022/2024, o novo comando do Poder Judiciário maranhense chega com o discurso da inovação, tendo o presidente Paulo Velten indicado com clareza que trilhará por dois caminhos: fortalecer cada vez mais a integridade do Poder e a qualidade das suas decisões, e investir todos os esforços possíveis na agilidade e na segurança das decisões do Poder Judiciário. Com exceção do 2º vice-presidente, desembargador Marcelino Everton, que é juiz de carreira, os demais integrantes são oriundos do quinto constitucional. Paulo Velten e Ricardo Duailibe  indicados pela OAB e Froz Sobrinho pelo Ministério Público.

Advogado bem-sucedido, que chegou ao Colégio de Desembargadores pela vaga da OAB via quinto constitucional, o novo presidente do TJ diz ter abraçado a magistratura como a um sacerdócio e que vai se dedicar integralmente às tarefas que lhe cabem e exercer a presidência com foco no trabalho. E tocou também num ponto sensível, na fala em que tocou pela primeira vez da sua eleição para presidente: “Estejam todos certos de que eu me empenharei ao máximo para ser o presidente de todos e fazer com que o Tribunal recupere a sua união, superado esse momento de escrutínio”, destacou Paulo Velten, acrescentando que “todos devem ser igualmente respeitados”. Esse posicionamento inclui os três novos desembargadores, todos magistrados de carreira – Gervásio Santos, Sônia Amaral e Sebastião Bonfim – que devem estrear hoje no Tribunal Pleno.

A preocupação em unir o Judiciário vem do fato de que o Poder tem enfrentado crises graves, por conta da divisão dos desembargadores em pelo menos três correntes. O seu antecessor, desembargador Lourival Serejo, a quem respeita como “uma referência”, defendeu a união da instituição.  Esse foco está também na plataforma do novo desembargador-corregedor geral Froz Sobrinho, para quem, com “os laços que nos unem à instituição, criaremos condições para planejar, supervisionar, coordenar, orientar, controlar e fiscalizar as áreas administrativas e funcionais, judiciais e extrajudiciais da primeira instância do Poder Judiciário”.

O desembargador Paulo Velten assume o comando do TJ num momento crucial da Justiça em todo o País. Um dos advogados mais bem-sucedido e brilhantes da sua geração antes de desembarcar na magistratura, o novo presidente do Judiciário tem os olhos de quem veio de fora, conhecendo, portanto, as duas faces da Justiça maranhense. Essa visão será certamente reforçada pelo 1º vice-presidente, desembargador Ricardo Duailibe, ele também saído do batente advocatício para entrar no mundo da magistratura. Não será surpresa, portanto, se vier a marcar sua presidência com uma série de medidas abrangentes destinadas a dar à Justiça estadual uma poderosa injeção de ânimo no sentido da mudança e da modernização. Essa visão “de fora” passou pelo Tribunal de Justiça pela última vez na presidência do desembargador Milson Coutinho, advogado militante que chegou ao Colégio de Desembargadores pela vaga destinada à OAB.

O desembargador Paulo Velten será um presidente com os pés no chão e reunindo as condições para encerrar um ciclo e iniciar outro no Judiciário do Maranhão. Credenciais para isso não lhe faltam, a começar pelo amplo e sólido conhecimento jurídico que detém, fruto de estudos ampliados que tornaram seu currículo um dos mais ricos do meio judiciário maranhense. Além do mais, Paulo Velten é um magistrado com profunda noção institucional e densa formação política, que aplica nos posicionamentos que defende e nas decisões que toma no mister de julgar. Esse lastro é mostrado com frequência nas suas manifestações em votos ou em posicionamentos administrativos no plenário. E que lhe dá autoridade suficiente para enfrentar desafios como o de decidir o futuro do elefante branco em que se transformou o esqueleto do novo fórum de Imperatriz, já com o “status” de escândalo nacional.

A menos que haja uma grande reviravolta, são fortes as indicações de que o Poder Judiciário do Maranhão viverá uma revolução nos próximos dois anos.

 

 PONTO & CONTRAPONTO

 

Weverton tem dificuldade de explicar sua ligação com Roberto Rocha e o bolsonarismo

Weverton Rocha: malabarismo verbal para explicar apoio a Roberto Rocha

 

Sempre articulado, com resposta sempre na ponta da língua, o senador Weverton Rocha, pré-candidato ao PDT ao Governo do Estado, vem fazendo malabarismo verbal para explicar a sua guinada à direita, rompendo com o ex-governador Flávio Dino (PSB), pré-candidato ao Senado, para apoiar a pré-candidatura do senador bolsonarista Roberto Rocha (PTB) à reeleição.

Primeiro ele disse que se posicionou contra o grupo que o apoiou em 2018 em favor de “uma questão bem maior, que trata de um plano político viável e que vai trazer desenvolvimento para o Maranhão”. Qualquer análise levará sem risco à conclusão de que o “plano político viável” é a sua candidatura a governador, e agora o projeto de reeleição do senador Roberto Rocha”. E que essa aliança é uma ação destinada a prejudicar o projeto de candidatura do ex-governador Flávio Dino ao Senado.

Quando o senador pedetista diz que esse plano não passou pelo presidente Jair Bolsonaro, e que se trata de um fato político maranhense, ele contraria a lógica política, uma vez que o senador Roberto Rocha é bolsonarista de proa e, além da sua própria candidatura, ele vai batalhar pela reeleição do presidente da República. Logo, a relação dessa frente com o presidente Jair Bolsonaro é óbvia e indiscutível. Assim o argumento do senador pedetista não se sustenta.

Para minimizar o impacto da sua condição de articulador da frente pró-reeleição do senador Roberto Rocha, Weverton Rocha declarou: “Todo mundo sabe meu campo e meu lado político”. Estranho, porque todos os partidos e seus líderes que integram a tal frente, a começar pelo próprio senador Roberto Rocha, são bolsonaristas assumidos e ativos, que querem ver Lula da Silva pelas costas, se possível de volta à cadeia. É só checar as ações políticas dos deputados federais Edilázio Jr. (PSD) e Aluísio Mendes (PSC).

E num esforço de inteligência para dar alguma consistência, ele defendeu que essa união de legendas e de pré-candidatos a governador seria “um pacto pelo Estado”. Não existe registro de que um grupo de candidatos a governador tenha feito um pacto dessa natureza. Não faz sentido porque ninguém ganha.

Socorro Waquim defende imprensa livre e critica censura

Socorro Waquim defende a liberdade de imprensa

“Sem imprensa livre não existe democracia”.

O bordão, um dos esteios mais vigorosos da liberdade de imprensa, foi pronunciado enfaticamente ontem, na Assembleia Legislativa, pela deputada Socorro Waquim (PP). Ela citou a situação da imprensa na guerra da Ucrânia, onde jornalistas já foram abatidos pela artilharia russa, tendo a imprensa em geral enfrentado dificuldades para  informar o mundo sobre o que acontece naquele país invadido pela Rússia, onde também a imprensa está submetida a censura por ordem do ditador Vladimir Putin.

A manifestação da deputada Socorro Waquim – uma professora esclarecida, que militou durante décadas no MDB, só agora migrando para o PP -, se deu por causa de o 3 de maio ser o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Na sua avaliação, mais do que a garantia da liberdade de imprensa, a data ajuda a combater a desinformação e a reforçar a democracia.

Ao enfatizar o bordão “Sem imprensa livre não existe democracia”, a deputada Socorro Waquim assinalou que “a liberdade de imprensa é respeitada apenas quando os jornalistas desempenham sua missão com autonomia, sem temor e quando o público tem livre acesso à informação fidedigna”.

Valeu, deputada. É isso aí.

São Luís, 04 de Maio de 2022.

Pesquisas mostram que Brandão tem crescimento consistente e que Weverton estacionou

 

Atual cenário da corrida aos Leões Carlos Brandão lidera na pesquisa Escutec e empata com Weverton Rocha na pesquisa Exata, seguido de Edivaldo Jr., Lahesio Bonfim, Josimar de Maranhãozinho, Simplício Araújo, Enilton Rodrigues e Hertz Dias

A corrida ao Palácio dos Leões começa a ganhar ritmo. Faltando ainda exatos seis meses as eleições, os institutos Escutec e Exata divulgaram ontem pesquisas sobre as intenções de voto para o Governo do Estado e apresentaram números divergentes, mas indicadores de uma forte tendência.

Segundo o Escutec, contratado pelo Sistema Mirante, se a eleição fosse hoje, o governador Carlos Brandão (PSB) teria 24% dos votos e iria para o segundo turno com o senador Weverton Rocha (PDT), que teria 20% dos votos, e deixariam de fora Edivaldo Holanda Jr. (PSD), que teria 12%, seguido de Lahesio Bonfim (PSC) com 11%, Roberto Rocha (PTB) com 8%, Josimar de Maranhãozinho (PL) com 3%, Simplício Araújo (Solidariedade) com 2%, Enilton Rodrigues (PSOL) com 1% e Hertz Dias (PSTU), que não pontuou, e ainda 21% que não souberam ou não quiseram responder. A pesquisa foi feita entre 26 e 30 de abril, ouviu 2 mil eleitores em 73 municípios, tem margem de erro de 2,19% para mais ou para menos, tem intervalo de confiança de 95% e está registra no TRE sob o protocolo MA 02565/2022.

Já o Exata, que atende à TV Difusora, divulgou apenas um cenário: Weverton Rocha (22%), Carlos Brandão (21%), Lahesio Bonfim (12%), Edivaldo Holanda Jr. (11%), Roberto Rocha (11%), e os que votariam nulo ou em nenhum deles e não quiserem nem souberam responder somaram 11%. O Exata não informou os percentuais obtidos por Josimar de Maranhãozinho, Simplício Araújo, Enilton Rodrigues e Hertz Dias. A pesquisa foi feita no período de 25 a 29 de abril, ouviu 1.400 eleitoral, tem margem de erro de 3,44% para mais ou para menos e está registrada no TRE sob o protocolo MA-05691/2022.

Ainda que na pesquisa Exata Weverton Rocha apareça com um ponto percentual à frente de Carlos Brandão, o que caracteriza empate técnico duvidoso numa margem de erro de 3,44%, a vantagem que o governador alcança na pesquisa do Escutec, fora da margem de erro de 2,19%, é um forte indicador de que ele está à frente, se não com uma vantagem expressiva, mas suficiente para mostrar que sua candidatura está avançando. Mesmo tentando desacreditá-la, os próprios aliados do pré-candidato pedetista admitiram a vantagem de Carlos Brandão, que vem mudando de posição a cada levantamento, sempre para cima. Os demais pré-candidatos alcançaram os mesmos patamares de antes, com pequenas variações, mas sem alterar em escala visível o desenho do cenário.

Esse panorama, que vem se desenhando sem pressa, mas com consistência, como foi previsto pela Coluna em Janeiro, tem as características de uma tendência, que mostra o governador Carlos Brandão avançando e o senador Weverton Rocha estacionado, sem sair do lugar, perdendo aos poucos a condição de pré-candidato competitivo, situação só amenizada porque os concorrentes do bloco intermediário também encontram-se estancados. É o caso de Edivaldo Jr. e Lahesio Bonfim, já que Roberto Rocha está fora do páreo para o Palácio dos Leões, tendo optado pela tentativa de reeleição para o Senado. Numa investigação da pesquisa Escutec, num cenário sem Roberto Rocha seus votos se espalham por todos os pré-candidatos, levando Carlos Brandão a 26% e Weverton Rocha 23%. Ou seja, a presença ou ausência do senador do PTB em nada mudaria a corrida aos Leões.

Vale destacar que o Escutec quis saber sobre as intenções do eleitor em relação a um eventual segundo turno, e a resposta foi contundente: Carlos Brandão venceria com segurança a todos os oponentes do primeiro turno, a começar por Weverton Rocha. Neste cenário, Carlos Brandão aparece com 39% contra 34% de Weverton Rocha. Noutro cenário, Carlos Brandão venceria Edivaldo Jr. por 39% contra 23%. Já Lahesio Bonfim seria derrotado por Carlos Brandão por 42% a 25%. Sem o governador no segundo turno, Weverton Rocha venceria a Edivaldo Jr. com 35% contra 24%, e a Lahesio Bonfim com 37% contra 22%. Ou seja, a tendência é a de que Carlos Brandão de fato já lidera a corrida aos Leões, com crescimento consistente, sem açodamento.

Afinal, a eleição será exatamente daqui a 180 dias.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Rocha anuncia candidatura à reeleição com o apoio do PDT e outros sete partidos

Entre novos aliados, Roberto Rocha anuncia pré-candidatura à reeleição 

O senador Roberto Rocha (PTB) confirmou ontem, em ato partidário, sua candidatura à reeleição. Ao evento compareceram representantes do PDT, Republicanos, PSC, PSD, PL, PROS, Agir36 e PMN, partidos que, segundo ele e seus aliados, formarão a sua base partidária para disputar a cadeira senatorial com o ex-governador Flávio Dino (PSB/PT/PCdoB/PP/Solidariedade/Cidadania/PSDB). Se essa aliança for concretizada, será um fato político inusitado, porque quatro candidatos a governador – Weverton Rocha, Edivaldo Jr., Lahesio Bonfim e Josimar de Maranhãozinho – pedirão votos para um candidato a senador, que, em contrapartida, terá de pedir votos para quatro candidatos a governador.

Não se discute que, para quem saiu do PSB, passou pela segunda vez pelo PSDB, cumpriu uma via crucis atrás de uma legenda e acabou no PTB –  bolsão bolsonarista liderado pelo extremista de direita Roberto Jefferson e transformado em colega de gente do naipe do deputado federal Daniel Silveira -, o senador Roberto Rocha conseguiu uma boa foto, pouco provável há até pouco tempo: ganhar o apoio do seu colega de Senado Weverton Rocha e de alguns chefes de legendas aliadas dele, como o Republicanos e o PROS, por exemplo.

O problema é que, salvo o PDT e o PL, que são partidos considerados fortes, os demais (PROS, PSD, PSC, Agir36 e PMN) representam muito pouco em matéria política e menos ainda no plano eleitoral, que é o que de fato interessa ao senador e seu projeto de reeleição. O PROS, que já era magro, afinou mais ainda depois que foi tomado do suplente de deputado federal Gastão Vieira e entregue ao suplente de deputado estadual Marcos Caldas. O PSD e o PSC, no ato representados pelos seus respectivos presidentes, deputados federais Edilázio Jr. e Aluísio Mendes, vêm saindo aos poucos da seara dos nanicos, conseguiram lançar candidatos a governador, mas estão longe de ter força para robustecer o projeto de reeleição de Roberto Rocha. O Republicanos tem lá sua força, mas está tão dividido que não é possível qual banda trem mais força.

No mais, o Agir36, que Lahesio Bonfim trocou pelo PSC, e o PMN, que o prefeito Eduardo Braide mantém como “reserva de domínio” nas mãos do irmão, têm peso igual a zero no jogo político e eleitoral.

Chamou a atenção o fato de o senador Weverton Rocha (PDT), presidente do PDT e um dos articuladores da frente partidária pró-Roberto Rocha, não haver comparecido ao ato do colega, embora tenha feito questão de mandar os graúdos do seu staf – Erlânio Xavier (presidente da Famem) e os deputados estaduais Glaubert Cutrim, Ciro Neto e Neto Evangelista -, quando os demais partidos mandaram apenas um representante cada.

 

Pesquisa mostra Dino com 35 pontos de vantagem sobre Rocha na corrida ao Senado

Flávio Dino lidera com folga a corrida ao Senado

O lançamento da pré-candidatura do senador Roberto Rocha à reeleição foi feito no dia em que o instituto Escutec divulgou pesquisa de intenção de voto para o Senado. Se a eleição fosse agora, o ex-governador Flávio Dino (PSB/PCdoB/PT/PP/Solidariedade/Cidadania/PSDB/Podemos) seria eleito com 55% dos votos. Seu adversário mais próximo seria o senador Roberto Rocha (PTB/PDT/PSC/PSD/PL/PROS/Agir36/PMN) teria 20% dos votos, seguido do Pastor Bel (PRTB), com 5% e de Antônia Cariongo (PSOL), com 1% dos votos. Segundo a pesquisa, 5% não votaria em nenhum deles e 14% não responderam ou não quiseram responder.

A pesquisa Escutec confirma a consistente liderança de Flávio Dino no pleito senatorial, apontada nas mais de uma dezena de pesquisas de intenção de voto para as eleições de outubro. Em todas elas, Flávio Dino sempre apareceu em patamar acima dos 40% de intenções de voto, sempre com vantagem superior a 20 pontos percentuais sobre o senador Roberto Rocha. Agora, que as posições estão definidas e o ex-governador assumiu a pré-candidatura, sua posição parece bem mais consolidada, com sua marca de intenções de voto acima de acima de 50%.

Em relação a base partidária, enquanto a anunciada pelo senador Roberto Rocha prevê a união de oito partidos, quatro deles com candidato a governador e dois com candidatos a presidente – Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PL) – e três legendas praticamente inexistentes. Já a base partidária do ex-governador reúne oito partidos, sendo que quatro estão entre os maiores do estado, e todos mobilizados em torno de um candidato a governador, Carlos Brandão (PSB), e um a presidente, Lula da Silva (PT).

São tantas as diferenças, que terão de ser mostradas em várias edições.

São Luís, 03 de Maio de 2022.

Aliança PSB/PT em torno de Lula/Alckmin fortalece a chapa Brandão/Dino, que comandará a campanha no MA

 

Congresso do PSB: sob o olhar de Flávio Dino, Lula da Silva conversa com Carlos Brandão; velhos conhecidos, Carlos Brandão e Geraldo Alckmin trocam cumprimentos e promessa de apoio

A participação do governador Carlos Brandão e do ex-governador Flávio Dino no congresso nacional do PSB, durante o qual o partido formalizou a aliança com o PT e o PCdoB, consolidou de vez a união dos três partidos no Maranhão. Ao longo do evento – que contou com a presença do ex-presidente Lula da Silva, virtual candidato presidencial do PT, e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), já escolhido companheiro de chapa do líder petista -, Carlos Brandão e Flávio Dino foram tratados como nomes fortes do partido nas eleições, recebendo da legenda socialista o apoio possível para saiam vitoriosos das urnas. Pré-candidatos à reeleição de governador e a senador, respectivamente, Carlos Brandão e Flávio Dino ouviram enfáticas declarações de apoio de Lula da Silva e de Geraldo Alckmin, que traduziram o sentimento dominante nos dois partidos. Nas conversas reservadas, ficou definido que além das suas campanhas, o governador e o ex-governador cuidarão da campanha da chapa Lula/Alckmin no Maranhão, tarefa que, vale registrar, Flávio Dino já iniciou em reuniões com os líderes das três agremiações partidárias.

O ajustamento dessa relação partidária é o resultado de um longo e cuidadoso trabalho de articulação feito por Flávio Dino ao longo de mais de dois anos, que culminou na migração dele do PCdoB para o PSB e a de Carlos Brandão do PSDB para a legenda socialista. O ingresso dos dois transformou a legenda recriada pelo lendário líder pernambucano Miguel Arraes na mais poderosa força partidária do Maranhão. Na equação que montou, Flávio Dino teve o cuidado de evitar o colapso do PCdoB, também não permitindo perdas no PT. A força política e eleitoral teria sido avassaladora se o PDT estivesse participando da aliança situacionista. Mas o projeto de poder do senador Weverton Rocha, que decidiu ser candidato a governador rompendo a base da aliança, inviabilizou a aliança que todos tinham como certa.

O congresso nacional do PSB desenhou em definitivo o formato da aliança liderada pelo ex-governador Flávio Dino e cuja chapa será encabeçada pelo governador Carlos Brandão, que tem o petista Felipe Camarão como pré-candidato a vice. Ao trio partidário se aliarão informalmente o PP (que se mantém na aliança maranhense mesmo estando em posição divergente no plano nacional), a federação PSDB/Cidadania, e o PV (que está alinhado em federação com o PCdoB). A chapa Carlos Brandão/Flávio Dino poderá contar ainda com o apoio informal, mas declarado, do MDB, que deve se manifestar nesse sentido tão logo o quadro de candidatos a presidente da República esteja definido. Além disso, a chapa contará com parte do Republicanos e parte do União Brasil. Outros partidos menores o poderão se alinhar ao grupo.

Depois das definições alinhavadas no congresso do PSB, a aliança situacionista deve sair a campo, mostrando ao eleitorado que Carlos Brandão e Flávio Dino são os legítimos aliados de Lula da Silva no Maranhão. Essa posição foi consolidada com a aliança PSB/PT por meio da chapa Lula/Alckmin. Esse quadro tirou do senador Weverton Rocha o discurso segundo o qual poderia vir a fazer uma aliança informal com uma banda pouco expressiva do PT, o que lhe daria autoridade política para se apresentar como candidato de Lula da Silva. Nos bastidores, corre que a aliança PSB/PT/PCdoB no Maranhão usará um discurso enfático no sentido de colocar os pingos nos is em relação a quem é quem no tabuleiro das alianças para as eleições de outubro.

A Coluna apurou também que a aliança governista retomará a pré-campanha com a disposição de quem está começando do zero, advertindo seus integrantes que não existe “eleição ganha” seis meses antes das eleições. A ordem é intensificar a luta pelo voto, sendo descartada a ideia pouco inteligente do “já ganhou”.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Dino ignorou a declaração de Weverton negando-lhe o voto ao Senado

Declarações de Weverton foram ignoradas por Flávio Dino

O ex-governador Flávio Dino (PSB) não deu importância à declaração do senador Weverton Rocha, pré-candidato do PDT a governador, dizendo que ele e seu grupo não lhe darão o voto para o Senado. De acordo com uma fonte socialista, Flávio Dino já esperava essa atitude do senador, contrariando a lógica baseada no que aconteceu na eleição para o senado em 2018, quando Weverton Rocha se elegeu com o apoio decisivo do então governador Flávio Dino, candidato à reeleição. Flávio Dino tem convicção de que comandou o processo de escolha com correção, não criou qualquer obstáculo para o senador Weverton Rocha, inclusive mantendo o PDT, por meio do deputado estadual Márcio Honaiser, no comando da Secretaria de Desenvolvimento Social, responsável, por exemplo, pelos restaurantes populares, sem cobrar qualquer contrapartida política. Nesse contexto, muita gente aguarda a manifestação do deputado Márcio Honaiser sobre o assunto. Pedetista histórico, o parlamentar é linha de frente da pré-campanha de Weverton Rocha.

 

Edivaldo Jr. mantém decisão de não lançar candidato ao Senado

Edivaldo Jr.

Edivaldo Holanda Jr. (PSD) não estaria inclinado a concordar com a ideia de que seu partido lance um candidato ao Senado. Quando aceitou o convite para ser o candidato do partido ao Palácio dos Leões, ele propôs, e foi atendido, que o PSD não lançasse candidato a senador. E justificou lembrando que, além de ter sido decisivo nas suas duas eleições para a Prefeitura de São Luís (2012 e 2016), Flávio Dino lhe deu apoio administrativo quando assumiu o Governo em 2015. Apoiar outro candidato ao Senado seria, no mínimo, constrangedor. Movido pela ética cristã, o ex-prefeito de São Luís se move pela absoluta convicção de que seus passos são guiados por Jesus, que no caso não aprovaria a negação do voto a Flávio Dino.

 

Em Tempo: a Coluna saúda os trabalhadores do Maranhão, do Brasil e do mundo.

São Luís, 01 de Maio de 2022.