Resultado da luta contra a pandemia e atuação política nacional põem Flávio Dino no jogo político para 22

 

Flávio Dino: informações que dão força à sua atuação política no plano nacional

Duas informações de larga importância e ampla repercussão, uma de natureza gerencial e outra de caráter político, invadiram com força o gabinete principal do Palácio dos Leões. A primeira: o Maranhão já é, sem favor, o estado que melhor enfrentou a pandemia do novo coronavírus em toda a Federação, incluindo o Distrito Federal. A segunda: pesquisa realizada pelo PoderData, um instituto acreditado nacionalmente, revelou que o governador Flávio Dino (PCdoB) entrou definitivamente no time dos presidenciáveis, consolidando-se como uma personalidade política de influência nacional. As duas informações, que aparentemente nada têm a ver uma com a outra, colocaram o Maranhão no epicentro dos dois grandes movimentos que mobilizam as atenções e as perspectivas dos brasileiros, exatamente por estarem diretamente associados ao futuro do País em curto, médio e longo prazo. Nele, independente do que venha a acontecer, o governador Flávio Dino se tornou e, tudo indica, continuará sendo, voz destacada e ouvida atentamente em todos os segmentos da vida nacional, a começar pela seara política.

Dados do próprio Ministério da Saúde e de todas as agências de acompanhamento e controle de referência nacional, levantados e divulgados no exato momento em que o Brasil amarga a triste marca dos 100 mil mortos pela Covid-19 e ultrapassa o patamar dos três milhões de infectados,  apontaram Maranhão como o estado melhor posicionado no combate à pandemia que assola o País e o planeta, com indicador de transmissão de contágio abaixo de 1%, estando proporcionalmente na melhor posição entre os estados que mais testaram. Os dados informaram também que o Maranhão montou uma estrutura hospitalar cuja ocupação dos indispensáveis e salvadores leitos de UTI fechou a semana com apenas 39% e a dos leitos clínicos menor ainda: 22%. Nesse cenário, que coloca o Maranhão como referência num contexto em que ainda há estados enfrentando o pior da pandemia, como Minas Gerais, Santa Catarina e Goiás, o governador Flávio Dino desponta como um gestor eficiente, que, que enxergou cedo o poder avassalador da pandemia, driblou dificuldades e vem alcançando êxitos concretos, inquestionáveis. E com um discurso que aponta soluções ousadas para os problemas que o Brasil já enfrenta e que se agravarão no pós-pandemia.

Na sexta-feira, o confuso e instável tabuleiro da política nacional foi mexido pela primeira pesquisa sobre a corrida ao Palácio do Planalto feita pelo instituto PoderData, que ouviu 2.500 em 512 municípios (por telefone) no período de 3 a 5 de Agosto, encontrando o seguinte cenário de intensões de voto: Jair Bolsonaro (38%), Fernando Haddad (14%), Sérgio Moro 10%, Ciro Gomes (6%), Henrique Mandetta (5%), João Doria (4%) e Flávio Dino (3%). Um contingente de 12% respondeu que votaria nulo ou em branco e 8% não quiseram ou não souberam responder.

Nesse contexto, o governador do Maranhão tem motivos de sobra para comemorar os 3% de intenção de voto que recebeu. Primeiro porque, pela margem de erro de 2%, aparece ombreado com ninguém menos que o poderoso e midiático governador de paulista, e com o deputado federal Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde que ganhou fôlego ao se contrapor ao presidente da República, e bem situado em relação ao ex-ministro Ciro Gomes, candidato assumido desde que foi eliminado do páreo em 2018. Suas possibilidades nesse confronto que já ganha forma são ainda muito modestas, mas todos os indicadores apontam que, ao contrário de Ciro Gomes, que perde força, e João Doria, que parece estacionado, sua posição é a de quem está em ascensão. Até onde chegará? Só o tempo, os desdobramentos da pandemia no campo econômico e da crise nacional, os passos do presidente Jair Bolsonaro e as articulações, principalmente no amplo espectro representado pelo centro e pela esquerda, produzirão elementos para uma resposta.

Se o curso do seu Governo e da sua ação política continuar evoluindo, como parece ser tendência, Flávio Dino tem as condições para chegar em 2022 com um lastro político denso, independentemente do cenário que tiver sido montado pelas circunstâncias que estão movendo a Nação. Poderá estar política e eleitoralmente balizado para entrar na briga pela Presidência da República ou participar de uma chapa forte como candidato a vice-presidente. Se não, estará certamente posicionado para desembarcar no Senado da República como uma das vozes mais credenciadas para debater o futuro do Brasil e do Maranhão a partir de 2023.

 

PONTO & CONTRAPONTO

 

Rubens Júnior mantém candidatura com alto poder de fogo

Rubens Júnior mantém candidatura politicamente forte e sem risco de retrocesso

Causou apenas surpresa, mas nenhum impacto, a especulação, logo desmentida, de que o deputado federal Rubens Júnior (PCdoB) poderia renunciar à sua candidatura à Prefeitura de São Luís. Primeiro, a candidatura de Rubens Júnior, muito mais do que um movimento pessoal, é um projeto do seu partido, aprovado pelo governador Flávio Dino, avalizado pelo presidente da agremiação, deputado federal Marcio Jerry, e apoiado por uma boa fatia da aliança partidária que dá suporte ao Governo do Estado. Depois, não houve um fato, um gesto, uma declaração que indicasse essa possibilidade. Ao contrário, todos os movimentos do pré-candidato do PCdoB e dos seus apoiadores foram no sentido de consolidar a sua candidatura. Ainda que enfrentando alguma dificuldade na formação da sua aliança, a começar pelo jogo velho e surrado do PT de dificultar entendimentos mesmo que não tenha muitas opções, Rubens Júnior vem demonstrando disposição para se manter no jogo como um nome viável, inclusive dando uma mostra de sensatez política ao abrir canal de diálogo com o MDB. Além do mais, sua candidatura está associada diretamente ao governador Flávio Dino, ainda que o mesmo não venha a se envolver no primeiro turno da corrida. E conta mais com um trunfo, que deverá se manifestar na hora certa, diretamente ou de maneira indireta: o apoio do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que não apoiará o candidato apoiado pelo seu partido, Neto Evangelista (DEM). Jovem, com boa formação e visível ambição políticas, dono de um lastro invejável de mandatos parlamentares e reconhecido como um político sério e de personalidade forte, Rubens Júnior não parece o candidato que desiste fácil. E reúne as condições políticas básicas para entrar firme na guerra pelo voto. Se vai se dar bem, essa é outra história.

 

A maioria dos candidatos está de olho no apoio do MDB

Roberto Costa e Rosana Sarney: alinhados no MDB e procurados por candidatos em São Luís

A sede do MDB no São Francisco (Conjunto dos Bancários) tem sido escalada quase que obrigatória dos candidatos a prefeito de São Luís. Por lá já passaram Neto Evangelista (DEM), Rubens Júnior (PCdoB), Duarte Júnior (Republicanos), Yglésio Moises (PROS), Carlos Madeira (Solidariedade), Adriano Sarney (PV) e Wellington do Curso (PSDB). Todos conversaram com o deputado Roberto Costa, vice-presidente regional e articulador da participação do partido nas eleições municipais. Têm sido “boas conversas”, diz Roberto Costa, responsável pelas mudanças que têm levado o MDB a tirar das costas o peso de ser apontado como bastião sarneysista, sem renunciar à sua relação com o grupo do ex-presidente José Sarney nem perder a ex-governadora Roseana Sarney como a maior estrela e o maior trunfo eleitoral do partido. O MDB tem uma boa estrutura em São Luís, é dono de algum capital eleitoral e pode vender grandes obras e investimentos sociais e culturais na cidade, além de um nada desprezível tempo no rádio e na TV. Todos os candidatos estão de olho no cacife emedebista. Tanto que alguns candidatos que já estiveram ao partido completar o roteiro com uma visita à ex-governadora. Essa movimentação gerou expectativa em relação a como se posicionará o partido.

São Luís, 09 de Agosto de 2020.

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