Na sua passagem por são Luís, segunda-feira, acompanhando o ministro da Saúde, o senador Edison Lobão (PMDB) declarou a jornalistas que está caminhando para concorrer à reeleição, o que fará pela quinta vez. A declaração do senador pemedebista causou forte impacto no meio político e acendeu o sinal amarelo dos vários pretendentes às duas vagas na Câmara Alta que serão disputadas nas eleições do ano que vem. Lobão não entrou em detalhes acerca do seu projeto eleitoral, mas o que disse foi suficiente para sugerir que a corrida senatorial no Maranhão será páreo duro e que quem vinha se fazendo contas e exibindo resultados prévios robustos, faz bem em usar mais a cautela e começar a se preparar efetivamente para conquistar votação que lhe assegure o mandato.
Mesmo em meio a um intenso e implacável tiroteio, na condição de alvo da Operação Lava Jato – que até agora não apresentou um só elemento fático ou prova cabal que o comprometa sem apelação -, o senador Edison Lobão continua considerado um dos mais prestigiados cardeais do PMDB e um dos quadros mais respeitados do Congresso Nacional. Seu prestígio no partido e na Casa ficou definitivamente demonstrado quando a bancada, com o aval da direção nacional e das demais representações partidárias, o escalou para presidir a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante e mais influente do Senado. Enquanto era alvo de ataques de parte da chamada grande imprensa, Lobão trabalhava nos bastidores do Congresso Nacional como um dos seus articuladores, funcionando inclusive como interlocutor do palácio do Planalto na seara parlamentar.
No terremoto prolongado que resultou na troca de presidentes, Lobão foi coerente com a presidente Dilma Rousseff (PT), de quem foi ministro de Minas e Energia e de quem se tornou amigo, e manteve a coerência ao apoiar, em seguida, o presidente Michel temer, que é do seu partido e com quem mantém um relacionamento amigável. Nos momentos mais tensos dos primeiros passos de Michel temer no comando do País, Lobão foi um dos seus mais frequentes interlocutores, como também um dos seus p0orta-vozes informais nos bastidores das duas Casas do Congresso Nacional.
Muitos acreditaram que as investidas da Operação Lava Jato obrigariam Edison Lobão caminhar para a aposentadoria política. Os fatos, no entanto, sempre apontaram para outra direção. O senador continuou mais ativo do que nunca, mantendo contatos permanentes com lideranças políticas do maranhão – deputados, prefeitos, vereadores, líderes empresariais e representantes de trabalhadores. Em cada reunião, audiência ou evento, o senador pemedebista reforça a impressão de que ainda não será agora que vestirá o pijama da aposentadoria. Seus movimentos são os de quem só deixará o gramado depois dos 45 minutos.
O senador Edison Lobão trabalha também com uma forte dose de realismo. Sabe que o processo político no Maranhão encontra-se em processo de transformação, que novos lideres e novos grupos estão surgindo e que, por conta dessas transformações em curso, a disputa senatorial será páreo duro, com um imenso leque de interesses políticos em jogo. Sabe que enfrentará adversários difíceis, atuantes e ousados – José Reinaldo Tavares (PSB), Sarney Filho (PV), João Alberto (PMDB), Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS), Márlon Reis (Rede), entre outros – e que tem obstáculos a serem removidos, como as acusações. Detém a seu favor, além do prestigio político e pessoal que acumulou durante quatro décadas de carreira bem sucedida e vitoriosa nas urnas, o tirocínio das raposas mais experientes, que sabe onde pisa e como deve se movimentar. Não é sem razão que vez por outra se sabe que ele esteve num município remoto inaugurando obras que ajudou a construir, participando de eventos por datas importantes e de festejos dedicados a santos padroeiros. Sempre bem recebido.
É nesse contexto que o senador Edison Lobão anuncia sua disposição de entrar na corrida às urnas para renovar o mandato. Sabe que até a definição para valar das candidaturas, muita água vai rolar. Mas até lá, se movimentará como um candidato com cacife político para chegar entre os primeiros.
PONTO & CONTRAPONTO
Sessão de reabertura mostrou que Oposição e Situação vão entrar em guerra a partir de agora
A primeira sessão do segundo período legislativo deste ano, realizada ontem, sinalizou que os embates entre Oposição e Situação vão mesmo dar o tom dos trabalhos da Assembleia Legislativa daqui por diante. Como sempre, a deputada oposicionista Andrea Murad (PMDB) partiu para o ataque, denunciando suposta irregularidade em pagamento no valor de R$ 1 milhão feito pelo Governo do Estado à Erpen, uma empresa de Codó, que mantém dois contratos com o Estado, sem que os serviços tivessem sido realizados. O ataque da pemedebista levou o líder do Governo, deputado Rogério Cafeteira (PSB) a ocupar a tribuna para rebatar a acusação e avisar que estaria reunindo as informações necessárias para demonstrar que a ela é infundada. Em seguida, o deputado oposicionista Adriano Sarney (PV) fez um duro discurso acusando o “Governo comunista” de “faltar com a verdade” em informes dando conta de que algumas estradas da Região Tocantina estariam recuperadas ou em processo de recuperação. E foi mais longe ao afirmar que o governador Flávio Dino só está trabalhando porque a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) deixou “dinheiro em caixa” e o financiamento bilionário do BNDES. Sem perda de tempo, o deputado Marco Aurélio (PCdoB), um dos mais fiéis escudeiros do Palácio dos Leões, reagiu afirmando que as informações de Adriano Sarney não têm fundamento, principalmente em relação às estradas, afirmando que “tudo o que foi programado está sendo realizado”. Na mesma pisada, o líder Rogério Cafeteira tentou desmontar a afirmação sobre o BNDES, afirmando que o contrato não colocou “dinheiro em caixa” e que cada financiamento é negociado à parte, e que o Governo Flávio Dino redirecionou praticamente rodos os projetos previstos pelo Governo anterior. Enfim, o embate sinalizou efetivamente que uma “guerra” parlamentar está a caminho.
Supremo vai decidir dia 9 futuro da eleição para a Prefeitura de Bacabal
Se nenhum recurso extra ou manobra de pauta mudar o que está programado, o Supremo Tribunal Federal decidirá, no dia 9, terça-feira, o futuro da eleição para a Prefeitura de Bacabal. O que está pendente ali é uma denúncia do Ministério Público Eleitoral do Maranhão demonstrando que o prefeito eleito, José Vieira (PR), não poderia sequer ser candidato, porque é ficha suja. O relator do recurso é o ministro Luiz Fux, que preferiu levar a questão ao plenário. Advogados experientes dizem que as chances de José Vieira permanecer no cargo simplesmente não existem, afirmando categoricamente que ele será destronado. Mas há também quem acredita quer o prefeito permanecerá no cargo, principalmente por estar sendo defendido por duas bancas de advogados de peso na seara eleitoral. A grande pergunta do momento é a seguinte: se José Vieira for catapultado do cargo, o deputado Roberto Costa (PMDB), segundo colocado, assumirá, ou haverá nova eleição para prefeito de Bacabal? Nesse caso não há uma opinião dominante. Resta aguardar a decisão do Supremo.
São Luís, 02 de Agosto de 2017.
O Senador do PMDB Fisiologista e Corrupto do Maranhão, Edson Lobão, conhecido no mundo político como Senador VARETA e ESQUÁLIDO pensa que logrará êxito na sua intenção de garantir no ano de 2018 a sua eleição para o seu retorno ao Senado Federal, pois irá quebrar a cara já que a população maranhense não aguenta mais tanto cinismo e tanta embromação dele.
Contrariando a postura discreta que sempre costuma ter, o Senador Lobão falou, o que o silêncio do João Alberto ainda não disse: o óbvio.
Aliás, tanto o Lobão, quanto o João Alberto, possuem a favor de si, a sabedoria do tempo; sabem perfeitamente que o cenário ainda carece de definições, ou seja, eles sabem que só depois que a carroça anda é que as melancias se ajeitam e que existe o momento de ficar calado, até chegar a hora certa de falar; Ora, não tem sentido, numa eleição tão apertada , como esta próxima promete ser, termos 2 irmãos ocupando vagas na majoritária.
Roseana, Lobão e João Alberto são, eleitoralmente e politicamente falando, os 3 nomes mais fortes da oposição; abrir uma dessas vagas para uma 4ª figura, só se fosse pra alguém que abandonasse o Grupo do Dino, ou da 3ª via, contanto que, obviamente, esse alguém viesse agregando algo, do contrário, a Chapa que venceu Flávio Dino em 2010 se repetirá com força:
Roseana, João Alberto e Lobão versus Flavio Dino, EdH, Weverton Rocha e Cia- agora na versão com rejeição, que se cuidem!.
Esse trio, Roseana, lobão e João Alberto, nem com o aval do Oligarca e Muito menos com o apoio financeiro de campanha para eles do Presidente Michel Temer, conseguirão se elegerem à tais cargos, pois já se encontram bastante desgastados politicamente, desgastados moralmente e já em fim de carreira. Resultado final: o destino deles é caírem no ostracismo político!!!!!